segunda-feira, 28 de setembro de 2020

      CPLP/Ministros debatem “Ambiente em Português” por videoconferência

 

Bissau, 28 Set 20 (ANG) – Os ministros do Ambiente dos países que constituem a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) juntam-se quarta-feira, 30, para uma conversa sobre o “Ambiente em Português”.

O evento, que visa encerrar o ciclo de 23 conferências sobre soluções para a “Crise Climática”, organizado pelo Fórum da Energia e Clima, vai juntar os governantes da CPLP numa conversa, transmitida em directo nas redes sociais a partir

das 21:00 de Portugal (19:00 em Cabo Verde).

O debate, segundo o ‘site’ da CPLP, vai incidir em torno das crises globais e tem como propósito dar voz ao “espaço de amizade e cooperação” da Comunidade lusófona.

A discussão, que vai juntar os nove ministros do Ambiente da CPLP, vai ser transmitida em directo nas redes sociais (Facebook, Instagram e Youtube) e em alguns canais de televisão nacionais, com os quais o Fórum está a finalizar acordos para a disponibilização de sinal.

Confirmada está já a transmissão em directo em televisões da Guiné-Bissau e Guiné Equatorial. ANG/Inforpress

 

Turismo/Associação dos operadores turísticos pede ao Governo para minimizar prejuízos provocados pela Covid -19 ao setor

Bissau,28 Set 2020 (ANG) – O Presidente da Associação dos Operadores Turísticos e Similares da Guiné-Bissau(ASOPTS-GB), Jorge Paulo Cabral, apelou ao governo para apoiar o setor turístico da Guiné-Bissau com vista a minimizar os prejuízos provocados pelo desemprego e risco de falência de certos estabelecimentos turísticos em tempo da pandemia.

Jorge  Cabral fez este apelo  à margem da reunião de t

rabalho, no dia 26 do mês corrente, com operadores turísticos, no quadro da comemoração do Dia Internacional do turismo celebrado sob o lema: Turismo e Desenvolvimento Rural.

 Este responsável, em nome da ASOPTS-GB, pede ao governo para compensar os prejuízos dos funcionários inativos nesta altura de pandemia, em que se encontram sem nenhum subsídios para sobreviver, e também a isenção nas cobranças de água e luz nos estabelecimentos turísticos que atualmente não estão a recolher receitas para manter atividades.

"Muitos funcionários inativos nesta altura de pandemia descontam na Segurança Social, mas até então o Instituto de Segurança Social não reagiu sobre os prejuízos dos contribuintes", disse o Presidente de Associação dos Operadores Turísticos

Paulo Cabral ainda exortou o Governo à facilitar os procedimentos para as legalizações dos estabelecimentos e o acesso aos  empréstimos pelos seus associados com juros bonificados junto dos  bancos comerciais que estão a operar no país, para poderem organizar melhor e retomar das atividades sem grandes dificuldades.

Em representação do governo no ato, a Secretária de Estado do Turismo e Artesanato, Nhima Cissé, realçou os esforços levados a cabo pelo operadores turísticos nesta altura de dificuldades provocado pela pandemia, que assolou o mundo, e aconselhou à todos os atores da área a cumprirem com as recomendações das autoridades sanitárias para conter a propagação da Covid 19.

Ainda encorajou aos dirigentes da Associação pelos trabalhos feitos para a organização do setor, e para a comemoração do Dia Mundial do Turismo.

Esta governante salientou que o Turismo é um dos setores chaves para a criação de emprego e desenvolvimento da  economia do país.

Pelo seu turno, em representação da Direção Geral das Contribuições e Impostos, Seco Baio disse que os operadores não devem encarrar a sua direção como inimigo, mas sim como parceiro.

Segundo Seco Baio, a Associação deve se empenhar em formalizar os seus associados e exigir que montem contabilidades nos seus estabelecimentos para melhor colaborarem com a Direção Geral das Contribuições e Impostos e ganhar certos regalias e financiamentos para o setor.

"Sem as legalizações dos estabelecimentos turísticos, fica difícil
para o Governo apoiar. Primeiramente é reunir todos os requisitos exigidos, para depois cobrar o Governo a sua parte, e estamos aqui para ajudar a Associação na organização das contas e de outros assuntos sob  nossa tutela"  , disse Seco Baio.ANG/CP/ÂC//SG

 

 


Covid-19
/Número de recuperados é superior ao de infectados em 24 horas em África

Bissau, 28 Set 20 (ANG) – O número de recuperados da covid-19 em África nas últimas 24 horas, um total de 7.178, é superior ao de novos casos, de 5.730, havendo também registo de mais 155 mortes, informaram hoje as autoridades de saúde africanas.

Dados hoje divulgados pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC) revelam que, desde o início da pandemia no continente, existem já 1.450.048 casos de infecção (mais 5.730 nas últimas 24 horas) e 1.199.831 recuperados (m

ais 7.178).

