sexta-feira, 12 de novembro de 2021

 

Caso avião retido no aeroporto/Ministro dos Transportes diz que é "oportunidade para limpar a imagem" do país

Bissau,12 Nov 21(ANG) - O ministro dos Transportes e Comunicações, Augusto Gomes, defendeu quinta-feira que o caso do avião retido pelo Governo "é uma oportunidade para limpar a imagem" do país e pediu calma aos cidadãos.

Augusto Gomes e o ministro do Interior, Botche Candé, foram quinta-feira ouvidos pela comissão especializada do parlamento para as questões de Defesa e Segurança sobre as circunstâncias da vinda ao país de um avião Airbus A340 e cuja tripulação deixou Bissau de forma misteriosa.

Gomes disse ter informado a comissão que, "até aqui", o Governo "também tem as mesmas informações de que dispõe o parlamento" sobre o caso relacionado com o avião, salientando que as autoridades guineenses agora querem saber "o que o envolve".

"Pensamos que devemos agarrar esta oportunidade para limpar o nome e a imagem da Guiné-Bissau para que os guineenses possam se sentir dignos do seu país, do Governo que têm, do parlamento e da Presidência da República que têm", observou o ministro que preside à comissão de inquérito criado pelo Governo para esclarecer o caso do avião.

A comissão, integrada pelos ministros dos Transportes e Comunicações, Augusto Gomes, do Interior, Botche Candé, da Defesa, Sandji Fati, e do Comércio, Tcherno Djaló e ainda um elemento do gabinete do primeiro-ministro, Nuno Nabiam, tem até sexta-feira, dia 12, para apresentar um relatório sobre as circunstâncias da vinda do avião e o que traz o aparelho.

O ministro dos Transportes e Comunicações disse não existir nada de anormal que não seja a vontade de "todas as autoridades" guineenses em ver esclarecidas o caso relacionado com o avião.

"O Governo e todas as autoridades da Guiné-Bissau não precisam fazer nada que prejudique a imagem do país", observou Augusto Gomes, salientando que os procedimentos da aterragem do avião foram cumpridos e agora é preciso esclarecer "outras questões".ANG/LUSA

 

                 França/Aberta  quarta edição do Fórum Mundial para a Paz

Bissau, 12 Nov 21 (ANG) - Cerca de 30 chefes de Estado e de Governo, incluindo a vice-presidente norte-americana Kamala Harris e vários líderes do continente africano, participam a partir de hoje no Fórum da Paz de Paris.

A redução das fracturas mundiais e a problemáticas da era digital, são o prato forte da edição 2021 deste fórum que se abre hoje e decorre até sábado  em Paris.

O presidente francês Emmanuel Macron e a vice-presidente dos Estados Unidos Kamala Harris, são quem lançam este evento que decorre todos os anos na capital francesa desde 2018 e que tem por ambição se tornar num encontro de referência entre os líderes mundiais, à imagem por exemplo do Fórum Económico de Davos.

Este encontro que coincide com a conferência internacional sobre a Líbia nesta sexta-feira em Paris, reúne chefes de Estado e de governo de várias partes do globo, nomeadamente de África, estando prevista a participação dos presidentes Costa do Marfim, Nigéria, Senegal, Libéria, Botswana e Egipto. Também presentes estão os dirigentes de organizações internacionais como a OMS, o FMI, o Banco Africano de Desenvolvimento, assim como de ONGs e fundações, tais como a Fundação Bill e Melinda Gates ou ainda a Fundação de Georges Soros.

O painel de abertura deste fórum entra imediatamente num dos principais assuntos da cimeira, a regulamentação em matéria de ciberespaço, a cibersegurança, a luta contra o terrorismo, o extremismo e as fake-news.

Noutro painel, será igualmente abordada a protecção dos menores, este fórum devendo igualmente ser a ocasião para ser apresentado no sábado o Observatório Internacional de Informação e Democracia, uma entidade que tem por objectivo tornar-se relativamente à desregulamentação democrática naquilo que é o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas para o aquecimento global.ANG/RFI

 

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)


ANP/
Deputado José Carlos Monteiro denuncia ameaças de detenção e  morte da parte de altos dirigentes do país

Bissau, 11 nov 21 (ANG) – O deputado da Nação, eleito na lista do Movimento para Alternância Democrática MADEM-G15, José Carlos Monteiro denunciou que foi alvo de uma susposta ameaças da detenção e até de morte da parte de altos  dirigentes do país, por isso pediu a demissão no cargo do Presidente da Comissão Especializada para Àreas da Defesa e Segurança.

