quinta-feira, 21 de abril de 2022

 

Cooperação/Brasil oferece à Guiné-Bissau medicamentos contra HIV/SIDA e hepatite B

Bissau, 21 abr 22 (ANG) – O Brasil ofereceu quarta-feira às autoridades sanitárias guineenses  três mil unidades de Tenofovir, medicamento contra HIV/SIDA e Hepatite B crónica, disse à Lusa a secretária-executiva da estrutura do governo que combate aquelas doenças, Fatoumata Diallo.

Fatoumata Diallo, que lidera o secretariado nacional de luta contra a SIDA na Guiné-Bissau, enfatizou que o país “tem um número considerável” de doentes com a infeção do HIV do tipo 1 e da hepatite B crónica.

“O Tenofovir é o melhor fármaco para tratar as duas doenças”, notou Diallo, sublinhando que mais medicamentos são combinados no tratamento das duas doenças.

Quanto ao ponto de situação do combate ao HIV/SIDA na Guiné-Bissau, a responsável referiu que desde 2020 que o país tem tido dificuldades, nomeadamente alguns medicamentos que perderam o prazo de validade, fraca adesão de pacientes aos centros de saúde devido à pandemia de covid-19 e às greves no setor.

Fatoumata Diallo acredita que toda esta situação motivou o aumento de transmissão vertical da doença, de mãe para filho, a partir do momento em que parou ou diminuiu o rastreio às grávidas e de pessoas em seguimento.

Diallo não vê como “grande feito” os dados que apontam que a taxa de prevalência de HIV/SIDA na Guiné-Bissau diminuiu de 3% para 2,8% atualmente.

“Para nós isso pode significar que há mais pessoas a morrer por causa da doença”, destacou.

Fatoumata Diallo voltou a apelar para que o país dispense mais recursos para o combate à doença que disse afetar mais mulheres e crianças.

“VIH/SIDA é a única patologia cujo combate é subvencionada pelos parceiros internacionais e no dia em que essa subvenção parar vamos ter uma situação terrível no país”, observou a médica formada no Brasil.

Além de o Estado assumir a subvenção da luta contra a doença, Fatoumata Diallo defende ainda a necessidade de a Guiné-Bissau trabalhar mais na sensibilização e comunicação “para acabar com os tabus e mitos” sobre a doença, notou.ANG/Lusa

 

   Covid-19/ Cabo Verde, Moçambique e São Tomé entre os mais vacinados

Bissau, 21 Abr 22 (ANG) - O director do Centro Africano de Prevenção e Controlo de Doenças (África CDC) disse hoje (quinta-feira) que Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe estão entre os dez países africanos com maiores taxas de vacinação da população.

"Dez países vacinaram mais de 35% da população: Seychelles, com 81%, Rwanda, com 64%, Ilhas Maurícias (76%), Cabo Verde (55%) Botswana (54%), Tunísia (53%), Moçambique (43%), São Tomé e Príncipe (40%) e Lesotho (36%)", apontou John Nkengasong, durante a conferência de imprensa semanal para apresentação da evolução da pandemia de covid-19 em África, na qual disse que há 16,3% de africanos totalmente imunizados.

Na apresentação dos dados, o responsável disse que a taxa de contágios está a diminuir, mas defendeu que os governos devem continuar a apostar na testagem da população para conter a propagação da doença.

"Infelizmente, a testagem continua a diminuir, e eu peço aos Estados para continuarem a testar, porque estamos no meio de uma pandemia e a única maneira de controlar a doença é continuar a testar", disse John Nkengasong, salientando que durante os últimos sete dias houve uma redução de 23% no número de testes, que desceram para 500 mil, dos quais resultou uma taxa de positividade de 11%, "ainda bastante elevada".

No total, desde o início da pandemia de covid-19, já houve 11,3 milhões de infecções, que resultaram em 251 mil mortes no continente, disse John Nkengasong, acrescentando que a tendência da última semana, de 11 a 18 de Abril, mostra um acréscimo de 16.500 novos casos, que representa uma diminuição de 21% face aos números da semana anterior.

"Os países com mais novos casos neste período foram a África do Sul, com mais 9 mil infecções, seguida do Egipto, Tunísia, Seychelles e Zâmbia", apontou o responsável.

Já relativamente ao número de mortes, o panorama é ainda mais positivo, havendo uma queda de 55% no número de óbitos, que desceram de 323 para 144 óbitos entre 11 e 18 de Abril, em comparação com os sete dias anteriores.

A média das últimas quatro semanas mostra também um abrandamento dos contágios, que desceram 7%, o mesmo acontecendo com o número de óbitos, que caiu 8%.