Por seu lado, o número de mortos nos 55 Estados-membros da organização subiu nas últimas 24 horas para 35.299, mais 155 do que na sexta-feira.

De acordo com o África CDC, a África Austral continua a registar o maior número de casos de infecção e de mortos, com 17.618 vítimas mortais num universo de 730.924 infectados.

Só na África do Sul, o país mais afectado do continente, estão registados 669.498 casos e 16.376 mortos.

O norte de África, a segunda zona mais afectada pela pandemia, tem 320.684 pessoas infectadas e 10.744 mortos e, na África Ocidental, o número de infecções é de 174.815, com 2.595 vítimas mortais.

A região da África Oriental contabiliza agora 166.154 casos e regista 3.266 vítimas mortais e, por seu lado na África Central, estão registados 57.471 casos e 1.076 óbitos.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais (a seguir à África do Sul) regista 5.869 mortos e 102.736 infectados, e Marrocos contabiliza 2.041 mortos e 115.241 casos.

A Argélia surge logo a seguir, com 50.757 casos de infecção registados e mais de duas mil vítimas mortais (2.007), sem mudanças nas últimas 24 horas.

Entre os seis países com mais afectados estão também a Nigéria, com 58.198 infectados e 1.106 mortos, e a Etiópia 72.700 casos, com 1.165 vítimas mortais.

Já no que toca aos países africanos de língua oficial portuguesa, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.

Angola regista hoje 171 mortos e 4.672 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.018 casos), Cabo Verde (55 mortos e 5.628 casos), Moçambique (54 mortos e 7.757 casos), Guiné-Bissau (39 mortos e 2.324 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 911 casos).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egipto, em 14 de Fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infecção, em 28 de Fevereiro.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 993.438 mortos e cerca de 32,6 milhões de casos de infecção em todo o mundo.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.ANG/Inforpress/Lusa

 

 

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

   Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara.Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Imigração/”Comunidade guineense em Cabo Verde continua a ser a mais expressiva e com desafios a serem ultrapassados”,  diz a AAI


Bissau, 25 Set 20 (ANG) – A presidente da Alta Autoridade da Imigração (AAI) afirmou quinta-feira que a comunidade guineense residente em Cabo Verde continua a ser a mais “expressiva” e com desafios relacionados com o acesso aos serviços e a regularização da documentação.

Carmen Furtado fez estas declarações, à margem do encontro de reflexão das Comunidades Imigrantes da Guiné-Bissau em Cabo Verde, realizado pela Alta Autoridade para a Migração (AAI), em parce

ria com a Missão Diplomática e a Universidade de Cabo Verde, no âmbito do 47º aniversário da Independência da Guiné-Bissau, assinalado hoje.

Segundo esta responsável, o referido encontro marca o inicio da elaboração de uma publicação que é feita anualmente e que aborda um conjunto de questões sobre as comunidades imigrantes em Cabo Verde, elucidando que essas publicações visam promover uma maior divulgação sobre os perfis e a diversidade das mesmas.

“A publicação é para nós aprofundarmos conhecimentos, o que nós temos são características muito gerais fornecidas pelo INE, o que é que sabemos é que a imigração da Guiné-bissau é a maior que nós temos em Cabo Verde”, realçou, salientando que a colectânea estará concluída até ao final do ano.

Considerou a comunidade guineense como a mais expressiva e com laços históricos comuns com Cabo Verde, referindo que a nível de integração há um sentimento “muito positivo”, não obstante os desafios que ainda se colocam.

Por seu turno, o embaixador da Guiné-bissau em Cabo Verde, M´bala Fernandes, destacou a importância do evento, que no seu entender irá permitir que as pessoas tenham uma visão mais académica e aprofundada dos imigrantes guineenses.

“O importante para nós é que somos a maior comunidade de imigrantes em Cabo Verde, embora algumas pessoas não entendam que sejamos imigrante porque partilhamos uma história comum que vem de laço de sangue”, disse, defendendo, no entanto, a necessidade de a nova geração guineense nascida em Cabo Verde ter o interesse e conheça melhor a história, o percurso e a expectativa de integração dessas pessoas.

E isto, reforçou, passa pela por três dimensões, nomeadamente a política, associativa e cultural, reiterando que a referida comunidade enfrenta ainda alguns desafios, com destaque para a questão da documentação.

“O desafio da documentação da legalização, embora tenhamos conhecimentos de que até agora, na nossa Embaixada, não tenhamos nenhum guineense que fosse a embaixada pedir algum auxílio de que está a ser maltratado por ser guineense ou imigrante, ou que está a ser expulso de Cabo Verde por não ter documentos”, frisou, asseverando que isto significa que, apesar das condições em que se encontram, uma maior parte dos guineenses, quase na sua maioria, sente-se bem em Cabo Verde.

