quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Madem-G15 /  Adja Satu Camará Pinto diz que não é coordenadora do Madem G-15 mas sim  mãe para encontrar entendimento no partido

Bissau, 05 Set (ANG) – A Coordenadora eleita no congresso extraordinário da ala dos inconformados do Madem-G15, Adja Satú Camará Pinto disse que foi lhe dada a liderança do partido, não como  coordenadora, mais sim como mãe para fazer a união no seio da família desta formação,  para se entenderem.

Adja Satu falava, quarta-feira, aos militantes do partido que se derigiram a sua residência , após a autorização de  anotação do primeiro congresso extraordinário de ala dos informados do  Madem-G15 pelo Supremo Tribunal de Justiça(STJ), no qual fora eleita  como nova Coordenadora do Madem G-15, em substituição de Braima Camará.

Sublinhou que,   segundo os estatutos  do Madem–G15, artigo número 18, quando há desentendimento no partido os seus militantes devem se sentar para falar e alinhar as suas posições.

"Hoje, se queremos engrossar a fileira do partido devemos se juntar e buscar o rumo do partido.É isso que buscamos, não há diferenças e nem há mudanças, é simples execícios político",disse.

Para aquela responsável, o momento não é para dizer a verdade, mas para refletir em nome do partido, porque o partido é uma organização formada para ir buscar votos,e o  poder se conquista nas urnas através da vontade popular.

Satu Camará diz que vai convidar   todas as pessoas para fazerem parte da nova direção do Madem-G15 para irem buscar o poder, uma vez que o poder não se conquista na base de guerra.

"Temos que caminhar juntos e aceitar uns aos outros nas diferenças para irmos buscar o poder e construir o país"disse Satú Camará.

O STJ, num despacho nº 26/PSTJ/2024, assinado pelo seu Presidente Juíz Conselheiro Lima André António, aceitou a anotação dos resultados do   Congresso Extraordinário da ala  dos Inconformados do MADEM-G15, realizado no dia 17  de Agosto, no qual Hadja Satú Camará fora eleita nova Coordenadora do partido, para um mandato de quatro anos.

Entretanto, informações avançadas pela Rádio Capital FM, indicam que o Coordenador Nacional do Movimento para Alternância Democrática, Briama Camará terá recusado receber o ofício enviado pela Adja Satú Camará, Coordenadora eleita por um grupo de militantes antagónicos à Direção do partido, visando a transferência dos poderes, na liderança da segunda maior força política do país.

No ofício enviado, quarta-feira,  à Direção liderada pelo Braima Camará, Adja Satú Camará Pinto justificou que está a cumprir com o Despacho n° 26/STJ/2024, datado de 03 de Setembro do corrente ano, no qual o juiz conselheiro Lima António André deu por anotado o 1° Congresso extraordinário da ala divergente do MADEM-G15.

“No cumprimento das formalidades internas com vista à transferência de poderes, a direção cessante do MADEM-G15 foi oficializada no sentido de proceder com a transferência de  poderes à nova direção eleita, tendo para o efeito recusado a receber o oficio que agora somos obrigados a tornar público, por forma a que os militantes e dirigentes do nosso grande partido possam estar informados sobre o comportamento da direção cessante, ao continuar com os seus intentos que só visa destruir o partido”, revelou a fonte partidária  da ala liderada pela Adja Satú Camará.ANG/MI/ÂC//SG

Justiça/Tribunal Militar  liberta suspeitos do caso de suposta tentativa de golpe de Estado de 2023

Bissau, 05 Set 24(ANG)  -  A Promotoria de Justiça Militar coloca em liberdade 14 militares  acusados de envolvimento na alegada “tentativa de golpe de Estado” de 30 de Novembro e 1 de Dezembro de 2023, em Bissau.

No despacho, com o processo n°07/2024, datado de 08 de Agosto, citado, quarta-feira, pela Rádio Capital FM esta   Promotoria de Justiça Militar justificou a decisão com base nos dois despachos do Juiz de Instrução Criminal (JIC) que aplicou “as medidas de prisão preventiva e de obrigação de apresentação periódica e obrigação de permanência aos suspeitos”.

Tratam-se do Capitão de Fragata, Mita Cumba Nhace, Tenente, Júlio Incanha, Tenente, José Nunes Nanque, Tenente, Mário António Rut, Tenente, Adama Djata, Alferes, Amado Seide, 1° sargento, Luís Sambú, 1° sargento, Bubacar Joaquim Oliveira Dias, 1° sargento, José Mbunh, 1° sargento, Ibraima Tchuda, 2° sargento, Adulai Baldé, auxiliares Bubacar Turé, Abrão Oliveira Sanca e Rogério Sino Mendes.