O deputado que falava hoje no parlamento, no Período Antes da Ordem do Dia,  justificou o pedido de demissão com as supostas ameaças de “detenção e até da morte da parte de altos dirigentes do país”, na sequencia da sua denuncia na terça-feira, na plenária da Assembleia Nacional Popular sobre o avião retido no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, segundo as quais o aeronave aterrou no país à pedido do chefe do gabinete do Presidente da República.

José Carlos Monteiro afirmou que em nenhum momento trabalhou em seu nome pessoal, mas sim, sempre em conjunto com os colegas da Comissão Especializada da ANP para Área de Defesa e Segurança.

Disse que foi chamado e solicitado pelo Presidente da ANP para apurar as circunstancias em que o avião aterrou no aeroporto internacional Osvaldo Vieira na sequencia das preocupações levantadas por alguns deputados.

Em relação a situação da suspensão dos representantes da ANP junto do Conselho Superior de Magistratura Judicial e que foram igualmente impedidos de participar nas reuniões desse orgão, por vice-presidente da corte maxima da justiça guineense, o deputado Domingos Quadé considerou a decisão como  um acto ilegal e inaceitável num Estado do direito democratico.

Por isso, disse que a situação é tão grave ao ponto que ANP não pode ficar indiferente, tendo solicitado a sua intervenção de forma determinada para resolver a devergencia que existe no Supremo Tribunal de Justiça relativamente a marcação da data da eleição do seu novo presidente.

Justificou a gravidade da situação com a suspensão igualmente da secretária do Supremo Tribunal de Justiça, por ter recebido a petição subscrita por alguns membros do Conselho Superior de Magistratura Judicial.

 De acordo com a Ordem do Dia, os deputados vão concluir o debate do estatuto  dos antigos combatentes da liberdade da patria e apresentação, discusão e relativamente aprovação do projecto lei da alteração do decreto lei numero 1/86 de 15 de março que fixa regime juridico de aposentação dos combatentes da liberdade da patria entre outros. ANG/LPG/ÂC


Função Pública
/UNTG discorda com o novo Orçamento Geral de Estado aprovado  pelo Governo

Bissau, 11 Nov 21 (ANG) – A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), manifestou hoje a sua discordância, perante ao novo Orçamento Geral de Estado (OGE), aprovado terça-feira na última reunião de Conselho dos Ministros, pelo Governo.

Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné (ANG), o Adjunto Secretário Geral da UNTG Yasser Ture, descreveu que, o novo Orçamento aprovado pelo executivo não passa de “cópia” do Orçamento do ano transacto.

“É um Orçamento que em primeiro lugar, vai aumentar a divida pública, porque do ponto de vista do Governo, eles pretendem obrigar-nos a trabalhar para poderem pagar as dividas que ao longo dos anos contrariaram com os seus parceiros”, disse.

Acrescentou ainda que, as dividas contraidas entre o executivo e os seus parceiros do desenvolvimento, ultrapassam 70 por cento do Produto Interno Bruto do país.

Segundo o responsável, para reduzir a respectiva divida, os actuais governantes do país, decidiram aprovar um novo Orçamento com défice muito elevado, o que significa que, não corresponde com as receitas e não compensa aos gastos anuais.

Realçou por outro lado que, as dividas que o país contraiu com os seus parceiros, beneficiam apenas os governantres, e não o povo.

“Os governantes fazem empréstimos em nome do povo, mas em fim, não vemos e nem sabemos, onde o dinheiro foi aplicado, porque até hoje o país continua a atravessar a mesma crise em quase todo o sector”, informou.

Yasser Turé sublinhou que, o país não para de acumular as dívidas, frisando que, para fazer prazer ao Fundo Monetário Internacional(FMI), tinham que colocar o Povo  em sofrimento.

“Prova disso, ainda este ano, cortaram ajudas de custos dos servidores de Estado, para efeitos da junta médica e que é um direito que assiste qualquer cidadão guineense”, explicou o Adjunto Secretário geral da UNTG.

Disse que, os governantes em vez de estudarem os mecanismos de reduzir as despesas que fazem, e que o povo não vê, decidiram mais uma vez com este Orçamento, sacrificar a população.

“Por isso, a UNTG não está de acordo com a aprovação do novo “OGE” 2022, porque eles têm medo de reduzir os seus compromissos partidários, que de ponto de vista, contribui muito nas despesas que fazem”, salientou.

