terça-feira, 3 de maio de 2022

 ONU/António Guterres pede aos militares que devolvam poder ao povo em África

Bissau, 03 Mai 22 (ANG) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse no domingo que as juntas militares que tomaram o poder no Mali, Burkina Faso e Guiné Conacri devem devolver o poder ao povo "no mais curto espaço de tempo".

Em Dakar, capital do Senegal, António Guterres afirmou que nos países que viveram golpes de Estado nos últimos anos como no Mali, Burkina Faso e Guiné Conacri a ordem e a democracia devem ser restabelecidos "no mais curto espaço de tempo".

"Consideramos importante continuar com o diálogo com as autoridades efectivas [em Ouagadougou, Conacri e Bamako] para instaurar o regresso à ordem constitucional no mais curto espaço de tempo", disse António Guterres em conferência de imprensa em Dakar.

Este apelo chega um dia depois de a junta militar da Guiné Conacri ter anunciado que o processo de transição para uma situação constitucional normal, com eleições, deverá durar até 39 meses, um prazo que ultrapassa em muito o período recomendado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, CEDEAO.

O secretário-geral das Nações Unidas felicitou ainda Macky Sall, presidente do Senegal e atual presidente da União Africana, pela actuação desta organização internacional, como "modelo de organização regional" e ainda os seus esforços na luta contra o terrorismo.

Neste périplo por África, passando a seguir pelo Níger e pela Nigéria, António Guterres pediu aos países mais ricos que "passem aos actos" e dêm finalmente aos países do Sul os fundos prometidos no acordo de Paris para promover a transição energética neste continente.

Refletindo sobre o atual momento do História coletiva, o líder da ONU disse que África sofre de uma "tripla crise", alimentar, energética e financeira agravada pelos aumentos dos preços gerados pelo conflito entre a Rússia e a Ucrânia, sendo ainda afetada pela pandemia de covid-19, com 80% dos habitantes dos países africanos a não estarem vacinados.ANG/RFI

 

 

 
Festejos 1º de Maio e Ramadão/ Serviço de Urgência do HNSM regista duas mortes e três internados

Bissau, 03 Mai 22 (ANG) O Serviço da Urgência do Hospital Nacional Simaõ Mendes registou durante os dois dias do festejo do 1º de Maio e Ramadão, 79 casos, entre os quais 13 acidentes ,11 agressões físicas, e duas mortes resultantes de acidentes de viação.

De acordo com a enfermeira-chefe deste serviço, Signeia Samira Vaz, num balanço feito hoje à ANG , e comparativamente  ao ano passado, 2022 registou mais casos, tanto de agressões bem como de acidentes.

Signeia  Mendes aconselha a população em geral a fazerem celebrações  com moderação , evitando, o consumo excessivo de bebidas alcoolicas.

que em muita das vezes são maiores causadores das agressões ,brigas e acidentes que acabam ceifando vidas humanas.

ANG/MSC//SG

 Bruxelas/Comissão Europeia impõe novas sanções contra a Rússia

Bissau, 03 Mai 22(ANG) - A Comissão Europeia apresenta esta terça feira, 3 de Maio, o sexto pacote de medidas com impacto na economia em Moscovo. As sanções podem incluir a importação de petróleo.

Prevê-se que haja um embargo progressivo do petróleo da Rússia.

O objectivo desta medida é que a União Europeia deixe de comprar petróleo russo até ao final do ano. O chefe da diplomacia europeia adiantou que uma das novas sanções será excluir mais bancos russos do sistema bancário que permite transferências internacionais.

A Hungria declarou não apoiar a aplicação de quaisquer sanções que impossibilitem o envio de petróleo e gás russo para o país, informou o ministro húngaro dos Negócios Estrangeiros, Peter Szijjarto. O governante acrescentou que os carregamentos de petróleo russo através do oleoduto Druzhba representavam cerca de 65% das reservas de que o país necessita, garantindo não existirem rotas alternativas de abastecimento.

Por outro lado, a Eslováquia anunciou que vai procurar obter uma isenção de qualquer embargo que venha a ser aprovado, pela União Europeia, ao petróleo russo - no âmbito de um novo pacote de sanções contra a Rússia que tem vindo a ser debatido. 

A Itália pretende cortar a dependência do gás russo até o segundo semestre de 2024, afirmou o ministro da Transição Ecológica da Itália, Roberto Cingolani.

"Devemos ser autónomos no segundo semestre de 2024, podemos ficar sem importar gás russo", disse esta terça feira Roberto Cingolani em entrevista ao jornal La Repubblica.