Uma fonte da Promotoria de Justiça Militar citada pelo Jornal O Democrata informou que em relação aos  14 suspeitos cuja libertação foi ordenada com efeitos imediatos, 13 foram aplicados medidas de coacção, aguardando ulteriores termos processuais, e um (1), Capitão de Fragata, Mita Cumba Nhace viu o seu processo arquivado pela justiça militar.

De acordo com o  Jornal privado O Democrata, todos os 14 suspeito foram, desde terça-feira,(3)  soltos e encontraram-se nas suas residências”.ANG/CFM

 

Pequim/China e África podem “liderar a revolução" das energias renováveis - Guterres

Bissau, 05  Set 24(ANG) - O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou hoje, em Pequim, que China e África podem “liderar a revolução das energias renováveis”.

“O notável historial de desenvolvimento da China, em particular na erradicação da pobreza, é uma grande fonte de experiência e conhecimento”, afirmou Guterres, na abertura da cimeira do Fórum de Cooperação China-África, que se realiza na capital chinesa.

“A parceria entre a China e África pode liderar a revolução das energias renováveis”, além de poder também “servir de catalisador para transições essenciais nos sistemas alimentares e na conectividade digital”, acrescentou o português.

Além disso, continuou Guterres, “enquanto sede de algumas das economias mais dinâmicas do mundo, África pode maximizar o potencial do apoio da China em áreas que vão desde o comércio e a gestão de dados até às finanças e à tecnologia”.

A cimeira, a maior reunião diplomática organizada em Pequim desde a pandemia de covid-19, vai juntar mais de 50 líderes africanos até sexta-feira na capital chinesa, segundo a imprensa estatal do país asiático.

Em Pequim encontram-se vários líderes de países africanos de língua portuguesa, nomeadamente o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, e o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva.

Fora da lista de presenças ficou o Presidente angolano, João Lourenço, apesar da China ser o maior credor do país africano e de Angola ser o maior parceiro económico chinês na África subsaariana.

“É tempo de corrigir certas injustiças históricas” em relação a África, referiu Guterres ainda durante o discurso.

“É escandaloso, por exemplo, que o continente africano não tenha um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU”, afirmou.

ANG/Inforpress/Lusa

França/Michel Barnier, ex-negociador do Brexit, nomeado primeiro-ministro

Bissau, 05 Set 24 (ANG) - O Presidente francês, Emmanuel Macron, nomeou, esta quinta-feira, o ex-comissário europeu de direita e antigo negociador da União Europeia para o Brexit, Michel Barnier, como novo primeiro-ministro de França.

A nomeação de Michel Barnier surge depois de 60 dias de governo provisório e na sequência de um ciclo de consultas sem precedentes. Apesar de a aliança de esquerda Nova Frente Popular ter vencido as eleições legislativas antecipadas, mas longe da maioria absoluta, Emmanuel Macron optou por um chefe de governo da direita. A Aliança de esquerda propôs o nome de Lucie Castets, mas Macron rejeitou essa hipótese e acabou por escolher Barnier porque, de acordo com o comunicado do Eliseu, o Presidente quer “um governo de união”.

A líder dos deputados de A França Insubmissa, Mathilde Panot, acusou o chefe de Estado de não respeitar a “soberania popular” e a “escolha resultante das urnas” com esta nomeação.

O comunista Ian Brossat disse que vê nesta escolha “a promessa de continuidade absoluta”. No canal BFMTV, ele afirmou que o Presidente Macron “estava à procura de um clone e acabou por encontrá-lo”.

Michel Barnier, de 73 anos, sucede a Gabriel Attal, de 35 anos, e terá de formar um governo que sobreviva à maior crise política em França desde 1958. Barnier tem uma vasta experiência política. Foi vice-presidente da Comisão Europeia, Comissário Europeu e negociador da saída do Reino Unido da UE. 

Deputado, pela primeira vez em 1978, Barnier foi várias vezes ministro a partir de 1993, primeiro do Ambiente, depois dos Assuntos Europeus, dos Negócios Estrangeiros e, também, da Agricultura e Pescas.

Em 2022, Michel Barnier candidatou-se, sem sucesso, às primárias para as eleições presidenciais do partido de direita Os Republicanos. ANG/RFI

             RDC/ Governo recebe primeiro lote de vacinas contra o Mpox

Bissau, 05 Set 24 (ANG) – A República Democrática do Congo, epicentro da epidemia de Mpox, recebeu esta quinta-feira, no aeroporto de Kinshasa, o primeiro lote com 99.100 vacinas de uma entrega de 200.000 vacinas, que deverá chegar ao longo desta semana, doadas pela União Europeia.

