Covid-19/África do Sul regista
maior aumento diário de infecções
Bissau, 18 mai 20 (ANG)
- A África do Sul anunciou no domingo 1.160 novos casos de contaminação pelo
novo coronavírus, o balanço diário mais elevado desde o registo do primeiro
caso em Março, indicou o Ministério da Saúde.
No total, o país contabiliza 15.515 casos da
covid-19. A província turística do Cabo ocidental reúne cerca de 60% dos casos.
Foram assinalados mais três óbitos, elevando o total para 263 mortos.
A economia mais
industrializada de África regista o maior número de casos entre os países do
continente, seguida pelo Egipto (11.719 casos, incluindo 612 mortos).
A população da África do
Sul está confinada desde 27 de Março.
O Governo desencadeou
uma estratégia de testes em massa, que até ao momento abrangeu 460.873 pessoas.
Mas diversos
especialistas sanitários assinalaram os limites desta estratégia de testes
massivos, pelo facto de os resultados apenas serem conhecidos após duas
semanas, contra apenas três dias registados anteriormente.
Em África, há 2.735
mortos confirmados, com mais de 82.500 infectados em 54 países, segundo as
estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.
A nível global, segundo
um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais
de 313.500 mortos e infectou mais de 4,6 milhões de pessoas em 196 países e
territórios.
Mais de 1,6 milhões de
doentes foram considerados curados.
Os Estados Unidos da América
são o país com mais mortos (89.207) e mais casos de infecção confirmados (quase
de 1,5 milhões).
Por regiões, a Europa
soma mais de 166 mil mortos (quase 1,9 milhões de casos), Estados Unidos e
Canadá mais de 95.000 mortos (mais de 1,5 milhões de casos), América Latina e
Caribe mais de 28.700 mortos (mais de 500 mil casos), Ásia mais de 12.100
mortos (mais de 355 mil casos), Médio Oriente mais de 8.100 mortos (quase 280
mil casos), África 2.735 mortos (mais de 82.500 casos) e Oceânia com 126 mortos
(quase 8.400 casos).
A doença é transmitida
por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do
centro da China.ANG/Angop
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