sexta-feira, 9 de outubro de 2020

 

                               
                                        Mali
/UA levanta suspensão do país

 

Bissau, 09 Out 20 (ANG) - O Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA) levantou hoje a suspensão do Mali da organização continental, imposta a 19 de Agosto na sequência do golpe de Estado que derrubou o regime do Presidente Ibrahim Boubacar Keita.

"O Conselho de Paz e Segurança, face aos recentes desenvolvimentos políticos positivos, decide levantar a suspensão que tinha imposto contra o Mali. Para este fim, a República do Mali está autorizada a participar plenamente em todas as actividades da União Africana", escreveu o órgão de segurança da UA na sua conta oficial no Twitter.

Independente desde 1960, o Mali viveu, em 18 de Agosto, o quarto golpe militar na história do país, depois dos episódios ocorridos em 1968, 1991 e em 2012.

Portugal tem no Mali 74 militares integrados em missões da ONU e da UE.

Ainda no decurdo desta semana, a CEDEAO decidiu suspender as sanções impostas ao país pelo golpe de Estado levado a cabo por militares a 18 de Agosto.ANG/Angop

 

 

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara.Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

                 Agricultura/SWISSAID lança projecto de agroecologia no país  

Bissau,08 Out.20(ANG) - A Agência Suíça para o Desenvolvimento(SWISSAID), promove hoje em Bissau, um ateliê de lançamento do projecto de Agroecologia destinado aos técnicos de diferentes instituições públicas e privadas ligadas a agricultura, sob o lema” Agroecologia para uma agricultura sustentável  e uma alimentação saudável ao serviço da segurança alimentar e luta contra a pobreza”.

Ao presidir a cerimónia de abertura do seminário, o Director-geral da Agricultura disse que a promoção da agricultura ecológica é um imperativo e deve ser encarrada com muita responsabilidade para garantir a produção de alimentos de qualidade para a preservação da saúde de consumidores.

Julio Malam Injai sublinhou que a segurança alimentar define-se como a possibilidade de acesso físico e económico de todos os seres humanos à uma alimentação sã e nutritiva, de forma contínua ao longo do tempo, no presente e no futuro.

Acrescentou  que  é crucial para a redução da pobreza, boa saúde pública, crescimento sustentado, paz e segurança mundial.

“A economia do país que continua a ser confrontada com fortes contrariedades estruturais, marcadas pela fraca diversificação da economia, fraca mobilização de recursos internos, falta de dinamismo do sector privado e fraco desenvolvimento do capital humano, necessitará de uma reestruturação profunda para a criação de um contexto favorável para a redução da pobreza”, disse.

Aquele responsável disse estar convicto de que  a humanidade pode minimizar os sofrimentos provocados pelas crises cíclicas de fome, sobretudo nos países em desenvolvimento, desde que haja uma vontade política explícita e firme, aproveitando o desenvolvimento tecnológico e científico disponível.

Julio Malam Injai sublinhou que, hoje, o mundo confronta-se com mudanças climáticas e que os seus efeitos implicam
  consequências directas nas perspectivas do desenvolvimento de toda a humanidade, sobretudo para as populações das regiões geográficas do planeta com ecologias frágeis como é o caso da maior parte do continente africano.

Disse que para fazer face a essa situação, o Governo através do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, assim como todos os actores de desenvolvimento do sector agrário, devem pôr em prática as estratégias e políticas que foram definidas, visando o desenvolvimento de uma agricultura sustentável, capaz de assegurar a segurança alimentar e nutricional das populações.

Segundo  a representante da SWISSAID no país, a agroecologia é um dos eixos fundamentais das acções desta organização, e consiste na preservação e regeneração do meio ambiente para as gerações futuras.

Silvia Russo acrescentou que, os esforços da SUISSAID e dos seus parceiros consistem em desenvolver a Guiné-Bissau tendo em conta a sustentabilidade a longo prazo.

Os   participantes no seminário com a duração de um dia serão habilitados  com conhecimentos sobre a experiência da SWISSAID e seus parceiros na Agroecologia, entre outros ensinamentos.ANG/ÂC//SG

 

 

Andebol/Presidente cessante da Federação da modalidade promete apoios às equipas das  regiões  

Bissau, 08 Out 20 (ANG) – O Presidente cessante da Federação de Andebol da Guiné-Bissau promete fortificar e apetrechar as equipas das regiões de meios, nomeadamente bolas e outros equipamentos da prática da modalidade a fim de poderem trabalhar como deve ser, caso for reeleito.