Questionado sobre o mecanismo de pagamento de rublos proposto para o gás russo, Cingolani disse que a Comissão da Europeia tem de tomar uma decisão política "clara e inequívoca" para evitar que a responsabilidade seja transferida para os governos individuais e empresas de petróleo e gás.ANG/RFI

 

 

 
Dia dos Trabalhadores/ UNTG considera  intolerável o nivel da pobreza laboral do país

Bissau, 03 Mai 22 (ANG) – O Porta-voz  da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné(UNTG) considerou de intolerável o nível da pobreza laboral que se regista na Guiné-Bissau.

Em mensagem dirigida à classe trabalhadora guineense,  alusivo ao Dia Internacional dos Trabalhadores(1º de Maio), à que a ANG teve acesso,Malam Homi Indjai   afirma que a pobreza extrema fere a dignidade humana, mina a coesão social e a democracia e que representa  uma vulnerabilidade económica para o desenvolvimento do país.

 “Estamos a celebrar o 1º de Maio num contexto de elevado nivel de desemprego, de salário miserável e sobretudo de ataques à direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos. Num contexto de elevada inflação, ou seja elevado aumento de preços de produtos no mercado nacional”, indicou o porta-voz da Central Sindical.

Por isso, disse que  a data não deve ser apenas de comemoração, mas sim de luta, de reflexões e de reivindicação.

Exortou os trabalhadores guineenses a fazerem do 1º de Maio, um dia de reivindicação, de reflexão, sobretudo no que se deve fazer para se encontrar soluções para os desafios que o país enfrenta actualmente.

Malam Homi Indjai acusou a governo de assumir uma  postrura “irresponsável” face aos disafios das dívidas  aos trabalhdores.

Acrescentiou  que executivo tem estado a tomar medidas inapropriadas, de forma unilatreral, para manter um ambiente saúdavel de relacionamento.

O porta- voz da UNTG reafirmou a disponibilidade e o compromisso inabalável de prosseguir com os esforços para o alcance da justiça laboral, paz efetiva e duradoura, que diz serem condições essenciais para o desenvolvimento, através de diálogo franco, aberto e construtivo com todos os segmentos da  sociedade.

Malam Homi Indjai saudou à todos os trabalhadores sindicalistas e lideres sindicais pela  coragem e abnegação e pelo trabalho árduo que fazem e pede que  continuassem empenhados na produção, contribuindo para o desenvolvimento colectivo do país.  ANG/LPG//SG

 Ucrânia/Meio milhão de ucranianos foram levados à força para a Rússia – Zelensky

 Bissau, 03 Mai 22 (ANG) – O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse segunda-feira que meio milhão de ucranianos foram “levados ilegalmente para a Rússia” e que, por isso, os civis que ainda estão na fábrica siderúrgica Azovstal estão com medo de sair.

Em entrevista ao canal estatal de televisão grego ERT, Zelensky referiu que os civis de Mariupol estão com medo de entrar nos autocarros que a ONU e a Cruz Vermelha estão a disponibilizar para retirar as pessoas ainda “presas” na cidade porque têm medo de ser levados à força para a Rússia.

Zelensky sublinhou que o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, garantiu, na sua visita à Ucrânia e encontro com o Presidente, na quinta-feira passada, que as pessoas que seriam retiradas daquela cidade portuária iriam para uma área controlada pelo Governo ucraniano.

“Queremos acreditar nisso”, afirmou.

O Presidente ucraniano admitiu que, apesar de a ONU estar envolvida no processo, a retirada de civis da cidade ocupada “tem sido muito difícil” e lamentou que a evacuação não inclua “soldados nem feridos”.

Um dos exemplos mais palpáveis de que a Rússia não pode ser confiável, disse Zelensky, foi o ataque com vários mísseis lançado contra Kiev durante a visita do secretário-geral das Nações Unidas, que foi à capital da Ucrânia depois de ir a Moscovo para conversar com o Presidente russo sobre a possibilidade de retirar civis das regiões ocupadas.

O líder ucraniano lembrou que há autocarros prontos para levar hoje civis da fábrica Azovstal para a cidade de Zaporijia.

“De Zaporijia em diante temos o controlo, ou seja, a partir daí somos responsáveis e podemos levá-los para um lugar seguro e dar-lhes alojamento temporário até que tenham a oportunidade de voltar”, explicou.

No entanto, até chegarem àquela cidade, a cerca de 220 quilómetros de Mariupol, os civis terão de passar por “um calvário muito difícil”, já que correm o risco de serem levados para território russo, possibilidade que, segundo referiu, explicou a Guterres durante a visita.

O secretário-geral da ONU assegurou-lhe, no entanto, que iria assumir, ele próprio e “a 100%”, a responsabilidade pela situação, adiantando que o acordo com a Rússia prevê que as pessoas retiradas cheguem a território controlado pelo Governo ucraniano.

