quinta-feira, 28 de julho de 2011

Política


Politica: PR ausculta partidos com assento parlamentar

Bissau, ANG - O Partido da Renovação social vai continuar a exigir a demissão do Primeiro-ministro, Carlos Gomes júnior, advertiu dia 27 o Presidente Interino dos renovadores, Ibrahima Sory Djaló, a saída duma audiência com o Presidente da República.

Manifestação da Oposição
O chefe de Estado manteve durante todo o dia encontros com delegações de partidos com representação parlamentar, mais o Movimento da Sociedade Civil para Paz e Desenvolvimento, para auscultação da situação política do país, na sequência das recentes marchas de partidos da oposição que exigem a demissão do Primeiro-ministro.

A intransigência do PRS é seguida também pelo Partido Republicano para a Independência e Desenvolvimento (PRID), conforme declarações do seu porta-voz.

Abdú Mané afirmou que Gomes Júnior deve ser exonerado por, entre outros motivos, por alegadamente ser alvo de uma acusação pública, no caso 1 de Abril, de ser o responsável pelas mortes ocorridas na Guiné-Bissau e de alegadamente ter autorizado a libertação dum navio que continha mais de 5 mil kg de droga.

O porta-voz do PRID acrescentou ainda que, passados dois anos depois das mortes dos deputados Hélder Proença e Baciro Dabo, a Procuradoria-geral da República veio a concluir que não houve tentativa de golpe de estado, contrariamente a versão então defendida pelo actual governo.

“Por isso, o Primeiro-ministro deve demitir-se por uma questão da higiene política”, vincou Abdú Mané.

Entretanto, opinião contrária defenderam partidos como o PAIGC, a Nova Democracia (PND) e a Aliança Democrática (AD), assim como o Movimento Nacional de Sociedade para o Desenvolvimento.

A Primeira Vice-presidente do partido no poder, Adiato Djaló Nandigna, Abas Djaló do PND, Victor Mandinga da AD e Jorge Gomes da Sociedade Civil, defenderam com firmeza a continuidade do actual Primeiro-ministro a frente deste executivo, alegando o seu bom desempenho macroeconómico.

Contudo, em relação as recentes mortes de figuras políticas do país Victor Mandinga pediu a intervenção da comunidade internacional com vista a descoberta dos factos ocorridos. 

ANG/QC

terça-feira, 26 de julho de 2011

Forças Armadas


Angola disponibiliza dinheiro para reabilitar quartéis na Guiné-Bissau, anuncia CEMGFA angolana


Bissau, ANG – O chefe de Estado Maior General das Forças Armadas de Angola afirmou que o governo do seu país já teria disponibilizado o dinheiro para financiar os trabalhos de reabilitação de todos os Quartéis na Guiné-Bissau.

Geraldo Sachipengo Nunda em declarações a imprensa
Geraldo Sachipengo Nunda, em declarações à imprensa após um encontro mantido com o seu homólogo guineense nas instalações do Estado Maior das Forças Armadas Guineenses, declarou que no quadro da reforma haverão militares que irão para a reforma, mas lembrou que outros devem também ser  ser formados no mesmo quadro.

Este responsável que se encontra de visita de uma semana à Guiné-Bissau, indicou que deve-se, portanto, priorizar questões de infra-estruturas para formação de novos pessoal a integrar as FA´s.

“Os cadernos de encargos estão praticamente concluídos. Agora cabe as estruturas do Ministério da Defesa da Guiné-Bissau lançar os concursos para a realização das obras. O governo de Angola já tem os recursos financeiros aprovados desde o ano passado e só estão a espera para a conclusão dos projectos o mais tardar até o final dessa semana para se começar a fazer os primeiros pagamentos” revelou Geraldo Nunda.

O CEMGFA de Angola sublinhou que os trabalhos da reforma no sector de Defesa e Segurança e da formação já estão avançados, encontrando-se de momento na fase de inicial da reconstrução dos quartéis.