Quecuta Indjai que falava à imprensa após a entrega da sua recandidatura denominada “Candidatura de Continuidade”, que decorreu hoje na sede do Comité Olímpico, disse que pretende continuar a desenvolver a ação de andebol no país, acrescentando que a sua ação visa a massificação da modalidade a nível nacional, reorganização das estruturas da administração, criar e estruturar equipas, e implementar andebol nos clubes e nas escolas.

Indjai disse ainda pretender organizar o campeonato sénior, reforçar o de júnior e reforçar a prática da referida modalidade e dar  credibilidade ao nível interno e internacional, com eventual  apoio  do governo.

“Temos a boa colaboração com o governo e o Comité Olímpico, contudo não nos dão meios, mas também sabemos que apoio não é só disponibilização de meios.O apoio moral é indispensável”, disse.

Aquele responsável afirmou que o governo ajudou-lhes muitas vezes no despacho de documentos e na isenção dos materiais, frisando que, o que mais querem é o apoio financeiro tendo em conta que trabalham só com o apoio recebido do Comité Olímpico.

“Espero que desta vez o governo vai trabalhar bem connosco porque  a explanação
do novo Diretor-geral do Desporto dá para ter esta esperança”, sustentou.

Pediu aos associados a continuarem com a confiança depositada na sua direção “porque é uma direção que trabalha de uma forma responsável e séria para cobrir tudo que uma federação deve fazer”.

A ANG sabe que o prazo da entrega de candidatura termina amanhã, 09 de outubro de 2020.

No passado 19 de setembro do ano corrente foi feita a Assembleia Ordinária da Federação de Andebol  onde todos os documentos da direção cessante foram aprovados por unanimidade por 28 membros presentes.

A Federação de Andebol da Guiné-Bissau (FAGB) foi fundada em 02 de Outubro de 1988 e tem como finalidade promover, regulamentar, dirigir e organizar, a nível nacional, a prática de andebol em todas as componentes associativa, escolar, militar entre outras. ANG/DMG/ÂC//SG

 

     

  EUA/Debate de candidatos a vice-presidente acentua divisão entre eleitores

Bissau, 08 Out 20 (ANG) - O debate entre os candidatos à vice-presidência dos E


stados Unidos Kamala Harris e Mike Pence, que terminou hoje de madrugada, acentuou a divisão entre os apoiantes do Partido Republicano e do Democrata.

A maior parte dos cerca de 150 milhões de eleitores já decidiram em quem votar em 03 de Novembro e para a pequena porção de indecisos existem estas discussões entre candidatos, mas o público considerou que o debate de Salt Lake City, moderado pela jornalista Susan Page, não trouxe novidades, apenas dúvidas sobre a utilidade destes encontros televisivos.

Em substituição de festas e reuniões, normalmente em espaços públicos, para acompanhar os momentos políticos mais importantes antes das eleições nos Estados Unidos, o debate foi seguido por quase uma centena de pessoas numa reunião virtual a que a Lusa assistiu.

A divisão foi notória entre eleitores com preferências pelo Partido Republicano, de Donald Trump e Mike Pence, e os que apoiam o Partido Democrata, de Joe Biden e Kamala Harris.

Uma participante chamada Anna escreveu, no 'chat', que “procurar eleitores indecisos é como procurar unicórnios”, seres mitológicos, já que muitos eleitores demonstram as preferências de maneira óbvia, principalmente em eventos virtuais onde poucos se conhecem, mas onde todos podem manifestar uma opinião.

Numa análise ao comportamento do vice-presidente norte-americano, Mike Pence, um participante chamado Elias considerou que o candidato republicano nada “está a acrescentar à plataforma, só está a proteger a administração”.

Um dos pontos iniciais mais atacados na reunião foi a “falta de transparência” nas informações da actual administração sobre o estado de saúde do Presidente Donald Trump, infectado com covid-19, ou sobre os impostos.

O participante David escreveu que “defender a resposta de Trump à pandemia é extremamente difícil quando há um aglomerado activo de casos na Casa Branca”.

Muitos eleitores podem ter terminado o debate ainda sem uma noção clara sobre o papel do vice-presidente dos Estados Unidos.

À Lusa, o especialista Joel Goldstein, disse que os três objectivos principais de um candidato a vice-presidente são dar “eco aos temas da campanha presidencial”, defender que o candidato a Presidente é a “melhor pessoa para liderar os Estados Unidos” e “atacar o adversário e encontrar razões porque o desempenho ou as políticas do oponente não seriam no melhor interesse do país”.

