sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Política


Ex. ministro dos Negócios Estrangeiros guineense confirma "cansaço" de uma parte de países com a crise no país

Bissau,17 Fev 17(ANG) – O Ex-ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau pediu continuação de assistência ao país para que possam prosseguir com o financiamento a iniciativas para mulheres, crianças e jovens.
Soares  Sambú

Em entrevista à Rádio ONU, o conselheiro político e diplomático do primeiro-ministro da Guiné-Bissau disse que deixava as Nações Unidas com sinais de fadiga internacional com a crise no seu país.

Soares Sambú, que já foi ministro guineense dos Negócios Estrangeiros, apresentou a posição oficial do governo na série de encontros sobre o país realizados esta semana.

"É um apelo aos políticos porque irremediavelmente a solução passa necessariamente pela vontade expressa dos guineenses, mas naturalmente que a situação já vem se arrastando há bastante tempo e pode-se notar algum cansaço de uma parte da comunidade internacional apesar do  interesse em continuar a assistir a Guiné-Bissau. O nosso apelo foi de continuarem a assistir-nos e a apoiar-nos".

O diplomata participou em sessões do Conselho de Segurança e da Configuração da Guiné-Bissau da Comissão para a Consolidação da Paz, PBC.

Soares Sambú disse que teve a perceção de que programas e projetos de desenvolvimento vão continuar a ser financiados pela PBC,  um grupo de nações que apoia países que acabaram de sair de situações de conflito. A estratégia para a Guiné-Bissau é liderada pelo Brasil.

O auxílio continuaria a ser dado a iniciativas que envolvem "camadas mais vulneráveis como mulheres, crianças e jovens".

Sambu frisou, entretanto, que é preciso uma "maior vontade política" para superar a atual crise institucional para que haja um financiamento internacional sustentado para a reconstrução e o desenvolvimento socioeconómico da Guiné-Bissau.

Nas Nações Unidas, o emissário teve encontros como o Comité de Sanções sobre o país e com representantes de vários blocos regionais e Estados representados na organização. ANG/Rádio ONU

Telecomunicações


       Arctel considera que CPLP está «muito atrasada» no domínio digital

Sede da ARN em Bissau
Bissau,17 Fev 17(ANG) - Os países da comunidade lusófona «estão muito atrasados» no que diz respeito à tecnologia digital e «é preciso colocar em prática uma Agenda Digital rapidamente», defendeu, em Bissau, Filipe Baptista, secretário-geral da Associação de Reguladores de Comunicações e Telecomunicações da CPLP (Arctel).

O secretário-geral da Arctel deu estas indicações em declarações aos jornalistas no encerramento de um fórum sobre o digital, que juntou representantes dos nove países da comunidade.

Na sua opinião, os países lusófonos estão «a ficar para trás no que concerne ao mundo digital», o que se pode ver no facto de os ministros das telecomunicações da comunidade «terem ficado 12 anos sem se reunirem».

Nestes 12 anos, referiu ainda Filipe Baptista, o setor das telecomunicações conheceu avanços consideráveis pelo que a CPLP ( terá que «correr agora contra o tempo» para recuperar os atrasos, acrescentou.

O secretário-geral da Arctel pretende ter «uma primeira ideia de Agenda de Projetos Digitais a serem implementados nos países lusófonos em 2018 e levar os ministros das telecomunicações da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) a discutirem os projetos logo de seguida».

Até à próxima reunião dos ministros, marcada para outubro de 2018 na Guiné-Equatorial, a Arctel está incumbida de fazer um levantamento das estratégias de cada país para o setor do digital numa ação executada em colaboração com a Organização Internacional das Telecomunicações (OIT).
ANG/A Bola

Liberdade económica 2017


        Guiné-Bissau- único lusófono que melhorou sua posição no índice

Bissau, 17 Fev 17 (ANG) - Os países africanos de língua portuguesa continuam na parte inferior do Índice de Liberdade Económica de 2017, da Heritage Foundation, divulgado nesta quinta-feira, 16 de Fevereiro.
 