Fazendo, por outro lado, um balanço dos 47 anos de independência da Guiné-bissau, o diploma afirmou que o País, como qualquer outro, tem os seus problemas e crises, salientando que a maior conquista do país é a independência nacional.

Mostrou-se, por outro lado, convicto de que as instituições democráticas, os vários órgãos da soberania, desta vez poderão levar a Guiné-Bissau a bom porto. ANG/Inforpress/Fim.

 

 

   
  Campanha de cajú
/Cento e treze mil toneladas de castanha já exportada 

Bissau, 25 Set 20 (ANG) – O Governo guineense já exportou 113 mil toneladas de castanha de cajú até ao dia 22 de setembro do ano em curso,  numa previsão de 130 mil, segundo os dados da Direção Geral do Comércio e Concorrência à que a ANG teve acesso hoje.

Segundo a Coordenação da Exportação de Castanha, da Direção 

Geral do Comércio e Concorrência, até os últimos dados recolhidos, foram declaradas uma quantidade de 137 mil toneladas prontas para exportação.

Os dados indicam que  o total de escoamento efetuado nas regiões atinge cento e 28 mil toneladas, desde a abertura da campanha de castanha de caju, no dia 18 de maio de 2020 até 22 de Setembro..

O Governo guineense emitiu 46 licenças para exportações à 37 empresas nacionais, incluindo estrangeiras, para o processo de exportações da castanhas. ANG/CP/ÂC//SG

 

 
 Covid-19/”
Mais de 80% dos casos em África são assintomáticos”, diz a  OMS

Bissau, 25 Set 20 (ANG)– Mais de 80% dos casos de covid-19 em África são assintomáticos, segundo a análise preliminar da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a região, que está agora a estudar a presença de anticorpos nestas comunidades.

Os dados foram quinta-feira revelados pela directora regional da OMS para África, Matshidiso Moeti, durante o briefing online sobre a evolução da pandemia no continente, que  juntou vários especialistas para analisarem se o pior da pandemia em África já acabou.

“A nossa análise prelim

inar sugere que mais de 80% dos casos nos países africanos são assintomáticos”, disse Matshidiso Moeti, acrescentando que a reforçar esta indicação está o facto de, na maioria das comunidades, as instalações de saúde não terem sido sobrecarregadas por casos graves da doença.

Moeti classificou de “muito elevada” esta percentagem de assintomáticos, ressalvando que resultam de indicadores que precisam agora de ser confirmados.

Actualmente, “estão em curso estudos para testar se as comunidades têm anticorpos para a covid-19”, afirmou.

Se isso se confirmar, “significa que as pessoas foram infectadas, mas não detectadas”. Moeti referiu ainda que alguns resultados iniciais apontam para “um número mais elevado de infecções do que as relatadas”.

Num encontro em que esteve em debate a resposta do continente à pandemia, Matshidiso Moeti recordou que, mesmo antes de os primeiros casos serem relatados em África, em Fevereiro, a OMS já se encontrava a trabalhar com os vários Governos e parceiros para “aumentar a preparação e capacidade de resposta à covid-19 e a outras doenças infecciosas”.

“A partir de Março, os governos implementaram rapidamente restrições à circulação, o que criou uma janela de oportunidade para manter baixo o número de casos e reforçar a capacidade de resposta da saúde pública”, prosseguiu.

Moeti deixou, contudo, um aviso: “No futuro, os países devem continuar a reforçar os dados e a informação, a implementação dos principais instrumentos de vigilância, testes, isolamento e rastreio de contactos em matéria de saúde pública”.

Para Sam Agatre Okuonzi, médico no Hospital de Arua, uma unidade de saúde de referência no Uganda, as piores previsões que no início da pandemia causaram o pânico no país não se confirmaram.

O clínico diz que é várias vezes confrontado com perguntas sobre o que protege o continente nesta pandemia, avançando que existem várias explicações, da temperatura à altitude, passando pelos comportamentos das populações, a sua idade, entre muitas outras hipóteses, nenhuma confirmada.

Neste encontro virtual participaram igualmente Francisca Mutapi, professora de Saúde Global, Infecção e Imunidade na Universidade de Edimburgo, e Mark Woolhouse, professor de epidemiologia de doenças infecciosas no Instituto Usher na Faculdade de Medicina e Medicina Veterinária da Universidade de Edimburgo.

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egipto em 14 de Fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África subsariana a registar casos de infecção, em 28 de Fevereiro.

