Justiça/Colectivos de advogados de Aristides Gomes apresenta queixa crime contra magistrado do Ministério Público
Bissau,
28 Out. 20 (ANG) – O Colectivo de advogados do ex. primeiro-ministro Aristides
Gomes apresentaram esta quarta-feira um conjunto de queixas crime no Ministério Público contra o magistrado Jocelino Pereira, por “calúnias, crime de falsificação, usurpação de
poder” e outro alegados crimes contra seu cliente.
"É
a partir do Ministério Público que as pessoas que, supostamente, possam ter
infligido alguma norma jurídica na matéria penal devem ser responsabilizadas. Não pode ser o Ministério
Público quem identifica, de forma selectiva, as suas vítimas”, frisou.
Vaz Martins alega que na queixa apresentada estão preenchidas um
conjunto de crimes cometidos pelo magistrado Jocelino Pereira, e disse que esperam
que o Ministério Público tome conhecimento de práticas destes crimes de forma a dar impulso a
abertura de procedimento criminal.
Luís
Martins disse ainda que continuam a acreditar na justiça, pelo que, caso o
Ministério Público decida pelo arquivamento do processo vão accionar mecanismo previstos na lei para entrar com um
processo privado, em que não vai ter o acompanhamento do mesmo.
Disse
que pretendem saber se o Ministério Público
vai assumir o processo como deve ser ou se vai continuar na fuga em frente “na
tentativa infeliz de continuar a defender
o magistrado”, que de forma evidente cometeu um crime.
"Caso
continuam a defendê-lo vamos encetar não só de forma interno para a
responsabilização desse magistrado, mais também
equacionar a possibilidade de entrar com uma queixa contra o Estado de
Guiné-Bissau por deleitação a justiça”, salientou
advogado.
Luís
Martins disse que a pressão que o poder político tem estado a exercer sobre algumas agências das Nações Unidas na
Guiné-Bissau leva a que estas agências não reportem, de forma fiel, o que está
a acontecer no país sobre perseguição
política à pessoas. ANG/MI/ÂC//SG
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