Zelensky referiu ainda, na entrevista, estimar que os danos causados a infraestruturas pelos ataques russos representem perdas de cerca de 57 mil milhões de euros, valor que contabiliza apenas as áreas controladas pela Ucrânia, já que nos territórios ocupados “não é possível analisar nada”.

A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de 2.700 civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A guerra causou a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, mais de 5,3 milhões das quais para os países vizinhos.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

ANG/Inforpress/Lusa

sexta-feira, 29 de abril de 2022

   Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Turismo/Missão portuguesa em Bissau para promoção das potencialidades turísticas do Arquipélago de  Bijagõs

Bissau, 29 Abr 22(ANG) – Uma missão portuguesa constituída de diferentes instituições, atrizes de telenovelas e revistas promotoras de turismo encontram-se no país para ajudar na divulgação das potencialidades turisticas do arquipélago de Bijagós.

Após um encontro mantido esta sexta-feira com a missão portuguesa, o ministro do Turísmo e Artesanato, Fernando Vaz disse que a Guiné-Bissau vai ganhar muito com a vinda dessa missão.

“Como uma das actrizes afirmou, a Guiné-Bissau, depois de 500 anos da colonização portuguesa, é quase desconhecida, ou seja, a maioria  das pessoas não sabem que existe um  arquipélago de Bijagós com praias fabulosas”, sublinhou o governante.

Fernando Vaz  frisou que o país só tem a ganhar com a divulgação das suas potencialidades turísticas, feitas por actrizes de renome em Portugal e não só.

“Será uma promoção ímpar que vamos ter dos nossos destinos turísticos dos Bijagós e por isso espero que rapidamente sejamos um país de destino turístico, à semelhança daquilo que é Cabo Verde hoje”, salientou.

Fernando Vaz sublinhou  que a Guiné-Bissau tem enorme potencialidade turística, e afirma que em quase tudo é ainda virgem para se aproveitar, acrescentando que é isso que vai ser divulgado e mostrado aos portugueses.

 Caetano Pestana, representante da companhia aérea EuroAtlantic e um dos integrantes da missão, afirmou que viajam para a Guiné-Bissau, há vários anos, quando a TAP deixou de voar para Bissau.

Disse que, na altura se aperceberam  das dificuldades que os doentes da Guiné-Bissau enfrentavam para chegar à   Lisboa.

“Nós entendemos que, primeiro, era necessário ligar Bissau ao Mundo, depois conhecer os Bijagós Foi criado um Fam-Trip de operadores turístico há alguns anos atrás, graças ao dinamismo do actual ministro do Turismo Fernando Vaz”,  disse.

Caetano Pestana sublinhou que nenhum operador turístico português queria vir para a Guiné-Bissau, porque as notícias do país que chegavam à Lisboa eram de insegurança e de outras coisas desagradáveis e nunca do lado bonito do país.

Disse que vão continuar a trabalhar para inverter a situação e  mostrar o lado positivo da Guiné-Bissau.ANG/ÂC//SG

                   

Desporto/Governo promete trabalhar para que o país possa receber em casa alguns  jogos da fase de eliminatória do próximo CAN-2023

Bissau, 29 Abr 22 (ANG) – O Diretor-geral dos Desportos disse hoje, em entrevista a ANG, que o Governo está a diligenciar para que as obras de reabilirtação de relvado do Estádio Nacional 24 de Setembro estejam prontos, para que alguns jogos da eliminatória do próximo CAN-2023 possam ser realizados em casa.

Alberto da Silva Dias  disse que o Governo, através do Ministério da Juventude e Desporto, reconhece que a sociedade guineense, e sobretudo os amantes de desporto, estão preocupados com  notícias que avançam que o país  não vai poder, de novo,  receber os jogos de eliminatória do próximo CAN-2023 em casa, devido a mau estado de relvado do estádio 24 de Setembro.

“As obras de Estádio Nacional 24 de Setembro praticamente já terminaram. O unico problema que o levou  a ser proibido de  não receber os jogos das provas internacionais , tem a ver com o seu estado de relvado, razão pela qual, mesmo demorando um pouco, o Governo pretende ultrpassar essa situação, para que o mesmo possa servir o país, por muitos anos”,disse o DG de Desporto.

 Alberto da Silva Dias  declarou que o Governo está muito engajado para que a reabilitação de relvado de Estádio Nacional 24 de Setembro possa terminar à tempo, acrescentando  que a única dificuldade registado até ao momento, tem a ver com a embarcação dos matériais adequiridos  no estrangeiro para o país.

Quanto a participação da imprensa desportiva na cobertura das  provas internacionais em que Selelção Nacional de Futebol tem participado, aquele responsável defendeu que o governo é consciente de que a população guineense precisa ser informado sobre os assuntos da sua Selecção.

