terça-feira, 6 de maio de 2025

 

  Vaticano/ Primeiro sinal de fumo esperado a partir das 19h00 de amanhã

Bissau, 06 Mai 25 (ANG) - O primeiro sinal de fumo do conclave papal deverá sair da Capela Sistina a partir das 19h00 de quarta-feira (17h00 hora de Bissau), anunciou hoje o diretor da sala de imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni.

conclave para a eleição do novo Papa terá início na quarta-feira no Vaticano, após a morte do Papa Francisco, em 21 de abril, com 133 cardeais eleitores de todo o mundo reunidos na Capela Sistina para escolher o 267.º líder da Igreja Católica.

Matteo Bruni indicou que os cardeais eleitores vão entrar na capela por volta das 16:30 (15:30), depois haverá uma catequese pelo cardeal Raniero Cantalamessa e a prestação de juramento de posse, seguida da primeira votação para decidir quem deve suceder a Francisco.

Durante o conclave, haverá quatro votações e dois sinais de fumo por dia até que seja eleito um novo papa.

Depois, na quinta-feira, o primeiro sinal de fumo pode ser por volta do meio-dia, a menos que seja escolhido um novo papa na primeira votação do dia, caso em que o fumo branco sairá da chaminé por volta das 10:30 (09:30).

Da mesma forma, o sinal de fumo subsequente só aparecerá por volta das 19:00 (18:00), a menos que a primeira votação da tarde fosse decisiva, caso em que o fumo branco sairia por volta das 17:30 (16:30).

Francisco morreu a 21 de abril, aos 88 anos, deixando um pontificado de 12 anos de grande popularidade, mas também marcado por uma feroz oposição interna.ANG/Lusa

 

              Alemanha/Friedrich Merz eleito novo chanceler alemão

Bissau, 06 mai 25 (ANG) – O líder dos conservadores alemães, Friedrich Merz, foi eleito chanceler alemão à segunda volta, depois de ter falhado a primeira votação no parlamento.

À segunda, Merz foi eleito com 325 votos a fotos, 289 contra, uma abstenção e três votos inválidos num total de 618 votos, avança o jornal alemão Der Spiegel.

Uma nova derrota de Merz significaria uma 'dor de cabeça' para os democratas-cristãos. Por isso, antes desta segunda votação, vários deputados apelaram a uma decisão rápida e consciente.

"A Europa precisa de uma Alemanha forte, por isso não podemos esperar dias", afirmou Carsten Linnemann, o secretário-geral democrata-cristão, a um canal de televisão alemão.

Antes desta segunda votação, Jens Spahn, líder do grupo parlamentar dos conservadores, alertou, em conferência de imprensa, que toda a Europa estava atenta ao resultado desta votação e apelou ao bom senso dos membros da coligação formada pelos conservadores e pelos sociais-democratas do SPD.

Na primeira votação secreta realizada no Bundestag, o líder da União Democrata Cristã (CDU, na sigla em alemão) obteve 310 votos a favor, menos seis do que a maioria necessária de 316.

O líder da União Democrata-cristão (CDU) toma posse como 10.º chanceler pós-Segunda Guerra Mundial, depois de ter alcançado um acordo de coligação com os sociais-democratas do SPD. ANG/Lusa

 

                      Moçambique/Cidadão chinês raptado em Maputo

 Bissau, 06 mai 25 (ANG) - Um cidadão de nacionalidade chinesa foi raptado na segunda-feira, no bairro de Matlemele, arredores de Maputo, sul de Moçambique, disse hoje a polícia, que investiga o caso.

"Infelizmente, nesta semana em referência, o destaque vai para o crime de rapto ocorrido na manhã de ontem na província de Maputo, no bairro de Matlemele, onde foi vítima um cidadão de 22 anos de idade, de nacionalidade chinesa", disse hoje o porta-voz do comando-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Leonel Muchina.

Em conferência de imprensa em Maputo, a polícia moçambicana avançou que durante o rapto a mãe da vítima foi baleada num pé quando tentava socorrer o filho.

O Procurador-Geral da República de Moçambique (PGR), Américo Letela, admitiu em 29 de abril dificuldades para identificar e neutralizar os mandantes dos crimes de raptos, denunciando o envolvimento de membros da polícia e de magistrados no crime.

"Continuamos a registar situações de algumas pessoas com responsabilidade na prevenção e combate deste crime, como por exemplo alguns agentes da Polícia da República de Moçambique, que se envolvem na preparação, facilitação e execução de raptos, bem como magistrados que, motivados por esquemas de corrupção, garantem a impunidade ou favorecem os infratores, por via das suas decisões", apontou Américo Letela.

Os dados apresentados pelo Ministério Público indicam que em 2024 foram instaurados 32 processos relativos a este tipo de crime, com o resgate de pelo menos 13 vítimas e detenção de 21 suspeitos, apreensão de seis armas de fogo e desmantelamento de três cativeiros.

