Saúde pública/LGDH exorta Governo disponibilização de fundos para melhor funcionamento do hospital Simão Mendes
Bissau, 26 Jun 24 (ANG) – O
segundo vice-presidente da Liga
Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), pediu hoje ao Governo para
disponibilizar fundos ao Hospital Nacional Simão Mendes(HNSM) para melhorar a “situação
caótica” em que se encontra aquele maior centro hospitalar do país.
“Reconhecemos que os
sindicatos têm o direito de fazer a greve como um direito constitucional que os
assiste e tendo em conta o não cumprimento, por parte do Governo, das suas
exigências ou falta de interesse do Executivo de se sentar com os sindicatos
numa negociação séria “,disse.
Nhaga disse que as vagas de paralisação
no setor da saúde podem ser evitadas, e sublinha que quem acaba pagando a fatura são os
cidadãos que recorrem aos centros de saúde e hospitais.
Salientou que a greve está a
decorrer num momento em que a situação no HNSM
continua na mesma ou seja, não existe máquinas para fazer ecografia uma
vez que o que existe não funciona corretamente, falta pelicula de RX e reagentes.
O segundo vice-presidente da
LGDH acrescentou que o laboratório está fechado, faltam bolsas de sangue no Banco de Sangue e
sem contar que os serviços mínimos, que quase não existem no Hospital Nacional Simão
Mendes, uma vez que não existe respostas as demandas dos cidadãos e as
urgências estão a funcionar com um único médico, o que ,segundo diz, não é
suficiente.
Aquele responsável aponta
como exemplo de situação caótica de Simão Mendes os serviços da medicina com 14
salas, das quais seis se encontram
fechadas porque chovem e não têm condições para internar doentes.
“Tendo em conta a gravidade da situação,
a LGDH não podia ficar de braços
cruzados sem chamar a atenção sobretudo ao Governo, no sentido de voltar a
alocar fundos, para permitir que o HNSM
tenha medicamentos essenciais básicos de que precisa, que consiga pôr a fábrica
de oxigênio em funcionamento para melhor atender a população”, frisou.
Edmar disse desconhecer o
motivo de não funcionamento da fábrica de oxigênio, financiado pela Organização
Mundial de Saúde (OMS) e revela que que a única fábrica que está a prestar serviços
aos utentes é de um privado.
Nhaga frisou que o patronato
deve criar condições para um diálogo franco com os sindicatos, para estabelecer
o modelo do serviço mínimo a ser prestado.
Aos sindicatos em greve a LGDH pede o cumprimento da lei relativamente
a prestação de “Serviço Mínimo”, e sustenta que são os cidadãos mais carenciados que recorrem
ao hospital Simão Mendes.
“O direito a greve não pode
pôr em causa de uma forma não razoável outros direitos fundamentais das pessoas”,
disse.. ANG/MSC/ÂC//SG
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