De acordo com o sindicalista, a melhor maneira dos governantes ultrapassarem este problema pelo menos em dois anos, é respeitar o critério da convergência instituida pela União Económica e Monetária Oeste Africana(UEMOA), que passa pela redução dos funcionários públicos de acordo com o número da sua densidade populacional.

“Mas porquanto no país, os números dos funcionários no aparelho de Estado está acima de limite estipulado pela UEMOA, o país continuará a contrair as dividas, e o prejudicado com essa situação, será sempre o povo”, sustentou Yasser Turé.


O Conselho de Ministros aprovou com alterações na reunião realizada no passado dia 09 do corrente mês, , a proposta do Orçamento Geral do Estado para o ano económico 2022, com uma receita de 246, 255, 000 XOF, e uma despesa total de igual montante, registando-se défice total de 67, 349 000 000 XOF.ANG/LLA/ÂC        

 

Covid-19/Cidadãos alegam pressão do governo como motivos de procura da vacinação contra a pandemia

Bissau, 11 Nov 21 (ANG) – Alguns cidadãos alegaram a pressão do Governo governo de proibir os não vacinados de frequentar os espaços públicos fechados, como motivos de procura de centros de vacinação para terem acesso ao cartão de vacina.

Numa reportagem feita pela ANG, nesta manhã de quinta-feira, onde auscultou alguns cidadãos nos postos de vacinação, tendo a maioria alegarem ter procurado o posto vacinação para poder ter cartão da vacina, e continuar suas atividades normais sem impedimentos.

Djucu konate, uma cidadã que recorreu a um dos  posto para a toma da vacina, disse estar preocupada com aviso de governo de proibir todos os não vacinados contra covid-19 de circular, por isso resolveu procurar o posto para vacinar mais rápido possível para que as suas atividades diarias não sejam postas em causa.

Por sua vez, Jacinta da Silva, disse que procurou o posto da vacinação para puder vacinar e ter acesso ao cartão, para que a sua circulação não seja limitada, e também salientou que não tinha vacinado mais por causa de tempo.

Informou que, como a campanha de vacina está prestes a  terminar, neste caso, aproveitou para não perder essa oportunidade.

Maria Silvina, confessou que, na verdade não queria vacinar, mas com decorrer de tempo, nestes últimos dias os colegas no trabalho lhe informaram de que, se não vacinar até fim do prazo da campanha, não vai puder ter acesso ao local de serviço, frisando que essa informação obrigou-lhe a procurar o posto mais próximo para vacinar contra o covid-19.

Jafuno Conte, disse que não tinha interesse em vacinar, mas com essa nova medida governamental de proibir os cidadãos de circular lhe obrigou a fazer isso, para ter acesso ao cartão para puder circular livremente e procurar o que de comer com a sua familia.

Para Joselito Soares, não vacinou há muito tempo, porque não estava numa boa condição de saúde, e foi aconselhado a não tomar, e agora sentindo melhor resolveu-se procurar o posto da vacinação para o efeito.

Jacira Armando, alegou falta de tempo como o único motivo de não ter vacinado até então, acrescentando que andava muito apertada ultimamente e não conseguia tirar um tempo, mas agora se encontra mais folgada e resolveu-se vacinar.ANG/CP/ÂC

Recursos Naturais/Tecnicos debatem pertinencia de adesão da Guiné-Bissau à Iniciativa Internacional de Transparencia nas Indústrias Extrativas

Bissau,11 nov 21(ANG) – Os técnicos de diferentes entidades ligadas ligadas aos sectores dos recursos naturais, nomeadamente pescas, minas, ambiente e florestas, estão hoje reunidos num encontro de reflexão sobre a necessidade de adesão da Guiné-Bissau  às iniciativas internacionais de transparência nas indústrias extrativas.

A jornada com a duração de um dia, visa influenciar o Governo da Guiné-Bissau e organizações interessadas a declararem a sua adesão à Iniciativa Internacional de Transparência na Indústrias Extrativas(ITIE), de forma a disfrutar de confiança e de maiores oportunidades de acesso aos financiamentos externos nos domínios de extração e tratamento dos recursos naturais.

Na abertura do encontro, o director executivo da ONG Tiniguena, entidade organizadora do evento, explicou que  o propósito do projecto de monitorização dos recursos naturais que já está na segunda fase, visa em primeiro lugar conseguir ter um diagnóstico global daquilo que são as modalidades da sua exploração no país com incidência nas pescas, florestas, minas e petróleo.

