Falta de médicos
especializados preocupa director geral do HNSM
Bissau,
10.Jan.13 (ANG) - O Director-geral do Hospital Nacional “Simão Mendes” (HNSM) afirmou
que o referido centro sanitário depara com falta do pessoal médico especializado.
Lassana
Ntchasso que falava em entrevista à ANG, disse que a falta de recursos humanos
é notório naquele estabelecimento de referência nacional, pois sublinhou que alguns
serviços não possuem médico de especializados, bem como a falta de materiais da
intervenção cirúrgica e de análises.
Lassana
Intchassó sublinhou que devido a falta de meios materiais para os trabalhos,
muitos dos quadros optaram por abandonar o país em busca de melhores condições
de trabalho e de salário.
O
Director do “Simão Mendes”, admitiu que a falta de materiais de diagnóstico faz
com que o país se veja obrigado a proceder a muitas evacuações de pacientes
para tratamento no exterior.
“Os
profissionais da saúde pública são autênticos ´combatentes incasáveis´ que
trabalham em prol do bem-estar da população guineense não obstante os escassos
meios materiais que dispõe e o salário miserável que auferem.
“O
Hospital consegue funcionar graças as receitas cobradas nas consultas e em
alguns serviços, dinheiro esse que também é canalizado para cobrir as despesas da
cozinha do próprio hospital”, explicou.
Declarou
que, após a tomada de posse em Outubro do ano findo, a actual direcção teve que
recorrer ao Ministério da Saúde Pública para encontrar apoios em termos de parceiros,
visando garantir o mínimo do funcionamento das estruturas daquele maior centro
sanitário do país.
Falando
de novas infra-estruturas construídas com apoio financeiro do Banco Africano do
Desenvolvimento (BAD) cujas obras já foram concluídas e recentemente entregues
formalmente, disse que os mesmos ainda não estão equipados.
Não
obstante esta situação, o Director Geral prometeu abrir pelo menos um pavilhão
naqueles edifícios para fazer funcionar os serviços de medicina geral, de forma
a reduzir a sobrecarga nos serviços de Banco de Socorro.
Referiu
que isto será uma realidade graças a oferta de 120 camas e outros materiais oferecidos
pela ex-Primeira Dama, Mariama Mané Sanhá.
Em
relação as perspectivas, Lássana Ntchassó explicou que a actual Direcção está
apenas a assegurar as funções para permitir que o Ministério da Saúde Pública
lance um concurso ou adopte um critério para a nomeação de um novo Director-geral
do Hospital Nacional Simão Mendes.
ANG/AI/JAM
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