Em 10 de abril, o ministro do Interior de Moçambique admitiu que o crime de rapto é complexo, organizado e transnacional, e propicia a fuga de capitais, além de criar sentimentos de "insegurança", apelando à sociedade para denunciar suspeitos de envolvimento.

A polícia moçambicana registou desde 2011 a março deste ano pelo menos 205 crimes de rapto, avançou o Governo, que admite "desafios" para travar estes acontecimentos.

Em conexão com os casos, a polícia moçambicana deteve pelo menos 302 pessoas, tendo sido desativados diversos locais usados como cativeiros e apreendidas armas de fogo, incluindo bens móveis e imóveis.

Desde 2011, uma onda de raptos afeta Moçambique e as vítimas são, sobretudo, empresários e os seus familiares, principalmente pessoas de ascendência asiática, um grupo que domina o comércio nos centros urbanos das capitais provinciais no país.

Cerca de 150 empresários foram raptados em Moçambique nos últimos 12 anos e uma centena deixou o país por receio, segundo números divulgados em julho pela Confederação das Associações Económicas de Moçambique, que defendeu ser tempo de o Governo tomar medidas para combater este tipo de crime. ANG/Lusa

 

                Israel/Gaza será "totalmente destruída", diz ministro

Bissau, 06 mai 25 (ANG) - O ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich, de extrema-direita, afirmou hoje que a Faixa de Gaza será "totalmente destruída" após a guerra em curso entre Israel e o movimento islâmico palestiniano Hamas.

Questionado sobre a sua visão para a Gaza do pós-guerra numa conferência de imprensa no colonato israelita de Ofra, na Cisjordânia ocupada, Smotrich argumentou que a população do enclave, depois de ser obrigada a deslocar-se para o sul, começará a "sair em grande número para países terceiros".

Smotrich argumentou que a população da Faixa de Gaza será "expulsa" numa "questão de meses", à medida que o exército israelita for implementando o novo plano para o enclave palestiniano, que inclui a expansão das operações militares para "conquistar" o território.

"A vitória de Israel significa a destruição total do território", afirmou durante um comício no colonato ilegal de Ofra, situado a norte de Jerusalém.

Smotrich defendeu que a população de Gaza terá de ir para sul, para "uma zona estabelecida onde o Hamas e o terrorismo não estejam presentes". 

"A partir do sul, seguirão um corredor humanitário e começarão a partir em massa para outros países", disse, de acordo com o Canal 7.

Na segunda-feira, o próprio Smotrich instou os israelitas a "abraçar a palavra 'ocupação'" em relação à Faixa de Gaza e garantiu que o governo "não entregará" estes territórios, mesmo em troca de reféns. "A única maneira de libertar os reféns é subjugar o Hamas. Qualquer retirada provocará o próximo 07 de outubro", afirmou.

O ministro israelita explicou ainda que esta "ocupação" prolongada é uma "etapa preliminar" necessária antes da imposição da "soberania" israelita sobre o enclave. "Primeiro, vamos derrotar o Hamas e impedir a sua existência", afirmou.

Israel decidiu intensificar a guerra contra o Hamas em Gaza, num plano que inclui conquistar mais território no enclave palestiniano sitiado e convocar dezenas de milhares de reservistas.

O plano, executado de forma gradual, marcará uma escalada significativa nos combates em Gaza, retomados em meados de março, depois de Israel e o Hamas não terem conseguido chegar a acordo sobre a possível extensão da trégua de oito semanas.

No domingo, o chefe do Estado-Maior Militar de Israel, tenente-general Eyal Zamir, referiu que o exército estava a convocar dezenas de milhares de reservistas, que Israel "operaria em áreas adicionais" em Gaza e que continuaria a atacar a infraestruturas militares.

Israel já controla cerca de metade do território de Gaza, incluindo uma zona ao longo da fronteira com Israel, e três corredores que se estendem de leste a oeste ao longo da faixa.

Este cenário faz concentrar muitos palestinianos a faixas de terra cada vez mais pequenas no devastado território. Israel tem vindo a aumentar a pressão sobre o grupo militante Hamas, incentivando a demonstrar mais flexibilidade nas negociações.

No início de março, Israel suspendeu a entrada de ajuda em Gaza, uma proibição que continua em vigor e que mergulhou o território de 2,3 milhões de pessoas na pior crise humanitária da guerra.

A 18 de março, Israel retomou os ataques no território, e morreram mais de 2.600 pessoas nas semanas seguintes, muitas delas mulheres e crianças, de acordo com autoridades de saúde locais.

O cessar-fogo anterior tinha como objetivo levar as partes a negociar o fim da guerra, mas esse objetivo tem sido um ponto de discórdia recorrente nas negociações entre Israel e o Hamas.