Miguel de Barros disse que independentemente daquilo que tem sido a dinâmica da exploração dos recursos naturais na Guiné-Bissau, ela tem sido feita sem a realidade daquilo que é o seu verdadeiro potencialidade.

Aquele responsável salientou que o único sector onde temos uma informação mais actualizada e com maior possibilidade de projeção da capacidade de exploração, é nas pescas.

Adiantou que mesmo assim, toda acção que o país está a ter no domínio das pescas para a determinação da sua biomassa, ainda não usufrui da capacidade nacional para o efeito, porque as autoridades do sector têm recorrido sobretudo a Mauritânia para fazer as acções conjuntas nesse sentido.

O director executivo da Tiniguena informou que, quando olharmos para o sector florestal, a situação é muito mais grave, tendo afirmado a titulo de exemplo que o último inventário do património florestal é dos anos 80.

“Mas mesmo assim, continuamos a emitir licenças de cortes sem a realidade daquilo que é hoje, não só potencial, mas o que deveria merecer maior cuidado em relação as modalidades de exploração”,frisou.

Miguel de Barros disse que, um dos elementos mais críticos na modalidade de exploração dos recursos naturais do país, tem a ver com o sector petrolifero.

“Nós temos um acordo para a exploração de petróleo na zona conjunta com o Senegal, há mais de 20 anos  e até hoje ninguém sabe o quê que acontece ali, porque tão temos nunhum relatório daquilo que foi a modalidade da exploração ou de prospecção e muito menos quem são os actores que estão dentro desse processo”, disse.

Ao presidir a cerimónia de abertura do encontro, o ministro de Estado e dos Recursos Naturais e da Energia, disse registar com todo o agrado as preocupações levantadas pelo director executivo da Tiniguena e promete leva-las ao Governo.

Orlando Mendes Viegas reconheceu a falta de informações no que toca a exploração dos recursos naturais na zona conjunta com o Senegal, acrescentando que, há quem diga que é no quadro da cooperação económica entre os dois países, frisando contudo que é necessário definir claramente o que pretendemos fazer.

O governante sublinhou que, é pertinente elaborar uma agenda comum, porque na verdade o executivo privilegiou o sector privado como seu parceiro no sentido de poder de facto fazer as coisas avançar de forma a podermos explorar os recursos naturais do país de forma racional e transparente.ANG/ÂC

 

CPLP/Secretário-executivo da organizaçáo faz primeira visita oficial à Guiné-Bissau entre dias 12 e 18

Bissau,11 Nov 21(ANG) - O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai fazer a sua primeira visita oficial à Guiné-Bissau entre os dias 12 e 18 deste mês e participará nas comemorações oficiais do 16 de novembro, segundo fonte oficial da organização.

De acordo com a mesma fonte, o timorense Zacarias da Costa, que tomou posse em 17 de julho, tem como objetivo visitar os nove Estados-membros da organização e efetuará agora esta visita à Guiné-Bissau a convite da ministra dos Negócios Estrangeiros guineense, Suzi Barbosa.

O convite foi feito pela chefe da diplomacia da Guiné-Bissau já em setembro passado.

Os pormenores do programa da visita oficial de Zacarias da Costa ao país ainda estão a ser acertados, referiu a mesma fonte, não adiantando, por isso, mais detalhes da agenda.

Porém, o secretário executivo da CPLP espera ter encontros com vários membros do Governo da Guiné-Bissau, referiu.

Por enquanto, o que é dado como certo é que Zacarias da Costa participará nas comemorações do 16 de novembro, que oficialmente é o Dia das Forças Armadas na Guiné-Bissau, data na qual, este ano, o país celebrará também o aniversário da sua independência.

O Presidente, Umaro Sissoco Embaló, decidiu adiar as celebrações do Dia da Independência do país, 24 de setembro, devido às restrições impostas na altura pela pandemia de covid-19.

Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os nove Estados-membros da CPLP, que este ano celebrou o seu 25.º aniversário.ANG/Lusa

 

 

ANP/Deputados aprovam pensão mínima de 110 mil francos CFA para os combatentes da liberdade da pátria  

Bissau,11 Nov 21(ANG) – Os deputados da nação aprovaram a pensão mínima de cento e dez (110) mil francos CFA para os combatentes da liberdade da pátria para o ano económico 2022.  

Na sessão parlamentar desta terça-feira, do ano legislativo 2021/2022, os 94 dos 102 deputados que compõem a ANP aprovaram igualmente, por  unanimidade, a pensão mínima de cento e trinta (130 )mil francos CFA para o ano económico 2023  e  cento e cinquenta (150) mil francos CFA  para o ano económico 2024.