“A grande verdade é que quando se fala do poder financeiro, muitas vezes este fenómino faz com que os planos traçados pelo Governo, por vezes, não se concretizam na sua plenitude. Contudo, a actual Direcção do  Ministério está a trabalhar para que, nas próximas provas internacionais em que o país participa, um certo núcleo da imprensa nacional possa tomar parte, sem quaisquer constrangimentos”, disse o DG dos Desportos, Alberto Dias, em declarações a ANG.

As declarações do DG dos Desportos surgem numa altura em que, segundo fontes da Federação Nacional de Futebol da Guiné-Bissau, tudo está tratado para que Marrocos acolhesse os jogos que os Djurtos deverão realizar em casa, no quadro da eliminatória para o CAN/23, a ter lugar na Costa do Marfim.

Recentemente foi divulgado, nas redes sociais, que provavelmente, os Djurtus vão disputar os seus”jogos de casa” no Senegal.ANG/LLA//SG

 

 

 

  

 

Ensino Superior/Ministro Mbundé admite possibilidades de haver mais formação, em Medicina, para estudantes guineenses, em  Venezuela

Bissau, 29 Abr 22(ANG) – O ministro do Ensino Superior  e investigação Cientifica da Guiné-Bissau admitiu, em declarações ao jornal Nô Pintcha, que o país pode voltar a enviar mais estudantes à Venezuela para formação no dominio de medicina.

Timóteo Saba M´bundé fazia ao semanário estatal o balanco da sua recente viagem a este país Sul americano.

O Ministro do Ensino Superior  Investigação Científica disse que teve oportunidade de conversar com o responsável do Ensino Superior da Venezuela e que há possibilidade de haver mecanismos, a curto prazo, para que as partes possam concretizar parcerias no dominio da formação.

Bissau e Caracas asinaram em 2009 um acordo que permitiu a Venezuela receber estudantes guineenses que formaram em medicina e que hoje esão a dar as suas contribuições em diferentes hospitais do país.

Segundo Timóteo Saba M´bundé a Venezuela pode ser um parceiro estratégico da Guiné-Bissau, porque para além de ser  membro da Organização dos paises Exportadores de Petróleo( OPEO) é um país sul americano muito importante e estratégico com o qual o Guiné-Bissau partilha convicções ideológicas, politicas e históricas. 

O governante guineense esteve em Caracas a  participar na conferencia internacional contra o fascismo, qua assinala o XX aniversáriio do golpe perpetrado contra Hugo Cháves, ente  11 e 12 Abril de 2002, que acabou por não se concretizar, devido a intervenção de uma ala das forças armadas e dos  protestos realizados pelo povo, acabando por  recolocar  Cháves no poder.

Revelou  que nas conversas que teve com o ministro das relações exteriores e o vice-ministro venezuelano para África estes demonstraram  a disponibilidade de seu governo de estreitar relações de cooperação e  amizade com a Guiné-Bissau.

Segundo Timóteo Saba M´bundé , os dirigentes venezuelanos aproveitaram a sua presença para manifestar solidariedade para com as autoridades guineenses, em decorrência da tentativa de golpe de Estado do passado dia 01 de Fevereiro. ANG/ Nô Pintcha

 

 

  ONU/Mais de 3.000 pessoas morreram no mar em 2021 a caminho da Europa

Bissau, 29 Abr 22(ANG) – Mais de 3.000 pessoas morreram ou desapareceram ao tentar alcançar a Europa através das rotas migratórias do Mediterrâneo e do Atlântico durante o ano de 2021, o dobro do número registado no ano anterior, divulgou hoje a ONU. 

“Deste total, 1.924 pessoas foram dadas como mortas ou desaparecidas nas rotas do Mediterrâneo central e ocidental, enquanto outras 1.153 morreram ou desapareceram na rota marítima do noroeste da África, para as ilhas Canárias”, afirmou a porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) em Genebra, Shabia Mantoo.

Em 2020, foram registadas 1.544 mortes nas duas rotas.

“Surpreendentemente, desde o início do ano, mais 478 pessoas morreram ou desapareceram no mar”, referiu Mantoo.

Segundo o ACNUR, é preciso uma nova estratégia para a protecção dos refugiados que fazem viagens perigosas ao longo das rotas para a Europa – através do Mediterrâneo central e ocidental e do Atlântico –, pelo que apelou à doação de 163,5 milhões de dólares (cerca de 155 milhões de euros) para criar rotas alternativas e evitar que as pessoas se tornem vítimas de traficantes.

“A abordagem exige maior assistência humanitária, apoio e soluções para pessoas que precisam de protecção internacional e para sobreviventes de graves abusos dos direitos humanos”, explicou a organização, em comunicado.