Desde então, foram infectadas 1.429.360 pessoas, das quais 34.836 morreram.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 971.677 mortos e mais de 31,6 milhões de casos de infecção em todo o mundo. ANG/Inforpress/Lusa

 

 

 

Eleição FFGB/ Candidato Benelivio Cabral diz  que congresso não terá lugar nas instalações da Federação

Bissau, 25 set 20 (ANG) – O candidato ao cargo do presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB) Benelívio Insali Nancassa  Cabral afirmou que a Assembleia geral não vai ter lugar nas instalações daquele órgão federativo de futebol 

guineense, conforme previsto pela comissão executiva cessante.

Em entrevista exclusiva hoje à Agência de Notícias da Guiné(ANG), Benelívio Insali reagia as declarações feitas pelo Secretário de Estado do Desporto no final da visita que efectuou na passada quarta-feira à sede da Federação de Futebol, em que afirmou que o salão da reunião daquela organização reunia todas as condições para a realização do escrutínio, no próximo dia 30 do corrente mês.

O candidato à liderança da FFGB, justificou a não realização do acto na sede com da instituição desportiva com base numa declaração, que disse estar na sua posse, emitida no dia 17 de Setembro deste ano pelo Alto Comissariado de luta contra covid-19, indicando que a sala onde se pretende realizar o congresso não reuni condições, relativamente ao cumprimento das normas de prevenção da pandemia.

Disse que, para além disso, o Secretário de Estado do Desporto não tem nada a ver com a validação ou não do lugar onde deve decorrer o congresso da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, por não pertencer  as autoridades sanitárias.

Benelívio acrescentou que, por a sala em questão não preencher os requisitos exigidos pelas autoridades sanitárias é que se adiou a realização do congresso no passado dia 25 de Julho.

Sustentou ainda que hoje em dia não existe uma outra entidade para aprovar o espaço onde os eventos devem ser realizados para além do Alto Comissariodo para luta contra Covid-19.

Segundo Benelivio  Nancassa Cabral, o congresso significa acto de juntar pessoas numa sala ou seja os 48  clubes e representantes das organizações desportivas devem reunir numa só sala, onde o processo vai decorrer e acompanhar o acto de votação junto com os madatários  de cada candidato.

Em relação a readmissão de Carlos Teixeira pela Comissão eleitoral,  o candidato ao cargo do Presidente da Federação Nacional de Futebol da Guiné lamenta a decisão da comissão eleitoral.

 “Se Carlos Teixeira entregou a comissão eleitoral a carta da sua desistência a favor de Manelinho e veio a fazê-lo publicamente através de uma conferência de imprensa, como é que agora a comissão eleitoral vai permitir a sua recandidatura para o cargo que não quer ocupar. È mesmo que um  aluno  não percebe  matérias no primeiro semestre e dizer no segundo semestre que percebeu tudo, qual é resultado que pode ter depoís”, questionou.

Nesta entrevista concedida a ANG, Benelívio  Insali Nancassa  Cabral revelou que os cinco concorrentes já enviaram a comissão eleitoral uma carta de protesto contra a readmissão da candidatura de Carlos Teixeira ao cargo do presidente da Federação mas que até agora ainda não receberam resposta da parte da comissão.

Para além desta carta, disse que estão também a preparar previdências cautelares a ser entregue no tribunal contra a readmissão da candidatura de Carlos Teixeira, em  pessoa, e que o assunto já é do conhecimento da Federação Internacional de Futebol (FIFA).

“No dia do congresso, os candidatos têm cinco minutos cada um para falar dos seus projectos e como é que vai ser apenas o acto de eleger presidente, não pode ser”, afirmou, acrescentando que o formato de que se fala é forma de facilitar que o congresso seja realizado na sede da Federação e mais nada.

Disse estar atendo sobre desenrolar do processo, porque a intenção de perturbar o processo e continuar a frente da Federação, desta vez, vai acabar. ANG/LPG/ÂC//SG

 

 

Covid-19/Países africanos pedem ajuda contra “apocalipse” da pandemia

 Bissau, 25 Set 20 (ANG) – Vários líderes africanos pediram quinta-feira, durante o terceiro dia do encontro anual de líderes das Nações Unidas, ajuda para a sobrevivência das suas economias à pandemia de covid-19, que um chefe de Estado apelidou de “quinto cavaleiro do apocalipse”.

Durante as suas intervenções, chefes de Estado africanos destacaram a necessidade da libertação de recursos – em particular o cancelamento de dívidas – para combater a doença e o coronavírus que a provoca (SARS-CoV-2), assim como os seus efeitos em países afectados por condições endémicas, como a malária e o VIH.


Os países africanos estimam necessitar de 100 mil milhões de dólares (85,65 mil milhões de euros) anuais durante os próximos três anos e apontam que o valor é uma fração dos biliões de dólares que alguns países estão a utilizar para a recuperação das suas economias.

“Precisamos única e simplesmente de cancelar estas dívidas”, afirmou o Presidente do Níger, Issoufou Mahamadou, citado pela agência noticiosa Associated Press (AP).

