Coreia do Sul/ Governo cria medidas para solucionar a baixa taxa de natalidade
Bissau, 19 Jun 24 (ANG) - O Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, disse hoje que o país se encontra numa situação de "emergência demográfica" e prometeu um plano global para aumentar a taxa de natalidade, a mais baixa do mundo desenvolvido, noticiou o site Notícias ao Minuto.
"Declaro oficialmente uma 'emergência
demográfica nacional'. Vamos activar um sistema de resposta governamental
abrangente até que o desafio da baixa taxa de natalidade seja resolvido",
afirmou Yoon durante uma reunião com um comité presidencial em Seongnam, a sul
de Seul.
A Coreia do Sul regista actualmente a mais
baixa taxa de natalidade do mundo desenvolvido, de acordo com dados da OCDE
(Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico).
O Presidente sul-coreano delineou três
grandes áreas para o plano: equilíbrio entre a vida profissional e a vida
privada, melhoria dos serviços de acolhimento de crianças e melhor acesso à
habitação para as famílias.
Na sequência da pesada derrota do partido
conservador de Yoon, o Partido do Poder Popular, nas eleições legislativas de
Abril, o chefe de Estado, que se encontra gravemente enfraquecido no Parlamento
durante os três anos que restam de mandato, anunciou a criação de um novo
ministério para resolver o problema da baixa taxa de natalidade.
O ministro desta nova pasta, inicialmente
designada por Ministério do Planeamento Estratégico da População, vai
desempenhar também as funções de vice-primeiro-ministro para os assuntos
sociais.
O ministério vai ser responsável pelo
desenvolvimento de estratégias relacionadas com o problema populacional da
Coreia do Sul, incluindo a taxa de natalidade, o envelhecimento da população e
as políticas de migração.
As medidas delineadas hoje por Yoon incluem
o aumento dos subsídios para a licença de paternidade e o alargamento da
licença de paternidade para que 50% dos pais sul-coreanos façam uso da lei
(actualmente apenas 6,8% cumpre o período de baixa).
O Presidente da Coreia do Sul falou também
de um trabalho mais flexível, do aumento dos programas pós-escolares nas escolas
primárias, da prioridade às famílias com recém-nascidos no acesso à habitação e
a hipotecas com juros baixos e de mais isenções fiscais para as famílias com
menores de idade. ANG/Angop
Sem comentários:
Enviar um comentário