A guerra em Gaza começou quando militantes liderados pelo Hamas, em outubro de 2023, atacaram o sul de Israel, matando 1.200 pessoas e fazendo cerca de 250 reféns. Israel afirma que 59 reféns permanecem em Gaza, embora se acredite que cerca de 35 estejam mortos.

A ofensiva israelita matou mais de 52.000 pessoas em Gaza, muitas delas mulheres e crianças, segundo autoridades de saúde palestinianas, que não distinguem, nas contagens, combatentes e civis. ANG/Lusa

 

        França/Governo condena nova campanha militar israelita em Gaza

Bissau, 06 mai 25 (ANG)  - O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jea
n-Noël Barrot, manifestou hoje a sua "forte condenação" ao plano de Israel para conquistar Gaza e a sua nova campanha militar em território palestiniano.

Isto não é aceitável", disse Barrot à rádio RTL, destacando que o Governo israelita está a "violar o direito internacional".

O ministro apelou a um cessar-fogo urgente e à distribuição "sem entraves" de ajuda humanitária.

"Toda a gente em Gaza está a dizer isto: o Comité Internacional da Cruz Vermelha, o Programa Alimentar Mundial... Não há nada para comer. O risco de fome é real. Temos de abrir o acesso à ajuda humanitária", afirmou, referindo que Paris está a trabalhar para obter o reconhecimento do Estado Palestiniano.

Assim, apelou a outros países da comunidade internacional para que "tomem medidas concretas para criar as condições necessárias que conduzirão, em última análise, ao estabelecimento do Estado da Palestina", algo que, lamentou, "por enquanto parece distante".

Israel anunciou na segunda-feira uma nova campanha militar contra a Faixa de Gaza, que prevê "a conquista" do território palestiniano e exigirá a deslocação interna "da maioria" dos habitantes.

Esta extensão das operações militares, aprovada pelo gabinete de guerra israelita após 19 meses de guerra contra o grupo islamita palestiniano Hamas, prevê "a conquista de Gaza e o controlo dos territórios" tomados, de acordo com uma fonte oficial.

Na noite de domingo, o Exército confirmou a convocação de "dezenas de milhares de reservistas".

"A operação inclui um ataque em larga escala" e "o deslocamento da maior parte da população da Faixa de Gaza" das zonas de combate, disse o brigadeiro-general Effi Defrin, porta-voz do exército israelita.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reiterou que as tropas vão permanecer em qualquer território que tomarem na Faixa de Gaza, como parte desta nova ofensiva terrestre.

No enclave palestiniano, quase todos os habitantes já foram deslocados diversas vezes desde o início da guerra, em outubro de 2023.

A guerra em Gaza começou quando militantes liderados pelo Hamas, em outubro de 2023, atacaram o sul de Israel, matando 1.200 pessoas. Cerca de 250 pessoas foram feitas reféns no ataque e Israel afirma que 59 reféns permanecem em Gaza, embora acredite que 35 estejam mortos.

A ofensiva israelita matou mais de 52.000 pessoas em Gaza, segundo autoridades de saúde palestinianas, que não distinguem, nas contagens, combatentes e civis. Os combates deslocaram mais de 90% da população de Gaza, por vezes, em mais do que uma ocasião. ANG/Lusa

Ruanda/ Governo diz que acordo de paz com RDC será assinado em junho nos EUA

Bissau, 06 Mai 25 (ANG) - O Ruanda apresentou hoje um calendário para o processo de paz com a República Democrática do Congo (RDCongo), acrescentando que o acordo final deverá ser assinado em meados de junho em Washington.

Olivier Nduhungirehe, ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional do Ruanda, disse à agência de notícias France-Presse (AFP) que ainda não havia acordo sobre o conteúdo do texto, mas que as próximas etapas vão consistir em "consolidar as contribuições das partes num único texto".

Nduhungirehe adiantou, ainda, que após o acordo sobre o texto, seguir-se-á "a finalização do projeto de acordo de paz pelos ministros dos Negócios Estrangeiros numa reunião que terá lugar em Washington durante a terceira semana de maio".

O processo deverá culminar com "a assinatura do acordo em meados de junho na Casa Branca", acrescentou o ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional do Ruanda.

Este anúncio surge um dia depois de Nduhungirehe ter declarado que o seu país e a RDCongo entregaram ao Governo dos Estados Unidos (EUA) dois esboços de um acordo de paz, informação que foi também confirmada pelo enviado especial dos EUA para África, Massad Boulos.

Boulos afirmou, segunda-feira, na rede social X, que tinha recebido "um projeto de texto sobre uma proposta de paz" da RDCongo e do Ruanda.

"Este é um passo importante para o cumprimento dos compromissos assumidos na Declaração de Princípios", afirmou Massad Boulos, que é sogro de Tiffany Trump, filha do Presidente dos EUA, Donald Trump.

No mês passado, Massad Boulos visitou os dois países e apelou ao Ruanda para que pusesse fim ao seu apoio ao grupo antigovernamental Movimento 23 de Março (M23) e retirasse as suas tropas.