Vários assuntos estiveram em discussão no debate moderado pela jornalista da USA Today Susan Page, como a pandemia de covid-19, a economia, a política externa e os próprios candidatos a Presidente nas eleições de 03 de Novembro, Donald Trump e Joe Biden.

Mike Pence afirmou que acredita numa vitória porque Trump "lançou um movimento de americanos de todos os tipos" e serão os mesmos eleitores que lhe deram a vitória em 2016 que o vão reconduzir à Casa Branca.

"O movimento só se tornou mais forte", considerou Pence.

Biden e Trump têm mais debates marcados para 15 e 22 de Outubro. Apesar da doença do Presidente, nenhum foi desmarcado. ANG/Angop

 

 

 

Cooperação/Presidente da República visita Portugal com encontros políticos e empresariais na agenda

 

Bissau, 08 Out 20(ANG) – O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló encontra-se em Portugal para a primeira visita oficial que faz a um país da Europa desde que tomou posse como chefe de Estado da Guiné-Bissau, em fevereiro.

O programa da visita, divulgado quarta-feira pela Presidência portuguesa, a visita tem início hoje quinta-feira, com um encontro entre Umaro Sissoco Embaló e o homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, seguido de um almoço no Palácio de Belém.

Durante a tarde de quinta-feira, o Presidente guineense é recebido na Assembleia da República e tem previsto também um encontro com o primeiro-ministro, António Costa.

Na sexta-feira, Umaro Sissoco Embaló participa, com o secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, e o presidente do conselho de administração da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Luís Castro Henriques, numa mesa-redonda com empresas portuguesas, um encontro que vai decorrer no Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Umaro Sissoco Embaló visita no mesmo dia a sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), onde vai realizar-se uma sessão solene com todos os representantes dos Estados-membros da organização.

Em declarações quarta-feira aos jornalistas no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, momentos antes de viajar para Lisboa, Umaro Sissoco Embaló salientou que Portugal é a porta de entrada e porta-voz da Guiné-Bissau na União Europeia.

O Presidente guineense tem defendido um novo paradigma para as relações político-diplomáticas do seu país, que passam necessariamente por uma diplomacia económica, que capte investimento para a Guiné-Bissau, considerado um dos países mais pobres do mundo.

A visita de Umaro Sissoco Embaló a Portugal ocorre depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, ter realizado em setembro uma visita de trabalho à Guiné-Bissau.


Segundo a ministra dos Negócios Estrangeiros guineense, Susy Barbosa, o primeiro-ministro, António Costa, deverá realizar uma visita à Guiné-Bissau antes do final do ano.
ANG/Lusa

 

Saúde infantil/”Cerca de dois milhões de bebés nascem cada ano sem vida”, revelam estimativas conjuntas da ONU

 

BISSAU, 8 OUT 20 (ANG) – Quase dois milhões de bebés nascem sem vida todos os anos - ou seja, um bebé a cada 16 segundos revelam  as primeiras estimativas conjuntas publicadas pelo UNICEF, a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Grupo do Banco Mundial e a Divisão de População do Departamento de Assuntos Económicos e Sociais das Nações Unidas.

De acordo com o novo relatório conjunto, A Neglected Tragedy: The Global Burden of Stillbirths, a grande maioria dos natimortos (84%) ocorre em países de rendimento baixo e médio-baixo.

Em 2019, três em cada quatro natimortos ocorreram na África Subsaariana ou no Sul da Ásia.

O relatório define um natimorto  como o nascimento de uma criança sem sinais de vida com 28 semanas ou mais de gravidez.

"A cada 16 segundos, uma mãe algures no mundo sofrerá a tragédia indescritível de ter um nado-morto. Para além da perda de vidas, os custos psicológicos e financeiros para as mulheres, famílias e sociedades são graves e duradouros. A maioria dos natimortos poderia ter sido evitada com uma monitorização qualidade e cuidados adequados pré-natais e durante o parto", disse Henrietta Fore, Directora Executiva do UNICEF.

Segundo o relatório, a pandemia de COVID-19 pode aumentar o número de natimortos em todo o mundo. Uma redução de 50% nos serviços de saúde devido à pandemia poderá causar quase 200.000 mortes adicionais durante um período de 12 meses em 117 países de baixo e médio rendimento – o que corresponderia a um aumento de 11,1%.