Instado a dizer sobre o balanço dos primeiros dias da sua estadia na Guiné-Bissau, o chefe das Forças Armadas angolanas disse ter mantido um encontro de trabalho com seu homologo guineense Antonio Injai, durante o qual procederam a avaliação dos trabalhos em curso e difiniram prioridade para os militares guineenses.

“Os trabalhos são muitos, precisamos de ajustar e saber o que é que se pode fazer primeiro e depois, para que, de acordo com o calendário, se  possa implementar em absoluto o programa de reforma”, frisou, avançando que a maior parte dos trabalhos preparativos foram já feitos.

Abordado sobre para quando é que a implementação vai começar, Geraldo Sachipengo Nunda respondeu que tal já começou desde a entrada da Missão Angolana em acção.

General Nunda sendo cumprimentado pelo CEMGFA Guineense
“Planeamentos foram feitos, nomeadamente o levantamento dos efectivos militares que vão ser reformados. O CEMGFA da Guiné-Bissau apresentou-me toda a documentação. Portanto foi um trabalho já realizado e falta fazer o levantamento da imagem de cada dos cerca de quatro mil militares que deverão ser reformados. Não é uma tarefa fácil”, frisou, sublinhando que nenhum programa é concebido sem passar por este trabalho preliminar.

Perguntado se os militares angolanos que se encontram em Bissau estão bem instalados, Geraldo Nunda respondeu que sim, afirmando que é uma responsabilidade do seu Estado criar as condições necessárias para o efeito.

“Como nós viemos para ajudar, é a responsabilidade do executivo angolano criar as condições para não sobrecarregarem com mais despesas ligadas ao seu pessoal militar. Pensamos que estão relativamente bem instalados e vamos crias as condições para que sejam ainda melhores ou seja melhores condições habitacionais de trabalho”, salientou o CEMGFA de Angola.

ANG/ÂC


Negocios


Delegação do Fórum de Cooperação China/países de língua portuguesa visita o país

Bissau, ANG - O governo guineense esteve reunido dia 24, com uma delegação do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre China e Países da Língua Oficial Portuguesa, que se encontra de visita de três dias a Guiné-Bissau.

Ministra da Economia, ladeada por Chang Hexi
A presença desta delegação, composta por duas dezenas de personalidades e conduzida pelo Secretario Geral do Fórum, visa reforçar as transacções comerciais entre empresas chinesas e o sector privado dos países africanos, especialmente o da Guiné-Bissau, assim como aumentar o fluxo de investimento.

Justificando a presença desta missão, o Primeiro-ministro, que presidiu o encontro, lembrou que aquando da participação do governo na conferência ministerial do fórum que decorreu em Macau o seu homólogo chinês havia anunciado varias acções e financiamento no montante de um milhar de dólares para implementação de alguns projectos.

“Neste momento, 6 destas medidas já foram implementadas”, vangloriou-se Carlos Gomes Júnior, para acrescentar que a delegação se encontra no país justamente para discutir com o governo e a Câmara de Comercio, Industrial, Agricultura e Serviços (CCIA) na identificação de novos projectos que devem ser rapidamente viabilizados.

No quadro de iniciativas que poderão ser contempladas durante a discussão estão a modernização da rede da empresa de telecomunicação guineense – Guiné-Telecom e Guiné-Tel – cujo acordo havia sido assinado com uma empresa chinesa na aludida reunião de Macau e um outro para a viabilização da barragem da localidade de Saltinho, de maneira a melhorar a produção e distribuição da corrente eléctrica.

“Existem financiamentos para compra de materiais hospitalar. Portanto, são estas as acções que devem ser rapidamente dinamizadas para se puder utilizar as respectivas linhas de crédito”, estimou Carlos Gomes Júnior.

Por seu lado, o Secretário Permanente do Fórum para a Cooperação Económica entre China e Países lusófonos disse que esta deslocação se enquadra no programa de actividades anual da organização.