O pagamento de pensões vai ser financiado através das receitas provenientes de licenças e produtos de pesca, combustíveis derivados de petróleo, produtos florestais, recursos minerais, exportação de castanha de cajú, telecomunicações,  entre outros.

A proposta da comissão foi lida na voz do porta-voz da Comissão Eventual, Armando Mango, que recomendou à entidade governamental encarregue de pelouro de combatentes que institua, em colaboração com as instituições do Estado, um guichê único que facilite o tratamento, sem encargos financeiros, de todos os assuntos administrativos dos combatentes da liberdade da pátria. 

O Parlamento recomendou ainda ao governo a proceder à atualização de registo  das pessoas com títulos de antigos combatentes num prazo de noventa dias, depois da publicação do documento no boletim oficial e dar oportunidades àqueles que, por razões de força maior, não se tinham registado para que possam fazê-lo.ANG/odemocrata  

 

             África do Sul/ Morreu o antigo Presidente Frederik de Klerk

Bissau,11 Nov 21(ANG) - Frederik Willem de Klerk, o último presidente branco da África do Sul durante o apartheid, e vencedor do Premio Nobel da Paz ao lado de Nelson Mandela em 1993, morreu esta quinta-feira aos 85 anos, anunciou a sua fundação em comunicado a fundação FW Klerk.

 “É com grande  tristeza que a Fundação FW de Klerk anuncia a morte do ex-presidente FW de Klerk na sua casa, em Fresnay, na Cidade do Cabo", anunciou a Fundação FW de Klerk.

Frederik de Klerk sofria de mesotelioma, uma forma rara de cancro.

Frederik de Klerk, ex-deputado e ministro, membro do Partido Nacional, foi o responsável pelas reformas que puseram fim ao apartheid em 1991, no âmbito do Congresso Nacional Africano(ANC) de Nelson Mandela.

Frederik de Klerk foi vice-presidente de Nelson Mandela de 1994 a 1996 antes de se juntar às fileiras da oposição. Ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1993 com Nelson Mandela.ANG/RFI

 

Caso avião retido no Aeroporto/Deputado do MADEM-G15 diz que A-340 aterrou em Bissau sob ordens do PR

Bissau,11 Nov 21(ANG) - O deputado do Movimento para Alternância Democrática(MADEM G15), José Carlos Monteiro, que preside à comissão parlamentar de Defesa, disse que, pelas informações que tem em sua posse, o pedido de aterragem do aparelho vindo da Gâmbia partiu da presidência da República.

Depois de uma visita realizada ao Aeroporto de Internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, para se investigar a situação de um avião retido em Bissau, o deputado do MADEM-G15, partido do chefe de Estado Sissoco Embaló, José Carlos Macedo Monteiro, garantiu que foi o Presidente guineense quem pediu a vinda do avião. 

O governo criou uma comissão de inquérito integrada por quatro ministros para esclarecer as circunstâncias da vinda do avião.

Segundo o presidente da comissão parlamentar,  José Carlos Macedo Monteiro, a comissão foi informada pelas autoridades competentes aeroportuárias que só receberam documentos de pedido da aterragem do aparelho "minutos antes de chegar a Bissau".

O analista político Rui Landim não acredita na seriedade do governo para o esclarecimento do caso e diz que é tudo uma brincadeira "num país que deixou de existir há muito tempo".

Rui Landim não compreende que seja o ministro do Comércio a presidir à comissão e aponta o tempo curto que a comissão tem para averiguar e esclarecer o caso.

O analista não entende o motivo que levou o governo a criar uma comissão de inquérito de um assunto que o próprio governo deveria precaver.

Entretanto, o parlamento também anunciou que vai convocar os ministros do Interior, Botche Candé, e o dos Transportes e Comunicações, Augusto Gomes, para que venham ao hemiciclo esclarecer as circunstâncias da vinda do avião ao país e o que traz o aparelho.ANG/RFI



         COP 26/EUA e a China anunciam declaração conjunta sobre o clima

Bissau,11 nov 21(ANG) - Os Estados Unidos e a China, os dois maiores poluidores do mundo, concluíram uma "declaração conjunta sobre o fortalecimento da ação climática". O secretário-geral da ONU, António Guterres,  afirmou que foi dado “um passo importante na direção certa".

A dois dias do fim da COP26, Washington e Pequim fizeram história ao anunciar uma “declaração conjunta sobre o fortalecimento da acção climática".