"As vacinas chegaram bem à RDC. Estão agora a caminho dos locais de armazenamento e a campanha de vacinação deverá começar no final do mês, de acordo com o governo congolês", avançou Laurent Muschel, director da Autoridade Europeia de Preparação e Resposta a Emergências Sanitárias.

Um segundo voo com o restante contingente de 200.000 doses deve chegar no sábado.

Segundo Laurent Muschel, que se encontra em Kinshasa, no total, serão doadas mais de 560.000 doses pela UE e pelos seus Estados-membros. As doações serão destinadas à RDC, bem como a outros países do continente afectados pelo vírus.

Todas as vacinas que chegam esta semana à RDC provêem do laboratório farmacêutico dinamarquês Bavarian Nordic. Esta vacina, a única homologada até ao momento na Europa e nos Estados Unidos, é destinada apenas a adultos. Estão em curso ensaios para um potencial uso em crianças com mais de 12 anos.

Uma outra vacina contra o Mpox está autorizada no Japão, que também prometeu um número significativo de doses à RDC. No total, cerca de 3,6 milhões de vacinas foram asseguradas para países africanos.

A RDC – o país mais afectado do mundo – registou, desde Janeiro, mais de 19.000 casos da doença anteriormente chamada varíola dos macacos, e mais de 650 mortes, de acordo com dados divulgados na terça-feira, 03 de Setembro, pelo Ministério da Saúde. Mais de 5.000 casos foram detectados no leste, uma região afectada pela violência armada.

Cerca de 62% dos casos de infecção afectam crianças. Quatro em cada cinco mortes também ocorreram entre crianças.

De acordo com as autoridades de saúde internacionais, o governo da RDC planeia iniciar as campanhas de vacinação já no próximo mês. No entanto, o país enfrenta vários desafios logísticos: um território enorme, quatro vezes maior que a França, além disso, a vacina dinamarquesa deve ser armazenada em condições específicas de frio: "a menos 20°C, a temperatura de um congelador".

Em África, o Mpox está presente em 13 países. O ressurgimento da doença no continente e o aparecimento de uma nova variante levaram a OMS, no mês passado, a declarar o nível mais elevado de alerta global.

O vírus do Mpox transmite-se de animais para humanos, mas também se propaga entre pessoas, provocando febre, dores musculares e lesões cutâneas.ANG/RFI

          Rússia/Putin declara apoio a candidatura de Kamala Harris

Bissau, 05 Set 24(ANG) - O Presidente russo, Vladimir Putin, apoiou hoje a candidatura da norte-americana Kamala Harris à Casa Branca, um dia depois de Washington ter acusado Moscovo de interferência nas presidenciais dos Estados Unidos da América.

O Presidente americano, Joe Biden, "recomendou aos seus eleitores que apoiem a senhora Harris", portanto a Rússia "também a apoia", afirmou Putin num fórum económico em Vladivostok.

"Além disso, [Kamala Harris] tem um riso tão expressivo e contagioso", ironizou.

O chefe de Estado russo indicou que o adversário republicano nas presidenciais norte-americanas, Donald Trump, que foi presidente entre 2017 e 2021, impôs "mais sanções à Rússia do que qualquer outro presidente".

Kamala Harris "talvez não faça esse tipo de coisas", referiu.

A Rússia foi acusada pelos Estados Unidos de tentar influenciar as eleições de 2016 em favor de Trump, especialmente através das redes sociais.

Na quarta-feira, as autoridades americanas impuseram mais sanções contra os responsáveis da cadeia de informação russa RT, argumentando que houve tentativas de ingerência da Rússia nas presidenciais que se realizam em novembro próximo.

A porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, afirmou hoje que as medidas contra a RT fazem parte de uma "campanha de informação preparada há muito tempo".

Em entrevista à agência de notícias estatal Ria Novosti, garantiu que Moscovo responderá às novas sanções de uma forma que "fará tremer o mundo".

Os Estados Unidos não especificaram se a alegada ingerência foi a favor da candidatura republicana ou democrata.

O procurador-geral norte-americano, Merrick Garland, afirmou que na análise dos serviços de informações, "as preferências da Rússia não mudaram em relação à última eleição", sugerindo que a Rússia terá procurado favorecer Donald Trump.

Antes de Biden sair da corrida em favor da sua vice-presidente, Putin afirmou que preferia um segundo mandato do actual Presidente.