Segundo a Voz de América, a Heritage Foundation revela que a Guiné-Bissau é o único lusófono que subiu, passando do lugar 145 para 119, embora o "dinamismo do sector privado continue constrangido".

Cabo Verde é o melhor colocado, na 116ª. posição, com 56,9 pontos em 100, no grupo de economias maioritariamente não livres, mas foi aquele que teve a maior queda em relação a 2016.
 
Moçambique, Angola e Timor-Leste integram grupo das economias reprimidas.

No ano passado, o arquipélago ocupou a 57ª. posição, o que, segundo os autores do estudo se deve ao facto de se ter beneficiado “da manutenção da moderada estabilidade monetária e de uma relativamente elevada abertura de mercado que facilitou as trocas comerciais e investimento" externo.

Entretanto a Heritage Foundation diz que o país repeita os benefícios para a economia de “um quadro jurídico sólido e transparente”.

O relatório aponta no entanto para as “limitadas tentativas de reforma estrutural” que geraram um progresso “desequilibrado no desenvolvimento económico”.

Com 55,4 pontos em 100, São Tomé e Príncipe surge na 124ª. posição, ainda no grupo de países maioritariamente não livres.

As duas maiores economias lusófonas em África, neste caso Angola e Moçambique também desceram e integram o grupo de economias reprimidas.

Com 49,9 pontos, Moçambique está no lugar 158, enquanto Angola obteve 48.5 pontos, ocupando a 165ª. posição.

As reformas para incentivar o desenvolvimento em Moçambique são consideradas positivas, de acordo com o estudo que, no entanto, considera que “o progresso tenha sido muito gradual" e que a privatização das empresas estatais abrandou.

“O grande choque estrutural resultante da queda dos preços do petróleo” foi apresentado como a principal causa da queda de Angola e a sua manutenção na cauda do Índice de Liberdade Económica, que ainda alerta para a incerteza das receitas do petróleo.

Quanto aos demais países lusófonos, Portugal caiu 13 lugares e agora ocupa o 77º, no grupo dos maioritariamente livres, enquanto o Brasil desceu da 122.ª para a 140.ª posição.

O documento aponta como causas para esta queda a crise política e a redução dos preços.

O país pior classificado é Timor-Leste, na posição 173.

O Índice de Liberdade Económica diz, no entanto, que a liberdade económica avançou na maioria dos países do mundo durante o ano passado.

A nível global houve um aumento de 0,2 ponto para um nível recorde de 60,9 na escala 0-100.

No índice 2017 em que estão 186 países, 103 países, a maioria dos quais são economias menos desenvolvidas ou emergentes, apresentaram avanços na liberdade económica. ANG/VOA

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Carnaval 2017


                       Desfiles regionais marcam início das festividades

Bissau,16 Fev 17 (ANG) - O carnaval, a maior festa popular guineense inicia no próximo sábado, dia 25, com  desfiles regionais de grupos carnavalescos, anunciou hoje o diretor-geral da cultura.
DG da Cultura

 João Cornélio Gomes Correia que falava à ANG sobre os preparativos do carnaval 2017, disse que a maioria das regiões já têm as suas respectivas subcomissões empossados, faltando apenas alguns para concluir o processo.

Contudo, Gomes Correia disse que a Comissão Organizadora ainda está sem fundos para atribuição dos habituais prémios aos grupos vencedores dos desfiles regionais.

Segundo ele, até então  a Comissão se depara com dificuldades financeiras, razão pela qual não foi divulgado o valor do prémio a atribuir aos grupos vencedores dos desfiles nacionais, de máscaras e rainhas.

O Director-geral da Cultura e igualmente Presidente da Comissão Organizadora do Carnaval revelou que apresentaram um orçamento no valor de 217 milhões de francos mas que  até agora nenhuma empresa  que opera no país manifestou a vontade de patrocinar  o carnaval este ano.

