China Popular/"Quanto mais
poderosa for a China, mais aumenta a esperança da paz no mundo",diz Jinping
Bissau,
28 Jun 24 (ANG) – O Presidente chinês, Xi Jinping, afirmou hoje que,
"a cada minuto que o poder da China cresce, aumenta a esperança na paz
mundial", reafirmando o compromisso do seu país com o “desenvolvimento
pacífico".
O
líder chinês afirmou que a China "não seguirá o velho caminho da pilhagem
colonial ou o caminho tortuoso da hegemonia quando o país é forte", mas
"seguirá o caminho correto do desenvolvimento pacífico".
"Em
matéria de paz e segurança, a China tem o melhor historial de todas as grandes
potências", afirmou Xi, acrescentando que o país "tem-se esforçado
por explorar as suas próprias vias para resolver questões mais prementes".
Citando
a crise na Ucrânia, o conflito israelo-palestiniano, as questões relacionadas
com a península coreana, o Irão, o Myanmar (antiga Birmânia) e o Afeganistão,
Xi assegurou que a China "tem desempenhado um papel construtivo".
O
Presidente chinês sublinhou o "multilateralismo genuíno", que
consiste na “elaboração e salvaguarda das regras internacionais por todos os
países" e defendeu que "os assuntos mundiais devem ser tratados por
todos os países através de consultas", sem permitir que "quem tem o
braço mais forte" se imponha.
"A
China defende que todos os países, independentemente da sua dimensão, força ou
fraqueza, ricos ou pobres, são membros iguais da comunidade internacional; que
devem partilhar interesses, direitos e responsabilidades nos assuntos
internacionais; e que devem dar as mãos para enfrentar os desafios e alcançar a
prosperidade comum", afirmou o Presidente chinês.
Xi
apelou também à "unidade e cooperação internacional para enfrentar os
desafios globais" e reiterou "o empenho da China no desenvolvimento
pacífico e na cooperação amigável com todas as nações".
O
Presidente chinês fez as declarações durante um discurso em Pequim para assinalar
o 70.º aniversário dos chamados "Cinco Princípios da Coexistência
Pacífica", os princípios oficiais da diplomacia chinesa, que incluem o
respeito mútuo pela soberania e integridade territorial, a não agressão, a não
ingerência nos assuntos internos, a cooperação e a coexistência pacífica.
O
objetivo destes princípios é "proteger os interesses e as aspirações dos
países pequenos e fracos num ambiente de política de poder", de acordo com
Xi, que acrescentou que são "claramente anti-imperialistas, anti-coloniais
e anti-hegemónicos, abandonando a lei da selva do militarismo e da intimidação
dos fracos pelos fortes e estabelecendo uma base ideológica importante para a
promoção da ordem internacional numa direção mais justa".
Desde
o início da invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia, Pequim tem mantido
uma posição ambígua, apelando ao respeito pelo direito à integridade
territorial de todas as partes, em referência à Ucrânia, e às "legítimas
preocupações de segurança" de todos os países, em referência à Rússia.
Pequim
também reiterou o seu apoio à "solução dos dois Estados" na Palestina
e a sua "consternação" pelos ataques israelitas a civis em Gaza.
Funcionários chineses realizaram várias reuniões com representantes de países árabes e muçulmanos para reafirmar esta posição ou para tentar fazer avançar as negociações de paz. ANG/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário