Justiça/Tribunal Regional de Gabu condena a 16 anos de prisão
efetiva cidadão Samba Candé por assassínio da esposa em Março
Bissau, 21 Jun 24(ANG) - O Tribunal
Regional de Gabu condenou, quinta-feira, a 16 anos de prisão efetiva o cidadão
Samba Candé, pela autoria material do crime de homicídio da sua própria esposa.
A malograda Fatumata Candé foi assassinada a facada pelo
marido, em Março de 2024, no setor de Pitche região de Gabu, leste da
Guiné-Bissau.
“O suspeito Samba Candé, maior de idade, solteiro,
natural do setor de Pitche, região de Gabu, foi imputado esta quinta-feira
(20-06) como autor material do crime de homicídio, previsto e punível nos
termos do artigo 108, alínea A, com referência ao artigo 107”, lê-se no Acordão
lido pelo juiz relator.
Nantidj
Gomes, ao ler o Acórdão, referiu que o Tribunal cumpriu todos os requisitos
para esta modalidade e responsabilidade civil .
O cidadão Samba Candé, que tirou a vida da sua mulher em Sintcham Demba, setor
de Pitche, foi ainda condenado a pagar
uma indemnização de cinco milhões de FCFA aos familiares da vítima.
Presente na leitura do acórdão, o irmão mais velho da vítima, Aladje Bono
Buaro, agradeceu ao tribunal regional de Gabu, afirmando que, sem esta
intervenção da autoridade, a situação poderia ter sido diferente.
Samba
Candé e a falecida Fatumata Candé mantinham uma união de facto, conforme a
tradição fula, da qual nasceu um filho, agora com nove anos. Após algum tempo,
a relação entre os dois entrou em crise, e Fatumata iniciou um novo
relacionamento com o senhor Bubacar.
Em Março deste ano, inconformado com a situação, o condenado Samba Candé, para
além de não querer voltar a viver com Fatumata disse que ela não poderia se
envolver com mais ninguém, usou uma catana para matar a Fatumata Candé.
A LGDH informa na sua página no facebook, visitada pela
ANG, que se congratula com essa decisão do Tribunal Regional de Gabu e apela
a adoção de medidas com vista ao combate à impunidade na Guiné-Bissau.
A LGDH felicita ainda o sistema judiciário, o Ministério
Público, a Polícia Judiciária e os juízes,
cujas atuações, diz, permitiram esse desfecho. ANG/TV Voz de Povo
Sem comentários:
Enviar um comentário