O Ruanda negou qualquer apoio militar ao M23, mas afirmou que a sua segurança há muito que é ameaçada por grupos armados no leste da RDCongo, incluindo as Forças Democráticas de Libertação do Ruanda, criadas por antigos líderes hutus ligados ao genocídio ruandês de 1994.

Foram acordados e violados vários cessar-fogos desde que o M23 retomou as operações no leste da RDCongo em 2021, e os confrontos com o Governo e as forças aliadas deslocaram centenas de milhares de pessoas e provocaram uma crise humanitária generalizada.

Os combatentes do M23, que, segundo especialistas da ONU e dos EUA, beneficiam de apoio militar ruandês, têm feito rápidos avanços no leste da RDCongo desde janeiro, tomando cidades estratégicas e vastos territórios em confrontos, que deixaram milhares de mortos.

As primeiras conversações frente a frente entre as duas partes, desde que a ofensiva do M23 se intensificou, ocorreram entre o Presidente da RDCongo, Felix Tshisekedi, e o homólogo ruandês, Paul Kagame, no Qatar em 18 de março.

Esta reunião teve lugar no mesmo dia em que estava previsto o início de um diálogo de paz direto entre as partes em Angola, que também atuou como mediador, mas que não se realizou depois de o M23 ter cancelado a sua participação na sequência da imposição de sanções contra alguns dos seus dirigentes pela União Europeia.

No mês passado, a RDCongo e o Ruanda concordaram, em conversações realizadas nos Estados Unidos, em chegar a um projeto de acordo de paz até 02 de maio, aumentando as esperanças de um fim para a crise desencadeada pela ofensiva relâmpago do M23. ANG/Lusa

Pescas/ Presidente da República recomenda entrada em funções o mais depressa possível do INIPO

Bissau, 06 Mai 25 (ANG) – O Presidente da República recomendou  ao  Governo a criação de condições necessárias para que o Instituto de Investigação Pesqueira e Oceanográfica(INIPO), sem demoras, comece a trabalhar para  cumprir, com qualidade, a sua missão.

Umaro Sissoco Embaló falava , segunda-feira, no ato de inauguração da nova sede do INIPO,  construída  no âmbito do Acordo de Pesca entre a Guiné-Bissau e a União Europeia.

Sublinhou que o Instituto vai responder as necessidades fundamentais do setor das Pescas, com a valorização dos recursos humanos.

“A investigação e formação de quadros de alto nível é caraterizada como um elemento-chave da estratégia nacional de pesca, estratégia essa que foi aprovada em 2023 e que vai vigorar até 2027”, revelou o chefe de Estado.

Umaro Sissoco Embalo disse que o desafio está lançado para todos os quadros do setor das Pescas, em particular aos que já se formaram nos domínios da biologia marinha, veterinária, tecnologia de pescado, controlo sanitário de pescado, estatística e informática.

Acrescentou que esses quadros  têm de corresponder com as novas exigências científicas que decorrem da criação do Instituto , em prol do  Desenvolvimento Sustentável da Guiné-Bissau.

Enalteceu a relevância da função que o INIPO vai ter de desempenhar na produção de conhecimentos científicos válidos sobre o estado dos stocks dos recursos marinhos. “Na ausência desse conhecimento científico válido e atualizado, o Governo não consegue decidir, de maneira qualificada, sobre a utilização racional da riqueza haliêutica”, advertiu

Falando das pescas, o chefe de Estado sublinhou que o setor  contribui para a segurança alimentar das  populações, tanto na faixa litoral como na parte continental do nosso país.

Acrescentou que a pesca é um setor que gera divisas estrangeiras e que contribui, positivamente, para melhorar a balança de pagamentos, contribuindo na mobilização das receitas não tributárias para o Estado.  

“Assim sendo, a Guiné-Bissau continua empenhada em proteger o seu ambiente costeiro ligado ao mar e ao oceano Atlântico”, assegurou.  

Esse empenhamento traduz-se, de acordo com o chefe de Estado, na criação de áreas marinhas protegidas nas quais, por exemplo, a prática da pesca industrial é expressamente proibida.

O Presidente da República, aproveitou a ocasião para agraciar a Embaixadora e  Directora Executiva para África do Serviço Europeu para Acção Externa  Rita Laranjinha com medalha Ordem Nacional de Mérito, Cooperação e Desenvolvimento.

A condecoração, de acordo com o Decreto nº 13/ 25, lida na voz do Conselheiro Politico do Presidente da República Fernando Delfim da Silva, para expressar o justo reconhecimento da Guiné-Bissau pelo cumprimento exemplar da sua missão e pelo  profissionalismo que caraterizou o seu desempenho, que muito contribuiu para o reforço das relações e cooperação entre a Guiné-Bissau e União Europeia.ANG/LPG/ÂC//SG

 

Pesca/ Ministro Mário Mussante da Silva destaca importância conferida ao setor enquanto pilar do desenvolvimento da economia nacional

Bissau, 06 Mai 25 (ANG) -  O ministro das Pescas e da Ecomimia Marítima destacou a importância que o Estado e seus parceiros estratégicos  conferem ao setor das pescas, na qualidade de um dos pilares de desenvolvimento da economia nacional.