O Presidente da Costa do Marfim, país que apresentava um dos maiores crescimentos económicos no mundo antes da pandemia, pediu uma extensão das moratórias para as dívidas, assim como a emissão de direitos de saque especiais junto do Fundo Monetário Internacional.

“Apelo a todos os parceiros de África para que tomem medidas mais arrojadas”, disse Ouattara, assinalando que o combate à covid-19 e aos seus efeitos económicos representa 5% do Produto Interno Bruto (PIB) do seu país.

De acordo com a AP, um responsável da Organização Mundial da Saúde sublinhou quinta-feira que apenas 51% das unidades de saúde na África subsaariana têm serviços básicos no que toca ao acesso à água.

Nos seus discursos perante líderes de todo o mundo, os chefes de Estado africanos destacaram o que Ouattara apelidou de “resiliência extraordinária” face ao vírus, mas defenderam a necessidade de ajuda.

O Presidente da Costa do Marfim assegurou que o seu país irá investir três mil milhões de dólares (2,57 mil milhões de euros) nos serviços de saúde entre 2021 e 2025.

A presença e os efeitos da covid-19 em África, com uma população de 1,3 mil milhões de pessoas, têm sido menos graves que o antecipado, com o continente a registar mais de 1,4 milhões de casos.

Entre os possíveis fatores para a incidência, encontram-se a baixa média de idades, a chegada tardia do vírus ao continente e as pesadas medidas de contenção aplicadas pelos governos, que resultaram em fortes consequências económicas.

O Presidente do Burkina Faso, Roch Marc Christian Kaboré, recordou o discurso do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que no início do ano alertou para os “quatro cavaleiros do apocalipse”, que incluíam as tensões geopolíticas e as alterações climáticas.

“Infelizmente, (…) menos de dois meses depois, um quinto cavaleiro do apocalipse, o coronavírus, apareceu”, disse o Presidente do Burkina Faso.

Em África, há 34.839 mortos confirmados em mais de 1,4 milhões de infectados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 978.448 mortos e quase 32 milhões de casos de infecção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

As medidas para combater a pandemia paralisaram setores inteiros da economia mundial e levaram o Fundo monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 4,9% em 2020, arrastada por uma contração de 8% nos Estados Unidos, de 10,2% na zona euro e de 5,8% no Japão.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China. ANG/Inforpress/Lusa

 

 

 CAN-2022/Guiné-Bissau prepara jogos amigáveis contra  Moçambique e Angola    

Bissau, 25 set 20 (ANG)- A seleção nacional de futebol da Guiné-Bissau vai disputar duas partidas amigáveis de preparação para as eliminatórias do CAN-2022 com as suas congéneres de Moçambique e Angola, nos dias 8 e 11 de Outubro, em Portugal.

Em declarações exclusivas à ANG, o vice-presidente da d

irecção cessante da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Mama Saliu Baldé afirmou que os referidos jogos amigáveis da seleção nacional de futebol  visam preparar os jogadores para o embate da fase do grupo de apuramento para o CAN-2022 frente ao Senegal, em Novembro próximo.

Baldé disse  que os preparativos estão no bom caminho e que no dia 3 de Outubro a equipa técnica da Selecão Nacional, composta por médicos, treinadores e dirigentes, vai deslocar-se  à Portugal para juntar com os jogadores convocados para  alguns dias de estágio naquele país.ANG/MI/ÂC//SG

 

 


CPLP
/Estados-membros  dão luz verde a processo de candidatura do Paraguai

Bissau, 25 Set 20 (ANG) – Os embaixadores dos nove Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) deram quinta-feira luz verde à candidatura do Paraguai a observador associado da organização.

Segundo o embaixador de Cabo Verde em Lisboa, país que tem a actualmente a presidência rotativa da CPLP, os representantes dos Estados-membros, reunidos quinta-feira em Lisboa, no habitual encontro do Comité de Concertação Permanente (CCP) da organização, “apreciaram favoravelmente” a candidatura daquele país.


O parecer favorável do CCP representa a “luz verde” para que o processo possa avançar e seguir os passos necessários para depois ser aprovado em Cimeira de Chefes de Estado e de Governo, sublinhou Eurico Monteiro.

O Paraguai entregou o pedido para se tornar observador associado da CPLP em Julho último, tal como anunciou na altura o ministro das Relações Exteriores paraguaio.

A intenção, segundo Rivas Palácios, é aproveitar as excelentes relações políticas entre Portugal e o Paraguai para criar possibilidades de investimento no continente, o que faz da CPLP o “melhor caminho” para o investimento paraguaio em África, onde se quer afirmar.

“A CPLP é o melhor caminho para chegar a África, para fazer acordos de associação e alianças económicas”, afirmou o chefe da diplomacia paraguaia, numa conferência em que participou o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva.