A doença covid-19 é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detectada pela primeira vez, em Novembro, na África do Sul. ANG/Angop

 

ANP/2ª  Sessão Ordinária do ano legislativo 2021/2022 marcada para  10 de Maio  à 20 de Junho do ano em curso

Bissau, 21 Abr 22 (ANG) - A Assembleia Nacional Popular (ANP) vai  realizar a    Sessão Ordinária do ano legislativo 2021/2022 da X legislatura,  de 10 de Maio  à 20 de Junho, do ano em curso.

A informação consta na nota sobre a  Ordem do Dia divulgada pela Direcção dos Servíços Legislativo de ANP, à que a ANG teve acesso hoje.

Segundo o  documento, durante a sessão, os deputados vão proceder a eleição do primeiro Vice-Presidente da ANP, apresentação, discussão e votação do relatório e contas da ANP de 2021 e apresentação, discussão e votação do projecto de resolução que aprova o Estatuto e Carreira dos Funcionários Parlamentares.

De acordo com Ordem do Dia, vai ser analizada a situação da Inspeção Superior da Luta Contra Corrupção, apresentação, discussão  e votação  dos Projectos-Leis relativamente à Estatuto do Conselho Nacional de Comunicação Social, de Estatuto Remuneratório dos títulares de cargos políticos e orgânica  do Tribunal Militar.   

Igualmente será apresentada discutida e votada  os projectos do Estatuto dos Magistrados de Tribunal Militar, o código de Justiça Militar, a alteração da Lei da Comissão Nacional de Eleições, a alteração da Lei de Recenseamento Eleitoral, a alteração  da Lei Quadro dos Partidos Políticos e  alteração da Lei de Reunião e manifestação, segundo o referido documento.

Na Ordem do Dia consta ainda que vai ser feita a apresentação discussão e votação dos projectos de alteração da Lei do Direito de Antena e de Réplica, da revisão da Constituição da República, que estabelece as medidas de natureza preventiva e repressiva contra terrorismo. A proliferação das armas de destruição em massa, entre outros assuntos.

 Os deputados vão igualmente discutir  e votar  Tratados, Acordos e convenções assim como as propostas de alteração da Lei Geral das Pescas e do Código de Protecção Integral da Criança.ANG/AALS/ÂC//SG

 

   Lusofonia/ Assembleia da ARCTEL-CPLP debate roaming gratuito na CPLP

Bissau, 20 Abr 22(ANG) – A Associação de Reguladores de Comunicações e Telecomunicações da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (ARCTEL-CPLP), reunido em Cabo Verde, na XIVª assembleia-geral, vai debater o roaming gratuito na CPLP.

Em declarações à imprensa, o presidente do conselho administrativo da Agência Reguladora Multissetorial da Economia (ARME), Isaías Barreto da Rosa, afirmou que durante a assembleia serão analisados instrumentos de gestão, assim como partilhas de experiências e perspectivação do futuro da ARCTEL-CPLP.

“Durante o encontro vamos apresentar os resultados dos vários grupos de trabalho, nomeadamente, o de trabalho sobre o roaming na CPLP. Cabo Verde está a impulsionar a ideia de se ter o roaming gratuito a nível da comunidade à semelhança do que se fez a nível da CEDEAO”, disse, realçando a participação da União Africana das Telecomunicações, da União Postal Universal e da União Internacional das Telecomunicações.

Quanto à ideia de se ter o roaming gratuito a nível da CPLP, Isaías Barreto da Rosa, apesar de considerar ser um processo desafiador devido ao envolvimento de nove países, situados em quatro continentes, sendo que cada país com suas especificidades do ponto de vista legal e regulamentar, salientou que paulatinamente se pode chegar ao que se pretende.

“Não pode ser um processo repentino, mas sim gradual, pelo que estamos felizes com o engajamento dos vários países”, acrescentou, lembrando que todo o trabalho de engajamento foi feito por um grupo presidido por Cabo Verde.

Já segundo o presidente da ARCTEL, Élsio Manuel, quando a Angola assumiu a presidência rotativa da associação esteve frente a inúmeros desafios, que se agravaram com a situação da covid-19, mas conseguiu dar a volta e ultrapassar os problemas com o esforço dos países membros.

“Estamos conscientes de que os passos dados até aqui não são suficientes para o patamar que todos almejamos. No entanto, com o contributo de todos auguramos fazer muito mais”, disse esperando que deste encontro saiam contribuições que sejam resoluções para os problemas enfrentados no domínio das comunicações electrónicas e serviço postal.

A XIVª Assembleia Geral da Associação de Reguladores de Comunicações e Telecomunicações da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (ARCTEL-CPLP), que acontece sob o lema “Cibersegurança e Ciber-resiliência — Digitalização e Prevenção”, vai analisar e aprovar o relatório de actividades e a execução orçamental do ano transacto, apresentar o plano de actividades para o biénio 2022-2023 e apresentar e aprovar o orçamento para 2022.