Mário Mussante da Silva falava, segunda-feira, na  inauguração da sede do Instituto Nacional de Investigação das Pescas e Oceanografia (INIPO), presidido pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.

O governante afirmou que  a construção da nova sede do  (INIPO),  constitui um marco importante na prossecução dos esforços  do Governo de  criação das condições técnicas e científicas para a exploração sustentável dos recursos pesqueiros.

Diz tratar-se de um organismo de carácter técnico e científico cuja principal missão envolve a investigação científica dos recursos haliêuticos, com vista a contribuir para a exploração sustentável dos mesmos, através da  recolha, tratamento e divulgação de informações e dados científicos, do controlo da qualidade dos produtos da pesca e do meio marinho.

O Ministério das Pescas, diz Mussante, tem  implementado várias ações inscritas no plano estratégico de desenvolvimento da pesca e aquacultura, com apoio da UE, nomeadamente na elaboração da política do setor das pescas; Construção dos edifícios de Fiscalização Marítima (FISCAP-IP); Melhoria na gestão durável dos recursos haliêuticos e disponibilização de  equipamento do laboratório de controlo higio-sanitário; Reforço do controlo e fiscalização na Zona Económica Exclusiva (ZEE)  entre outras.

O ministro disse entretanto que o setor enfrenta vários desafios entre os quais  a de construção de um Porto de Pesca Industrial e infraestruturas de apoio à atividade da pesca, de exportação dos produtos da pesca para o mercado regional e internacional; Combate a pesca ilegal não declarada e não regulamentada; e de melhoria da governação no setor das pescas.

Em todo esse processo, de acordo com o ministro das Pescas, o papel do INIPO será preponderante para a conceção, planificação e implementação de políticas e estratégias que assegurem a preservação dos recursos e dos ecossistemas marinhos bem como na gestão durável das pescarias.

Para  a Diretora Executiva para África, do Serviço Europeu para a Ação Externa, Rita Laranjinha o INIPO representa  um investimento estratégico, financiado com apoio setorial do Acordo de Pescas entre a UE e a Guiné-Bissau, que  assenta na  convicção partilhada quanto à sustentabilidade dos oceanos.

“O mar sustenta muitas vidas, mas está sob crescente pressão. Umas das principais fontes de pressão é a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada, que esgota os recursos haliêuticos, destrói os habitats marinhos, enfraquece as comunidades costeiras e os seus meios de sustento. É um dos mais importantes desafios da governação dos oceanos e a União Europeia, juntamente com os seus parceiros, está empenhada em combatê-la", prometeu.

Para o efeito, assegurou que a União Europeia tem vindo  apoiar e capacitar as autoridades para que possam controlar efetivamente os operadores que pescam nas suas águas, incluindo os armadores europeus, para  garantir que todos operam segundo os princípios da responsabilidade e da sustentabilidade, para que os recursos  cheguem aos filhos e netos.

Rita Laranjina falou do novo Protocolo de Acordo de Pescas entre Guiné-Bissau e União Europeia assinado em Setembro de 2024 para declarar que permitirá financiar mais atividades em prol do desenvolvimento do setor.

“Foi um acordo justo, transparente e ambicioso, assente numa parceria entre iguais e que trará à Guiné-Bissau cerca de 100 milhões de euros nos próximos cinco anos,  dos quais 22.5 milhões de euros serão dedicados ao apoio setorial”, disse

 Acrescentou que o  INIPO representa um investimento nas pessoas e no conhecimento e que vai  formar investigadores, técnicos e decisores com as ferramentas necessárias para enfrentar os desafios de hoje e do futuro, nomeadamente o de  criar e manter as competências necessárias para a Guiné-Bissau atingir objetivos ambiciosos como a de certificação do seu peixe para exportação para a União Europeia.

O INIPO contem 22 gabinetes para os técnicos; cinco Laboratórios nomeadamente: de Plancton, de Recursos Pesqueiros, da Genética Marinha, de Aquacultura e de Histologia); três salas de aulas ou reuniões; um auditório para 214 pessoas,  um armazém para coleções zoológicas e outros materiais de investigação. ANG/LPG/ÂC//SG

 

Regiões/Presidente da CNE preocupado com dificuldades nos trabalhos da actualização dos Cadernos Eleitorais

Cacheu, 06 Mai 25 (ANG) – O Presidente em exercício da Comissão Nacional de Eleições (CNE) disse constatar várias dificuldades nos trabalhos da atualização dos Cadernos Eleitorais que vão desde a falta de transporte, de geradores com problemas mecânicos, até na fraca afluência das pessoas ao processo.