Desta forma, o Paraguai junta-se a uma lista de outros 12 Estados e organizações internacionais que estão a desenvolver os seus processos para que possam formalizar a adesão, com o estatuto de observador associado, na próxima reunião de chefes de Estado e de Governo, a realizar em Luanda, Angola, em julho do próximo ano, durante a qual deverão ser analisadas as referidas candidaturas.

Os representantes dos Estados-membros da CPLP já tinham também o aval aos processos de candidatura da Índia e Irlanda a observadores associados.

Ao todo, são 13 as candidaturas que deverão ir à próxima cimeira da CPLP: Paraguai, Estados Unidos da América, Espanha, Índia, Irlanda, Canadá, Grécia, Costa do Marfim, Peru, Qatar, Roménia, Organização Europeia de Direito Público (EPLO, na sigla em inglês) e Secretaria Geral Ibero-Americana (SEGIB).

Atualmente, a CPLP conta com 18 países observadores associados e uma organização, a OEI – Organização de Estados Ibero-Americanos.

Os Estados que pretendam adquirir o estatuto de observador associado terão de partilhar os princípios orientadores da CPLP, designadamente no que se refere à promoção das práticas democráticas, à boa governação e ao respeito dos direitos humanos, e prosseguir, através dos seus programas de governo, objetivos idênticos aos da organização, mesmo que, à partida, não reúnam as condições necessárias para serem membros de pleno direito daquela organização, segundo o ‘site’ oficial daquela comunidade.

Os observadores associados podem participar, sem direito a voto, nas cimeiras e no Conselho de Ministros, sendo-lhes facultado o acesso à correspondente documentação não confidencial, podendo ainda apresentar comunicações desde que devidamente autorizados para o efeito. Além disso, podem ser convidados para reuniões de caráter técnico.

Porém, qualquer Estado-membro da CPLP poderá, caso o julgue oportuno, solicitar que uma reunião tenha lugar sem a participação de observadores.

Os Estados-membros da CPLP são Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

ANG/Inforpress/Lusa

 

 

Assembleia Geral da ONU/Presidente da República defende renovação de compromisso e fortalecimento de multilateralismo

Bissau,25 Set 20(ANG) – O Presidente da República defendeu a renovação de compromissos e fortalecimento do multilateralismo para se ter Nações Unidas desejada, capaz de lidar e combater as adversidades globais da actualidade.


 “Só assim poderemos avançar com agenda humanitária tendo em contas as vulnerabilidades”, sustentou Umaro Sissoco Embaló no discurso apresentado quinta-feira na ONU no âmbito da 75ª Assembleia Geral da organização que decorre em video-conferência, em Nova Iorque.

O Chefe de Estado sublinhou que neste ano em que se celebra os 75 anos desde a fundação das Nações Unidas deve-se  trabalhar juntos para devolver a organização, os valores e os ideais para os quais foi criada.

“Sinto-me honrado de estar a dirigir esta magna Assembleia hoje, 24 de Setembro, o dia em que o meu país, a Guiné-Bissau completa mais um ano da sua existência como nação livre e independente. Uma independência conquistada com muita honra e sacrifício. Parabéns ao meu Povo”, enalteceu.

O Presidente da República afirmou que  nestes 47 anos da independência, a Guiné-Bissau viveu momentos difíceis em busca do seu caminho, da estabilidade e desenvolvimento sustentável para o bem estar dos seus filhos.

Disse que o acompanhamento da comunidade internacional , em especial das Nações Unidas e dos organismos regionais  e sub-regionais têm sido fundamental para que finalmente se chegue ao fim dos conflitos que têm abalado o país.

Afirmou que o ano 2020 tem sido de muitos desafios para todos sem excepção, mas que se tornou ainda mais impactante para os países mais frágeis como a Guiné-Bissau, com uma vulnerabilidade extrema.

Úmaro Sissoco Embaló disse que a pandemia de covid-19 veio adicionar a já existentes fragilidades, acabando por afectar ainda mais os problemas socioeconómicos do país e a vida das populações.

“A volatilidade da cadeia de suprimentos e dos preços das comodidades têm impactado negativamente o comercio internacional e a Guiné-Bissau um país dependente da agricultura e dos seus mares não ficou de fora”, informou.

De acordo com o chefe de Estado, a campanha de castanha de caju, principal produto e exportação da Guiné-Bissau foi gravemente afectada, o que reflectiu negativamente na economia e bem estar do Povo.

Acrescentou  que esse crescimento negativo já está impactando as tendências de pobreza de muitos países como a Guiné-Bissau, colocando em risco aqueles que já se encontram sem protecção social.

 

“As alterações climáticas são uma realidade irrefutável, que embora já se faz sentir nos países insulares em desenvolvimento(SIDS), de que a Guiné-Bissau é parte integrante, é um perigo para todos, uma vez que ameaça a existência do planeta”, disse.