João Cornélio  Correia disse que prespectivam realizar o desfile nacional em dois dias, acrescentando que a título de exemplo no terceiro dia do carnaval vão ser realizadas  as danças culturais para permitir  uma maior visibilidade e o dia seguinte será reservada a parte dramática e desfiles de rainhas.

De acordo com João Cornélio Gomes os grupos carnavalescos podem participar com 100 à 150 elementos.

Interrogado sobre o espaço para instalação do palco central dos júris disse que desta vez não vai ser no bairro D’Ajuda, devido aos elevados custos que acarreta para a Comissão, explicando que a maioria dos grupos aloja nas escolas, pelo que vão procurar um espaço para minimizar despesas tendo em conta as dificuldades financeiras.

O director geral da Cultura apelou a participação massiva dos guineense nas festividades do carnaval.

Em 2016 o primeiro classificado em grupos, Netos de Bandim recebeu um prémio de  oito milhões de francos CFA, o segundo - seis milhões, o terceiro-quatro milhões, enquanto que na categoria de máscaras o primeiro lugar foi premiado com dois milhões de francos CFA. ANG/LPG/ÂC/SG

Desporto


        Sistema elétrico do Estádio Nacional ” 24 de Setembro” recuperado

Bissau,16 Fev 17(ANG) - O diretor do estádio nacional “24 de Setembro”, Paulino Malaca, anunciou hoje a recuperação do sistema elétrico do estádio nacional 24 de setembro, graças a intervenção do governo chinês.
 
Em Março de 2015, um grupo de assaltantes roubou cabos e o sistema elétrico ficou completamente danificado, com prejuízos estimados em mais 500 milhões de francos CFA.

Segundo antigo diretor do estádio, o roubo foi feito por guardas aí colocados pelo Ministério da Administração Interna. "Quatro indivíduos foram detidos: dois polícias e dois elementos da Guarda Nacional", disse Simão da Rocha.

Com capacidade para 15 mil espetadores, o Estádio 24 de Setembro é o único com relvado natural e foi construído nos anos de 1990 pela cooperação chinesa.

Os suspeitos detidos terão cortado os cabos para vender o cobre no mercado negro, salientou o diretor do estádio 24 de setembro.

A equipa chinesa que presta manutenção no estádio informara na altura a direção que "todo sistema elétrico está danificado" pelo que a corrente elétrica só seria restabelecida com uma nova instalação.
ANG/Rádio Jovem

Sociedade



ONG "Espaços Verdes" lança jornada de sensibilização para valorização de bens comuns
Bissau,16 Fev 17 (ANG) – A ONG " Espaços Verdes" inaugurou  quarta-feira Jornadas de Sensibilização para valorização de patrimónios públicos.

Segundo a  Rádio Pindjiguiti, o evento decorre na Cooperativa Escolar “Domingos Ramos” e terá um período indeterminado conforme cronograma dos trabalhos, e conta com a  participação dos professores e alunos daquela instituição escolar.

O responsável de Planificação de Acção da ONG "Espaços Verdes" disse que é preciso que os guineenses tenham a consciência de conservação, preservação e utilização dos patrimónios públicos para servirem as gerações futuras, e não deixa-los perder e nem estragar.  

Mário Fonseca Silva Pires acrescentou que a ONG Espaços Verdes vem trazer a esperança à população guineense no sentido de saber como preservar e usar os patrimónios públicos, realçando que  muitas das vezes os estrangeiros vêm ao país  estragar os bens coletivos, pelo que, desde já, é necessário protegé-los.                                                                                                                                                                                                                                                                                                           Fonseca Silva Pires adiantou que os patrimónios públicos são bens comuns, por isso todos guineenses devem cuidar deles, nomeadamente, estradas, infraestruturas do Estado, semáforos, entre outros. 

Aquele responsável da ONG "Espaços Verdes" disse  que no caso dos semáforos, que o país deixou de ter há muito tempo,  estragaram-se a menos de seis meses depois de serem erguidos, devido a falta de cuidados.