A maioria dos natimortos deve-se a cuidados de má qualidade durante a gravidez e o parto. Mais de 40% dos natimortos ocorrem durante o trabalho de parto, uma tragédia que poderia ser evitada se profissionais de saúde formados estivessem presentes durante os partos, e se cuidados obstétricos de emergência estivessem disponíveis rapidamente.

Na África Subsaariana, Ásia Central e Sul da Ásia, cerca de metade dos natimortos ocorrem durante o trabalho de parto, em comparação com 6% na Europa, América do Norte, Austrália e Nova Zelândia.

Apesar dos progressos alcançados em termos de serviços de saúde para prevenir ou tratar as causas das mortes infantis, o progresso na redução da taxa de natimortos tem sido lento.

Entre 2000 e 2019, a taxa de natimortos diminuiu apenas 2,3% ao ano, enquanto que a redução da taxa anual de mortalidade neonatal fixou-se nos 2,9% e 4,3% para a mortalidade de crianças com idade 1 a 59 meses.

O relatório indica que, com as políticas, programas e investimentos certos pode ser alcançada uma melhoria significativa.

“A chegada de uma criança deve ser um evento alegre, mas milhares de pais vivenciam a tristeza insuperável de ter um bebé natimorto”, disse o Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, Director-geral da OMS.

Acrescenta que a tragédia da natimortalidade demonstra como é vital fortalecer e manter os serviços essenciais de saúde e aumentar os investimentos no apoio a enfermeiras e parteiras.

O relatório também enfatiza que o número de natimortos não afecta apenas os países pobres.

Refere que em 2019, 39 países de rendimento elevado registaram mais natimortos do que mortes neonatais, e 15 países registaram mais natimortos do que mortes infantis. Nesses países, o nível de escolaridade da mãe é um dos principais factores de desigualdade registados. ANG//SG

 

                     Burkina Faso/ Dezoito mortos em acidente de viação

Bissau, 08 Out 20 (ANG) - Dezoito cidadãos burkinabes morreram e três outras ficaram feridas nesta quarta-feira, num acidente de viação na entrada da cidade de Bouaké, no norte da Côte d'Ivoire, soube a PANA de fonte oficial.

O sinistro ocorreu quando um carro de transporte colectivo fez uma ultrapassagem errada e despistou-se, declarou, no final do conselho de ministros, o porta-voz do Governo burkinabe, Remis Dandjinou.

O Governo burkinabe apresentou as suas condolências às famílias enlutadas e rápidas melhoras aos feridos, disse.

O mau estado das estradas e de veículos, e a imprudência dos motoristas são as causas de vários acidentes de viação em África. ANG/Angop

 

 
PR visita Portugal
/”Primeira conquista foi a estabilidade”, diz Sissoco Embaló

Bissau, 08 Out 20 (ANG) – O Presidente da República , Umaro Sissoco Embaló, disse hoje que o país “deixou para trás as crises cíclicas” e que a sua primeira conquista enquanto chefe de Estado foi a estabilidade política.

“Hoje deixámos para trás as crises cíclicas, porém para realizar todos os projectos, temos de ter essa mudança e quanto à minha Presidência, posso afirmar que a minha primeira conquista foi a estabilidade da Guiné-Bissau”, disse o chefe de Estado, no final do encontro que manteve em Lisboa com o seu homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa.

No final do encontro, que marcou o início da visita oficial do Presidente guineense a Portugal, Sissoco Embaló defendeu um aprofundamento do relacionamento com Portugal e pediu mais apoio, nomeadamente na cooperação.

“Desejamos construir uma parceria especial e estratégica com Portugal, cujos pilares queremos definir nesta visita”, disse, acrescentando que a ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, já se reuniu com o homólogo português, Augusto Santos Silva, e com a secretária de Estado da Cooperação, Teresa Ribeiro.

“Queremos trabalhar com Portugal para a consolidação do Estado através de reformas profundas na administração pública e hoje à tarde vou reunir-me com o primeiro-ministro, queremos ter uma cooperação mais activa e mais presente na Guiné-Bissau”, defendeu Sissoco Embaló.

“Portugal é a segunda casa dos guineenses, a história que nos une é multissecular, e enquanto Presidente da República tudo farei para reforçar esses laços, e contamos muito com o apoio de Portugal a todos os níveis, não só bilateral, mas multilateral e enquanto porta-voz da Guiné-Bissau no quadro internacional”, concluiu.