Npabi Cabi falava no último fim de semana,  no fim de uma visita à diferentes Brigadas de Actualização dos Cadernos Eleitorais, na região de Cacheu, norte do país, no decurso da qual constatou o  andamento dos trabalhos  levados a cabo pelo Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE).

Em declarações ao Correspondente da ANG na região de Cacheu, Cabi assegurou  que apesar destes constrangimentos, os técnicos manifestaram a determinação de trabalhar para se ultrapassar as dificuldades existentes.

“A título de exemplo dessa vontade, os técnicos levam os seus computadores para carregar noutros lugares para poderem imprimir os cartões atualizados no dia seguinte”, salientou Npabi Cabi.

O processo de Actualização dos Cadernos Eleitorais, em curso, em todo o território nacional vai terminar no próximo dia 09 de Maio.

 No passado dia 25 de Abril, o Direcor-geral do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), anunciou, em conferência de imprensa, no primeiro balanço  do processo,  que já foram  registados  62.568 eleitores no decurso da  segunda actualização dos Cadernos Eleitorais entre os dias 09 e 27 de Março, ao nível nacional.

Desse número, segundo Gabriel Gibril Baldé ,os novos recenseados são  50.150 cidadãos  em todo o território nacional.ANG/AG/MSC/ÂC//SG

Regiões/Professor de português  recomenda  hábito de leitura como forma de desenvolver língua de Camões no país

Canchungo, 06 Mai 25 (ANG) - O Professor  de português  no Liceu Regional “Hô Chi Minh” de Canchungo defendeu, segunda-feira, o hábito de leitura como forma de desenvolver a língua de Camões na Guiné-Bissau.

De acordo com o despacho do Correspondente da ANG na região de Cacheu, norte do país,  Omar Corá discursava na cerimónia  comemorativa  do Dia Mundial da Língua Portuguesa, assinalado a 05 de Maio.

“É necessário a produção de poesias,  leitura de livros nas bibliotecas, apresentações de filmes e documentários como uma das formas de ensino e do desenvolvimento da Língua Portuguesa na Guiné-Bissau”, disse aquele docente.

Corá acrescentou  que os professores de português têm vários desafios, tendo em conta a falta dos material pedagógico, tais como  livros de leitura, gramáticas, dicionários e revistas.

 Omar Corá é de opinião de que  a estratégia do ensino da Língua Portuguesa na Guiné-Bissau deve ser mudada para segunda língua,  com o objetivo de facilitar a aprendizagem aos estudantes que estão habituados a falar crioulo e outras línguas nacionais.

Omar referiu que o Programa de Apoio ao Sistema do Ensino Guineense (PASEG), a Fundação Evangélica e Culturas (FEC) e o Instituto Camões formaram vários quadros em Língua Portuguesa para puderem apoiar o sistema de ensino do português na Guiné-Bissau.

“Apesar de ser formado vários quadros em língua portuguesa para apoiar o sistema de ensino do português no país, ainda essa mesma língua oficial do país é pouco falado nas instituições públicas e privadas na Nação guineense”, lamentou
.ANG/AG/AALS/ÂC//SG

segunda-feira, 5 de maio de 2025

Saúde Pública/Sindicato de Base do HNSM suspende greve após acordo  com  Governo

Bissau, 05 Mai 25 (ANG) – O Sindicato de Base dos Trabalhadores do Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM), anunciou, domingo, a suspensão da greve cujo início estava previsto para hoje com duração de cinco dias, devido ao  acordo chegado com o Governo.

Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné (ANG), a Presidente da Comissão Negocial do Sindicato de Base dos Trabalhadores do HNSM, Mariama Martinez Baldé Gamboa disse que o acordo só foi possível graças a intervenção do Ministro  da Economia, Plano, e  Integração Regional (MEPIR) Soares Sambú.

“O Ministro Soares Sambú esteve presente no encontro, e a medida que as negociações estavam a consumir horas, e sem chegar à um acordo com o Governo, representado pela Direcção Superior do Ministério da Saúde Pública, Soares Sambu teve que intervir para ajudar a facilitar as negociações, e, felizmente, uma solução foi encontrada”, disse  Baldé Gamboa.

São no total sete  pontos elencados no caderno reivindicativo, mas devido o entendimento chegado com o Governo, o Sindicato decidiu priorizar apenas 04 reivindicações , que diz dever ser resolvidas com urgência.

“Entre os quatros pontos que entendemos que devem ser cumpridas com urgência, apontamos a nomeação de  novo DG do HNSM, porque o atual não foi nomeado pelo um despacho e nem pelo Conselho do Ministros, e a garantia da nomeação foi dada, para até o dia 09 corrente mês. Foi ainda garantido, que para breve vão ser reforçadas as seguranças em alguns Serviços de atendimento do HNSM, de acordo com o nosso pedido”, destacou a Sindicalista.