O apelo dirige-se a 25 países de quatro regiões diferentes ligadas pelas mesmas rotas terrestres e marítimas que são usadas pelos migrantes, requerentes de asilo e refugiados e incluem países de origem, de partida, de primeiro asilo, de trânsito e países de destino.

De acordo com o ACNUR, a pandemia de covid-19 e o consequente encerramento de fronteiras tiveram impacto nos fluxos migratórios, com muitos refugiados e migrantes a recorrerem a traficantes para tentar chegar à Europa.

A maioria das travessias marítimas são feitas em barcos insufláveis, geralmente sobrelotados e em más condições, adiantou a agência de refugiados das Nações Unidas no comunicado, acrescentando que muitas dessas embarcações esvaziam-se ou acabam por se virar, provocando a morte de muitos ou todos os passageiros.

“A viagem marítima feita a partir de Estados costeiros da África ocidental, como o Senegal ou a Mauritânia, com destino às ilhas [espanholas] Canárias é perigosa e pode levar até 10 dias”, lembrou a porta-voz do ACNUR, referindo que “muitas embarcações se desviam da sua rota e desapareceram sem deixar rasto”.

De acordo com a agência da ONU, as rotas migratórias terrestres também continuam a ser “altamente perigosas”, com a organização a admitir que o número de mortes em travessias feitas através, por exemplo, do deserto do Saara ou por áreas remotas de fronteira poderá ser maior do que o registado nas viagens por mar.

Entre os abusos relatados por pessoas que percorreram essas rotas de migração contam-se execuções extrajudiciais, detenções ilegais e arbitrárias, violência sexual e de género, trabalho forçado, escravatura e casamentos forçados.

ANG/Inforpress/Lusa

 


Sindicalismo
/CGSI-GB propõe ao governo  a redução,  em 50 por cento, dos subsídios de representação e  de membros do executivo

Bissau, 29 Abr 22 (ANG) – O Presidente da Confederação Geral dos Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau-Central Sindical (CGSI-GB/CS) propõe ao governo a redução, em 50 por cento, do número de membros do governo e os subsídios de representação, durante todo o período em que prevalecer a Guerra na Ucrânia.

 “A situação que o país atravessa é preocupante, a todos os níveis. Acredito que para a classe trabalhadora  ainda é mais difícil, com  perda de poder de compra, provocada pela pandemia da Covid-19”, frisou Filomeno Cabral no encerramento do seminário de dois dias subordinado ao lema: Desafios do Sindicalismo no Contexto Guineense Atual.

Aquele responsável sindical disse que a recente decisão do primeiro-ministro de reduzir os assessores e conselheiros é insignificante e que deve ser acompanhada de outras acções, nomeadamente, cortes de algumas despesas dos titulares de órgãos  da soberania.

Cabral criticou que em plena crise pandémica as autoridades guineenses tiveram a coragem de acrescentar algumas taxas e impostos no Orçamento Geral do Estado de 2020,  e acrescenta que o mais grave foi, sobretudo, o aumento dos subsídios de representação dos órgãos da soberania, sem no entanto mexer no salário dos trabalhadores.

Apelou ao governo para convocar, com urgência, o Conselho Permanente de Concertação Social para se discutir, entre outras as questões, o aumento do preço dos produtos da primeira necessidade no mercado, do combustível e transportes.

Apela ainda que o governo agilize o processo de pagamento, reembolso e evacuação dos reformados e beneficiários do Instituto Nacional da Segurança Social(INSS), junto das Finanças, e que o novo  Código Laboral aprovado pelos deputados seja promulgado e publicado.

O sindicalista chamou a atenção ao governo que cesse o que diz ser  “perseguições aos órgãos de comunicação social público e privado”.

Defendeu a despartidarização da Administração Pública, para dar primazia ao mérito e  competência e premiar os que merecem.

Por seu turno, a Diretora-geral do Trabalho, Assucénia Seide Donato, em representação do ministro da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social garantiu que o ministério está a reajustar algumas normas integradas no novo Código laboral para se iniciar a sua aplicação prática.

ANG/DMG/ÂC//SG

 

 

   Covid-19/Infecções e mortes caem cerca de 20% numa semana no mundo

Bissau,29 Abr 22(ANG) – O número de casos de covid-19 caiu globalmente 21% na última semana, para 4,5 milhões, e foram ainda registadas 15.000 mortes pela doença, uma queda de 20% no mesmo período, segundo o relatório divulgado quinta-feira pela OMS.

De acordo com o documento da Organização Mundial da Saúde, os casos positivos detectados entre 18 e 24 de Abril representam o menor número semanal dos últimos quatro meses e significam que as infeções voltaram aos números anteriores à onda da variante Ómicron do novo coronavírus, durante a qual chegaram a ser contabilizados mais de 20 milhões de casos por semana em Janeiro.