Para quinta-feira, 21, está prevista a eleição de novos órgãos sociais e a transferência de presidência da ARCTEL- CPLP que estava sob presidência da Angola e que, provavelmente, será assumida pelo Brasil.

A ARCTEL-CPLP é uma associação de direito privado, integrado por Cabo Verde, Portugal, Brasil, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste, Angola, Moçambique e Guiné Equatorial, que facilita e potencia a partilha de informação e conhecimento entre os vários reguladores, com o objectivo de contribuir para o desenvolvimento do mercado e do sector das comunicações.

ANG/Inforpress

 

quarta-feira, 20 de abril de 2022

   Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Diplomacia/ México quer impulsionar diálogo político com Guiné-Bissau para definição de áreas de cooperação

Bissau, 20 Abr 22 (ANG) – A Embaixadora do México disse hoje  que o  governo do seu país quer assentar bases para impulsionar o diálogo político com a Guiné-Bissau, para a identificação  de  áreas de cooperação de interesse mútuo.

Mabel Gômes Oliver deu esta informação após a entrega de cartas credenciais ao Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, numa cerimónia em que  mostrou-se honrada por  ser a primeira Embaixadora do México que apresentou cartas credenciais ao Presidente da República da Guiné-Bissau.

Mabel Oliver declarou que foi portadora de uma mensagem de amizade do Presidente do México ao Umaro Sissoco Embaló.

Gômes Oliver agradeceu as autoridades e o povo da Guiné-Bissau pela recepção que lhe foi dispensada.

Para além da diplomata mexicana, o Presidente  Umaro Sissoco Embaló  ainda recebeu hoje as cartas credenciais do novo Embaixador dos Estados Unidos, Michael Raynor, do Irão, Mohammad Hossein, da Coreia do Sul, Ki Joon Kim e da Etiópia, Melaxu Legesse, todos eles residentes em Dacar, no Senegal. ANG/DMG/ÂC//SG

 

 

Economia/FMI baixa para 3,6% a perspetiva de crescimento global em 2022 e 2023

Bissau, 20 Abr 22 (ANG) - O Impacto da guerra na Ucrânia espalha-se pelo mundo como ondas sísmicas, tendo levado o Fundo Monetário Internacional (FMI) a rever em baixa as previsões de crescimento global.

As melhores perspetivas do FMI não vão além dos 3,6%, menos 0,8% do que previsto em janeiro, como diz conselheiro económico do FMI,Pierre-Olivier Gourinchas: "Em comparação com a nossa previsão de janeiro, revimos a nossa projeção de crescimento global em baixa para 3,6%, tanto em 2022 como em 2023. Isto reflete o impacto direto da guerra na Ucrânia e das sanções na Rússia, prevendo-se que ambos os países sofram contrações acentuadas".

Esta revisão surge num cenário de aumento de preços de combustíveis, matérias-primas, alimentação e de subida de taxas de juro, que vão afetar sobretudo as nações mais pobres e mais endividadas, ameaçando anular a retoma que estava a ser sentida após a crise da pandemia.

É um contexto de grande incerteza, que depende do evoluir da guerra. Estima-se que a inflação vá manter-se alta durante um tempo que ninguém consegue prever.

A crise será o foco dos funcionários das finanças mundiais que se reúnem em Washington esta semana - virtualmente e pessoalmente - para as reuniões da primavera do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial.

O relatório mostra a Ucrânia a sofrer um colapso de 35% da sua economia este ano, enquanto o PIB da Rússia cairá 8,5% - mais de 11 pontos abaixo das expectativas anteriores à guerra.

As nações europeias assistirão a um crescimento muito mais lento à medida que a guerra fizer subir os preços dos combustíveis e dos alimentos, empurrando a inflação para cima e mantendo-a lá por mais tempo do que o esperado, o que prejudicará os países de todo o mundo, especialmente as nações emergentes e em desenvolvimento.

Os Estados Unidos e a China também sentirão os efeitos da guerra e o impacto contínuo da pandemia de Covid-19, esperando-se que o crescimento dos EUA abrande para 3,7%, e o da China para 4,4%.

A inflação deverá atingir 5,7% nas economias avançadas este ano e 8,7% nas nações em desenvolvimento.

Mesmo antes da guerra, a inflação tinha aumentado em muitas economias devido ao aumento dos preços das matérias-primas e aos desequilíbrios entre a oferta e a procura induzidos por uma pandemia", disse Gourinchas.

