quinta-feira, 24 de janeiro de 2013


Guiné-Bissau vai dispor de uma “mamografia” até final do ano

Bissau, 24 Jan.13 (ANG) – A Guiné-Bissau vai beneficiar do equipamento de exames do cancro de mama nas mulheres, denominado de “Aparelho de Mamografia” até o final do presente ano, prometeu ontem o Ministro da Saúde e Solidariedade Social.

Agostinho Cá presidia a cerimónia de recepção de alguns aparelhos de radiologia móvel, da ecografia e de laboratório, oferta da Associação Humanitária Francesa ao Governo guineense.

Na ocasião, o governante guineense afirmou que a Guiné-Bissau depara com uma grande incidência de casos de cancro de mama, e muitas das vezes, acrescentou, os pacientes são evacuados para o estrangeiro devido a falta de meios de diagnóstico no país.

“Muitos doentes ao chegarem a um determinado país estrangeiro para o tratamento e, por falta de meios financeiros, mentem-lhes sobre o diagnóstico da doença de que padecem”, denunciou Agostinho Cá.

O Ministro lamentou que esta situação poder-se-ia resolver caso o país dispusesse de um aparelho de mamografia. “Isso ajudaria muito e pouparia dinheiro dos pacientes e do próprio Estado guineense”.

Agostinho Cá lembrou que a garantia de uma assistência médica e medicamentosa às populações, custa elevadas somas e a verba destinada ao Ministério da Saúde no Orçamento Geral de Estado é muito insignificante.

Por sua vez, o representante da Associação Humanitária Francesa e Presidente dos Médicos Libaneses no Senegal, afirmou que a oferta dos equipamentos acima mencionados enquadra-se nas parcerias público-privadas que a sua organização estabeleceu com a Guiné-Bissau.

Hussein Bassun frisou que está a dirigir actualmente em Dakar, um Centro de diagnóstico em Telemedina e para tal pretende alargar a referida experiencia para a Guiné-Bissau.

“Pensamos ainda instalar em Bissau um Centro de distribuição de produtos farmacêuticos que passará a denominar-se de Farma-Bissau, que funcionará em parceria com um grande Laboratório Industrial Internacional de Medicamentos”, manifestou.

Disse estar a par de informações que dão conta que 30 à 40 por cento de medicamentos que circulam no país são falsos, mas incentivou o Ministério da Saúde da Guiné-Bissau, cujo apoio poderá ser muito decisivo na extinção da pratica de comercio de medicamentos falsos.

ANG/ÂC


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