Caso
N´Batonhá/José
Carlos Macedo diz que o espaço foi comprado pelo líder do MADEM-G15 mas Domingos Simões
Pereira diz que ninguém pagou um centavo por esse terreno
Bissau, 14 Jun 21(ANG) – O Deputado José Carlos Monteiro
Macedo afirmou hoje que o terreno N´Batonhá foi comprado em hasta pública pelo
líder do MADEM-G15 cumprindo todos os trâmites legais.
O deputado que falava na
Assembleia Nacional Popular (ANP) no período antes da Ordem do Dia disse que
Braima Camará não tem culpa se o terreno pertence ao espaço verde, tal como afirmou o presidente do PAIGC na sua
intervenção.
Macedo exibiu um comunicado da Câmara Municipal de
Bissau(CMB) datado de 24 de Novembro de 1999,
sobre a venda, em hasta pública
(leilão), de sete terrenos, os quais se
situam na avanida Amílcar Cabral com área de 1, 274
metro quadrados, Rua 15, centro de cidade com 1,057,5 metros quadrados, Bairro
de Luanda, 698,04metros quadrados, Bairro de Ajuda primeira fase 500 metros
quadrados, segunda fase 693 metros quadrados, Bairro de Missira lote C, 1.569 metros
quadradose Osvaldo Vieira com 9.360 metros quadrados.
“ Braima Camará emitiu uma carta no dia 10 de Setembro do mesmo
ano manifestando a sua participação, em hasta pública, a CMB
informou o propriatário do prédio António Augusto de Carvalho (ANCAR) sobre a
venda do terreno que agora é parque N´Batonhá,que foi arrematado oito mil e quatrocentos metros quadrados, cujo
o preço básico de licitação é de 16 milhões e dez mil francos CFA, tendo Braima
Camará oferecido 80 milhões de francos ”, disse Macedo.
Segundo José Carlos, a CMB
concedeu o terreno ao Braima Camará no dia 26 de Novembro de 1999 e este por
sua vez fez um depósito na direcção do
Urbanismo, no valor de 17milhões e 13
mil e 640 francos CFA e registado na Conservatória do Registo Predial,
Comercial e Propriedade de Automóvel pelo Conservador Alves Té.
Contrariando as alegações de
José Carlos Macedo, o deputado Domingos Simões Pereira(DSP) afirmou que não se pagou nenhum centavo por N´Batonhá , contrariamente ao que tinha
afirmado Braima Camará, de o ter comprado
no valor de 120 milhões de francos CFA.
“Como é possível revender o
mesmo terreno por 3 bilhões”, questiona DSP.
O também líder do PAIGC considerou
de crime a avaliação feita sobre o referido terreno , “por terem escrito que estão a avaliar um imóvel , não um terreno, porque o
revendedor tem a consciência de que a lei não lhe permite fazer avaliação de um
terreno, o próprio valor unitário da referida avaliação que em média, as
transações que se fazem da terra na cidade de Bissau varia entre 4 mil a 5
mil francos por metro quadrado, no máximo 10 mil”.
Simões Pereira afirmou que o
terreno N´Batonhá foi avaliado por Braima Camará para que o Estado lhe pague
225 mil francos por metro quadrado.
O deputado Domingos Simões
Pereira(DSP) afirmou que a situação do
terreno N´Batonhá não obedeceu a lei do Plano Geral Urbanístico da cidade de Bissau e da
lei de terra.
Disse que existe três tipos
de Unidade Normativa (UNOR), o primeiro
e segundo está escrito que compreende a parte central da cidade velha, que é o
único que está comtemplado com as infraestruturas minimamente completa,
enquanto que no terceiro abrange a zona
comercial, zona central, moradias e o
território que está a frente do prédio ANCAR e as bolanhas.
Aquele deputado do PAIGC
afirnou que o terreno N´Batonhá foi avaliado no UNOR 2, e quando chegou como
ministro das Obras Públicas em 2002/2003 colocou uma placa no local informando
que aquele espaço é zona verde, reserva
do Estado, portanto, proibido de fazer construções.
ANG/JD//SG
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