O Presidente da República sublinhou que o Governo elaborou estratégias nacionais e políticas sectoriais com parceiros internacionais para fazer face a estes desafios bem como os planos de adaptação à alterações  climáticas à médio e longo prazos e extendeu o sistema nacional da
s áreas protegida terrestres e marinhas para mais de 26 por cento do território nacional.

Umaro Sissoco Embaló salientou que a igualdade de género é um assunto de muita importância para a Guiné-Bissau e que a participação da mulher é notável em todas as esferas da sociedade desde os tempos da luta para a independência até a data presente. ANG/ÂC//SG

 

 

 Covid-19/Farmacêutica chinesa diz que vacina estará pronta no início de 2021

Bissau, 25 Set 20 (ANG) – Uma empresa farmacêutica da China disse hoje que a vacina contra o novo coronavírus que está a desenvolver deve estar pronta no início de 2021 para distribuição em todo o mundo, incluindo na Europa e Estados Unidos.

Yin Weidong, o CEO da SinoVac, disse que recebeu pessoalmente a vacina experimental.

“No início, a nossa estratégia foi des

enhada para a China e para Wuhan, mas em Junho e Julho, ajustámos para abranger todo o mundo”, revelou.

“O nosso objectivo agora é fornecer a vacina para todo o mundo, incluindo os Estados Unidos, União Europeia e outros”, assegurou Yin.

Regulamentos rigorosos nos EUA, União Europeia, Japão e Austrália têm historicamente bloqueado a venda de vacinas chinesas, mas Yin disse que isso pode mudar.

A SinoVac está a desenvolver uma de quatro vacinas candidatas na China, juntamente com a estatal SinoPharm, que possui duas outras em desenvolvimento, e a empresa privada filiada ao exército chinês CanSino.

Mais de 24.000 pessoas estão a participar dos testes clínicos realizados pela CoronaVac no Brasil, Turquia e Indonésia, disse Yin.

A SinoVac escolheu estes países porque todos tiveram surtos graves, são populosos, e têm uma capacidade limitada de pesquisa e desenvolvimento, disse.

Yin falou à imprensa durante uma visita a uma fábrica da SinoVac no sul de Pequim.

Construída em poucos meses, a planta foi projectada para permitir que a SinoVac produza meio milhão de doses da vacina por ano.

A instalação já estava a operar hoje, com funcionários a encher frascos minúsculos com a vacina e a embalá-los. A empresa projecta que poderá produzir centenas de milhões de doses até Fevereiro ou Março do próximo ano.

A SinoVac também está a começar a testar pequenas doses da CoronaVac em crianças e idosos na China.

Embora a vacina ainda não tenha passado pelos testes clínicos de fase 3, um padrão globalmente aceite, a SinoVac já injectou milhares de pessoas na China.

Yin disse que foi um dos primeiros a receber a vacina experimental, há vários meses, junto com investigadores, depois de as fases um e dois dos testes em humanos não causarem efeitos adversos graves.

“Isto é uma espécie de tradição na nossa empresa”, disse Yin, acrescentando que fez o mesmo com uma vacina contra a hepatite em desenvolvimento.

No início do ano, a China permitiu o “uso de emergência” de vacinas candidatas para populações em risco, como funcionários nas fronteiras e médicos, se as empresas mostrassem “segurança e bons anticorpos” em testes com cerca de mil pessoas, disse Yin.

A SinoVac recebeu a aprovação em Junho passado, junto com a SinoPharm e a CanSino, e foi capaz de fornecer dezenas de milhares de doses da CoronaVac para o governo municipal de Pequim, disse Yin.

Os funcionários da SinoVac foram qualificados para uso de emergência da vacina porque um surto dentro da empresa prejudicaria a sua capacidade de desenvolver a vacina, disse Yin.

Cerca de 90% dos colaboradores da empresa já foram vacinados, revelou.

ANG/Inforpress/Lusa

 

 

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara.Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Especial 24 de Setembro/Personalidades políticas  e cidadãos comuns apelam unidade para o desenvolvimento do país  

Bissau,24 Set 20(ANG) – Personalidades políticas e cidadãos anónimas foram hoje unânimes no apelo à unidade nacional para o desenvolvimento da Guiné-Bissau.

Não âmbito da cerimónia comemorativa dos 47 anos de independên

cia decorrida no Estádio Nacional 24 de Setembro, Aly Hijazy,  Secretario Nacional do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) ,o  Vice líder de Bancada parlamentar do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15), Nelson Moreira e mais três cidadãos presentes no ato  foram unânimes em afirmar que sem a unidade o país não conseguirá o progresso almejado.

Segundo o Secretario Nacional do PAIGC, a celebração hoje da independência, é o fruto de cumprimento do programa mínimo que o seu partido executou nas matas da Guiné-Bissau e Conakry.

