sexta-feira, 8 de maio de 2020


                  Covid-19/FIFA autoriza cinco substituições por jogo

Bissau,08 Mai 20(ANG) - As equipas de futebol vão poder fazer cinco substituições por jogo, em três momentos, anunciou hoje a FIFA, após a concordância do Internacional Board (IFAB), tendo em vista a proteção dos jogadores devido à pandemia de covid-19.

"Como o futebol está a considerar a retoma das competições pelo mundo após a pandemia de covid-19, o IFAB concordou em fazer uma alteração temporária às Leis do Jogo, com base na proposta feita pela FIFA para proteger o bem-estar do jogador", lê-se no comunicado do organismo que rege o futebol mundial.
Esta alteração pontual e temporária vai entrar imediatamente em vigor e vai ser aplicada nas competições que estejam previstas para ser concluídas até 31 de dezembro de 2020, quer sejam as que serão retomadas ou as iniciadas entretanto.
"O IFAB aprovou a proposta da FIFA de introduzir uma alteração temporária à 'Lei 3 -- Os jogadores', que vai permitir um máximo de cinco substituições a serem feitos por equipa. No entanto, cada equipa só poderá fazer as substituições em três momentos, que também podem ser feitas ao intervalo", detalhou a FIFA.
No mesmo comunicado, a FIFA ressalva que a aplicação das cinco substituições fica ao critério da organização das competições, federações ou ligas, tal como o recurso ao videoárbitro.
"Em relação às competições com recurso ao VAR, estas podem cessar a sua utilização na retoma, ficando ao critério de cada organizador", admitiu a FIFA.
Com a declaração de pandemia, em 11 de março, inicialmente alguns eventos desportivos foram disputados sem público, mas, depois, começaram a ser cancelados, adiados - nomeadamente os Jogos Olímpicos Tóquio2020, o Euro2020 e a Copa América - ou suspensos, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais de todas as modalidades.
Os campeonatos de futebol de França e Países Baixos foram, entretanto, cancelados, enquanto países como Alemanha, Inglaterra, Itália, Espanha e Portugal preparam o regresso à competição.ANG/Lusa



Cooperação/Embaixador da China afirma que seu país está ao lado da Guiné-Bissau no combate ao coronavírus

Bissau, 08 mai 20 (ANG) – O Embaixador da China Jin Hong Jun afirmou à saída de um encontro com o Presidente da República que o seu país está ao lado da Guiné-Bissau no combate ao coronavírus.

Jin Hong Jun que falava à imprensa disse que debateram com Umaro Sissoco Embaló a forma de combater conjuntamente a pandemia mundial e discutiram ainda a forma de desenvolver, ainda mais, os laços de amizades e cooperação entre os dois países.

 “Trocamos a opinião sobre a forma de combate ao novo coronavírus e expliquei ao Presidente da República o que a China tem vindo a fazer e o que vai continuar a fazer para o combate à esta pandemia”, explicou.

Segundo o  diplomata chinês, a vitória só  pode ser cantada após a saída de todos desta crise, e Jin Jun diz  que a única forma é combatê-la de mãos dadas.

Considerou bastante frutuoso o encontro com Umaro Sissoco  e disse que permitiu lançar uma base sólida para o desenvolvimento futuro das relações entre os dois Estados e  povos, informando ainda que trocaram opiniões sobre os projetos que estão em curso e os que vão ser feitos.

Por sua vez, o Embaixador da Rússia, Alexander Egorov informou que descutiram vários assuntos relacionados com áreas principais da cooperação bilateral entre os dois países, nomeadamente a formação de quadros guineenses, e sobre as  pescas.

Egorov prometeu cooperar com a Guiné-Bissau para enfrentar o que chamou de “maldita doença”, lamentando que o seu país atualmente ocupa a 5ª posição entre países mais infetados pelo novo coronavírus.

Por seu lado, o embaixador da Espanha no país, Marco Rodriguez Cantero disse esperar que a cooperação entre dois países continue dinâmica  e positiva com acções de  desenvolvimento das relações e intercâmbio humano, social e económico.