ANG/Inforpress/Lusa

China/Xi Jinping propõe planos de acção para avançar conjuntamente na modernização com África

Bissau, 0Set (ANGInforpress) - O Presidente chinês, Xi Jinping, disse, nesta quinta-feira, que a China está pronta para trabalhar com a África para implementar dez planos de acção de parceria para avançar conjuntamente na modernização.

Um terço da população mundial vive na China e na África e não haverá modernização global sem a modernização da China e da África, observou Xi ao discursar na cerimónia de abertura da Cimeira 2024 do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC).

Os dez planos de acção de parceria, que serão implementados nos próximos três anos, abrangem as áreas de aprendizagem mútua entre civilizações, prosperidade comercial, cooperação na cadeia industrial, conectividade, cooperação para o desenvolvimento, saúde, agricultura e subsistência, intercâmbios culturais e entre pessoas, desenvolvimento verde e segurança comum, de acordo com Xi Jinping.

O chefe de Estado chinês propôs ainda que a caracterização geral das relações China-África seja elevada a uma comunidade China-África com um futuro compartilhado sob todas as condições para a nova era.

Ele também propôs que as relações bilaterais entre a China e todos os países africanos que têm laços diplomáticos com a China sejam elevadas ao nível de relações estratégicas.

Graças a quase 70 anos de esforços incansáveis de ambos os lados, o relacionamento China-África está agora em seu melhor momento na história, afirmou.

A cimeira, a maior reunião diplomática organizada em Pequim desde a pandemia de covid-19, junta mais de 50 líderes africanos até sexta-feira na capital chinesa, segundo a Xinhua.

Em Pequim encontram-se vários líderes de países africanos de língua portuguesa, nomeadamente o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, e o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva. Inforpress/Xinhua

Fórum China-África/Presidente da República ressalta a dimensão social, económica e cultural da iniciativa “o Cinturão e Rota”

Bissau,05 Set 24(ANG) - O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló realçou, esta quinta-feira, a dimensão social, cultural e económica da iniciativa lançada pelo Presidente Xi Jinping- “o Cinturão e a Rota”, afirmando que "vem reforçar os laços que unem os povos africanos e o povo chinês".

De acordo com o despacho do jornalista guineense da Agência Xinhua, Bacar Camará, o Chefe de Estado guineense se dirigia aos participantes da Nona Cimeira do (FOCAC), quando abordava o tema: "a Industrialização da Agricultura em África".

Embaló sustenta que " o desenvolvimento verde através da industrialização e da modernização agrícola constitui uma prioridade estratégica em África e que é crucial para garantir o crescimento económico, tendo em conta necessidade de redução da poluição ambiental no continente africano.

Umaro Sissoco Embaló lembrou que a África enfrenta "problemas ligados a insegurança alimentar e a dependência de importação de produtos alimentícios" particularmente, "cereais como o arroz e o trigo."

Neste particular, o Presidente da República solicita  apoios para  "a industrialização, a modernização agrícola, com vista assegurar o desenvolvimento sustentável em África, mas que respeite e dê devida  atenção à questões ambientais

Sobre o Fórum, o Presidente, Embaló sublinhou  que "a Cooperação entre África e a República da China  entrou na história contemporânea ao  estabeleceu novos paradigmas para definir uma nova visão do mundo e das relações entre povos.

O Chefe de Estado guineense afirmou que o Fórum de Cooperação China-África estabelece respeito mútuo e prevê construção de  uma comunidade de destino e futuro melhor  partilhado."ANG/Xinhua

Cooperação/”Nono Fórum de Cooperação China-África marca nova etapa “estratégica”, nas relações Sino-Africanas”, diz Xi Jinping

Bissau,05 Set 24(ANG) – O Presidente chinês, Xi Jinping, traçou um quadro geral e histórico das relações sino-africanas ao longo dos últimos 70 anos, exaltando que as relações China-África estão no melhor momento da história.  

Ao presidir a cerimónia de abertura da nona Cimeira do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC) esta quinta-feira, em Pequim, XI Jinping anunciou que as relações da China com todas as nações africanas que estabeleceram laços diplomáticos com o país serão elevadas para o nível de parceria estratégica."

O Presidente da República Popular da China acrescentou que a posição da África em relação à China eleva agora para uma comunidade com o futuro compartilhado  para todo o tempo na nova era.

No discurso proferido no Grande Salão do Povo em Pequim,  Xi Jinping citou um provérbio africano que diz que "os verdadeiros amigos são aqueles que caminham juntos", para declarar que  "ninguém deve ser deixado para trás, nenhum país deve ficar para trás."

"Vamos reunir a força poderosa dos mais de 2,8 bilhões de pessoas da China e da África, caminhar de mãos dadas na jornada da modernização e impulsionar a modernização do Sul Global por meio da modernização China-África", disse Xi.