A visita oficial a Portugal do Presidente da República da Guiné-Bissau decorre até sábado. ANG/Inforpress/Lusa

 

 

   UNOCT/Marrocos e ONU criam escritório de combate ao terrorismo em África

 

Bissau, 08 Out 20 (ANG) - Marrocos e a Organização das Nações Unidas (ONU) assinaram, terça-feira, por videoconferência, um acordo de sede para a instalação no primeiro dum Escritório do Programa de Luta contra o Terrorismo e Formação em África (UNOCT, sigla em inglês).

Assinado pelo ministro marroquino dos Negócios Estrangeiro, Cooperação Africana e dos Marroquinos no Estrangeiro, Nasser Bourita, e pelo secretário-geral adjunto da ONU para a luta contra o terrorismo, Vladimir Voronkov, este acordo reflecte a ambição de unirem esforços para enfrentarem desafios ligados à crescente ameaça terrorista em África nos últimos anos.

Este escritório, o primeiro do género em África, visa “reforçar a capacidade dos Estados membros na elaboração de programas nacionais de formação na luta contra o terrorismo”, indicou Bourita, quando falava à margem da cerimónia de assinatura.

Afirmou que Marrocos se comprometeu a trabalhar em conjunto com esta nova estrutura, por forma a criar uma pasta dinâmica de formação avançada que evolua e se adapte à missão, em perpétua mudança e cada vez mais difícil, de prevenção, detecção e repressão das actividades terroristas.

Segundo Bourita, para se ter sucesso nesta aposta, “as nossas acções devem estar em perfeita sintonia com as necessidades dos Estados africanos, em complementaridade com várias iniciativas lançadas por estes Estados, desenvolvidas com o contributo dos Estados africanos e partilhadas entre parceiros numa abordagem cooperativa e solidária."

 A criação do centro, fruto de um trabalho árduo que durou mais de nove meses, ocorre num momento em que  África é vítima de um "recrudescimento alarmante” de actos terroristas em 2020, considerou o chefe da diplomacia marroquina.

Estes actos aumentaram 31 por cento desde 2011, atingindo quatro mil 100 ataques no primeiro semestre deste ano, enquanto o número de mortes por terrorismo saltou 26 por cento num ano, ou seja, 12 mil 507 contra nove mil 944 nos seis primeiros anos de 2019, referiu.

No Sahel, palco do surto de violência mais significativo, actos de Jama'at Nusrat al Islam wal Muslimin (JNIM) e Daesh (Estado Islâmico)  multiplicaram-se por sete desde meados de 2017, indicou o ministro.

No Lago Tchad, o número de vítimas de ataques terroristas da seita islamita nigeriana Boko Haram e do Daesh quase se duplicou desde Junho de 2017, passando de 506 para 964 vítimas, alertou o diplomata.

 Estes dados, concluiu o ministro, sublinham que África precisa, mais do que nunca, de uma "acção imediata e determinada” para estabilizar o continente, consolidar a sua segurança e concentrar-se no desenvolvimento sustentável.ANG/Angop

 

 

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara.Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Comunicação social/Diretor-geral do Nô Pintcha perspetiva voltar a ter o jornal nas bancas três vezes por semana

Bissau, 07 out 20 (ANG) - O Diretor-geral do Jornal Nô Pintcha Abduramane Djaló disse perspetivar para o próximo ano a transformação do Jornal(semanário) num  trissemanário, sustentando que para isso  não basta  pensar mas que é preciso agregar  meios, ter equipamentos e pessoas em condições de o fazer.

Em declarações à Agência de Notícias da Guiné (ANG), Abduramane Djaló afirmou que o jornal Nô Pintcha, além da sua função de informar, também é o segundo maior arquivo do país depois do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP), justificando que reúne as maiores manifestações, os ciclos de crise e tudo aquilo que o país viveu ao longo dos 45 anos.

Disse  que durante cinco meses a testa do Jornal conseguiu recuperar a Sessão de Fotografia, e que  se abdicou de republicar  notícias divulgadas por outros órgãos.

Acrescentou que  uma outra  inovação tem a ver com a publicação em cada edição de notícias de há vários  anos.

“A Sessão de Fotografia do Jornal Nô Pintcha não funcionava há quase 20 anos porque os anteriores diretores tinham acabados com isso. A referida sessão faz parte da alma do jornal Nô Pintcha. Imagine se tivemos a visita de um Chefe de Estado de outro país, o jornalista não pode pegar no telemóvel para tirar fotografia”, explicou.

