terça-feira, 20 de outubro de 2020

Comércio/Lançada campanha sobre sensibilização e consumo de produtos locais na  UEMOA

Bissau, 20 out 20 (ANG) – O governo através do Ministério de  Comércio e Industria lançou hoje uma campanha de sensibilização e consumo de produtos locais no espaço da União Económica Monetária Oeste Africana(UEMOA).

O acto realiza-se no âmbito da 1ª Edição das celebrações de outubro como   mês  de consumo de produtos locais no espaço sub-regional, que decorre  sob o lema: “nô consumi nô produto pa nô mindjoria nô saudi”.

Ao presidir a cerimo
nia de abertura do evento,
  o ministro de Comércio e Indústria,  António Artur Sanhá desejou que a segurança alimentar nacional e sub-regional com produtos locais, sobretudo, biológicos e de grande valor nutricional, ou seja que o alcance da segurança alimentar se faça com produtos cultivados e transformados localmente.

Segundo o ministro,  a celebração de outubro como mês de consumo de produtos locais, foi adotada no final de uma reunião realizada no dia 25 de outubro de 2019, em Burkina Faso, pelos  Ministros de Comércio e Indústria da (UEMOA), com o objectivo de intensificar e promover o consumo local e da sub-região.

“É nesta base que se organiza a presente campanha, com uma duração de uma semana e visa sensibilizar as populações sobre a valorização dos produtos locais”, afirmou o ministro de Comercio e Indústria.

 O presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné-Bissau, ANAG, Jaime Gomes Boles considerou de importante o consumo de produtos locais, e sustenta  que  contribui para a melhoria das condições de vida dos produtores.

Por isso, Boles exorta o governo no sentido de  prestar mais atenção ao sector agrícola, em termos de investimentos, para assegurar o aumento da produção, por forma reduzir a importação dos produtos alimentícios.

Em representação da Associação das Mulheres de Actividade Económica (AMAE), Antónia Adama Djaló pediu ao executivo para  reduzir os impostos sobre os produtos cultivados localmente, porque, segundo ela, as taxas são iguais aos produtos importados e que isso cria difi
culdades às mulheres nas suas actividades.

Exortou ainda o governo a  apoiá-las  para que possam legalizar as cooperativas já criadas pelas diferentes organizações das mulheres de actividades economicas,  sem meios financeiros para o efeito.

Para o representante residente da UEMOA na Guiné Bissau, Bertin Fèlix Comlanvi,  os Estados membros, por via desta iniciativa, são convidados a intensificar  as acções de promoção do consumo de produtos locais dentro do espaço da UEMOA.

“O objectivo principal  desta iniciativa é a criação de um espaço de diálogo entre  consumidores e produtores locais, e das  condições de promoção da economia local”, disse. ANG/LPG/ÂC//SG  

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