*É preciso ter o espirito de saber preservar e conservar o que é de todos nós*disse.
A Jornada de Sensibilização para valorização dos patrimónios públicos consistirá na informação e educação das  populações, comunidades e jovens  sobre  como lidar com os bens coletivos.
ANG/ PFC/SG        

Barracas de carnaval


“Câmara Municipal de Bissau é única responsável para atribuição das barracas e quiosques do carnaval”, afirma responsável de Comunicação

Bissau,16 Fev 17(ANG) – O chefe do Gabinete de Comunicação e Imagem da Câmara Municipal de Bissau refutou as recentes alegações do Diretor-geral da Cultura segundo as quais a atribuição de licenças para construção de barracas e quiosques de carnaval é da responsabilidade da comissão organizadora do carnaval.
 
Em conferência de imprensa realizada hoje, Zeca Cá fez questão de salientar que a Câmara Municipal de Bissau é entidade gestora da cidade de Bissau , o que  João Cornélio  enquanto homem da cultura devia saber isso.

*Os quiosques têm uma finalidade que é o comércio e para serem concedidas as licenças dentro de Bissau devem ter autorização da edilidade”, explicou.

Zeca Cá disse que a Câmara Municipal de Bissau solicitou um encontro com as mulheres interessadas em desenvolver negócios em barracas no período carnavalesco, tendo as partes encontrado consenso sobre o pagamento de  15 mil francos CFA para licenças de construção de cada barracas de krintim, explicando que já foi criada uma Comissão para a gestão do processo.

Disse que a Câmara Municipal de Bissau vai dar licenças de construção de cerca de 60 barracas de krintim em localidades à identificar na cidade de Bissau.  

A polémica sobre a distribuição de barracas de carnaval despoletou quando as mulheres interessadas em adquirir as referidas barracas para a venda de bebidas e comidas durante o carnaval souberam que, por ordens do ministro-presidente da Câmara Municipal de Bissau, Sola Na Bitchita, foram reservadas 50 barracas para beneficiárias não identificadas. ANG/ÂC/SG

Turismo


“Não perdoarei qualquer operador económica metido na operação de droga no país”, avisa José Mário Vaz

Bissau, 16 Fev 17(ANG) - O Presidente da República, José Mário Vaz, advertiu recentemente que não perdoará qualquer operador económico da área turística metido na operação de tráfico de drogas na Guiné-Bissau. 
 
O Chefe de Estado guineense falava durante um encontro mantido com o titular da pasta do Turismo e Artesanato e os operadores do setor turístico no país.

José Mário Vaz aconselhou aos operadores económicos para se absterem dessas práticas ilícitas, caso contrário correm riscos de verem encerradas suas atividades, além de um processo na justiça.

“Ninguém quer droga na Guiné-Bissau. Queremos utilizar as nossas potências turísticas que temos para fazer avançar o país, droga não! Por isso, marcamos este encontro para unir as pessoas e defender o turismo guineense. Podem contar com a Presidência da República”, disse.

Vaz anunciou que se deslocará brevemente com o ministro do Turismo e Artesanato à Lisboa, com o objetivo de mobilizar os investidores no sector do turismo, nomeadamente, agências de transportadoras aéreas, no sentido de, nessa “primeira fase”, consentirem uma redução do preço de bilhetes de passagens.

Para o titular da pasta do Turismo e Artesanato, Fernando Vaz, a Guiné-Bissau é um país, cujo desenvolvimento económico é baseado no potencial dos seus recursos naturais. 

Acrescentou ainda que o turismo é considerado como terceiro pilar do desenvolvimento socioeconômico, depois da agricultura e pesca , razão pela qual, o executivo está a dar uma atenção especial ao  sector.