O comunicado bilateral refere que os dois países "reconhecem a seriedade e urgência da crise climática” e que vão trabalhar para resolver o problema juntos.

Ambos os lados comprometem-se a cooperar em normas regulatórias, transição para energia limpa, descarbonização e "design verde e utilização de recursos renováveis".

O enviado especial dos Estados Unidos para o clima, Jonh Kerry, salientou que esta Declaração reconhece a necessidade “urgente” de se acelerarem as acções para combater as alterações climáticas.

Durante uma conferência virtual, à margem da cimeira Cooperação Económica Ásia-Pacífico-Apec- o Presidente Chinês, Xi Jinping, declarou que “todos podem embarcar no caminho do desenvolvimento verde e sustentavel”.

Pequim e Washington comprometeram-se a trabalhar em Glasgow para "um resultado ambicioso, equilibrado e inclusivo na mitigação (emissões mais baixas), adaptação e apoio financeiro" aos países pobres.

Em resposta a esta Declaração, o secretário-geral da ONU, António Guterres,  afirmou que foi dado “um passo importante na direcção certa".

Esta quarta-feira, a presidência britânica da COP26 apresentou um primeiro projecto da declaração final. No documento, os governos são instados a reforçar os objectivos de redução de carbono até ao final de 2022, a apresentarem estratégias a longo prazo para zero emissões de carbono e é pedido mais apoio para as nações vulneráveis.

O texto provocou reacções diversas, em particular dos países pobres, que insistem que os mais ricos devem ajudá-los no combate e adaptação às alterações climáticas.

Ao fim de duas semanas de conversações, em Glasgow, Reino Uunido, o presidente da cimeira, Alok Sharma, pediu aos governos para definirem objetivos mais ambiciosos.

Uma das promessas por cumprir é a atribuição de 50 mil milhões de dólares por parte das nações mais ricas para ajudar os países em desenvolvimento a adaptar-se ao equilíbrio entre crescimento económico e desafios climáticos.ANG/RFI

 

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Comunicação social/Presidente da LGDH afirma que o prémio “jornalismo e Direitos Humanos” visa reforçar papel dos jornalistas na sociedade

Bissau, 10 Nov 21 (ANG) -  O Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos(LGDH), disse que o “Prémio Jornalismo e Direitos Humanos” tem como objectivo reforçar o papel dos jornalistas enquanto agentes de mudança de mentalidade na sociedade.

Augusto Mário da Silva falava esta terça -feira após a cerimómia de lançamento e sessão de esclarecimento aos jornalistas sobre a 8ª Edição do Prémio Jornalismo e Direitos Humanos.

Aquele responsável disse que, o referido concurso estimula a construção  de uma cultura de participação democrática e civica com vista a promoção e defesa dos direitos humanos.

Realçou que os jornalistas têm estado a fazer trabalhos extraórdinários na vertente de promoção e proteção dos direitos humanos.

ʺAtravés dos jornalistas conseguimos saber muitas coisas como violação dos direitos humanos para tal qualificamos-lhes de principais defensores dos direitos humanos”, explicou.

Augusto Mário da Silva afirmou que pretendem com o prémio reconhecer os trabalhos que os jornalistas estão a fazer e a forma corajosa como o fazem, apesar do ambiente desfavorável em que exercem.

O Presidente da LGDH encoraja os jornalistas à participarem no concurso e disse que os trabalhos  a concorrer devem ser aqueles que já foram publicados de Janeiro até 1 de Novembro do ano em curso, e que os prémios serão entregues aos vencedores no dia 10 de Dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Explicou que a ideia do concurso para atribuição do Prémio Jornlismo surgiu em 2013 depois do lançamento do projeto Observatório dos Direitos em  que realizaram um inquérito sobre recolha e tratamento de dados sobre situação de direitos humanos no país.

Aquele responsavel da organização de defesa dos direitos humanos disse que sempre mostraram aos jornalistas que o importante nao é valor do prémio mas sim, o seu simbologia.

O Prémio Jornalismo e Direitos Humanos que já se encontra na sua oitava edição, atribui um prémio de 300 mil francos CFA e um computador portátil, para os melhores trabalhos selecionados na categoria de imprensa escrita, Rádio e Televisão e conta com patrocinio do Instituto camões e Uniao Europeia.