Agora, a escassez causada pela guerra "irá amplificar grandemente essas pressões, nomeadamente através de aumentos no preço da energia, metais e alimentos", acrescentou Gourinchas

Espera-se que os problemas de abastecimento em alguns setores durem até ao próximo ano, enquanto a inflação elevada será elevada por "muito mais tempo" do que anteriormente previsto. ANG/EuroNews

 

 

 

 

Saúde Pública/Ex-director-geral do HNSM nomeado novo Coordenador-adjunto  do Alto Comissariado de luta contra a Covid-19

Bissau, 20 Abr 22(ANG) – O Presidente da República, Umaro  nomeou Agostinho Pedro Semedo como  novo Coordenador-adjunto do  Alto Comissariado de luta contra Covid-19 no país, com direitos e regalias inerentes ao cargo de ministro.  

Médico Agostinho Semedo

A informação consta numa nota do Gabinete de comunicação e relações públicas da Presidência da Republica, à que a Agencia de Noticias da Guiné teve acesso hoje .

Na nota, o chefe de estado guineense justificou a nomeação com a necessidade de melhorar e adequar a atuação do Alto Comissariado para a luta contra a Covid-19 aos actuais desafios.

Agostinho Pedro Semedo, médico de profissão, desempenhou no passado e  por várias vezes, as funções de Diretor-geral do Hospital Nacional Simão Mendes, o maior centro hospitalar do país.

ANG/LPG//SG

 

     Como seria uma Ucrânia neutra? 

    De Jorge Liboreiro, in EuroNews

Bissau, 20 Abr 22 (ANG) - Durante duas décadas, desde a dissolução da União Soviética até a invasão russa da Crimeia, a Ucrânia foi, oficialmente, um país "não-alinhado" – ou neutro – em assuntos internacionais.

Na prática, isso significou que, embora o país muitas vezes oscilasse entre governos pró-russos e pró-europeus, não tomou formalmente um lado nas idas e vindas geopolíticas entre o Oriente e o Ocidente.

Tudo isso mudou em 2014, quando a Rússia invadiu e anexou a península da Crimeia. A Ucrânia  abandonou oficialmente   o estatuto de país "não-alinhado" e os deputados aplaudiram ao votar para derrubar a posição neutral do país com 303 votos a favor e apenas oito contra.

O passo aproximou o país da NATO e foi imediatamente denunciado por Moscovo como "hostil" e "contraproducente."

Em 2019, a Constituição da Ucrânia foi alterada para incluir uma nova linha no preâmbulo declarando "a irreversibilidade do curso europeu e euroatlântico" do país.

À medida que a ofensiva russa prossegue na Ucrânia, a cláusula juridicamente vinculativa pode ser disputada.

Em março, o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelenskyy disse: "garantias de segurança e de neutralidade, o estatuto não-nuclear do nosso Estado. Estamos prontos para isso. Este é o ponto mais importante."

Zelenskyy enfatizou que qualquer tratado de paz exigiria um cessar-fogo, a par da retirada das tropas russas para as linhas pré-invasão, e recusou exigências de desmilitarização do país.

O acordo final, disse , teria que ser submetido a um referendo.

De acordo com a prática internacional, espera-se que os países que se declaram neutros fiquem longe de conflitos armados, presentes e futuros, e que recusem assistência e acesso territorial a todos os beligerantes, com exceção da ajuda humanitária.

Consequentemente, a participação em qualquer tipo de aliança militar – independentemente do tamanho e da missão – é vista como uma violação da neutralidade.

Para a Ucrânia, isso significaria desistir da antiga aspiração de aderir à NATO, uma concessão que o Kremlin acolheria calorosamente e que Zelenskyy deu a entender que poderia aceitar em troca da paz.

Mas os ucranianos podem ter dificuldades em aceitar isso depois de resistir ao avanço do exército russo, muito maior e mais bem equipado.

"Provavelmente, isso não será bem recebido pela população ucraniana agora", sublinhou, em entrevista à Euronews, Anton Nanavov, vice-diretor de Relações Internacionais na Universidade Nacional de Kiev.

"Eu posso dizer, com certeza, qual será a reação. Provavelmente precisaremos sentir, como nação, que conseguimos obter algo como substituto para esse estatuto. Precisaríamos ter garantias muito fortes de que [a guerra] nunca mais acontecerá."

Uma sondagem recente   realizada pela Rating, uma empresa independente de sondagens da Ucrânia, mostrou que 68% dos residentes apoiaram a ideia de aderir à NATO. Um número semelhante aos estudos anteriores à guerra.

A sondagem excluiu a Crimeia e as duas regiões separatistas do leste da Ucrânia.

Trocar os sonhos da NATO por uma paz duradoura pode ser viável, mas dependeria da disposição da Rússia para respeitar o acordo, uma grande questão neste momento, observou Nananov.