Disse que o mundo está a viver um momento histórico difícil devido a pandemia de novo coronavírus, e lamentou a forma como  o vírus afetou o seu país, acrescentando que, neste momento, está na fase dramática.

“Ainda não temos a certeza do que aconteceu, mas esperamos todos juntos com a comunidade internacional  encontrar estratégias úteis para lutar contra a pandemia”, frisou.
O chefe de Estado guineense recebeu igualmente em audiência o Embaixador de Portugal que à saída não prestou declarações à imprensa. ANG/DMG/ÂC//SG


Covid-19/Dificuldades económicas limitam acesso da comunidade guineense às máscaras
Bissau, 08 mai 20 (ANG) - As dificuldades económicas são um entrave à aquisição de material de protecção, como máscaras, por parte da comunidade guineense que, devido ao desemprego, já começa a procurar outros países para trabalhar, de acordo com um dirigente associativo.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação Guineense de Solidariedade Social (Aguinenso), João Tatis Sá, referiu que são cada vez mais visíveis os sinais da crise junto desta comunidade e, por consequência, é cada vez maior o número de pessoas a quem a associação acode com bens essenciais.
Mas além da questão alimentar, com o Banco Alimentar Contra a Fome a ser muito procurado por guineenses em Portugal, que também encontram ajuda nas mesquitas, a Aquinenso está preocupada com as barreiras económicas no acesso a produtos de protecção contra a covid-19, como máscaras e desinfectantes.
“Já procedemos à entrega deste material e estamos a procurar formas de conseguir mais máscaras e desinfectantes para oferecer a esta população, que tem muitas dificuldades económicas nesta altura, com a perda de empregos, nomeadamente em alguns serviços de limpeza e na construção civil, sector que tem estado parado”, disse.
E acrescentou: “Por um lado promovemos o uso deste material, mas por outro nem todos os cidadãos têm meios para o adquirir. É aqui que a associação está a tentar ajudar, numa área que nunca tinha existido, pois até agora tem-se limitado mais à distribuição de bens essenciais”.
Com mais de 16 mil guineenses em Portugal, a comunidade começa a sentir o primeiro impacto das medidas de restrição impostas para travar a pandemia do novo coronavírus.
Com pouco mais de 16 mil pessoas, os guineenses são a décima nacionalidade estrangeira mais representativa em Portugal, trabalhando em vários sectores, como construção civil e nas limpezas.
O sector das limpezas foi o que inicialmente sofreu um maior impacto do confinamento, com muitas mulheres a ficarem em casa ou a serem impedidas de trabalhar nas residências onde laboravam.
Contudo, João Tatis Sá indica que se regista um regresso da actividade, ainda que lento, o mesmo não acontecendo com a construção civil, que continua a limitar-se a algumas obras que não chegaram a parar, embora tenham abrandado.
Esta será uma das razões por que vários guineenses já começaram a procurar saídas profissionais em outros países, nomeadamente Reino Unido e França.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 267 mil mortos e infectou mais de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Cerca de 1,2 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.105 pessoas das 26.715 confirmadas como infectadas, e há 2.258 casos recuperados, de acordo com a Direcção-Geral da Saúde.
Portugal entrou domingo em situação de calamidade, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de Março.
Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância activa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China. ANG/Angop



             Politica/ANP condena invasão das forças policiais à sua sede

Bissau, 08 Mai 20 (ANG) – A Assembleia Nacional Popular (ANP)condenou  quinta-feira a invasão da Polícia da Ordem Pública e  Forças da Guarda Nacional a sede do hemiciclo nas primeiras horas do dia 07 do corrente mês, “violando o regimento desta instituição”.

De acordo com um comunicado à imprensa da ANP, assinado pelo seu Secretário-Geral à que a ANG teve acesso, as referidas forças foram ali com o objectivo de cumprir uma ordem superior  sem contudo mencionar qual.

“As referidas forças impediram a entrada de deputados e funcionários ás instalações da ANP, com o fundamento de cumprimento de ordem superior, e depois de algum tempo , sem nenhuma explicação, as mesmas forças abandonaram a sua posição, voltando para as respectivas proveniências”,refere a nota.