Assegurou ainda que vão escrever um novo capítulo na história do desenvolvimento humano e juntos promover um futuro de paz, segurança, prosperidade e progresso para o mundo.

Xi Jinping disse que desde a criação do FOCAC, em 2000, registou-se uma forte revitalização e fortalecimento das relações sino-africanas.

Por Bacar Camará, enviado da Agência Xinhua em serviço espcial para a ANG

Cooperação/China promete investir cerca de 50 bilhões de dólares em África nos próximos três anos

Bissau,05 Set 24(ANG) - O Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, anunciou, esta quinta-feira,  um apoio  para a África de cerca 50 mil milhões de dólares, no espaço de três anos ou seja até  2027.

De acordo com o despacho do jornalista guineense da Agência de Notícias Xinhua, Bacar Camará, o Presidente Xi Jinping fez o  anúncio  na abertura  do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), que decorre em Pequim,no qual salientou que a China é o maior parceiro comercial do continente Africano, reiterando que "a China está pronta para aprofundar a cooperação com a África em várias áreas.

O Presidente Xi sublinhou ainda que as relações entre a China e África atravessam momentos interessantes e diz ser mesmo ser “o melhor período da história", pelo que pede a união entre a China e África.

"A China e a África devem permanecer unidas e defender os seus direitos legítimos num momento em que o mundo está a passar por mudanças sem precedentes", insistiu Xi Jinping, num discurso bastante aplaudido.

Por outro lado, o Presidente Xi anunciou a implementação de 30 projetos de infraestruturas em África nos próximos anos.

"A China vai doar cerca 130 milhões de dólares em ajuda militar à África, assim como assegurar a formação a seis mil militares africanos" anunciou.

Participam neste nono Fórum de Cooperação China-África cerca de cinquenta líderes africanos, entre os Chefes de Estado e do governo, estando a Guiné-Bissau representada ao mais alto nível pelo Presidente Sissoco Embaló.

O Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e o Presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki, também participam na cimeira.

Por Bacar Camará enviado da Agência Xinhua em serviço especial para a ANG

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

CAN-2025/Luís Boa Morte promete encarrar a partida com a Eswatine com muita responsabilidade

Bissau, 04 Set 24 (ANG) – O selecionador nacional de futebol, Luís Boa Morte  assegurou hoje que vai encarrar a partida, em casa,na quinta-feira,contra   Eswatine com “muito rigor e responsabilidade”.

Numa ante-visão do jogo, Luís Boa Morte sustenta que a seleção nacional vai entrar em campo  com o espírito de ganhar,mas, para que isso aconteça, precisa trabalhar muito.

Disse que na dimensão em que  o futebol mundial está a andar, não se pode dizer que vou jogar com um adversário fraco, realçando por outro lado que as tendências mudam, e as equipas estão hoje em constantes reciclagens, e que quem tem mais a responsabilidade, não deve esquecer que, quem tem menos, procura sempre complicar as coisas.

Questionado sobre o estado clínico dos jogadores,  o técnico nacional afirma que entre os 25 convocados, alguns estão tocados, mas que espera que antes do jogo,  possam recuperar e estar a cem por cento para o jogo de quinta-feira contra a Eswatine.

“Falhar o treino da segunda-feira, não pode ser desculpa de obter mau resultado neste encontro, se é que o destino nos fez treinar dois dias para o encontro, não temos como não admitir que seja assim, geograficamente os jogadores se encontram distantes”, disse.

Boa Morte afirma que restam mais uma sessão do treino para enfrentar o seu primeiro adversário,  frisando que vão aproveitar o último treino na boa forma, para procurar os três pontos ao adversário.

 “Outra questão tem a ver com os fracos minutos que os jogadores têm nas suas equipas”,disse acrescentando que devem ser abordados no plantel para não prejudicar o trabalho do grupo.

A Guiné-Bissau está no grupo “I” de apuramento para o próximo CAN-2025 que decore em Marrocos, e tem como  adversários as seleções  do Mali, Moçambique e Eswatine.ANG/LLA/ÂC//SG

Política/Vice-presidente do PRS denuncia invasão da sua residência por  homens armados não identificados

Bissau,04 Set 24(ANG) – O Vice-presidente do Partido da Renovação Social(PRS), Mário Fambé denunciou hoje, em confeencia de imprensa, que  homens armados,  não identficados invadiram  a sua residência, por volta das 03 horas de madrugada.

