terça-feira, 19 de maio de 2020


Transportes público/Associação de Motoristas pede ao governo   autorização de circulação entre 06H00 e 18H00 horas

Bissau, 19 Mai 20 (ANG) – O Presidente da  Associação dos Motoristas Transportadores do Sector Autónomo de Bissau(AMTSAB) pediu ao governo  autorização para a circulação de transportes urbanos e mistos no período das seis de manhã às dezoito horas, a fim de minimizar os prejuízos  que os associados enfrentaram durante as diferentes etapas do Estado de Emergência decretado pelo Presidente da República, desde o passado dia 27 de Março último.

Em entrevista exclusiva à ANG, Aristides Francisco Mendes garantiu que, se o pedido for aceite todos os seus associados vão cumprir com as regras, dentre as quais a obrigação de os passageiros  lavarem as mãos e uso obrigatório das máscaras nos transportes públicos.

Disse que durante o estado de emergência todos os motoristas  ficaram sem os seus respectivos salários devido a paragem dos transportes, e lamentou  que os mesmos não têm reformas e se não produzirem receitas o patrão não tem como pagá-los.

“O carro, se ficar parado muito tempo para retomar tem que ir a oficina mecânica para a revisão porque fica com problemas, além dos documentos que podem expirar ao longo do estado da emergência,” referiu.

Aquele sindicalista pediu ao governo para tolerar os motoristas no que tange a pagamentos de taxas e impostos, pelo menos  durante dois meses para poderem arrecadar receitas e recompensar o tempo perdido.

Aquele responsável considerou que os impostos pagos pelos proprietários de transportes são muito exorbitante, principalmente  as Finanças que vária entre os cinquenta à setenta e cinco mil francos CFA, de seis em seis meses.

Aristides Mendes afirmou que a sua organização sempre cumpriu com o seu dever, mas que os associados são, constantemente, retalhados pelo governo, salientando que  pagam muitos impostos ao Estado mas durante o confinamento não receberam nenhum apoio.

“Durante o estado de emergência,  os proprietários de transportes privados, motorizadas e camiões  fazem fretes cobrando um preço exorbitante às populações, desde mil até oito mil francos por passageiros na capital ou para as regiões. Porquê que os toca-tocas, táxi e transportes mistos  não podem fazer os seus serviços,” questionou.

Denunciou que os agentes da Guarda Nacional, Polícia de  Trânsito e  da Ordem Pública estão a fazer  “cobranças ilícitas”, passando documento provisórios à  alguns motoristas para circularem pedindo-lhes contrapartidas.

O Presidente dos Motoristas do SAB aconselha ao governo  para fiscalizar a via pública e formar  agentes para saberem como abordar os utilizadores.

No âmbito de estado de emergência, em curso e pela terceira vez, devido a pandemia de coronavírus, os transportes públicos: táxis, autocarros, transportes inter-urbanos e toca-tocas foram proibidos de exercerem as suas actividades, por serem considerados fontes de propagação do Covid-19.ANG/JD/ÂC//SG

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