Covid-19/ Enviado do Presidente da República considera
positiva missão de distribuição de medicamentos tradicionais contra coronavírus
Bissau, 07 Mai 20 (ANG) - O enviado
especial do Presidente da Guiné-Bissau para entrega de medicamentos
tradicionais, denominado Covid-Organes Tambavy produzido em Madagascar
considerou hoje de positivo o balanço da
missão de entrega dos referidos medicamentos aos países da sub região uma vez que foram bem recebidos.
Chegada de Califa Cassama em Gâmbia |
Califa Soares Cassamá, em
entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné em jeito de balanço da
entrega dos medicamento tradicional produzido em Madagascar para combate ao
Covid-19, disse que a Guiné-Bissau é actualmente a capital da Comunidade Económica dos Estados da África
Ocidental (CEDEAO) na luta contra corononavírus
e que por isso se encarregou da distribuição do referido medicamento a
mando do Presidente Umaro Sissoco
Embaló.
Disse que já entregaram os
medicamentos no Senegal, Libéria, Gâmbia, Burquina Faso, Níger e Togo e que vão proceder com a entrega para
restantes países da CEDEAO assim que tiveram confirmação desses países sobre os planos de recepção dos mesmos.
“Recebemos 107 cartões
desses medicamentos tradicional produzido em Madagascar, mas o mesmo será
distribuído em função de número da população de cada país membro da CEDEAO,
porque o número de infectados pode aumentar ou diminuir ”, explicou aquele
responsável.
Califa Soares Cassamá explicou
que durante a sua estada em Madagascar para recepção do medicamento tradicional
acima mencionado, teve uma sessão com o próprio Presidente da República e com
com os responsáveis do Instituto Malgache de Investigação Aplicada.
Acrescentou que o encontro lhe
serviu para acompanhar a história sobre a eficácia e eficiência de plantas
medicinais em Madagascar particularmente a Artimisia que é a base de composição
desse medicamento tradicional para combate a Covid-19.
Califa Cassamá disse que durante
a referida sessão passaram a saber que Artemisia é um medicamento que foi aplicado
para combate a malária na Guerra de Vietnã (1 de 11 1955 à 30 de 04 de 1975) e
que teve bastante sucesso.
“O presidente de Madagascar
resolveu enviar igualmente os medicamentos para as comunidades malgaches que se
encontram nos países da CEDEAO, como o Senegal e Costa de Marfim”, revelou
Cassamá.
Segundo Cassamá , o Instituto
Malgache de Investigação Aplicação foi fundada em 1957, ou seja que já
completou 63 anos da sua existência e que portanto, pode ser considerado uma instituição com experiência suficiente para lidar com a
matéria de Covid-19.
Soares
Cassamá apela ao povo guineense em
geral no sentido de aguardar pelos resultados da planta medicinal vindo de
Madagascar ,em vez de valorizar comentários desnecessários sobre o referido
medicamento.
O Centro de Operações de Emergência de Saúde
da Guiné-Bissau informou terça-feira que a doença provocada pelo novo
coronavírus fez a segunda vítima mortal no país e aumentou para 475 o número de
casos confirmados de infeção no país. ANG/AALS/ÂC//SG
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