Quanto às quedas, observou-se uma rápida tendência de queda desde Fevereiro, e o número semanal é o mais baixo desde o início de março de 2020, mês em que o SARS-CoV-2 foi declarado como pandemia pela OMS.

No entanto, a OMS pediu que essas estatísticas, refletidas no seu relatório epidemiológico semanal, sejam analisadas com cautela, especialmente aquelas relacionadas ao número de casos, já que muitos países reduziram drasticamente a testagem, dado o aumento de infecções leves e assintomáticas.

Um total de 99,7% dos casos analisados em laboratório nos últimos 30 dias estavam ligados à variante Ómicron, dominante no mundo desde o final de 2021 e normalmente associada a formas mais leves de covid-19, embora a OMS continue alerta para a possibilidade que o novo coronavírus evolua para mutações mais perigosas.

“Recomendamos manter uma forte vigilância do vírus SARS-CoV-2 durante o restante da fase aguda da pandemia”, disse a organização, com sede em Genebra, no relatório.

Geograficamente, a Europa foi a região que detectou mais casos na semana passada (2,2 milhões), embora estes tenham apresentado um decréscimo de 28% em relação aos sete dias anteriores, enquanto na Ásia Oriental e no Pacífico ocorreram 1,4 milhão de infeções, uma queda de 28% após semanas a ser a região mais afectada pela pandemia.

As Américas registaram 550.000 casos (aumento de 9%), a Ásia Meridional 161.000 (redução de 6%), a África 36.000 (subida de 32%) e o Médio Oriente 22.000 (queda de 30%).

O maior número de óbitos foi registado no continente europeu (6.800, embora com queda de 23%), enquanto na América foram contabilizadas 4.029 mortes, representando uma queda de 19%.

Desde o início da pandemia, há mais de dois anos, uma das mais graves do século passado, foram detetados 508 milhões de casos e 6,2 milhões de mortes no mundo.

A crise sanitária levou à administração de mais de 11.000 milhões de doses da vacina contra a covid-19 e, até agora, cerca de 65% da população mundial já está protegida contra a doença.  ANG/Inforpress/Lusa

 

Política/Presidente da JRS pede empenho dos seus membros no reforço das estruturas de base do partido

Bissau,29 Abr 22(ANG) – O Presidente da Juventude da Renovação Social(JRS), pediu  maior empenho dos seus membros no reforço das estruturas de base do Partido da Renovação Social(PRS).

O apelo de Vladimir Lenin Djomel foi lançado, na quinta-feira, no acto de encerramento do primeiro encontro de Estudo e Trabalho da Juventude de Renovação Social, do Sector Autónimo de Bissau(SAB).

“Nos últimos tempos do líder fundador do PRS, Kumba Ialá sempre apostava no reforço de estruturas do PRS, em particular da juventude, com intuito de serem observadores de tudo o que se passa no terreno, para fazerem a correção necessária”, salientou.

Djomel sublinhou que esse legado de Kumba Ialá  motiva, cada vez mais, a juventude do partido a trabalhar  mais, de forma a modernizar a estrutura partidária e  lançar um desafio à sociedade guineense de que, nenhuma organização no mundo pode crescer sem um plano previamente estruturado.

Segundo o Presidente da Juventude da Renovação Social do SAB, Ufé Vieira, a missão da Juventude da Renovação Social é de tentar compreender a inserção e o crescimento do Partido da Renovação Social no Sector Autônimo de Bissau, para além da animação política  da camada juvenil.

 Vieira disse que , perante os referidos desafios,  não existe a melhor forma de  poderem descifrar  os desafios e os objectivos a alcançar que não seja a promoção de um encontro de estudo e trabalho.

“Este encontro  visa capacitar e sensiblizar os jovens do partido, em termos de estudo, dotar-lhes de conhecimentos sobre a situação real no terreno político para servir a geração vindoura”, disse.

O Presidente da Juventude da Renovação Social, disse que o encontro serviu igualmente para estudar e compreender as expectativas iniciais, com relação aos compromissos e materialização das orientações  do partido. ANG/ÂC//SG

FMI/Previsões: Impacto da guerra é muito negativo e muito grave em África

Bissau,29 Abr 22(ANG) – O conselheiro do Departamento Africano do Fundo Monetário Internacional (FMI), Alex Segura, disse quinta-feira à Lusa que o impacto da guerra na Ucrânia é “muito negativo e muito grave em África”, devido às vulnerabilidades já existentes.