“Também viemos para conhecer melhor a situação comercial da Guiné-Bissau e estabelecer contactos com as autoridades e instituições ligadas as áreas económica e comercial”, explicou Chang Hexi que adianta que a possibilidade de estabelecimentos de parcerias para um investimento no país é positivo.

O responsável chinês disse que depois do encontro que a delegação teve com o governo conseguiu recolher várias informações que qualificou de “favoráveis e valiosas” e prometeu apresentar estas informações sob forma de projectos aos empresários chineses.

Para concluir Chang Hexi disse que o novo código de investimento que o país dispõe vai facilitar o investimento estrangeiro e aproveitou para agradecer o executivo pela ajuda e apoios ao fórum ao longo destes anos.

A ministra da Economia, do Plano e Integração Regional considerou esta visita de oportunidade para captar investimentos chinês e não só, e anunciou que o país já esta a registar Intensos incrementos das relações comerciais com países como Angola, Cabo-verde e China.

“Esperamos que com este instrumento as mesmas vão tornar ainda maior”, disse Helena Nosoline Embalo que olha para este fórum como forma de consolidação das relações, estabelecimentos de parcerias, captar investimentos e dinamizaras relações económicas e comerciais entre sectores privados dos países membros desta organização.

Ao responder sobre as perspectivas que a Guiné-Bissau pode oferecer a um investidor estrangeiro, a ministra apontou a estabilidade politica e macroeconómica no país, a existência de um quadro regulamentar e legislativo moderno, o qual se tem vindo a aperfeiçoar, assim como a adaptação do novo código de investimentos, com um quadro de incentivo bastante atractivo e adopção do regime geral da parceria publico/privada, para permitir a captação de investimentos, “know-how” de tecnologias nos sectores em que o Estado pode ter algumas carências em termos de recursos financeiros.

As duas partes no encontro de trabalho
Helena Nosoline Embalo prosseguiu dizendo que o governo se encontra empenhado na liberalização de sectores importantes da economia nacional, nomeadamente o das telecomunicações e energia.

“Existem de momento investimentos de grande vulto na área da construção civil, do porto de Buba, de grandes infra-estruturas não só no domínio portuário, mas também no rodoviário”, constatou a Ministra da economia que acrescentou que o país possui um potencial agrícola, turístico muito bem conhecidos e apreciados. E evocou as facilidades que o executivo fez ao introduzir o guichet único de formalização de empresas no quadro de atracção de investimentos estrangeiros.

O sector privado presente no encontro, através do empresário Jorge Mandinga manifestou-se satisfeito com a vinda desta delegação e destacou estar a fazer diligencias para atrair investimentos de colegas chineses no país nas ares do Turismo, Agricultura e Energia.


ANG/JAM

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Agricultura

MADR classifica arroz como produto estratégico para combate a pobreza

Bissau, ANG – O arroz é um produto estratégico de grande importância para o combate a pobreza, tanto quanto o caju no contexto guineense, pelo que, por excelência, os dois alimentos constituem factores da paz civil e social.

A constatação é do Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural quando discursava na cerimónia de entrega de 9 tractores, igual número de viaturas dupla cabine, um conjunto de moto-cultivadoras e diferentes alfaias agrícolas, financiados pelo Banco Oeste Africano de Desenvolvimento (BOAD) num montante superior a 1 bilião de francos CFA.

O fornecimento destas matérias veio na sequência no programa de emergência e de apoio a segurança alimentar desenhada pelo governo, através do Ministério da Agricultura para melhorar a produção agrícola na Guiné-Bissau.

“A insuficiência na produção do arroz, alimento base para cerca de 95 por cento da população guineense e que representa 65 % do seu consumo calorífico, constitui uma das maiores contingências para o nosso desenvolvimento sócio económico”, lastimou Barros Bacar Banjai.

O ministro sublinhou que apesar de condições edafo-climaticas e potencialidades agro-silvo-pastoris e recursos halieuticos de que dispõe, a situação alimentar actual da Guiné-Bissau é globalmente precária.