Segundo a Presidente de Comissão Negocial do HNSM, foi também exigido o pagamento dos funcionários contratados do mesmo estabelecimento hospitalar, que já levam mais de 13 meses sem receber os seus respetivos salários, e o patronato se comprometeu, inicialmente, a pagar pelo menos três meses até o dia 15 de Maio, para posteriormente  liquidar o resto.

Aquela responsável acrescentou que outra reivindicação abrangida pelo acordo tem a ver com  melhorias das condições laborais aos funcionários, desde a contração de rampas e de  elevadores para facilitar o transporte de botijas de oxigénio.

Contou que o transporte de butijas de oxigénio  tem estado a provocar acidentes que têm provocado ferimento em colegas que os transportam de um serviço para outro .

Em caso do incumprimento destes quatros pontos, Mariama Martinez Balde Gamboa declara  que o sindicato vai observar a greve.

Segundo o  DG do Hospital Nacional Simão Mendes, Abel Matar  da Silva, no âmbito do entendimento alcançado , se tudo  correr bem até a próxima semana, todos os quatros pontos serão cumpridos.

Relativamente ao balanço do festejo de 1º de Maio de presente ano, o Diretor de Banco de Urgência do HNSM Bubacar Sissé revelou que apesar de houver menos número de óbito registado neste  ano, comparativamente ao ano passado, o balanço é  negativo porque alguém perdeu a vida.

Bubacar Sissé acrescenta que, no 1º de Maio de 2025, foram registados 13 casos de acidentes de viação, seis  de agressão física e  um óbito, ao passo que em 2024 foram registados quatro casos de acidentes de viação, dois de agressão física, dois  óbitos.ANG/LLA/ÂC//SG      

     

Infraestrutura/Presidente da República considera  arranque da obra de reabilitação da estrada  Safim-Mpack  uma “articulação crucial” para reforço da integração regional

Bissau, 05 Mai 25 (ANG) – O Presidente da República considerou as obras de reabilitação da estrada  Safim / Mpack uma “articulação crucial” para o reforço da integração regional.

O chefe de Estado destacava os efeitos dessas obras na  intensificação das trocas comerciais, facilitação do  intercâmbio e maior aproximação entre cidadãos da Guiné-Bissau e do senegal

Umaro Sissoco Embalo falava Domingo no ato de lançamento da primeira pedra para  reabilitação da estrada que liga Safim à Mpakc, e reiterou  que a Guiné-Bissau está em marcha e não vai parar, sublinhando  que a cerimónia representa  um marco do progresso da Guiné-Bissau.

"O corredor Safim / Mpack estende-se por quase 115 quilómetros, uma rota de progresso que vai gerar muitas oportunidades de negócio, é um fator que vai potenciar mais crescimento económico nas regiões guineense e senegalesa, interligadas por esta  estrada Safim-Mpack”, disse o chefe de Estado.

Disse tratar-se de um  valor estratégico indiscutível, fruto de uma diplomacia económica de sucesso, que contou com uma conjugação de parcerias relevantes.

“O Banco Mundial, a União Euriopeia, e o Banco Europeu de Investimento se juntaram com a Guiné-Bissau num compromisso efetivo para o desenvolvimento e que espera que a empresa Arezky, vencedor de concurso para construção da estrada, faça uma boa condução, respeitando os prazos estabelecidos e  pormenores em termos de impacto ambiental e social”, refeiu o PR.

Para Umaro Sissoco Embaló,   trata-se de uma dinâmica que tem que continuar, uma vez que o desenvolvimento não espera. “A Guiné-Bissau não pode esperar, porque entrou num novo ciclo político baseado numa visão estratégica de progresso, cuja concretização  deve  passar pela aposta na infraestruturação básica do território nacional”, disse.

O ministro das Obras Públicas Habitação e Urbanismo, José Carlos Esteves disse que a estrada Safim-Mpack representa muito mais do que um projecto físico, por ser um eixo estratégico que conecta regiões que impulsionam o comércio entre Guiné-Bissau, Senegal e Gâmbia, facilitando o acesso à serviços essenciais e promover o crescimento económico  comum.

José Carlos esteves acrescenta que a obra, acima de tudo, simboliza a capacidade de o país planear e construir um futuro melhor para a geração vindoura.

“Este projeto marca, não apenas o início de uma obra de engenharia, mas também a concretização de um  sonho antigo da população local de estar meramente empoderadas a rodoviária nacional e a dinâmica de desenvolvimento económico  alicerçada  nos sectores produtivos, como a pesca, agricultura, turismo entre outros”, disse.

O governante destacou que a obra só foi possível graças ao empenho visionário do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, que diz ter  feito a modernização das infraestruturas uma prioridade nacional.