"[A neutralidade pode ser] uma possibilidade se for a última exigência da Rússia a nós e se eles nos disserem que a Ucrânia é livre, se retirarem as tropas destacadas e devolverem a Crimeia", acrescentou.

"Pode ser considerado, mas não tenho certeza de que isso será muito bem aceite pelas pessoas.

Serhiy Kudelia, professor assistente na Universidade de Baylor, no Texas, disse que a “repentina reviravolta” de Zelenskyy sobre a NATO representaria um “consentimento explícito a uma das principais exigências da Rússia.”

"Em vez de uma escolha estratégica feita por vontade própria da Ucrânia, a neutralidade tornar-se-ia uma política imposta à sociedade ucraniana e às suas elites através do uso da força. Na verdade, a perspetiva de neutralidade carece de legitimidade política mais profunda e será, provavelmente, contestada de forma imediata", escreveu  Kudelia num artigo para a organização não governamental Open Democracy.

"Estaria em risco permanente de reversão por qualquer um dos sucessores de Zelenskyy. Isso prejudicaria a eficácia da neutralidade como ferramenta das relações internacionais. Em vez disso, provavelmente, tornar-se-ia uma fonte permanente de instabilidade interna."

A neutralidade é um conceito que remonta há vários séculos e que foi progressivamente codificado no direito internacional, a partir da histórica   Convenção de Haia V e XIII de 1907.

Atualmente, só alguns países são reconhecidos como neutros, desde membros do G7 a micro estados. Alguns países, como o Japão, Finlândia e Suíça, mantêm um exército moderno e bem financiado, enquanto outros, como o Panamá, Mónaco, Liechtenstein e Cidade do Vaticano, têm pouca ou nenhuma capacidade militar.

Na prática, a neutralidade é bastante flexível e os países têm uma grande margem de discricionariedade para interpretar o seu estatuto, desde que não haja envolvimento direto na guerra.

A Finlândia, por exemplo, está a enviar armas de fogo e armas antitanque para a Ucrânia, enquanto a Suíça quebrou um precedente ao impor sanções à Rússia. O Japão, por outro lado, preserva um tratado de cooperação e segurança mútua de décadas com os EUA.

No entanto, a neutralidade é considerada um fato consumado pela comunidade internacional.

"A neutralidade funciona quando o equilíbrio de poder está em vigor. Funciona quando é do interesse de todos que funcione", disse Pascal Lottaz, professor de estudos de neutralidade na Universidade Waseda, em Tóquio.

"Entre 1991 e 2014, a Ucrânia estava mais ou menos numa espécie de equilíbrio político. Com alguns governos, a Ucrânia foi mais pró-europeia. Com outros governos, foi mais pró-russa. Mas o país manteve sempre a postura de permanecer neutro e de não se juntar a nenhum dos lados. Isso foi perturbado em 2008, quando a NATO prometeu a adesão à Ucrânia."

Um novo equilíbrio de poder teria que nascer das negociações de paz para manter a neutralidade da Ucrânia e garantir que o país seja protegido de novos atos de agressão não provocados.

A neutralidade e a segurança da Áustria foram garantidas pelas potências aliadas após a Segunda Guerra Mundial e os dez anos de ocupação que se seguiram.

Relatos de  meios de comunicação ucranianos fizeram circular a ideia de uma coligação de países garantes que abrangeria estados como a Rússia, China, EUA, Reino Unido, França, Turquia, Alemanha, Canadá, Itália, Polónia e Israel, embora ainda não se saiba quantos desses países estariam dispostos a assumir tal responsabilidade.

A Turquia e Israel têm atuado como moderadores no conflito, enquanto a China adotou uma posição deliberadamente ambígua, pedindo paz e contenção, mas atacando as sanções e a "mentalidade da Guerra Fria" do Ocidente.

"Teria de haver um acordo entre a Ucrânia e a Rússia, e teria que incluir Washington também, porque, não vamos enganar-nos, a guerra é entre a Rússia e a Ucrânia, mas o conflito é entre a Rússia e a NATO, e principalmente os EUA. Então, seria preciso haver um acordo de todos os lados de que todos estão em melhor situação se a Ucrânia permanecer neutra", ressalvou Pascal Lottaz à Euronews.

"A Ucrânia tem pedido, por exemplo, garantias de segurança se concordar em ser um país neutro. Mas quem é que deve dar essas garantias de segurança? Certamente não poderia ser um Estado-membro da NATO porque isso seria quase o equivalente à adesão à NATO, o que a Rússia jamais aceitaria."