Em entrevista à Lusa no dia do lançamento do relatório sobre as Perspetivas, Alex Segura afirmou que “o impacto em África da guerra na Ucrânia é muito negativo, é muito grave, porque os países de baixo rendimento já tinham mecanismos mais limitados para lutar contra a pandemia de covid-19, e tiveram um choque importante, com mecanismos muito menos desenvolvidos do que os países avançados para gerir a pandemia”.

Agora, continuou o conselheiro do departamento africano, “chegam numa situação de grande vulnerabilidade, e a preocupação principal do FMI é o aumento dos preços dos combustíveis e dos produtos alimentares”.

A Ucrânia e a Rússia são dois dos principais produtores de cereais, nomeadamente trigo, que é a base da alimentação em vários países africanos, nomeadamente do norte do continente.

“O impacto sobre os produtos alimentares é particularmente grave nos países de baixo rendimento, porque são muito importantes nas camadas mais vulneráveis da população”, acrescentou o conselheiro espanhol, que é também o representante do FMI em Cabo Verde.

Questionado sobre como pode o FMI ajudar os países africanos, já confrontados não só com os efeitos da pandemia, mas também com a escassa margem de manobra orçamental, Alex Segura disse que o apoio assenta em três pilares.

“Primeiro, o financiamento, através de programas de emergência e aumento dos recursos em novos programas, depois, conselhos, um diálogo profundo para discutir com as autoridades as medidas de política económica necessárias, e por último a assistência técnica, que serve para fortalecer as instituições e ajudar a definir políticas mais robustas nesta situação tão complicada”, disse o economista espanhol.

Uma das medidas fortemente recomendadas pelo Fundo é a introdução de “medidas diretas de apoio às camadas vulneráveis da população, com programas sociais específicos, em vez de um apoio generalizado ao controlo dos preços, que tem um impacto muito forte no Orçamento e não beneficia as camadas mais baixas da população”, explicou.

Questionado sobre como o apoio às camadas mais baixas da população pode ser feito num contexto de grande escassez de recursos e de alto endividamento, Alex Segura disse que o curso adequado de ação depende e varia de país para país.

“Angola, por exemplo, beneficiou muito do aumento dos preços dos combustíveis, porque é um país exportador de petróleo, a taxa de câmbio apreciou-se e a vulnerabilidade da dívida desceu muito, por isso o panorama é variável, em Cabo Verde, por outro lado, a taxa de crescimento baixou e a vulnerabilidade da dívida pode aumentar, por isso o cenário depende de país para país”, argumentou o conselheiro do departamento africano.

Ainda assim, explicou, há dois princípios que todos os países têm de gerir: preservar a sustentabilidade da dívida e apoiar os mais vulneráveis.

“Cada país tem de preservar a sustentabilidade da dívida, que se não for sustentável tem de ser reestruturada, que é um processo que demora tempo e precisa de um diálogo profundo com os credores, mas se for sustentável, é preciso preservá-la, e esse é um dos pilares da estabilidade”, afirmou.

O outro pilar é o da introdução de medidas de apoio às camadas mais vulneráveis da população, salientou, admitindo que preservar as finanças públicas “pode implicar um país ter de imprimir medidas de consolidação orçamental” e vincando que “é normal utilizar dívida como mecanismo de financiamento, mas de uma forma moderada porque o espaço orçamental é reduzido”.

O importante, concluiu, “é encontrar o equilíbrio entre preservar a sustentabilidade da dívida e introduzir medidas de apoio para proteção das camadas mais vulneráveis da população”.

DÍVIDA PÚBLICA em relação ao PIB  2021…..2022…..2023

África subsaariana……                        .56,9…..55,1…..54,3

Angola………………..............................86,3…..57,9…..54,6

Cabo Verde…………............................154,1….159,2….152,7

Guiné-Bissau………….............................80,7…..79,7…..77,7

Guiné Equatorial………                            39,9…..27,8…..30,4

Moçambique…………..............................102,3….102,0…..94,8

São Tomé e Príncipe……...........................61,3…..63,1…..60,0

CRESCIMENTO DO PIB…….2021…..2022…..2023

África subsaariana…….............4,5……3,8……4,0

Angola………………..................0,7……3,0……3,3

Cabo Verde……………...............6,9……5,2……5,8

Guiné-Bissau………….................3,8……3,8……4,5

Guiné Equatorial……..-.................3,5……6,1…..-2.9

Moçambique…………….................2,2……2,7……4,5

São Tomé e Príncipe……...............1,8……1,6……2,8

FONTE: World Economic Outlook, abril 2022

ANG/Inforpress/Lusa

 

 


Missão Militar da CEDEAO
/Espaço de Concertação dos Partidos Democráticos acusa Umaro Sissoco Embalo de violar a Constituição da República

Bissau, 29 Abr 22 (ANG) – Os partidos políticos agrupados no Espaço de Concertação Democratica, acusaram quarta-feira o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló  de violação da Constituição do país com a vinda de uma força militar da CEDEAO.