A Assembleia Nacional Popular salienta na Nota que, no sistema democrático semipresidencialista, todos os órgãos devem prestar culto ao sacrossanto princípio de separação de poderes, que se assenta, essencialmente, no respeito mútuo entre os orgãos de soberania e na não interferência e perturbação no exercício das competências alheias.
Segundo a ANP, o acto abala o clima de bom relacionamento que se espera entre os orgãos de soberania.

Contudo, refere que  continua obediente ao Estado de Direito Democrático e ao princípio de respeito a lealdade institucional , que caracterizam as relações entre instituições de Estado. ANG/MSC/ÂC//SG


Covid-19/CEDEAO e OOAS refutam alegada aprovação de medicação Covid Organics

Bissau, 08 mai 20 (ANG) – A CEDEAO e a Organização Oeste Africana da Saúde (OOAS) desmentiram hoje a informação que dá conta que a CEDEAO encomendou um pacote de medicamentos Covid Organics (CVO), também conhecido como “chá milagroso”  a um país terceiro.

“Desejamos desassociar a CEDEAO e a sua instituição da saúde, a OOAS, desta alegação e informar ao público em geral que não encomendamos a referida medicação, CVO”, refere um comunicado distribuído hoje à imprensa e publicado no site da organização.
O documento a que Inforpress teve acesso adianta que cumprindo o seu mandato de proteger a população da região, a OOAS continua empenhada em promover práticas e produtos racionais da medicina tradicional no espaço CEDEAO e, que ao longo dos anos, tem trabalhado de forma coerente com os Estados membros para investigar cientificamente os medicamentos à  base de plantas de eficácia comprovada.
Entretanto, indica que os referidos produtos estão documentados na Farmacopeia de Medicamentos Tradicionais da CEDEAO, a segunda edição da qual será publicada nas próximas semanas.
Adianta ainda que num passado muito recente, a OOAS identificou, sustentou e apoiou centros de excelência em medicina tradicional no espaço CEDEAO, que também estão a investigar produtos de potencial eficácia.
“Estamos cientes de que foram feitas várias alegações de uma cura da covid-19 em diferentes partes do mundo, mas só podemos apoiar e endossar produtos que se tenham revelado eficazes através de estudos científicos. Por esse motivo, a OOAS está a colaborar com parceiros relevantes incluindo a OMS, África CDC, consórcios de pesquisas nacionais, regionais e internacionais para promover a busca científica de uma cura”, acrescenta o documento.
Na nota a Comissão da CEDEAO e a OOAS adiantam que continuarão a focalizar os esforços sobre as decisões tomadas pelos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO na sua recente cimeira sobre a luta contra a covid-19, uma das quais é reforçar a cooperação entre os Estados membros em pesquisa, formação e partilha de experiência em questões da saúde em geral e na luta contra covid-19 em particular.
Muito se tem falado ultimamente sobre o Covid Organics, uma bebida desenvolvida em Madagáscar, que pode, segundo pesquisadores da medicina tradicional do país, curar e ajudar a prevenir a doença da covid-19.
Esta bebida apelidada de “milagrosa”, é produzida a partir da planta da artemísia – a fonte de um ingrediente usado no tratamento da malária.
O número de mortos devido à covid-19 em África ultrapassou hoje os dois mil, com mais de 51 mil casos da doença registados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de mortos subiu de 1.959 para 2.012, enquanto as infecções aumentaram de 49.352 para 51.698.
O número total de doentes recuperados subiu de 16.315 para 17.590.
O norte de África mantém-se como a região mais afectada pela doença, com 1.175 mortos e 19.090 casos registados.
Na África Ocidental, há 330 mortos e 14.514 infecções.ANG/Inforpress



Bissau,08 Mai 20(ANG) - O líder parlamentar do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Califa Seidi, qualificou quinta-feira de "ato bárbaro" a ocupação da Assembleia Nacional Popular (ANP) guineense pelas forças de segurança.

As forças de segurança ocuparam quinta-feira durante várias horas o parlamento da Guiné-Bissau, depois de anunciada uma conferência de imprensa de deputados que mantêm o apoio ao Governo de Aristides Gomes, demitido por Umaro Sissoco Embaló, impedindo a entrada de pessoas.