Disse que, a estrada terá 115 quilómetros de extensão , ligando Safim à fronteira de Mpack, com uma faixa rodoviária de 7.2 metros e a costeamentos laterais de 1, 5 metros. totalizando 10,20 metros de plataforma, com um custo estimado de investimento de 135 milhões de francos cfa.

A estrutura de estrada que vai ser contruída
, segundo o ministro da área , vai permitir ligações de todas as regiões do país com o vizinho Senegal e assim de corpo ao corredor transafricano de Oeste, ligando Lagos à Dacar.

“É a única escolha técnica possível para responder as exigências de resiliência climática, sustentabilidade e durabilidade, bem como a exigência da eficácia da circulação durante longos anos”, disse José Carlos Esteves.ANG/MI/ÂC//SG

    

Regiões/ Diretor do Hospital Regional de Canchungo considera de positivo balanco da festa de 1º de maio 

Canchungo, 05 Mai 25(ANG) – O Diretor Clínico do Hospital Regional de Cacheu em Canchungo, norte do país,  considerou  de positivo o balanço da quadra festiva de 1º de Maio deste ano,  por não  se registar nenhum óbito e agressão, durante esse período,  para além de um único caso de acidente de motorizada, cuja vítima fora evacuada para o hospital de Ziguinchor(Senegal) a pedido dos familiares.

Em declarações no domingo  à ANG, Luís Augusto Besna disse que durante o primeiro de Maio deram entradas em diferentes serviços, um total de 29 casos de para assistência  com diferentes patologias e um de parto.

Sublinhou que a mulher grávida foi transferida para o Hospital Nacional "Simão Mendes" em Bissau.

Este médico aconselha aos jovens e a população em geral, a se  evitarem do consumo excessivo de álcool, para se
evitar acidentes. ANG/AG/JD//SG

Regiões/Jornalistas de seis rádios comunitárias de Bolama-Bijagós recomendam inclusão de conteúdos sobre equidade e género nas suas  agendas anuais  

Bubaque, 05 Mai 25 (ANG) - Vinte e um jornalistas e técnicos de seis rádios comunitárias da região de Bolama-Bijagós  recomendaram no fim de um ateliê sobre reforça de capacidades, no fim de semana, recomendaram a inclusão  de conteúdos sobre equidade e género nas suas agendas anuais.

Na formação decorrida entre  28 de Abril  e 03  de Maio, no setor de Bubaque, os participantes recomendaram ainda a aquisição  de equipamentos  necessários para a emissão incluindo os meios de transporte, criação de  uma página no Facebook
para as Rádios das ilhas de Bijagós,  entre outras.

Na cerimónia de enceramento  do ateliê  e avaliação  da parceria do Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF) com o Programa de Rádios comunitárias na Guiné-Bissau 2016-2022, a Diretora de Serviço Administrativo do Centro Multimédia do Ministério da Comunicação Social, Antonieta Média Rosa Fernandes pediu aos formandos que partilhassem nas suas redações, os conhecimentos adquiridos durante os cinco dias de formação.

Fernandes disse que, ser jornalista não significa ser famoso, mas sim  ser um espelho para a sociedade, e um exemplo a seguir.

Rosa Fernandes recomendou aos formandos  a leitura diária de livros ou jornais, como forma de melhorarem os seus níveis de português.

A Diretora pediu ainda mais empenho aos jornalistas dos órgãos da comunicação social comunitários das Ilhas de Bijagós, com a finalidade de incentivar maior empenho do UNICEF na promoção de encontros para capacitação do pessoal das redações das diferentes rádios comunitárias que operam nas ilhas.

Para  o ponto focal do UNICEF no Arquipélago de Bijagós,  Filipe Cardoso a formação administrada só é útil  se os seus ensinamentos forem aplicados na prática.

Cardoso reconheceu a insuficiência da energia elétrica para normal funcionamento das Rádios nas Ilhas de Bijagós, tendo pedido aos jornalistas para  continuarem  a trabalhar com  espírito patriótico visando a promoção do bem-estar  comum.

O porta-voz dos formandos, Fernanda Pereira agradeceu ao UNICEF, aos formadores e a Direção da Rádio Djandjam, pelos fundos disponibilizados anualmente para a capacitação de jornalistas e técnicos de rádios das Ilhas de Bijagós, e pediu aos seus colegas para continuarem  a trabalhar para as suas comunidades com intuito de promover o desenvolvimento local.

Durante os cinco dias de ateliê foram  abordados os conteúdos: a prevenção do abuso e exploração sexual, apresentação dos resultados da avaliação sumativa e formativa da parceria do UNICEF com as Rádios comunitárias na Guiné-Bissau, o papel das rádios na vacinação de rotina, resposta à pandemia, rumores, mitos e boatos.

Foram abordados igualmente  questões relativas à Equidade do Género, Convenção Sobre Direitos da Criança, Ética e Deontologia, Registo de Nascimento, Géneros Jornalísticos, entre outros.ANG/LC/AALS/ÂC//SG