Abduramane Djaló disse que,  outro ganho, é a recuperação da Secretaria do Jornal, onde todos os jornalistas que vão ao terreno têm que consultar os arquivos quer em termos de fotografias ou notícias para servir como base da notícia.

Acrescentou ainda que atualmente o Jornal tem a sua própria agenda informativa independentemente da agenda política, nomeadamente do governo, da Presidência da República, dos partidos políticos sem necessitar de descorar com uma conferência de imprensa, um anúncio que são espaços que passam diariamente na vida de uma nação.

Disse que outro ganho ao longo dos 5 meses, é uma mulher a ocupar alto cargo no jornal, nomeadamente a chefia da Redação,na pessoa de Elsi Pereira Dias, que substitui Seco Baldé Vieira.

“É a primeira vez na história do jornal Nô Pintcha desde que viu a luz do dia há 45 anos, uma mulher a subir ao pódio do jornal. É uma coragem mas também um passar de testemunha. Uma confiança à uma senhora jornalista formada na comunicação social a subir ao pódio da chefia da redação”, frisou Djaló.

Para além da mudança chefia de redação,
o Nô Pintcha tem novo Director de Informação na pessoa de Bacar Baldé, ex-Director-geral do órgão, que substitui Adulai Djaló.

Acrescentou que, de momento, a ambição é ter um  bissemanário, o que implica o recrutamento de  jornalistas com capacidade de escrever e falar português, com capacidade de narrar acontecimentos e de interpretar as leis.

O jornal estatal, Nô Pintcha foi criado a 27 de Março de 1975 , actualmente vai às bancas as quintas-feiras, depois de um certo período, durante os primeiros anos de sua existência, ter saído três vezes por semana.

ANG/DMG/ÂC//SG  

Ensino/Três Sindicatos do sector da educação apelam cumprimento do acordo  de implementação da Carreira Docente

Bissau, 07 Out 20 (ANG) - Os três sindicatos do sector da educação nomeadamente Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF), Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF), Sindicato das Escolas Superiores  apelaram ao governo no sentido de cumprir com o acordo de implementação da Carreira Docente.

Segundo a Rádio Sol mansi, o apelo foi feito em conferência de imprensa realizada hoje pelos referidos sindicatos, na qual evocaram situações que possam comprometer o ano lectivo iniciado na segunda-feira.

O Presidente do SINAPROF, Domingos de Carvalho afirmou que o governo não pagou as dívidas
referentes ao ano 2003, 2005, 2006 e  2019 aos professores contratados.

Acrescentou que as aulas iniciaram numa altura em que o governo não pagou as dívidas da carga horária aos professores, numa altura em que não está a ser aplicada o Estatuto de Carreira Docente.

“Cada governo considera as dívidas de 2003, 2005 e 2006 como dívidas internas, mas só queremos recordar que o Banco Mundial tinha dado  dinheiro num valor de cerca de 10 milhões de dólares para liquidar essas dívidas, mas o Estado desviou o dinheiro”, afirmou aquele responsável.

Sobre a questão das aulas aos sábados definido pelo Ministério de Educação Nacional para o presente ano lectivo, Domingos de Carvalho disse que a decisão do Governo não passa de um desejo, uma vez que nos horários entregues aos professores não constam aulas aos sábados.

O Presidente de SINAPROF qualificou de “falsas”, as recentes  declarações do ministro das Finanças segundo as quais já não há dívidas  com os professores.

ANG/AALS/ÂC//SG

 

 

 

      
   Cooperação/
Presidente da República inicia visita de três dias a Portugal

Bissau, 07 Out 20 (ANG) -   O Presidente de República  deslocou--se hoje à Portugal, para uma visita de trabalho de três dias à convite do seu homólogo português Marcelo Rebelo de Sousa.

Em declarações à imprensa no Aeroporto Internacional de Bissau, momentos antes da sua partida, o Presidente guineense  qualifica Portugal como um interloculor estratégico da Guiné-Bissau junto da União Europeia.

Disse que a visita a Portugal demonstra os laços de aproximação existente entre os dois países, frisando que, enquanto Presidente irá continuar a trabalhar para reforçar ou elevar o nível da cooperação.

O chefe de Estado guineense disse levar uma mensagem de esperança à comunidade guineense residente em Portugal e aproveitou a ocasião para convidar a todos os guineenses no sentido de se mobilizarem para desenvolvimento do país, à semelhança de outros países no concerto das Nações.