A privação de garantes externos e da integração na NATO em simultâneo pode ser intolerável para os ucranianos, que, desde 24 de fevereiro, estão a navegar num ambiente geopolítico altamente incerto e volátil, cujos contornos ainda estão a desenhar-se.

Um caminho alternativo pode encontrar-se na adesão à União Europeia (UE): ao abrigo de um tratado de paz, a Ucrânia poderia ter permissão para prosseguir caminho rumo à integração europeia se abandonar oficialmente as suas aspirações de aderir à NATO. Ao fazê-lo, a Ucrânia tornar-se-ia o sexto país neutro a aderir à União Europeia, juntamente com a Áustria, Finlândia, Irlanda, Malta e Suécia.

A perspetiva de adesão à UE ganhou enorme força desde o início da guerra. A mesma sondagem que revelou um apoio à NATO de 68%, evidenciou um apoio de adesão à UE de 91%, um número recorde.

O presidente da Ucrânia enviou a Bruxelas o pedido de adesão formal, que agora está a ser analisado pela Comissão Europeia. O apetite político aumentou consideravelmente em todo o bloco, com alguns países do leste europeu a pedir um procedimento acelerado, uma opção inédita.

Mas a adesão à UE é uma perspectiva de longo prazo, um projeto inspirador para os anos do pós-guerra. Neste momento, a luta persiste e o foco está exclusivamente no campo de batalha – e na mesa de negociações.

Tempos difíceis estão à frente em ambas as extremidades.

Dias depois de Volodymyr Zelenskyy endossar explicitamente o regresso da Ucrânia à neutralidade, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que as negociações de paz chegaram a um "beco sem saída" e prometeu que "a operação militar continuará até à sua conclusão total." Mais tarde, ordenou um ataque total para obter o controlo de toda a região do Donbas. ANG/EuroNews

 

Turismo/ Equipamentos de Serviços de  Inspecção Geral reforçados com oito motorizadas

Bissau,20 Abr 22(ANG) – O Director-geral do Turismo procedeu hoje a entrega de oito motorizadas e coletes aos serviços de  Inspecção Geral do Ministério de Tursimo e Artesanato para os trabalhos de fiscalização das actividades do sector.

No acto da entrega dos referidos materiais, Umaro Baldé, em representação do ministro da tutela, disse que o apoio irá facilitar a operação dos Inspectores de Turismo no terreno.

“Há muito tempo que era necessário dignificar o trabalho dos nossos inspectores. Foi nesse sentido que adquirimos esses materiais, de forma a facilitar as suas locomoções no terreno”, frisou.

Informou que, das 30 motorizadas solicitadas só oito chegaram nesta primeira fase, avaliados no valor de 400 mil francos CFA cada.

Segundo Umaro Baldé, até o final do corrente mês, os restantes 22 serão igualmente alocadas à Inspecção Geral de Turismo.

 “Os nossos agentes têm que deslocar frequentemente ao terreno para fiscalizar as actividades turísticas, não somente em termos de pagamento como também para confirmar as  condições em  que operam os empreendimentos, nomeadamente as formas de acolhimento dos clientes” entre outras”, disse o Inspetor Geral de Turismo, Edmilson Agostinho Cá.

Aquele responsável disse que, nesta primeira fase, as oito motorizadas serão colocadas na capital Bissau e que paulatinamente chegarão às s regiões do país.ANG/ÂC//SG

 

       Ucrânia/Putin “é responsável” por crimes de guerra no país – Scholz

 Bissau,20 Abr 22(ANG) – O chanceler alemão, Olaf Scholz, declarou terça-feira que o Presidente russo, Vladimir Putin, “é responsável” por crimes de guerra na Ucrânia que fizeram milhares de mortos entre a população civil.

“A invasão russa da Ucrânia é uma violação flagrante do direito internacional”, e a morte de milhares de civis constitui “crimes de guerra pelos quais o Presidente russo é responsável”, sustentou Scholz numa conferência de imprensa em Berlim, após uma videoconferência com o Presidente norte-americano, Joe Biden, e vários dirigentes europeus, entre os quais os chefes de Estado francês, Emmanuel Macron, e polaco, Andrzej Duda, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

“Sentimos uma dor imensa pelas vítimas e também grande raiva contra o Presidente russo e esta guerra sem sentido”, acrescentou.

Na reunião, os dirigentes reafirmaram a sua “total solidariedade e apoio” à Ucrânia.

O chefe do executivo alemão sublinhou que também é dever deles “impedir o alastramento da guerra a outros países” e reiterou que a NATO não “intervirá diretamente na guerra”.

O social-democrata Olaf Scholz é muito criticado na Alemanha, incluindo dentro do seu Governo de coligação com os Verdes e os Liberais, pelas suas alegadas reticências em fornecer à Ucrânia o armamento pesado que esta lhe pediu.

