PRID apoia adesão do PAIGC ao Pacto de Transição
Política
Bissau, 17. Jan. 2013 (ANG) - O Partido Republicano da
Independência para o Desenvolvimento (PRID), através do seu líder saudou hoje a
posição do PAIGC de assinar o Pacto de Transição Política.
Lider do PRID, António Afonso Té |
António Afonso Té que falava em conferência de
imprensa, lembrou que esta ideia foi sempre defendida desde o Golpe de Estado
de 12 de Abril de 2012, pelos sigantários do Pacto, mas o PAIGC sempre mostrou
uma posição radical, ao exigir o regresso à ordem constitucional e a realização
da segunda volta das eleições presidenciais.
A titulo de precisão, o líder do PRDID apontou várias
tentativas, que resultaram em vão, feitas na altura no sentido de convencer o
PAIGC a assinar o Pacto, destacando o encontro de Gâmbia, a reunião da Cúria
Diocessana.
“Mas o PAIGC obstinadamente rejeitou assinar o
documento, o que o fez perder a oportunidade
de indicar o nome do Primeiro-Ministro. Se o PAIGC não tivesse assumido
aquela postura, com a ganância de que a situação ia inverter, certmente que
hoje é ele ´que estaria a dirigir a transição", lamentou.
Referindo-se ao conflito interno do partido que
dirige, António Afonso Té sublinhou que a partir de agora a actual Direcção do
PRID é que possui legitimidade de falar e representar o partido em quaislquer
circunstância, porque o STJ já reconheceu os órgãos resultantes do último
congresso do partido realizado em Novembro do ano transacto.
A este respeito, declarou o fim da guerra judicial que
existia no seio daquela formação política e apelou a reconciliação entre os
militantes. Igualmente, pediu o regresso dos militantes que estavam ao lado de
Aristides Gomes alegando que até aqui não saiu nenhuma sanção disciplinar
contra nenhum elemento deles e muito menos contra Aristides Gomes.
Por seu lado, Marciano Indi criticou Aristides Gomes
pelo facto deste ter acusado os actuais dirigentes do PRID de golpistas. "
Aristides Gomes é que é golpista porque foi ele quem orquestrou a queda do Governo do PAIGC eleito
democraticamente em 2004, a partir do parlamento para assumir a liderança do
Executivo do Fórum, em 2005", acusou.
Por fim, exortou a união no seio do partido apelando
os militantes para cerrarem fileira, cada um na sua zona, para permitir que o
PRID ganhe as próximos eleições gerais.
ANG/ AMS
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