Instado sobre  o significativo número de médicos guineenses que trabalham em Portugal e que em muitas ocasiões pretendem vir a Guiné-Bissau para dar as suas contribuições em termos de tratamento médico, Umaro Sissoco Embalo prometeu encorajar e criar condições para que os profissionais de saúde  possam regressar ao país.

“Apesar de não termos as mesmas condições financeiras que Portugal em termos remuneratórios, mas  podemos assegurar lhes uma remuneração num valor de 650 mil francos cfas por mês”, disse o chefe de Estado guineense.

Revelou que em relação ao assunto,  falou  terça-feira com o seu homólogo senegalês sobre a possibilidade de envio de médicos especialistas senegaleses reformados para virem formar os técnicos de saúde da Guiné-Bissau.

Interrogado sobre a eventual remodelação do governo, no quadro da formação de um executivo de consenso, Umaro Sissoco Embalo disse que cabe ao Primeiro-ministro propor as modalidades da eventual  remodelação, frisando que, isso não lhe compete enquanto o chefe de Estado da Guiné-Bissau.

Quanto ao fecho da fronteira entre Guiné-Conacri e a Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló lamentou a situação, explicando  que normalmente as fronteiras são fechadas 24 horas antes da eleições e 24 horas de depois, mas em relação ao país vizinho, é uma decisão unilateral do Presidente Alpha Condé, acrescentando que, é o único que sabe dos motivos da sua decisão.

Relativamente a não inclusão dos órgãos de comunicação social nas suas viagens enquanto Presidente da República, Sissoco Embalo  reconheceu ser uma falha, e prometeu corrigir-se.

E sobre um eventual encontro com o líder do PAICG, Domingos Simões Pereira em Portugal, disse estar disponível para receber qualquer que seja líder de uma formação política do país e que caso Domingos Simões Pereira entender que é necessário terá que pedir uma audiência.

Em relação a suposta detenção de activistas Queba Sané vulgarmente (R Keli) e Carlos Sambu, o Presidente da Republica pediu abertura de um inquérito para apurar as circunstâncias em que os dois cidadãos nacionais foram detidos. Os dois foram postos em liberdade terça-feira.ANG/LPG/ÂC//SG

 

 

CEDEAO/ Levantadas as sanções aplicadas ao Mali após golpe militar em Agosto

Bissau, 07 Out 20 (ANG) – A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) levantou as sanções contra o Mali, impostas após o golpe militar de 18 de Agosto, anunciou terça-feira a organização regional, que pretende “apoiar o processo” de transição.

Num documento hoje divulgado no seu portal, no dia seguinte a nomeação dos 25 membros do Governo maliano, a CEDEAO assinalou os progressos tomados pela administração do Mali nos últimos dias, incluindo a nomeação e investidura de Bah Ndaw como Presidente de transição e a nomeação de Moctar Ouane, um civil, para o cargo de primeiro-ministro de transição.

A CEDEAO destacou também a remoção de uma cláusula, prevista nos planos de transição, que admitia que o vice-Presidente pudesse substituir o Presidente de transição, assim como a definição de um período de transição de 18 meses.

“Considerando estas importantes decisões para a normalização da ordem constitucional no Mali, e tendo em conta a necessidade de apoiar este processo, os chefes de Estado e de Governo [da CEDEAO] decidem levantar as sanções impostas ao Mali”, refere a organização regional no documento, apelando ainda a “todos os parceiros bilaterais e multilaterais a também apoiarem” o país.

Da mesma forma, a CEDEAO pediu a dissolução do Comité Nacional para a Salvação do Povo (CNSP), que reclamou o poder em Agosto, após o afastamento do então Presidente, Ibrahim Boubacar Keita, assim como a libertação de todos os responsáveis militares e civis detidos desde o golpe, em 18 de Agosto.

Na segunda-feira, o Presidente de transição do Mali, Bah Ndaw, nomeou um governo de 25 membros no qual os militares ocupam pastas-chave. Pelo menos quatro ministérios estratégicos – Defesa, Segurança, Administração Territorial e Reconciliação Nacional – são confiados aos militares, de acordo com o decreto lido então pelo secretário-geral da Presidência, Sékou Traoré.

Após a tomada de posse de Ndaw, coronel aposentado, como chefe de Estado a 25 de Setembro, e de um vice-presidente de transição que é o chefe da junta, coronel Assimi Goïta, a nomeação deste governo liderado por Moctar Ouane, diplomata de carreira, marca uma nova etapa no processo de transição.