O PAIGC, a Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Partido da Nova Democracia e União para a Mudança assinaram em março de 2019 um acordo de incidência parlamentar, na sequência da realização de legislativas, ficando com 53 dos 102 deputados eleitos.

Representantes dos quatro partidos realizaram quinta-feira uma conferência de imprensa, na qual reafirmaram a sua fidelidade ao acordo rubricado em 18 de março de 2019.

É “um dos atos mais bárbaros na história democrática” do país, afirmou Califa Seidi, em conferência de imprensa, que acabou por ser realizado no parlamento.

“Tivemos conhecimento que a sede do ANP esteve invadida por forças de segurança, com armas e tudo, impedindo a entrada de pessoas, mas o que é verdade é que isto é a casa do povo, onde se faz política e ser fechada a isso é condenável”, declarou Califa Seidi.

Para o líder da bancada parlamentar do PAIGC, a responsabilidade pelo ato é do Governo “investido com força e que continua com a lógica da força, indo contra a democracia”.

A Guiné-Bissau tem vivido desde o início do ano mais um período de crise política, depois de Sissoco Embaló, dado como vencedor das eleições pela Comissão Nacional de Eleições, se ter autoproclamado Presidente do país, apesar de decorrer no Supremo Tribunal de Justiça um recurso de contencioso eleitoral apresentado pela candidatura de Domingos Simões Pereira.

Na sequência da sua tomada de posse, o Presidente guineense demitiu o Governo liderado por Aristides Gomes, apesar daquele manter a maioria no parlamento, e nomeou para o cargo de primeiro-ministro, Nuno Nabian, líder da APU-PDGB, que formou um Governo com o Movimento para a Alternância Democrática (líder da oposição), Partido de Renovação Social e elementos do movimento de apoio ao antigo Presidente guineense, José Mário Vaz, e do antigo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior.

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que tem mediado a crise política na Guiné-Bissau, reconheceu Umaro Sissoco Embaló como vencedor da segunda volta das eleições presidenciais do país e pediu a formação de um novo Governo até 22 de maio com base na Constituição e nos resultados das legislativas de março de 2019.

Na conferência de imprensa, participou também Marciano Indi, líder da bancada da APU-PDGB, que corroborou as palavras de Seidi e ainda indicou que quatro dos cinco deputados do seu partido estão ao lado da coligação que sustenta o Governo de Aristides Gomes.

“A maioria parlamentar está do nosso lado”, observou Indi, que se assume desavindo com o líder da APU-PDGB, Nuno Nabian.

Nas declarações aos jornalistas, Califa Seidi instou a CEDEAO a permitir que seja Aristides Gomes a liderar o Governo da Guiné-Bissau.

“Se assim não for e nada acontecer até dia 22, a CEDEAO terá que assumir as suas responsabilidades perante os guineenses e a comunidade internacional”, defendeu Seidi.

Os quatro partidos da maioria parlamentar entendem o posicionamento da CEDEAO “como algo contraditório” já que o Governo de Aristides Gomes tem a maioria no parlamento, que aprovou o seu programa de Governo.

“Não se compreende o porquê de solicitar a nomeação de um novo executivo ao invés de exortar simplesmente a reinstalação do Governo que tem a maioria no parlamento guineense”, afirmaram.

Nas declarações aos jornalistas, os representantes dos quatro partidos exortaram também as “instituições da república e a comunidade internacional a empenharem-se na criação de condições que permitam ao Supremo Tribunal de Justiça decidir num futuro próximo sobre o contencioso eleitoral”.ANG/Lusa 