“Convoquei esta conferência de imprensa para denunciar que, na madrugada de hoje, quarta-feira, por volta das 03 horas, uma viatura de marca Land Cruiser(Prado) de cor preta, estacionou-se em frente da minha residência e nela saiu dois homens armados que se dirigiram para o interior da casa”, disse  Mário Fambé.

Acrescentou que  à chegada se depararam  com uma pessoa  à quem perguntaram por ele e sobre o seu paradeiro, mas que este respondeu que não sabia de nada.

 “Durante as trocas de palavras, o homem que estava na minha casa se apercebeu que os dois estavam a falar em crioulo com sutaque francês, ou seja não dominam perfeitamente o crioulo”, salientou.

O político afirmou que depois  os dois foram-se embora sem conseguir entrar para o interior da sua residência.

Mário Fambé diz  que esta situação demonstra a falta de segurança com que os cidadãos guineenses são confrontados, principalmente os políticos, na vigência do atual regime que acusa de procurar  “liquidar os seus adversários”.

Para o  Presidente em Exercício do PRS Fernando Dias da Costa está-se perante mais uma ameaça e perseguição à  um dirigente do PRS  e da Aliança “Kumba Lanta”, .

Dias diz que a ameaça não terá acontecido por acaso, defendendo que Mário Fambé, na qualidade de deputado da nação tem direito a segurança, mas que foi-lhe retirada.

O Presidente do PRS disse que informaram as autoridades competentes sobre o facto, mas que até hoje nada foi feito para o retorno da sua segurança pessoal, a que tem direito.

“Eu próprio, na  qualidade de Presidente legítimo do PRS e primeiro vice-pesidente da Assembleia Nacional Popular foi me igualmente retirada a segurança,  o lider de APU PDGB, Nuno Gomes Nabiam, na qualidade do ex.primeiro-ministro e o coordenador do Madem-G15, Braima Camará foram também retirados a segurança, para além de muitos outros políticos.

Dias diz que o responsável por todas estas situações é o atual regime do Presidente da República,Umaro Sissoco Embaló. ANG/ÂC//SG

     Política/Joana Cobdé Nhanca acusa Chefe de Estado de dividir o povo

Bissau 04 Set 24 (ANG) – O líder do Partido Movimento Social Democrático (MSD), acusou hoje o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló de estar a dividir o povo guineense com a sua política.

Joana Cobdé Nhanca fez estas afirmações numa conferência de imprensa em que analisou  a actual situação sociopolítica do país.

Disse que  as acções do actual regime visam  meter medo às pessoas, uma vez que o estado das coisas demonstram uma clara intensão de  intimidação, perseguição ás populações com homens armados nas ruas de Bissau.

Aquela dirigente político aconselhou ao Chefe de Estado a saber perdoar e agir com prudência, porque, diz , os seus apoiantes não o estão a ajudar em nada.

Joana Cobdé sugere ao PR para evitar “discursos  incendiários” que podem  pôr em causa a paz social.

Nhanca pediu ao Ministério Público e  à Polícia Judiciária para investigarem as acusações e ameaças de morte principalmente as que foram feitas recentemente pelo Secretário de Estado da Ordem Pública, em que  mandou as pessoas para cavarem as sepulturas no Cemitério Municipal de Bissau, porque vai haver miuitas mortes.

Joana Cobdé Nhanca  diz que se isso aconecesse num país  onde a lei funciona José Carlos Macedo estaria hoje na prisão.

“Por isso digo ao Chefe de Estado que essas pessoas não o estão a ajudar, mas estão a estragar o seu nome e a sua reputação perante o povo guineense e a Comunidade Internacional”, frisou.

A líder do MSD pede ao povo em geral para não se dividir por causa da política, à semelhança do que se verifica com partidos políticos e suas lideranças, porque “cada um luta epela sua sobrevivência”.

Criticou a classe jornalística “por desunião”, e diz que está a ser desrespeitada pelos políticos mas que contiua a cobrir os seus trabalhos. ANG/MSC/ÂC//SG

China/Vinte líderes africanos marcam presença no Fórum de Cooperação China-África

Bissau, 04 Set 24 (ANG) - O presidente chinês, Xi Jinping, recebe esta quarta-feira,, em Pequim, cerca de 20 líderes africanos para mais um Fórum de Cooperação China-África.

Esta edição é a mais importante dos últimos anos, num contexto de promessas de cooperação em infra-estruturas, energia e educação.

No total, 25 dirigentes de países africanos marcam pres
ença no Fórum de Cooperação China-África, de acordo com uma contagem da agência AFP.

O fórum começa esta quarta-feira à noite, com uma fotografia de grupo e um grande jantar de boas-vindas. No dia seguinte, quinta-feira, o presidente chinês, Xi Jinping, fará um discurso.