Entre as sanções, que têm sido utilizadas como uma forma de pressão para o avanço nas negociações, estava o encerramento das fronteiras dos 15 Estados-membros da CEDEAO com o Mali.

Portugal tem no Mali 74 militares integrados em missões da Organização das Nações Unidas (ONU) e da União Europeia.
Independente desde 1960, o Mali viveu, em 18 de Agosto, o quarto golpe militar na sua história, depois dos episódios ocorridos em 1968, 1991 e em 2012.

A CEDEAO é composta por Benim, Burquina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo. ANG/Inforpress/Lusa

 

Justiça/Libertados dois ativistas raptados na segunda-feira em Bissau

Bissau,07 Out.20(ANG) - Os dois ativistas raptados na segunda-feira em Bissau foram terça-feira libertados, disse o presidente da organização não-governamental (ONG) Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto Mário Silva.

Segundo a Lusa, Augusto Mário Silva confirmou que eram dois ativistas e não um como inicialmente tinha anunciado.

"Carlos Sambu e Queba Sane estavam detidos nas celas da segunda esquadra, que fica ao lado do Ministério do Interior", precisou.

O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos considerou que se tratou de um "autêntico rapto" e exigiu explicações ao Ministério do Interior sobre as razões daquela "atuação inexplicável".

A ONG "insta também o Ministério Público a abrir um inquérito para determinar as circunstâncias em que os jovens foram raptados e os autores morais e materiais".

Questionado pela Lusa sobre se os dois jovens foram espancados, Augusto Mário Silva disse ter recebido relatos de testemunhas que confirmam que viram homens fardados a espancar os jovens.

O Ministério do Interior libertou os dois jovens sem "nenhuma explicação", acrescentou.

Os dois jovens estão ligados aos elementos do atual poder em funções na Guiné-Bissau e assumiam-se como "combatentes pela nova independência" do país em referência às lutas políticas que o seu grupo travou contra o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

Nos últimos tempos, porém, eram visíveis, na página de Queba Sane, vulgarmente conhecido por RKelly, na rede social Facebook, algumas abordagens críticas contra a atuação do atual poder instalado na Guiné-Bissau.


A mais vincada crítica foi quando RKelly considerou inaceitável o encerramento de ruas e avenidas de Bissau em 24 de setembro, por ocasião das celebrações do 47.º aniversário da independência nacional, por causa da visita ao país de quatro chefes de Estado da sub-região.
ANG/Lusa

 

   Covid-19/África regista mais 132 mortes e 4.804 casos nas últimas 24 horas

 

Bissau, 07 Out 20 (ANG) - África registou nas últimas 24 horas mais 132 mortes devido à covid-19, elevando o número do total de óbitos para 36.921, num total de 1.518.662 infectados, mais 4.804, segundo os últimos dados sobre a pandemia no continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas o número de recuperados nos 55 Estados-membros da organização foi de 6.190, tendo esse total evoluído para 1.256.284.

Segundo o África CDC, a África Austral continua a registar o maior número de casos de infecção e de mortos, com mais 44 mortos nas últimas 24 horas, subindo para as 18.308 vítimas mortais, e o número total de infectados é agora de 747.754.

Só na África do Sul, o país mais afectado do continente, estão registados 682.215 casos e 17.016 mortes.

O norte de África, a segunda zona mais afectada pela pandemia, tem 357.176 pessoas infectadas e 11.497 mortos e, na África Ocidental, o número de infecções é de 178.853, com 2.639 vítimas mortais.

A região da África Oriental contabiliza agora 176.756 casos e regista 3.393 vítimas mortais e na África Central estão registados 58.123 casos e 1.084 óbitos.

O Egipto, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 5.990 mortos e 103.781 infectados, e Marrocos contabiliza 2.369 mortos e 134.695 casos.

A Argélia surge logo a seguir, com 52.113 casos de infecção registados e 2.062 vítimas mortais.

Entre os seis países com mais afectados estão também a Etiópia, com 79.437 casos e 1.230 vítimas mortais, e a Nigéria, com 59.465 infectados e 1.113 mortos.

Em relação aos países africanos de língua oficial portuguesa, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.

Angola regista 199 mortos e 5.530 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.052 casos), Moçambique (66 mortos e 9.296 casos), Cabo Verde (68 mortos e 6.433 casos), Guiné-Bissau (39 mortos e 2.385 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 913 casos).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egipto, em 14 de Fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infecção, em 28 de Fevereiro.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e trinta mil mortos e mais de 35,2 milhões de casos de infecção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.ANG/Angop