      Covid-19/ Estados Unidos registam 2.448 mortos nas últimas 24 horas

Bissau, 08 Mai 20 (ANG) Os Estados Unidos registaram 2.448 mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 75.500 o número total de óbitos desde o início da epidemia no país, indicou hoje a Universidade Johns Hopkins.
As autoridades norte-americanas contabilizaram também mais de 1,25 milhões de casos diagnosticados da covid-19, entre as 20:30 de quinta-feira (01:30 de hoje em Lisboa) e a mesma hora na véspera, de acordo com a mesma fonte.
Cerca de 195 mil pessoas foram declaradas curadas e mais de oito milhões de testes foram já realizados, acrescentou.
Os balanços diários nos Estados Unidos mantêm-se desde 01 de Abril acima dos mil mortos.
Os Estados Unidos são de longe o país mais atingido pela covid-19, quer em número de mortos, como em casos diagnosticados, segundo dados oficiais.
“A América trava uma batalha feroz contra uma doença terrível”, declarou o Presidente norte-americano, Donald Trump, na quinta-feira.
“Rezamos para que cientistas e investigadores inovem tratamentos, encontrem terapias e vacinas, e que o façam rapidamente”, acrescentou Donald Trump.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 269 mil mortos e infectou mais de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Cerca de 1,2 milhões de doentes foram considerados curados.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando sectores inteiros da economia mundial. ANG/Inforpress/Lusa




Bissau,08 Mai 20(ANG) - O número de infeções devido à covid-19 na Guiné-Bissau aumentou quinta-feira para 564, mantendo-se os dois mortos, de acordo com os dados divulgados pelo Centro de Operações de Emergência de Saúde (COES) guineense.
 
"O nosso país acumula hoje 564 testes positivos por covid-19, incluindo 25 recuperados e dois óbitos”, afirmou Dionísio Cumba, coordenador do COES, na conferência de imprensa diária sobre a evolução da doença no país.

O número de infetados subiu assim de 475 para 564 e houve mais uma pessoa recuperada do que em relação aos últimos números, divulgados na terça-feira.

Nas declarações aos jornalistas, Dionísio Cumba afirmou também que o Laboratório Nacional de Saúde Pública tem “capacidade de fazer testes e tem equipamentos e pessoas preparadas para isso”.

Nos últimos dias, muitos guineenses têm questionado os resultados dos testes que são feitos pelo laboratório nacional da Saúde Pública em Bissau.

No âmbito do combate à pandemia, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prolongou, pela segunda vez, o estado de emergência no país até 11 de maio.

Para fazer face ao novo coronavírus, as autoridades guineenses encerraram também as fronteiras, serviços não essenciais, incluindo restaures, bares e discotecas e locais de culto religioso, proibiram a circulação de transportes urbanos e interurbanos e limitaram a circulação de pessoas ao período entre as 07:00 e as 14:00 horas.

O número de mortos devido à covid-19 em África ultrapassou hoje os dois mil (2.012), com mais de 51 mil casos da doença registados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 263 mil mortos e infetou cerca de 3,7 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.ANG/Lusa 



Covid-19/OMS aconselha Madagáscar a testar chá com alegados efeitos curativos
Bissau, 08 mai 20 (ANG) - A directora regional da OMS África afirmou hoje que a organização aconselhou Madagáscar a avaliar cientificamente o chá com alegadas propriedades curativas da doença provocada pelo novo coronavírus, aconselhando os países a não adoptarem produtos não testados.
Na conferência de imprensa 'online' sobre a evolução da covid-19 no continente africano, Matshidiso Moeti foi questionada sobre o "Covid-Organics", uma bebida feita a partir de artemísia, planta com eficácia comprovada no tratamento da malária, assim como outras ervas que crescem em Madagáscar.
O Presidente de Madagáscar, Andry Rajoelina, elogiou as virtudes curativas e preventivas deste produto contra o novo coronavírus, o qual foi solicitado pela Guiné-Bissau, Guiné Equatorial e Níger.
"Estamos a aconselhar o Governo de Madagáscar a avaliar este produto através de um ensaio clínico e estamos preparados para colaborar com eles", disse a directora regional da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Em relação ao consumo daquela bebida, Matshidiso Moeti advertiu e aconselhou os países a "não adoptarem um produto que não tenha passado por testes clínicos de segurança e eficácia".
O número de mortos devido à covid-19 em África ultrapassou hoje os dois mil (2.012), com mais de 51 mil casos da doença registados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 260 mil mortos e infectou cerca de 3,7 milhões de pessoas. Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.ANG/Angop



quinta-feira, 7 de maio de 2020

Prevenção contra Coronavírus

Não permita que o Medo, Pânico ou a Negligência te entregue ao Coronavírus. Sair sem necessidade pode te levar a isso. Fique em Casa.