“A pobreza constitui causa primária da insegurança alimentar, pois ela é mais preponderante em zonas rurais onde vivem cerca de 75 por cento da população guineense”, indicou Barros Bacar Banjai, que acrescentou que a tal precariedade “quase permanente” tem efeitos variáveis de uma zona agro-ecologica à outra com maior envergadura entre meses de Julho a Setembro.

O Ministro assumiu que a insegurança alimentar manifesta-se sob forma conjuntural e estruturas, consubstanciando por um lado uma ruptura momentânea de equilíbrio entre as disponibilidades alimentares e as necessidades de consumo.

Por outro lado, prosseguiu aquele governante, a incapacidade permanente de produzir o necessário e/ou aceder a alimentos essenciais para satisfazer as necessidades alimentares e nutricionais de base.

Assim, para fazer face a esta situação, que qualificou de “grandes fragilidades do país”, o MADR informou que o executivo, através do seu pelouro, se engajou em materializar as políticas e estratégias consagradas na Carta Politica de Desenvolvimento Agrário, cujos principais eixos programáticos estão traduzidos no Plano Nacional de Investimento Agrário e Inscritos no DENARP II.

“Tais factos perspectivam um crescimento acelerado da economia tendo como um dos pressupostos o desenvolvimento de uma agricultura susceptível de garantir a segurança alimentar da população nacional assim como preservar o ecossistema, através de adopção de sistemas de produção agrícola mais sustentável”, estimou Barros Banjai.

Entretanto, por ser uma realidade irrefutável, as mudanças climáticas trazem graves problemas para a agricultura e segurança alimentar, mormente nos países em vias de desenvolvimento, particularmente em África, lembrou ainda o Ministro da Agricultura.

De acordo com este governante, as mudanças climáticas fazem recuar “os nossos” horizontes de planificação uma vez que exercem um impacto directo sobre a produção alimentar modificando as condições agro-ecologicas e com efeitos indirectos sobre o crescimento e a partilha de rendimentos.

“É necessário, por isso, repensar, a todos os níveis, os paradigmas actuais do desenvolvimento”, desafiou a concluir o Ministro da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Barros Bacar Banjai.

ANG/JAM

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Agricultura : Para combater a insegurança alimentar

Governo perspectiva mecanizar agricultura para garantir auto-suficiência e vender excedentes
Bissau, ANG – O Primeiro-ministro guineense defendeu que a agricultura guineense, que é tradicional e de subsistência, deve passar, paulatinamente, para uma lavoura mais produtiva e competitiva, visando não apenas o consumo familiar, mas criar excedentes para colocar no mercado.