Pretendemos promover uma nova imagem do país no mercado internacional de modo a suscitar interesses dos investidores em explorar o potencial do nosso património natural e cultural, visando contribuir para crescimento económico do país, e não descurando da sua sustentabilidade a nível ambiental, da biodiversidade, promovendo consequente combate à redução da pobreza”, referiu o governante. 
ANG/ O Democratagb

Dia do Professor


               Sindeprof aguarda pela resolução dos problemas da classe

Bissau 16 Fev 17 (ANG) – O vice-Presidente do Sindicato Democrático dos Professores (Sindeprof), pediu hoje paciência a classe docente nacional na luta pela afirmação do professor guineense e disse esperar que os melhores dias viessem.
Eusébio Có

Em declarações à ANG sobre o Dia dos Professores guineenses que se assinala amanhã, 17, disse que vão comemorar a data num momento em  que o Governo já saldou muitas das dívidas contraídas aos docentes.

“Ainda hoje, tomamos o conhecimento de que o Ministério das Finanças está a preparar para pagar as dívidas de 2016  e um mês de 2012”, informou.

Aquele dirigente sindical afirmou que o Governo ainda tem outras dívidas a pagar nomeadamente os retroativos e outros, salientando que entenderam que paulatinamente o executivo vai tudo fazer para honrar o seu compromisso com os sindicatos do sector educativo sobretudo o que tem a ver com o Memorando do Entendimento assinado entre as partes.

No que concerne a aplicação da Carreira Docente, Eusébio Có disse que o processo para o efeito já está na fase de conclusão, adiantando que nem o sindicato consegue explicar a causa da demora na sua implementação através da realização do Aleliê de sua validação.

Có elogiou a postura do actual Ministro da Educação por ter aberto as portas do seu pelouro ao sindicato, frisando por isso que certos problemas estão a ser ultrapassados no sector casos da carga horária porque, segundo ele ,  têm a garantia do ministro da Educação  de que não será aplicada porque não ajuda o sistema.

“Por isso, peço a cada professor para dar o seu máximo no exercício das suas funções de educador. Contudo ,não se pode garantir que não haverá mais paralisações no sector do ensino uma vez que isso não depende dos professores nem dos sindicatos. Mas posso garantir que só vamos deixar de dar aulas quando esgotamos todos os mecanismos de pressão “,explicou Eusébio Có.

O vice-Presidente do Sindeprof disse que o acto central das comemorações do Dia do Professor guineense será na cidade de Bafatá, leste do país e vai ser presidida pelo ministro da Educação Nacional , Sandji Faty e contará com as presenças dos dois sindicatos dos professores.
ANG/MSC/ÂC/SG

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Desporto-ACNOA




Associação de Comités Olímpicos de  África realiza quarta Assembleia-geral em Bamako

Bissau, 15 Fev 17 (ANG) –  A Associação dos Comités Olímpicos da África (ACNOA), realizará nos próximos dias 18 e 19 de fevereiro, em  Bamako, capital do Mali, a sua quarta Assembleia Geral, com o objectivo de eleger nova  Direcção.
Foto Arquivo

Segundo o  comunicado à  imprensa  do Comité Olímpico da Guiné-Bissau à  que a Agência de Notícias da Guiné teve hoje  acesso, os dois dias do evento também servirão para a adopção de planos de atividades relativos ao quarto congresso da referida Associação, entre os quais eventos culturais e sessões de formações aos participantes.

No que se refere a formação, o referido comunicado acrescenta que as oficinas de trabalho serão consagradas as áreas como Medicina Desportiva, Ciências Aplicadas, Arbitragem e Jornalismo Desportivo. 

“Nesse âmbito estão previstos torneios internacionais nos escalões jovens das modalidades de Atletismo, Basquetebol e ténis ”, refere o comunicado.

O mesmo documento informa ainda que a Guiné-Bissau será representada nessa sessão da Assembleia-geral por uma delagação chefiada pelo Presidente do Comité Olímpico, Sérgio Mané, acompanhado pelo seu Secretário-geral Eugénio de Oliveira Lopes.