O Cronovírus anda de pessoa à pessoa. Não consegue viver para fazer estragos(matar) fora do ser humano. Evita a contaminação, lavando sempre as mãos bem com sabão.

Beba sempre água para evitar que sua garganta fique seca.

Garganta húmida leva o vírus directamente para o estômago, aí morre, por força de sucos gástrico produzidos pelo estômago.

Evite lugares onde haja muita gente. Afaste-se de alguém que tosse.

Recomendações médicas de Prevenção contra Coronavírus//ANG

Covid-19/ Enviado do Presidente da República considera positiva missão de distribuição de medicamentos tradicionais contra coronavírus

Bissau, 07 Mai 20 (ANG) - O enviado especial do Presidente da Guiné-Bissau para entrega de medicamentos tradicionais, denominado Covid-Organes Tambavy produzido em Madagascar considerou hoje de  positivo o balanço da missão de entrega dos referidos medicamentos aos  países da sub região uma vez que  foram bem recebidos.

Chegada de Califa Cassama em Gâmbia
Califa Soares Cassamá, em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné em jeito de balanço da entrega dos medicamento tradicional produzido em Madagascar para combate ao Covid-19, disse que a Guiné-Bissau é actualmente a capital da  Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) na luta contra corononavírus  e que por isso se encarregou da distribuição do referido medicamento a mando do Presidente  Umaro Sissoco Embaló.

Disse que já entregaram os medicamentos no Senegal, Libéria, Gâmbia, Burquina Faso, Níger  e Togo e que vão proceder com a entrega para restantes países da CEDEAO assim que tiveram confirmação desses  países sobre os planos de recepção dos mesmos.

“Recebemos 107 cartões desses medicamentos tradicional produzido em Madagascar, mas o mesmo será distribuído em função de número da população de cada país membro da CEDEAO, porque o número de infectados pode aumentar ou diminuir ”, explicou aquele responsável.

Califa Soares Cassamá explicou que durante a sua estada em Madagascar para recepção do medicamento tradicional acima mencionado, teve uma sessão com o próprio Presidente da República e com com os responsáveis do Instituto Malgache de Investigação Aplicada.

Acrescentou que o encontro lhe serviu para acompanhar a história sobre a eficácia e eficiência de plantas medicinais em Madagascar particularmente a Artimisia que é a base de composição desse medicamento tradicional para combate a Covid-19.

Califa Cassamá disse que durante a referida sessão passaram a saber que Artemisia é um medicamento que foi aplicado para combate a malária na Guerra de Vietnã (1 de 11 1955 à 30 de 04 de 1975) e que teve bastante sucesso.

“O presidente de Madagascar resolveu enviar igualmente os medicamentos para as comunidades malgaches que se encontram nos países da CEDEAO, como o Senegal e Costa de Marfim”, revelou Cassamá.

Segundo Cassamá , o Instituto Malgache de Investigação Aplicação foi fundada em 1957, ou seja que já completou 63 anos da sua existência e que portanto, pode ser considerado  uma instituição com  experiência suficiente para lidar com a matéria de Covid-19.

Soares Cassamá   apela ao povo guineense em geral no sentido de aguardar pelos resultados da planta medicinal vindo de Madagascar ,em vez de valorizar comentários desnecessários sobre o referido medicamento.

 O Centro de Operações de Emergência de Saúde da Guiné-Bissau informou terça-feira que a doença provocada pelo novo coronavírus fez a segunda vítima mortal no país e aumentou para 475 o número de casos confirmados de infeção no país. ANG/AALS/ÂC//SG


Covid-19: Mais de 257 mil mortos e mais de 3,6 milhões de infectados em todo mundo