Para o presente ano, todos os concorrentes ao prémio, serão oferecidos um telefone “smarphone” cada.ANG/MI/ÂC  

 

Caso avião retido no Aeroporto//Governo cria comissão para averiguar as circunstâncias da sua aterragem

Bissau, 10 Nov 21 (ANG) – O Governo instituiu uma Comissão interministerial para averiguar as circunstâncias que estão por detrás de aterragem no aeroporto de Bissau de um aeronave tipo Airbus 340, sem o conhecimento dos responsáveis da Agência de Aviação Civil do país.


A decisão consta no comunicado do executivo de Nuno Gomes Nabiam, no final de uma reunião do Conselho de Ministros realizada terça-feira dia 09 de corrente mês.

O avião chegou a Bissau no dia 29 de outubro e desde então tem estado parado na zona militar da pista do aeroporto internacional Osvaldo Vieira. Mas a Autoridade de Aviação Civil, seguindo ordens do Governo, interditou a descolagem do avião, sem indicar os motivos, desde o dia 4 de novembro.

De acordo com o comunicado do Governo a que ANG teve acesso hoje, descreve que o executivo pediu aos ministros do Interior, da Defesa e Segurança, dos Transportes e Comunicações, do Comercio e Gabinete do Primeiro-Ministro para produzir um competente relatório sobre a situação, para ser mais tarde submetido a sua  apreciação.

O mesmo documento acrescenta ainda que, o Conselho de Ministros aprovou com alterações, na mesma reunião, a proposta do Orçamento Geral do Estado para o ano económico 2022, com uma receita de 246, 255, 000 XOF, e uma despesa total de igual montante, registando-se défice total de 67, 349 000 000 XOF.

A nota informa que o Governo fixou a sua atenção na analise e discusão de 2 principais instrumentos de governação, apôs o qual, deliberou, nos termos de alinea g) do Art: 85 da Constituição, aprovar, com alterações, a proposta de lei relativa as grandes opções do Plano Nacional de Desemvolvimento, PND-2022.

 “Conforme consta desta proposta de lei Orçamental, para o Ministério das Finanças, fica autorizado, nos termos do Art:2º, a contrair empréstimo concessionais necessários, junto das Instituições financeiras em que a Guiné-Bissau está filhada e de outros mercados financeiros”, lê-se no documento.

Segundo o comunicado, o chefe do Governo Nuno Gomes Na Biam, exortou os membros da Comissão Nacional Preparatória da celebração do 48º aniversário da indepenencia nacional, que este ano se celebra à 16 de Novembro, Dia das Forças Armadas Revolucionárias do Povo, no sentido de redobrarem esforço para que as comemorações da efeméride corra num clima de ordem, tranquilidade, e em espirito de plena festividade para a toda população.ANG/LLA/ÂC

  

 

Posse PR de Cabo Verde/Presidente da República promete apoio do povo irmão da Guiné-Bissau ao homólogo cabo-verdiano

Bissau, 10 Nov 21 (ANG) – O presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, disse terça-feira, na Cidade da Praia, que o seu homólogo cabo-verdiano vai continuar a contar com o apoio do povo guineense.

“Somos países irmãos e o novo Presidente da República de Cabo Verde vai contar sempre com o povo irmão da Guiné-Bissau”, assegurou Sissoco Embaló à Inforpress, à saída do acto de posse Presidente da República José Maria Neves.

O novo Presidente da República de Cabo Verde, 61 anos, foi eleito na primeira volta das eleições presidenciais, realizadas no dia 17 de Outubro, com 51,75% do total dos votos e sucede a Jorge Carlos Fonseca depois deste cumprir dois mandatos como chefe de Estado cabo-verdiano.

Ex-primeiro-ministro (2001 -2016) tornou-se assim no quinto Presidente da República de Cabo Verde depois de Aristides Pereira (1975 a 1991), António Monteiro (1991 a 2001), Pedro Pires (2001 a 2011) e Jorge Carlos Fonseca (2011-2021).ANG/Inforpress




EUA
/ Comissão de inquérito a ataque ao Capitólio convoca mais dez colaboradores de Trump

Bissau, 10 Nov (ANG) – A comissão de inquérito do Congresso norte-americano ao ataque ao Capitólio em Janeiro revelou hoje que intimou mais dez membros da equipa do ex-presidente Donald Trump, procurando determinar o papel deste no caso.

Os membros do painel solicitaram, entre outros, testemunhos e pedidos de documentos de Stephen Miller, conselheiro sénior de Trump, e da directora de comunicação Kayleigh McEnany, ambos parte do círculo próximo do ex-presidente.

