Política / Líder do PUN denuncia ameaça
de morte
Bissau, 26 mai
20 (ANG) - O presidente do Partido da Unidade Nacional, Idriça Djaló, crítico
em relação às novas autoridades, diz ter recebido ameaças de morte mas que
desconhece a autoria das ameaças.
Djaló tinha
tomado posição contra o rapto por agentes da autoridade do deputado Marciano
Indi, da APU PDGB e acabou por receber mensagens aludindo ao facto de que com
Sissoco Embaló acabou a "era de insultos ao presidente",
nomeadamente.
O líder do PUN
denuncia a cultura de violência na Guiné-Bissau e o acto cobarde de que diz ter
sido alvo.
Idrissa Djaló alega desconhecer a autoria
das ameaças via áudio e remete o caso para a investigação pelas entidades
policiais.
Djaló mantém-se em sua casa e descarta,
mesmo, qualquer pedido de protecção alegando não querer por em risco outras
vidas que não a sua.
Para este político guineense os
assassínios, que ficaram por julgar, remontam a ainda antes da independência da
Guiné-Bissau.
Assim ele alega ser urgente que a
população se levante para exigir que tais actos cessem, por forma a evitar que
o país seja um caos.
Djaló tinha denunciado "o carácter
violento do governo de Nuno Gomes Nabiam" numa reacção ao rapto do
deputado Marciano Indi da APU-PDGB, na semana passada, protagonizado por
agentes policiais.
Este partido, a APU-PDGB, tem estado no
centro das atenções por ter ora apoiado o governo cessante, do PAIGC, ora a
coligação criada em torno do MADEM-G15 que poderiam fazer evoluir a maioria no
parlamento.
A CEDEAO, Comunidade económica dos Estado
da África ocidental, reconheceu a vitória de Umaro Sissoco Embaló, apoiado
pelo MADEM-G15, nas eleições de Dezembro passado, não obstante o Supremo Tribunal,
nas suas vestes de Tribunal Constitucional, não se ter pronunciado sobre um
contencioso interposto pelo PAIGC.
A comunidade regional dera até 22 de Maio
para a formação de um novo governo, saído das eleições legislativas de Março de
2019 que tinham dado a maioria ao PAIGC. ANG/RFI
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