Até agora, Berlim só forneceu armas defensivas a Kiev.

Questionado sobre artilharia pesada, como tanques e blindados, o chanceler manteve-se evasivo, reiterando que a Alemanha não tem intenção de “agir sozinha” e insistindo que tais decisões são tomadas em estreita concertação com os aliados.

O exército alemão, a Bundeswehr, já não tem muitas armas em ‘stock’ que possa enviar para a Ucrânia, justificou, indicando que o Governo e a indústria da Defesa estão, neste momento, a trabalhar na elaboração de uma lista de material militar que poderão fornecer a Kiev, sem especificar de que tipo de armas se trata.

O executivo alemão anunciou na sexta-feira passada que tenciona desbloquear mais de mil milhões de euros de ajuda militar à Ucrânia, também sem dizer exatamente para que servirá o dinheiro e o período de tempo durante o qual esse acréscimo orçamental será disponibilizado.

A Alemanha procura assim responder às crescentes críticas das autoridades ucranianas, mas também de alguns dos seus parceiros da União Europeia (UE), como a Polónia e os Estados bálticos, sobre a sua aparente falta de apoio a Kiev em matéria de armamento.

A ofensiva militar lançada na madrugada de 24 de Fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, mais de cinco milhões das quais para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU – a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa – justificada por Putin com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 55.º dia, já matou mais de 2.000 civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito mais elevado. ANG/Inforpress/Lusa

 


Telecomunicações
/”Governo está empenhado na promoção da economia digital”,diz ministro dos Transportes e Comunicações

Bissau,20 Abr 22(ANG) – O ministro dos Transportes e Comunicações afirmou que o Governo adoptou uma estratégia nacional de desenvolvimento que coloca  grande ênfase na dinamização do sector das Tecnologias de Informação e Comunicação(TIC).

Aristides Ocante da Silva que falava terça-feira na cerimónia de abertura do ateliê  de validação do projecto de diágnóstico da economia digital na Guiné-Bissau, salientou que, para o efeito, foram traçados os objectivos estratégicos, nomeadamente, a instalação e aumento da cobertura geográfica da cobertura da rede da fibra óptica, diminuição dos custos de serviços de comunicação, a melhoria de conectividade nacional e internacional bem como  potenciar o desenvolvimento dos serviços e de valores acrescentado.

A criação de ambiente de negócios propícios para atracção do investimentos e o aumento de compectividade económica da Guiné-Bissau no mundo, são  outros objectivos estratégicos traçados.

Ocante da Silva disse que, na pressecução da sua missão, o Ministério dos Transportes e Comunicações definiu uma série de reformas no sector de informação e comunicação que se traduziram no projecto de  construção de estação de cabo sub-marino de fibra ótica, com apoio do  Banco Mundial e das principais operadores de telecomunicações do país.

Segundo o governante, o projecto visa ligar a Guiné-Bissau à auto estrada internacional de telecomunicações, tendo em perspectiva a sua entrada em funcionamento ainda no decurso de 2022.

“O objectivo principal visa aumentar a largura da banda de comunicações permitindo melhorar significativamente a qualidade de serviços e a redução de custos de comunicações no país”, disse.

Em segundo lugar, prosseguiu, trata-se da construção da rede nacional de transmissão de fibras ópticas com o intuito de levar a internet à todos os cantos do país e, “em terceiro lugar,  o relançamento das empresas, Guiné Telecom e Guinétel”.

Durante os quatro dias de ateliê, os participantes  abordarão temas ligadas às infraestruturas digitais, plataformas públicas digitais, serviços financeiros digitais, negócios e competências digitais entre outros.ANG/ÂC//SG

 

 

 

 

                   Adis Abeba/União Africana pede diálogo Rússia-Ucrânia

Bissau, 20 Abr 22 (ANG) - O chefe da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, pediu  terça-feira, em Adis Abeba, o fim da guerra Rússia-Ucrânia por meio do diálogo.

Após uma conversa telefónica com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, Moussa Faki Mahamat disse no Twitter: "Enfatizei a necessidade de respeitar o direito internacional e exortei ao diálogo para uma solução pacífica para o conflito entre a Rússia e a Ucrânia".

A guerra da Rússia contra a Ucrânia, que começou em Fevereiro, levou a milhares de mortes, milhões de deslocados e uma ampla gama de sanções a Moscovo, em particular pela UE e pelos EUA.

Os relatórios também sugerem que as pressões inflacionárias na África causadas pela pandemia de Covid-19 estão a piorar devido à guerra Rússia-Ucrânia.ANG/Angop

 

Qualificação CAN 2023/Guiné-Bissau no grupo de Nigéria, Serra Leoa e São Tomé ou Maurícias

Bissau,20 Abr 22(ANG) -  A seleção da Guiné-Bissau figura no grupo A de qualificação para o campeonato africano das nações 2023 a disputar na Costa do Marfim.

