terça-feira, 15 de janeiro de 2013


PAIGC assina Pacto de Transição Política quinta-feira

Bissau, 15 Jan 13 (ANG) -  O PAIGC vai, finalmente, rubricar o Pacto de Transição Política, documento que rege o período de transição politica, no dia 17 do mês em curso,  na Assembleia Nacional Popular, soube hoje a ANG do porta-voz do partido

Segundo Óscar Barbosa, o PAIGC pretende desta forma salvaguardar os superiores interesses dos guineenses e permitir que o país saia da situação de bloqueio internacional em que vive desde o Golpe de Estado de 12 de Abril de 2012.

Após a assinatura do documento, o passo seguinte será um encontro  na ANP com as autoridades de transição, os actores políticos assinantes do Pacto, incluindo a Sociedade Civil e entidades religiosas, para em conjunto definirmos uma nova agenda política de transição e traçar o novo calendário eleitoral”, avançou o porta-voz a ANG.

O porta-voz do PAIGC não descarta a hipóteses de elementos indicados pelo partido vir a integrar o tão propalado governo de inclusão, tal como recomenda à comunidade internacional, antes de rever a sua posição para com a Guiné-Bissau.

Para Óscar Barbosa, não se pode falar numa verdadeira transição sem contar com a participação do PAIGC, na qualidade de partido vencedor das últimas eleições, e de outros partidos, igualmente, com assento parlamentar.

Este responsável politico aproveitou para anunciar que na última reunião do Comité Central, o partido decidiu adiar o seu VIIIº Congresso Ordinário para o mês de Maio em Cachéu, sob lema "Inspiradados em Amílcar Cabral, Unir e Fortalecer o PAIGC Rumo ao Desenvolvimento. 

Quanto a questão da reconciliação na família PAIGC, Óscar Barbosa disse que o relatório da Comissão de Jurisdição está neste momento a ser analisado pelas estruturas partidárias antes da aplicação de sanções aos militantes que violaram os estatutos do partido. depois, acrescentou, ver-se-á a possibilidade de lhes serem perdoados as suas faltas espara que cada um volte a integrar a estrutura de base a que pertence.

"Neste momento, há toda necessidade de uma reconciliação no seio da famliia PAIGC e tudo indica que até finais de Fevereiro este facto será uma realidade", profetizou o porta-voz dos “libertadores”.

ANG/ AMS


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