quinta-feira, 29 de outubro de 2020

 

Cultura/Novo Secretário de Estado lança  ofensiva  para internacionalizar cultura guineense

Bissau, 29 Out 20(ANG) – O Secretário de Estado de Cultura da Guiné-Bissau, Francelino da Cunha, disse que o seu gabinete abriu uma ofensiva diplomática para internacionalizar a potência cultural guineense e criar parcerias para implementação do plano estratégico do setor.


Cunha falava em entrevista à ANG no  balanço de uma viagem de trabalho de 10 dias à Portugal , onde manteve encontros  com a sua congénere portuguesa e com a presidência da Câmara Municipal de Guimarães.

Francelino Cunha disse que o governo português  disponibilizou uma equipa de quadros técnicos para auxiliar o país na elaboração das leis do setor da cultura.

"Para mim, a elaboração do quadro legal do setor ou seja as leis para regulação de diversos campos da cultura, é fundamental, sem a qual ficará difícil impulsionar este importante setor. Por isso, vamos contar com apoio de Portugal neste sentido", disse Francelino da Cunha

Depois de Portugal, Cunha prevê deslocações  ao Brasil, Rússia e Macau, nos próximos tempos.

Questionado sobre ausência dos países africanos neste leque de países à visitar, o Secretário de Estado respondeu que, o seu Gabinete enviou correspondência para o Estado senegalês, muito antes destes países mencionados, com vista o envio da delegação para visita de trabalho e de intercâmbio cultural, mas que até então não tem resposta.

"A nossa ofensiva diplomática não vai tirar nenhuma independência, autenticidade ou  originalidade da nossa cultura, mas sim, vai permitir partilha de experiências e intercâmbio no domínio da cultura entre paises envolvidos, para impulsionar a nossa", disse o Secretário de Estado de Cultura

Sobre projetos em manga, Francelino da Cunha diz que estão em prespectiva a finalização do protocolo de acordo com Portugal , para abertura da Escola de Música e de Dança.

Durante a sua estada em Portugal visitou a Câmara Municipal de Guimarães, que segundo ele, trata-se de um município que tem prestado atenção aos grupos culturais nacionais que anualmente participam no festival internacional desta cidade.

Por fim, Francelino Cunha reiterou a  necessidade e importância da criação de um palácio da cultura, porque “vai contribuir para a organização e o impulso da cultura guineense”.

Segundo o governante, o palácio da Cultura deverá alberga um museu etnográfico, museu de línguas nacionais, museu de luta de libertação, salão de espectáculos, entre outras dependências. CP/AC//SG

 

 

 

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