Os Djurtus figuram no grupo A que tem as seleções  da Nigéria, Serra Leoa e São Tomé e Príncipe ou Ílhas Maurícias.

De acordo com o site desportivo FUT-245, São Tomé e Maurícias jogaram sendo que a seleção lusófona venceu a eliminatória por 4-3, mas está pendente duma decisão da CAF, e um destes dois países defrontarão a Guiné-Bissau.

Os dois jogos da referida eliminatória foram disputados nas Ílhas Maurícias, tendo São Tomé e Príncipe vencido o primeiro por uma bola a zero e empatado o segundo por 3-3.

Teoricamente Nigéria é a seleção mais forte no grupo e recentemente derrotou a Guiné-Bissau por duas bolas a zero, no CAN’2021 disputado em  Camarões e nesta competição chegou aos oitavos de finais tendo sido eliminada pela Tunísia.

Ainda disputou o Play-Off de acesso ao Mundial, tendo perdido a eliminatória,  pelos golos sofridos em casa.

Serra Leoa esteve no último CAN e deixou grandes marcas empatando com a Argélia a zero bolas, num jogo em que  o seu guarda-redes foi considerado “homem do jogo”, e ainda empatou com a Costa do Marfim, por duas bolas e só caiu frente a Guiné-Equatorial e ficou no terceiro lugar do grupo.ANG/Fut-245

 

Timor-Leste/José Ramos-Horta eleito Presidente da República  pela segunda vez

Bissau, 20 Abr 22(ANG) – José Ramos-Horta foi eleito pela segunda vez Presidente da República de Timor-Leste, com 62,09% dos votos, derrotando o actual chefe de Estado, Francisco Guterres Lú-Olo, numa repetição do que ocorreu em 2007, segundo o resultado final provisório.

Dados da contagem do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), concluída mais de 24 horas depois do fecho das urnas, confirmam que Ramos-Horta obteve 397.145 votos, ou 62,09%, contra os 242.440 votos de Lú-OLo, que obteve 37,91% na segunda volta das presidenciais, que decorreram na terça-feira.

Em número absoluto de votos, José Ramos-Horta registou um aumento de cerca de 131% face à primeira volta, enquanto Francisco Guterres Lú-Olo aumentou o seu apoio em mais de 168% relativamente ao registado na primeira volta, quando havia ainda 14 outros candidatos.

Apesar dos receios iniciais durante a jornada eleitoral, a abstenção foi praticamente idêntica, subindo de 24,72% na primeira volta para 24,83% na segunda.

Lú-Olo venceu apenas em dois municípios, Baucau e Viqueque, com a perda histórica do município de Lautem, um dos feudos tradicionais da Fretilin, e que na segunda volta foi um dos locais onde a participação mais caiu.

O resultado final em Lautem, porém, pode ainda mudar já que a diferença entre os dois candidatos é de apenas 59 votos, mas há um total de 74 votos ‘reclamados’, cuja atribuição final depende agora do escrutínio de verificação conduzido pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Aileu, onde Ramos-Horta venceu com 72,74% dos votos, registou a taxa de participação mais elevada, de 83,34% e Lautem a taxa mais baixa do país, com 72,53%.

O ainda chefe de Estado venceu ainda na Irlanda e na Inglaterra, com José Ramos-Horta a ser o mais votado no resto dos centros de votação da diáspora, em 10 dos 12 municípios do país e na RAEOA.

A vitória mais expressiva de Ramos-Horta foi no município de Ainaro, onde obteve 74,06% dos votos.

Apesar de se tratar de uma eleição presidencial, o facto dos partidos no Governo se colarem na segunda volta no apoio ao chefe de Estado está a ser visto, igualmente, como uma ‘medida’ do apoio atual das três forças.

Assim, na última eleição legislativa em que concorreram separadamente, a Fretilin, PLP e KHUNTO obtiveram cerca de 47% dos votos, valores que não foram conseguidos na votação de terça-feira em que Lú-Olo contou ainda com o apoio de outras forças políticas.

Agora, o apoio das três forças a que se somou também o ainda não testado apoio do novo partido Os Verdes, deu a Lú-Olo apenas cerca de 37% dos votos.

Os resultados finais terão agora de ser verificados pela CNE antes da sua validação final pelo Tribunal de Recurso.

José Ramos-Horta toma posse no dia 20 de Maio, data em que se cumprem 20 anos da restauração da independência.

ANG/Inforpress/Lusa

 

terça-feira, 19 de abril de 2022

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)