Troca do convenio de entrega entre MADR e Rep. do BOAD
Carlos Gomes Júnior falava na cerimónia de entrega de 9 tractores, igual número de viaturas dupla cabine, um conjunto de moto-cultivadoras e diferentes alfaias agrícolas, financiados pelo Banco Oeste Africano de Desenvolvimento (BOAD), num montante superior a 1.5 bilião de francos CFA.
O fornecimento destas matérias veio na sequência do programa de emergência e de apoio a segurança alimentar desenhada pelo governo, através do Ministério da Agricultura para melhorar a produção agrícola na Guiné-Bissau.
“A par desta agricultura familiar, que encorajamos, estamos a apostar seriamente na produção moderna, encarada numa perspectiva industrial e complementar aquela”, informou o chefe do executivo que evocou o projecto AGROGEBA como comprovativo de que a modernização produtiva pode trazer resultados encorajadores e muito produtivos.
Depois de reconhecer que a agricultura constitui principal alavanca do desenvolvimento nacional, susceptível de criar empregos e apoiar outros sectores, o Primeiro-ministro prometeu investir no sector, através de criação de infra-estruturas de apoio a produção, nomeadamente, ordenamentos hidroagrícolas, reabilitação de pistas rurais, aquisição de equipamentos e sementes melhoradas, entre outros.
Carlos Gomes Júnior explicou que a preocupação de minimizar os esforços desprendido pelos produtores, com a distribuição destes materiais e equipamentos que se vai efectuar, inscreve-se no quadro dum programa elaborado pelo governo para lutar contra a insegurança alimentar e a fome.
“Por isso vamos continuar a mobilizar recursos para desenvolver o sector agrícola”, sublinhou o chefe do executivo guineense que prometeu cumprir o chamado Engajamento de Maputo, que consiste na atribuição de 10 por cento de Orçamento geral de Estado de cada país africano a agricultura.
A concluir, advertiu que “temos de produzir o suficiente para nos alimentarmos”, uma vez que lembrou que a máxima do líder fundador da nacionalidade era “a agricultura é a base da economia nacional”.
PM ensaiando um dos tractores
Por sua vez, O Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural defendeu que a agricultura e a segurança alimentar deveriam figurar no centro do esforço do desenvolvimento durável e luta contra a pobreza.
Por estas razões, prosseguiu Barros Bacar Banjai, o executivo formulou duas estratégias para o sector agrícola e rural, nomeadamente de urgência face a escassez alimentar, através de fornecimento de sementes melhoradas e insumos agrícolas.
Ainda definiu-se também a estratégia de investimento e de apoio ao reforço de capacidades dos agricultores, das organizações camponesas de base, com vista a torna-los mais resilientes, assistindo-os na recuperação de bases de produção.
“É neste contexto que o país acabou por beneficiar deste apoio do BOAD em materiais e equipamentos agrícolas”, frisou o Ministro da Agricultura, que prometeu fazer uso “modesto e parcimonioso” dos meios de produção entregue a instituição que dirige.
Barros Bacar Banjai indicou que esta maquinaria vai permitir as famílias produtoras a aumentarem as suas áreas de produção tradicional em mais de 3 hectares, melhorar as condições de processamento dos cereais e aliviar, sobretudo as mulheres que levam até 3 messes em operações de debulha e descasque de arroz.
Defendeu que o essencial é a introdução da mecanização agrícola, o que vai permitir a saída da agricultura de subsistência e de precariedade alimentar para a de mercado. “É esta abordagem tecnológica que vai libertar mão-de-obra das tarefas mais cansativas e menos produtivas para aplicar nas áreas em que pode fazer diferença”, acrescentou.
Para ilustrar a importância de mecanização agrícola, o ministro aludiu o exemplo seguinte; o tractor agrícola é um elemento essencial em qualquer programa de combate a fome e a pobreza, pois se ela for equipada de respectiva alfaia, pode preparar 5 hectares de terra com três passagens num único dia.
“Para fazer o mesmo trabalho no mesmo tempo, seriam necessários mais de 200 indivíduos”, mencionou o Ministro da Agricultura que enumerou as qualidades positivas desta engenhoca como a mais rápida, eficiente, perfeita e mais produtiva e rentável.
O Ministro que não deixou de agradecer o BOAD pelo apoio concedido, referiu as questões de barragens, nivelamento de solos agrícolas, como factores indispensáveis para a cultura do arroz e lembrou que o país atravessa enormes dificuldades na sua luta pela promoção do progresso que tanto se almeja
“É Nossa convicção de que com o esforço de todos, a Guiné-Bissau não só poderá atingir a auto-suficiência alimentar a médio termo, mas sobretudo, recuperar o seu estatuto de exportador de arroz e outros produtos agrícolas”, estimou Barros Bacar Banjai questionando se tal feito foi possível antes, porque é que não pode ser feito hoje?
Por fim, o representante residente do BOAD considerou que a entrega destes materiais e equipamentos irão ajudar na campanha agrícola 2011/2012 e subsequentes e avisou para combater a insegurança alimentar é necessário melhorar o potencial da produção local de cereais.
O acto foi assistido pelos membros do governo, corpo diplomático acreditados no país e foi antecedido pela apresentação de peças teatrais do agrupamento cultural “Netos de Bandim”.
ANG/JAM