Acusação foi feita, pelo  líder da União para Mudança(UM), Agnelo Regala a margem da cerimónia de entrega do prémio literário “Guerra Junqueira” a dois escritores Guineenses, nomeadamente Abdulai Sila e Tony Tcheka,  em  reação  sobre a vinda ao país dos militares da CEDEAO, cujo o primeiro grupo já se encontra na Guiné-Bissau, para garantir a manutenção da segurança e paz  no país.

 “Em primeiro lugar, nos não comprendemos, o porquê que CEDEAO respondeu a favor de um  pedido de quem escoraçou essas forças no país para poder assumir o poder”, disse.

Em segundo lugar, conforme Agnelo Regala “o Presidente, mais uma vez, violou a Constituição da Republica, que é o pilar da Democracia e de um Estado de Direito Democratico”.

Regala sustentou que o Chefe de Estado guineense  deveria perguntar ou informar a Assembleia Nacional Popular  para seu pronunciamento sobre o assunto, mas diz que  isso não aconteceu.

“Portanto, estamos já  habituados aos atropelos a Lei e a Constituição por parte do Presidente guineense e que isto  é um facto que vai manchar as relações ao nível das diferentes instituições do país”, disse.

O líder da União para Mudança disse que, enquanto deputados, vão pronunciar-se sobre o assunto, porque o que está a acontecer é “a revelia da Constituição e das leis”.

“Ou seja “é uma ocupação ou invasão ao nosso território nacional”, pelo que como guineenses e patriotas vamos defender a soberania e a independência da Guiné-Bissau”, afirmou.

Na sequência  da tentativa de golpe de Estado, do dia 01 de Fevereiro, a CEDEAO decidiu enviar ao país uma  uma força militar para a manutenção da paz.ANG/LPG/ÂC//SG

              Sudão/Comunidade internacional condiciona ajuda ao país

Bissau, 29 Abr 22 (ANG)  - A União Europeia, os Estados Unidos da América, o Reino Unido e a Noruega exigiram esta sexta-feira, 29 de Abril, aos políticos sudaneses que avancem para um governo civil de transição.

Esta posição conjunta foi adoptada numa reunião em Cartum. Caso o processo de transição não avance, os apoios da comunidade internacional passarão a ser condicionados.

Uma delegação conjunta de Altos Responsáveis da União Europeia, França, Reino Unido, Alemanha e Noruega decidiram posicionar-se hoje relativamente à grave crise política que o Sudão enfrenta. O país tem vivido uma verdadeira deriva política nos últimos 3 anos, altura em que Omar Al Bashir era derrubado no país.

Os altos dirigentes reuniram-se para demonstrarem o seu "apoio ao povo sudanês" e apelar a uma "transição para a democracia", segundo um comunicado hoje divulgado. Caso a transição para um governo civil "credível" não aconteça, qualquer tipo de apoio financeiro ao Sudão será condicionado pela comunidade internacional.

"Sem esse apoio, o Sudão poderia perder biliões de dólares em assistência ao desenvolvimento do Banco Mundial e do programa do FMI. Para além disso, os cerca de 19 biliões de dólares associados ao alívio da dívida estariam em risco", defenderam os responsáveis.

Recorde-se que, nos últimos 3 anos, os militares negam veementemente sair do poder, apesar da forte contestação da sociedade civil.

Entretanto, a formação de um governo nunca chegou a avançar, uma vez que os civis desistiram de apoiar as autoridades militares.

Desde o novo golpe de Estado em Outubro de 2021, a classe castrense, no poder, não consegue novos parceiros para o executivo, como tem vindo a pedir a comunidade internacional para a retoma da ajuda.

Também desde essa data, as manifestações contra os militares no poder têm sido uma constante e há registo de centenas de mortos, bem como de várias detenções.

Nos últimos dias, a violência tem vindo a aumentar no país, nomeadamente, no Darfur, zona oeste do Sudão, acontecimentos que estão a ser acompanhados com muita atenção pelo resto do mundo.

Segundo a ONU, pelo menos 213 pessoas terão sido assassinadas em quatro dias, de acordo com as autoridades da região, devido a confrontos entre as populações sub-saarianas e árabes. As Nações Unidas pedem uma investigação "rápida" e "independente" dos factos.

De salientar ainda que o país vive uma grave crise económica, uma vez que a moeda está em queda livre. Para além disso, o Sudão regista níveis de inflação superiores a 260%, de acordo com o Programa Alimentar Mundial. Estima-se que existam neste momento mais de 18 milhões de pessoas a necessitar de ajuda alimentar.ANG/RFI

 

 

quinta-feira, 28 de abril de 2022

   Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)