Cooperação/Presidente
da República inicia visita de três dias a Portugal
Bissau, 07 Out 20
(ANG) - O Presidente de República deslocou--se hoje à Portugal, para uma visita
de trabalho de três dias à convite do seu homólogo português Marcelo Rebelo de
Sousa.
Disse que a visita a
Portugal demonstra os laços de aproximação existente entre os dois países,
frisando que, enquanto Presidente irá continuar a trabalhar para reforçar ou
elevar o nível da cooperação.
O chefe de Estado
guineense disse levar uma mensagem de esperança à comunidade guineense
residente em Portugal e aproveitou a ocasião para convidar a todos os
guineenses no sentido de se mobilizarem para desenvolvimento do país, à
semelhança de outros países no concerto das Nações.
Instado sobre o significativo número de médicos guineenses
que trabalham em Portugal e que em muitas ocasiões pretendem vir a Guiné-Bissau
para dar as suas contribuições em termos de tratamento médico, Umaro Sissoco
Embalo prometeu encorajar e criar condições para que os profissionais de saúde possam regressar ao país.
“Apesar de não termos
as mesmas condições financeiras que Portugal em termos remuneratórios, mas podemos assegurar lhes uma remuneração num
valor de 650 mil francos cfas por mês”, disse o chefe de Estado guineense.
Revelou que em relação
ao assunto, falou terça-feira com o seu homólogo senegalês sobre
a possibilidade de envio de médicos especialistas senegaleses reformados para
virem formar os técnicos de saúde da Guiné-Bissau.
Interrogado sobre a
eventual remodelação do governo, no quadro da formação de um executivo de
consenso, Umaro Sissoco Embalo disse que cabe ao Primeiro-ministro propor as
modalidades da eventual remodelação,
frisando que, isso não lhe compete enquanto o chefe de Estado da Guiné-Bissau.
Quanto ao fecho da fronteira entre Guiné-Conacri e a Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló lamentou
a situação, explicando que normalmente as
fronteiras são fechadas 24 horas antes da eleições e 24 horas de depois, mas em
relação ao país vizinho, é uma decisão unilateral do Presidente Alpha Condé,
acrescentando que, é o único que sabe dos motivos da sua decisão.
Relativamente a não
inclusão dos órgãos de comunicação social nas suas viagens enquanto Presidente
da República, Sissoco Embalo reconheceu
ser uma falha, e prometeu corrigir-se.
E sobre um eventual
encontro com o líder do PAICG, Domingos Simões Pereira em Portugal, disse estar disponível para receber qualquer que seja líder de uma formação política do
país e que caso Domingos Simões Pereira entender que é necessário terá que pedir
uma audiência.
Em relação a suposta
detenção de activistas Queba Sané vulgarmente (R Keli) e Carlos Sambu, o
Presidente da Republica pediu abertura de um inquérito para apurar as circunstâncias
em que os dois cidadãos nacionais foram detidos. Os dois foram postos em
liberdade terça-feira.ANG/LPG/ÂC//SG
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