Transportes
terrestres/Paralisação no setor deixou instituições públicas e privadas quase desertas
Bissau, 02 Jun 21 (ANG) – A
greve iniciada hoje, pela Federação da
Associação dos Motoristas com a duração de cinco dias, paralisou “fortemente”
as principais instituições laborais do país.
Constatações feitas por um
repórter da ANG permitiram conformar fraca afluência das pessoas está manhã
nas instituições e locais públicos, contrariamente ao habitual.
Os meios de transportes mais
usados pela maioria da população e funcionários públicos não prestaram serviço,
e nas ruas só se vê circular carros de Estado ou de particulares.
No mercado de Bandim, a
principal de Bissau, que nos dias normais se enche de clientes e vendedores
registou movimentação muito moderada.
Também nas ruas de Bissau,
se verificaram, nas primeiras horas de manhã, cidadãos caminhando a pé, e os
policiais tomando conta das estradas e com as viaturas particulares a circular.
As mulheres bideiras com as
cargas nas cabeças, e alguns funcionários a caminharem para o seus postos de
serviços.
Apesar da greve, um pequeno
número de transportes públicos está a trabalhar normalmente, contrariando a
indicação da Federação dos Motoristas.
As instituições escolares,
Função Pública e demais instituições estão quase paralisadas.
A greve em causa, tem a ver
com a falta de cumprimento de Memorando de Entendimento rubricado em 2018,
entre o Governo e a Federação de Motoristas.
Algumas das exigências dos
motoristas têm a ver com a criação de um guichet único para pagamento das
multas, e a redução das operações Stop nas ruas do país, em Bissau e no
interior, que envolvem quase todas as forças policiais do pais: Guarda
Nacional, Polícia de Trânsito, fiscais da Direcção-Geral das Contribuições e
Impostos, das Alfândegas e da Direcção-geral da Viação e Transportes
Terrestres.ANG /CP/ÂC//SG
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