“Por falta de união e respeito às leis que norteiam o Estado guineense, já há 47 anos, os políticos não são capazes de cumprir o programa maior que é desenvolver o pais”, disse Hijazy à ANG.

Reconheceu que o país  ainda esta aquém da espectativa se depara com falta de infraestruturas, um bom sistema de saúde, de educação de qualidade e de necessidades básicas para os cidadãos.

Questionado sobre de quem são os responsáveis pelos entraves ao desenvolvimento do país, este dirigente politico responsabilizou de modo geral a classe politica pelos  vários episódios que marcaram as sucessivas instabilidades no país.

"Só com o respeito às leis e a unidade nacional que podemos desenvolver o país, enquanto alguns grupos caminham a margem delas vai ser difícil encontrar sossego para atingir o almejado desenvolvimento do país", disse Aly Hijazy.

Por seu turno, o vice-líder da bancada parlamentar do MADEM-G15, Nelson Moreira, lamentou o estado de degradação das infraestruturas do país constatado pelos  convidados à festa de independência.

Morreira disse à ANG que  o atual governo vai iniciar  construções das infraestruturas para o mês de novembro e mudar o rosto das cidades ao nível nacional.

Segundo Moreira, o país precisa de união para trabalhar e não de guerrinhas pós eleitoral e sabotagens.

"A Guiné-Bissau deve estar acima de tudo e só assim vamos encontrar a verdadeira paz e o desenvolvimento" salientou Nelson Moreira

Os cidadãos Mussa Injai, Berta Silva e Nhancai Na Dun, de forma unânime, exortaram os atores políticos para unirem esforços e deixarem de lado os problemas pessoais e partidários, para, pelo menos, minimizar os sofrimentos do povo .

"Chegou a hora de a Guiné-Bissau posicionar como  outros países
do mundo, ou como os países dos presidentes que estão cá  hoje. É preciso unirmos para isso", disse Berta Silva.ANG/CP/ÂC//SG

 

Especial 24 de Setembro/Presidente da República condecorado com medalha Amílcar Cabral

Bissau,24 Set.20(ANG) – O Presidente da República Umaro Sissoco Embaló foi condecorado com a medalha Amílcar Cabral, a mais alta distinção da Guiné-Bissau e ainda galardoado  com o patente de General de Exercito, por ocasião da celebração dos 47 anos da proclamação da independência do país.

Foram igualmente condecorados, a título póstumos, com  medalhas Amílcar Cabral os antigos Presidentes da República da Guiné-Bissau, João Bernardo Nino Veira , representado pela viúva Isabel Romano Vieira, Malam Bacai Sanhá representado pela viúva Mariama Sanha, Koumba Yala representado pela viúva Elisabete Yala e José Mário Vaz , presente

na cerimónia.

Com medalhas Colinas de Boé foram condecorados os ex-Presidentes de República de Transição, Henrique Pereira Rosa, representado pela viúva, Maria Rosa Robalo Rosa, Manuel Serifo Nhamadjó representado pela filha Aua Nhamadjó, Raimundo Pereira que recebeu pessoalmente a sua condecoração.

O primeiro chefe de Estado da Guiné-Bissau pós independência, Luís Cabral será condecorado com a medalha Amílcar Cabral, numa cerimónia a ser realizada em Portugal, numa data a anunciar através da Embaixada da Guiné-Bissau naquele país.

As celebrações dos 47 anos da independência da Guiné-Bissau, sob o lema “Fortalecer a Unidade Nacional, Regatar os Valores da Luta e Promoção do Progresso, foram marcadas, para além da parada militar dos três ramos das Forças Armadas, nomeadamente Marinha, Exercito e Força Aérea, Guarda Nacional e Polícia de Ordem Públicia, pelo desfile de grupos de escuteiros desbravados, humoristas nacionais, Grupo teatral Netos de Bandim, Balé e Mandjuandadi da Guarda Nacional, entre outros.

O palco central das comemorações oficias, o Estádio Nacional 24 de Setembro com capacidade de 15 mil espectadores transbordou de gente emotivo que fizeram do evento uma festa nacional, não obstante a limitação de acesso ao estádio respeitada no quadro da luta contra Covid-19.

Muita gente qu


e queria assistir la dentro teve que contentar fora do estádio com ambiente que rodeou as celebrações.


Ainda no quadro das celebraçõ
es dos 47 anos de independência do jugo colonial, uma Rua ganha hoje o nome do Presidente Macky Sal enquanto a outra vai ser batizada com o nome do presidente da Nigéria Muhammadu Bhuari.

Rua Macky Sall  começa na rotunda de Chapa de Bissau em direcção a subida de Cabana e termina junto ao Caracol,  enquanto que a rua  Muhammadu Bhuari vai de Nhonhó à Rádio Naval, no alto Bandim.ANG/AALS/ÂC//SG