Bissau, 07 mai 20 (ANG) – A pandemia de covid-19 já matou 257.687 pessoas e infectou mais de 3,6 milhões em todo o mundo desde que surgiu em Dezembro na cidade chinesa de Wuhan, segundo um balanço da AFP às 11:00.
De acordo com os dados da agência de notícias francesa, a partir de dados oficiais, foram registados 257.687 mortos e mais de 3.675.860 casos infectados em 195 países.
Pelo menos 1.138.800 pessoas foram consideradas curadas pelas autoridades de saúde.
Os Estados Unidos, que registaram o primeiro morto ligado ao novo coronavírus no final de Fevereiro, lideram em número de óbitos e casos, com 71.078 e 1.204.475, respectivamente.
Pelo menos 189.791 pessoas foram declaradas curadas pelas autoridades de saúde dos Estados Unidos.
Depois dos Estados Unidos, o país mais afectado é agora o Reino Unido, com 29.427 mortos e 194.990 casos, seguido por Itália com 29.315 mortos (213.013 casos), Espanha com 25.857 mortos (220.325 casos) e França com 25.531 mortos (170.551 casos).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de Dezembro, contabilizou 82.883 casos (dois novos entre terça-feira e hoje), incluindo 4.633 mortos (nenhuma nova) e 77.911 curados.
Até às 11:00 de hoje, a Europa totalizou 148.068 mortos para 1.609.203 casos, Estados Unidos e Canadá 75.199 mortos (1.266.435 casos), América Latina e Caraíbas 15.413 mortos (286.837 casos), Ásia 9.754 mortos (259.469 casos), Médio Oriente 7.220 mortos (196.826 casos), África 1.909 mortes (48.897 casos) e Oceânia 124 mortos (8.202 casos).
A AFP alerta que o número de casos diagnosticados reflecte apenas uma fracção do número real de infecções, já que um grande número de países está agora a testar apenas os casos que requerem atendimento hospitalar.ANG/Inforpress/Lusa


Ensino/Países da CPLP beneficiam de um milhão de vagas para cursos de formação inicial contínua e de qualificação profissional

Bissau, 07 mai 20 (ANG)  – O Instituto de Formação dos Países de Língua Oficial Portuguesa e o Grupo Residência Educação acordaram oferecer um milhão de vagas em cursos de formação inicial, contínua e de qualificação profissional para os países de língua portuguesa.
De acordo com nota do coordenador José Vicente, devido à pandemia da covid-19 o Instituto de Formação dos Países de Língua Oficial Portuguesa suspendeu a formação presencial, no dia 13 de Março, mas “continua-se a viver uma situação de incerteza”, porque “ninguém sabe quando estarão reunidas as condições necessárias para reiniciar a formação presencial”.
Por este motivo, explicou a mesma fonte, o Instituto de Formação fez uma auscultação e reflexão junto das entidades com quem tem parcerias e protocolos, e também avaliou a disponibilidade dos intervenientes da formação em continuar o processo através da modalidade de ensino à distância.
Neste contexto, acrescentou,   foi alcançado um acordo de parceria, no dia 27 de Abril, através da Confederação Empresarial da CPLP e da Otimiza Brasil, com uma instituição brasileira de referência internacional na área da educação à distância, Residência Educação, que tem neste momento a funcionar uma “moderna plataforma” para ensino à distância na América Latina.
A parceria tem como objectivo o aumento da oferta de cursos e de áreas de formação, assim como a adaptação e execução do projecto nos Países de Língua Oficial Portuguesa.
“Assim, durante a vigência da pandemia, o Instituto de Formação e a Residência Educação disponibilizam 1.000.000 (um milhão) de vagas em cursos de Formação Inicial e Continuada e de Qualificação Profissional, concedendo assim, e de forma automática, um voucher (garantia) de 100 por cento (%) de desconto”, afirmou, em nota, José Vicente.
Para este responsável, esta parceria “reveste-se de uma responsabilidade social e educativa/formativa” que “faz toda a diferença no contexto extraordinário actual”, dando a todo e qualquer indivíduo a possibilidade de evoluir na sua carreira profissional e pessoalmente.
Para aceder à oferta formativa, os interessados devem consultar o website, ww.ifcplp.org e fazer a pré-inscrição, ou poderão obter esclarecimentos enviando correio electrónico para jose.vicente@ifcplp.org.
CD/AA . ANG/Inforpress