Em 06 de Janeiro, centenas de manifestantes investiram sobre a polícia para invadir o Capitólio e interromper a confirmação da vitória eleitoral de Joe Biden, na sequência de reiteradas acusações de Trump sobre a existência de fraude eleitoral generalizada, sem fundamentação credível.

Sobre a intimação ao conselheiro sénior Stephen Miller, a comissão de inquérito salientou que este “participou nos esforços para espalhar informações falsas sobre a alegada fraude eleitoral”.

Quanto a Kayleigh McEnany, a comissão indicou que a directora de comunicação surgiu diversas vezes com o ex-presidente enquanto este assistia ao ataque ao Capitólio.

“A comissão quer saber todos os detalhes sobre o que aconteceu na Casa Branca em 06 de Janeiro e nos dias anteriores”, destacou o presidente da comissão da Câmara dos Representantes, o congressista Bennie Thompson, citado pela agência AP.

“Precisamos de saber exactamente qual o papel que o ex-presidente e os seus assessores desempenharam nos esforços para impedir a contagem dos votos eleitorais e se estes estavam em contacto com alguém fora da Casa Branca na tentativa de anular o resultado eleitoral”, acrescentou.

Foram também intimados o ex-conselheiro de segurança nacional Keith Kellogg, o assistente pessoal de Trump, Nicholas Luna, a assistente especial Molly Michael, a assistente de Ben Williamson, Christopher Lidell, e o director de pessoal John McEntee.

Outros visados foram a assistente especial Cassidy Hutchinson e o funcionário do Departamento de Justiça Kenneth Klukowski.

Estes pedidos surgem um dia depois da comissão ter intimado seis outros ex-funcionários de Trump, que, segundo os membros do painel, terão espalhado informações falsas sobre a alegada fraude nas eleições presidenciais e criaram estratégias para impedir a vitória de Biden.

Ainda não é claro se a comissão irá intimar Donald Trump, embora os membros do painel tenha referido que não descartam qualquer hipótese.

Em Outubro, a comissão convocou outros ex-conselheiros de Trump, incluindo o ex-chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, e o antigo aliado, Steve Bannon.

A Câmara dos Representantes decidiu acusar Steve Bannon de desacato criminal, após este ter rejeitado a intimação da comissão de investigação.ANG/Inforpress/Lusa

 

 

Posse PR de Cabo Verde/ Líder do PAIGC espera que José Maria Neves possa ajudar Guiné Bissau a se reencontrar e criar consensos

Bissau,10 Nov 21(ANG) - O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, disse esperar que o novo Presidente da República tenha capacidade de reconhecer uma identidade africana a Cabo Verde e nessa base uma irmandade para ajudar a Guiné Bissau a reencontrar-se.

O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) falava à Inforpress, à saída do acto de tomada de posse de José Maria Neves como o quinto Presidente da República de Cabo Verde.

Para Domingos Simões Pereira, a eleição de José Maria Neves é um “voto na certeza” por parte dos cabo-verdianos, por entender que é “alguém com prova dada, com um percurso de vida em várias competências”, em que as probabilidades de algo de estranho acontecer são realmente mínimas.

“Nesta senda, espero aquilo que nos conhecemos de José Maria Neves, que á capacidade de congregar, capacidade de reconhecer uma identidade africana a Cabo Verde e nessa base uma irmandade com a Guiné-Bissau, ajudando o país que neste momento passa por momentos mais difíceis em reencontrar e a criar os consensos possíveis para dela sair”, mencionou.

Por outro lado, considerou toda a cerimónia de uma “grande elevação, de um grande sentido democrático e de uma preocupação de todos os intervenientes convocarem a nação cabo-verdiana para um momento de comunhão e de colocar Cabo Verde no topo das suas prioridades”.

“Mas, sobretudo, no sentido de tranquilizar as instituições e mostrar que ultrapassaram um período tenso das eleições e que agora é o momento de sarar as feridas e olhar para o futuro e dar confiança aos cabo-verdianos”, realçou.

José Maria Neves, 61 anos, foi eleito Presidente da República na primeira volta das eleições presidenciais, realizadas no dia 17 de Outubro, com 95.974 votos, o equivalente a 51,75% do total dos votos.

O antigo primeiro-ministro (2001 -2016) torna-se, assim, no quinto Presidente da República de Cabo Verde depois de Aristides Pereira (1975 a 1991), António Mascarenhas Monteiro (1991 a 2001), Pedro Pires (2001 a 2011) e Jorge Carlos Fonseca (2011-2021).ANG/Inforpress