terça-feira, 20 de outubro de 2020

Literatura/Tiniguena lança  “Guia de Boas Práticas na Gestão dos Recursos Naturais”

Bissau, 20 Out 20 (ANG) – A ONG Tiniguena  procedeu hoje ao lançamento do livro  intitulado “Guia de Boas Práticas na Gestão dos Recursos Naturais na Guiné-Bissau”, uma obra literária do biógrafo e escritor francês, Pierre Campriedon que foi o primeiro representante da União Internacional de Conservação da Natureza(UICN) no país.

Na ocasião, a Secretária-geral do Ministério dos Recursos Naturais e Energia Hortência Francisco Cá realçou  que não existe nada mais importante na criatividade humana do que a produção literária, “porque  os livros servem de subsídios para o trabalho e inspiração da mente humana”.

Hortência Cá disse que o governo está ciente da importância da gestão racional dos recursos naturais que o país tem, acrescentando que estão à trabalhar no sentido de rever várias leis nesse sentido, de forma a  permitir a inversão do cenário descontrolado de exploração de recursos naturais, e reconstruir a sua acção particularmente na área de minas, assim como manter o equilíbrio justo entre exploração e conservação.

Por seu turno, o autor do livro ora publicado, Pierre Campredon, destacou que é importante lembrar que os recursos naturais só podem ser duráveis na medida de uma gestão correcta.

Acrescentou  que o livro publicado é apenas uma guia portadora de um conjunto de melhores práticas que podem ser utilizadas na gestão das florestas, pescas, assim como na exploração de minas e petróleo.

“Um país com boa floresta é aquele que oferece  bom clima que permite uma boa qualidade de vida para a sua população, assim como a promoção de uma boa agricultura”, sustentou o escritor.

A obra literária de Pierre Campredon intitulado “ Guia de Boas Prática na Gestão dos Recursos Naturais na Guiné-Bissau”, com 117 páginas, destaca  as boas práticas no sector dos Hidrocarbonetos e das Minas, do Sector Florestal, assim como das Pescas.

Nas conclusões indica que os recursos naturais, incluindo a agricultura, representam o principal pilar de desenvolvimento da Guiné-Bissau.

Acrescenta que, as pressões que sofrem  vão levar à sua degradação a longo prazo por três razões principais: os recursos naturais são explorados principalmente numa perspectiva comercial que raramente respeita as suas capacidades regenerativas; o crescimento demográfico, que é dos mais elevados do mundo, faz aumentar as necessidades de forma exponencial: as mudanças climáticas tornam o país particularmente vulnerável.

“A combinação desses três factores é explosiva e requer uma resposta vigorosa de todas as partes envolvidas, onde cada uma(Estado, comunidades, cidadãos, organizações da sociedade civil, parceiros de desenvolvimento e sector privado) deve desempenhar o seu papel e se esforce mutuamente”, conclui Pierre Compredon. ANG/LLA/ÂC//SG

      

 

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