“A presença da Guiné-Bissau nesta reunião magna será aproveitada para a submissão da candidatura guineense a um dos eventos calendarizados para os próximos anos, nomeadamento o torneio de futebol nos escalões jovens assim como o seminário de restituição destinado à  impresa desportiva”, sustenta a nota de imprensa.

O Comité Olímpico da Guiné-Bissau é membro da Associação dos Comités Olímpicos da África  da qual tem recebido diversos apoios.
ANG/LLA-SG

EAGB


            Empossado novo Presidente do Conselho de Administração

Bissau, 15 Fev 17 (ANG) – Tubana Na Bisunha foi empossado na terça-feira como o novo Presidente do Conselho de Administração da Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB).
 
Segundo a  Rádio Jovem, após a cerimónia de invistidura, Na Bisunha disse que a prioridade do seu mandato é alargar a rede de distribuiçao de energia elécrica ao interior do país.

Sustentou  que não se pode estar a pensar no desenvolvimento da Guiné-Bissau sem tomar em conta  o interior do país, *porque a maior parte da população guineense se encontra lá*.  

Disse que haverá uma necessidade de alargamento da corrente elétrica  para o interior do país com vista a permitir a criação de  bem-estar para as populações que aí vivem.  

O novo Presidente do Conselho da Administração de EAGB apelou ao governo para assumir as suas responsabilidades, adoptando políticas de acesso à energia elétrica pelos habitantes da Guiné-Bissau, permitindo a administração daquele serviço público a executar a sua missão na prática.   
   
Por sua vez, O Secretário-geral do Ministério da Energia, Cláudio Ndafa, quem presidiu a cerimonia da tomada de posse, em representação do titular da pasta daquela instituição, disse que acredita na qualidade do recém empossado, salientando que  vai cumprir as suas missões  aplicando a competência, racionalidade e objetividade.
ANG/ PFC/SG

IBAP


Guiné-Bissau relança processo de candidatura ao patrimônio mundial da UNESCO

Bissau 15 Fev 17 (ANG) – A Guiné-Bissau vai relançar o seu processo de candidatura ao Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para Educação Ciência  e Cultura (UNESCO ).
 
De acordo com uma nota de imprensa  do Instituto de Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP), a que a ANG teve acesso hoje a candidatura guineense a esta distinção mundial será remetida ao Comité de Património Mundial da Unesco até o ano 2020.

“Por isso será organizada de 16 a 19 do mês em curso um atelier na cidade de Bubaque sul do país com a participação dos membros de Comité de Pilotagem das instituições nacionais, internacionais e os representantes das comunidades locais”, lê-se na nota.

O comunicado informa ainda que durante o referido encontro serão apresentados, entre várias temáticas, a nova visão Estratégica da recandidatura, bem como o plano Estratégico do Desenvolvimento Regional de Bolama –Bijagós.

Na nota o IBAP refere que será a segunda tentativa da candidatura da Guiné-Bissau ao Património Mundial da Unesco, após o fracasso da primeira em 2012, motivado pela não observância de certos critérios de elegibilidade definidos pelo Comité do património mundial. 

“Os participantes na reunião de Bubaque deverão proceder uma análise crítica   sobre o dossier da anterior candidatura, apontando soluções para a melhoria, centralizando o debate na melhoria da gestão integrada da Reserva da Biosfera do Arquipélago de Bolama- Bijagós maximizando assim as experiências da organização “Mar de Wadden e da União Internacional para a Conservação da Natureza(UICN) e de outros parceiros estratégicos”, refere o comunicado.

A nota salienta que 4 sítios do país já foram distinguidas com a classificação de zonas húmidas de importância internacional no quadro da Convenção Ramsar, nomeadamente o Arquipélago dos Bijagós , Parque Natural de tarrafes do Rio Cacheu , Parque Nacional das Lagoas de Cufada e a Lagoa de Wendu Tcham.
ANG/MSC/ÂC/SG