De acordo com Pequim, a cimeira é o maior evento diplomático organizado na capital chinesa desde a pandemia de Covid-19.

A China é a segunda maior economia mundial e o principal parceiro comercial do continente africano, com trocas bilaterais no valor de 167,8 mil milhões de dólares (151,8 mil milhões de euros) no primeiro semestre de 2024. Os dados são dos meios de comunicação oficiais chineses.

Nas últimas duas décadas, a China enviou centenas de milhares de operários e engenheiros para África para construir grandes projectos, garantindo um acesso privilegiado aos múltiplos recursos naturais africanos, nomeadamente cobre, ouro e lítio.

Se, por um lado, os empréstimos dos bancos públicos chineses permitiram financiar infra-estruturas destinadas a impulsionar o crescimento africano, por outro também contribuíram para o aumento do endividamento de alguns países.

O montante dos empréstimos concedidos pela China aos países africanos no ano passado - 4,61 mil milhões de dólares (4,2 mil milhões de euros) - registou uma queda acentuada em comparação com os picos atingidos em 2016, quando ascendiam a quase 30 mil milhões de dólares (27 mil milhões de euros). Analistas justificam a redução dos investimentos em África com a actual desaceleração económica na China.

Esta semana a imprensa chinesa dava conta que Xi Jinping era "um verdadeiro amigo de África", evidenciando os laços entre Pequim e o continente, que atingiram "novos patamares" desde que assumiu o poder.

Nos últimos dias, mesmo antes do arranque oficial do Fórum de Cooperação China-África, o presidente chinês já teve reuniões individuais, em Pequim, com uma dezena de líderes africanos.

A cimeira acontece num contexto de crescente concorrência entre os Estados Unidos da América e a China em África, tanto em termos de influência política como de acesso aos recursos naturais.ANG/RFI


       Turquia
/Governo pediu oficialmente para aderir ao grupo dos BRICS

Bissau, 04 Set 24 (ANG) - A Turquia apresentou oficialmente a sua candidatura à adesão ao grupo dos BRICS, a aliança económica inicialmente formada pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

A organização que defende uma refundação das instituições internacionais, abrange actualmente um total de dez países-membros.

A notícia do pedido de adesão da Turquia aos BRICS, divulgada  segunda-feira pela agência Bloomberg, citando fontes próximas do dossier, foi confirmada nesta terça-feira por um porta-voz do partido no poder na Turquia.

A concretizar-se esta adesão, a Turquia poderia tornar-se o primeiro país-membro da NATO a entrar neste clube apresentado frequentemente como uma alternativa ao G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), o que não deixa de suscitar fortes reservas por parte dos parceiros ocidentais de Ancara.

Em várias ocasiões no passado, o Presidente turco que pretende redesenhar o papel do seu país na cena internacional, chegou a expressar o desejo de fazer entrar o seu país aos BRICS, mas nenhuma discussão formal tinha ocorrido até aos últimos meses.

A participação da Turquia na Cimeira dos BRICS em Joanesburgo, na África do Sul, em 2018, marcou um primeiro sinal desse interesse, sendo que o processo veio acelerar-se nestes últimos meses.

No passado dia 3 de Junho, nomeadamente, o chefe da diplomacia turca reiterou o interesse do seu país em entrar nos BRICS, em declarações imediatamente saudadas pela Rússia, um dos membros fundadores do grupo.

O país, que atravessa uma grave crise financeira e enfrenta uma inflação de cerca de 52%, sente a necessidade de ser menos dependente da União Europeia e dos Estados Unidos.

Apesar de a União Europeia ser um dos principais parceiros comerciais da Turquia, a sua adesão ao bloco está bloqueada há largos anos. Por outro lado, o mal-estar está cada vez mais patente entre Ancara e Washington. Os Estados Unidos vêem com maus olhos as relações entre a Turquia e Moscovo, em contexto de conflito na Ucrânia, sendo que Ancara condena o apoio americano e europeu a Israel, à luz da guerra em Gaza.

Muito embora não esteja submetido aos condicionalismos colocados, por exemplo, pela União Europeia ou outras entidades internacionais, o processo de adesão aos BRICS não deixa de ser complexo.

A candidatura turca deveria ser discutida na próxima cimeira do grupo em Kazan, na Rússia, de 22 a 24 de Outubro.

A Malásia, a Tailândia e o Azerbaijão, aliado da Turquia, figuram entre os países que também pediram para aderir aos BRICS este ano. Antes desses países, numerosos outros, como a Argélia, o Bahrein, o Bangladesh, a Bolívia, Cuba, a Indonésia, a Sérvia, ou ainda a Nigéria oficializaram a sua candidatura.

Actualmente, os BRICS abrangem dez países, o Brasil, Rússia, Índia, China, a África do Sul, bem como o Egipto, os Emirados Árabes Unidos, a Arábia Saudita, a Etiópia e o Irão que aderiram este ano.

Estima-se que o bloco, fundado oficialmente em 2009, representa neste momento quase metade da população mundial, um pouco mais de 43% da produção global de petróleo e quase 25% do total das exportações de bens.ANG/RFI

     Indonésia/ Papa Francisco apela ao "reforço do diálogo inter-religioso"

Bissau, 04 Set 24 (ANG) - O Papa Francisco apelou esta quarta-feira, em Jacarta, Indonésia, ao "reforço do diálogo inter-religioso" para "combater o extremismo e a intolerância". Palavras do líder da Igreja Católica na abertura da sua deslocação à região Ásia-Pacífico.

O diálogo inter-religioso é um dos principais temas da visita de três dias de Francisco à Indonésia. Amanhã o Papa tem encontro marcado com representantes das seis confissões oficialmente reconhecidas no país.

Durante um discurso no palácio presidencial, o sumo pontífice sublinhou que o diálogo inter-religioso é "indispensável para enfrentar os desafios comuns, incluindo o de combater o extremismo e a intolerância, que - ao distorcer a religião - tentam impor-se através da fraude e da violência". 

O arquipélago de 17.500 ilhas abriga a maior população muçulmana do mundo (242 milhões, ou 87% dos habitantes), para cerca de oito milhões de católicos (menos de 3%).

O Papa argentino de 87 anos, sorridente e de aparente boa forma, foi recebido pelo Presidente indonésio Joko Widodo, com quem teve uma conversa privada.

A Indonésia tem enfrentado o extremismo islâmico nas últimas décadas. Em 2002, atentados com bomba na ilha turística de Bal causaram 202 mortos. 

Esta manhã, Francisco abordou a taxa de natalidade na Indonésia, voltando ao debate sobre a parentalidade: "No vosso país, as pessoas têm três, quatro ou cinco filhos, é um exemplo. Noutros países preferem ter apenas um gato ou um cão pequeno. Isso não pode acabar bem."

A deslocação de Francisco ao Sudeste Asiático e Oceania estava inicialmente prevista para 2020, foi adiada devido à pandemia de Covid-19. Após Paulo VI em 1970 e João Paulo II em 1989, Francisco é o terceiro Papa a visitar o país.

Francisco é esperado na sexta-feira, 06 de Setembro, na Papua-Nova Guiné, depois no Timor-Leste e em Singapura, onde concluirá no dia 13 de Setembro uma viagem de 32.000 km, a mais longa desde a sua eleição em 2013.ANG/RFI


                                  Ucrânia
/Vários ministros demitem-se

Bissau, 04 Set 24 (ANG) - O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, apresentou esta quarta-feira a sua demissão. Este é mais um pedido de afastamento do executivo depois de seis responsáveis políticos, incluindo os ministros da Justiça, do Ambiente e das Indústrias Estratégicas, terem feito o mesmo esta terça-feira.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, que tem liderado a diplomacia ucraniana durante a guerra e foi uma das grandes vozes da causa ucraniana a nível internacional, apresentou esta quarta-feira a demissão. Este é mais um pedido de demissão depois de seis responsáveis políticos, incluindo os ministros da Justiça, do Ambiente e das Indústrias Estratégicas, terem feito o mesmo esta terça-feira.

Esta semana, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deve anunciar mudanças em mais de metade do Governo. Outras demissões devem ser conhecidas ainda esta quarta-feira e na quinta deverão ser nomeados os novos membros do executivo.

As demissões e a eventual remodelação ocorrem numa fase sensível da invasão russa, iniciada em Fevereiro de 2022. Esta quarta-feira, ataques russos contra Lviv, a maior cidade do oeste da Ucrânia, teriam feito pelo menos sete mortos, incluindo três crianças, e mais de 50 feridos. Durante a noite de terça para quarta, um outro ataque atingiu Kryvyï Rig, a cidade natal do Presidente, registando-se cinco feridos. E horas antes, mais de 50 pessoas morreram e cerca de 300 ficaram feridas em outro ataque aéreo na cidade de Poltava, no centro da Ucrânia.

As tropas de Moscovo também continuam a progredir na frente de Donetsk, no leste, e os raides aéreos fustigam as infra-estruturas energéticas do país, antes da chegada o inverno. Por seu lado, as forças ucranianas reivindicam o controlo de parte da província russa de Kursk. ANG/RFI