Transportes público/Associação de Motoristas
pede ao governo autorização de
circulação entre 06H00 e 18H00 horas
Bissau, 19 Mai 20 (ANG) – O
Presidente da Associação dos Motoristas
Transportadores do Sector Autónomo de Bissau(AMTSAB) pediu ao governo autorização para a circulação de transportes urbanos
e mistos no período das seis de manhã às dezoito horas, a fim de minimizar os prejuízos
que os associados enfrentaram durante as
diferentes etapas do Estado de Emergência decretado pelo Presidente da
República, desde o passado dia 27 de Março último.
Em entrevista exclusiva à
ANG, Aristides Francisco Mendes garantiu que, se o pedido for aceite todos os
seus associados vão cumprir com as regras, dentre as quais a obrigação de os
passageiros lavarem as mãos e uso
obrigatório das máscaras nos transportes públicos.
Disse que durante o estado
de emergência todos os motoristas
ficaram sem os seus respectivos salários devido a paragem dos transportes,
e lamentou que os mesmos não têm reformas
e se não produzirem receitas o patrão não tem como pagá-los.
“O carro, se ficar parado
muito tempo para retomar tem que ir a oficina mecânica para a revisão porque
fica com problemas, além dos documentos que podem expirar ao longo do estado da
emergência,” referiu.
Aquele sindicalista pediu ao
governo para tolerar os motoristas no que tange a pagamentos de taxas e
impostos, pelo menos durante dois meses
para poderem arrecadar receitas e recompensar o tempo perdido.
Aquele responsável considerou
que os impostos pagos pelos proprietários de transportes são muito exorbitante,
principalmente as Finanças que vária
entre os cinquenta à setenta e cinco mil francos CFA, de seis em seis meses.
Aristides Mendes afirmou que
a sua organização sempre cumpriu com o seu dever, mas que os associados são,
constantemente, retalhados pelo governo, salientando que pagam muitos impostos ao Estado mas durante o
confinamento não receberam nenhum apoio.
“Durante o estado de emergência, os proprietários de transportes privados,
motorizadas e camiões fazem fretes cobrando
um preço exorbitante às populações, desde mil até oito mil francos por passageiros
na capital ou para as regiões. Porquê que os toca-tocas, táxi e transportes
mistos não podem fazer os seus
serviços,” questionou.
Denunciou que os agentes da Guarda
Nacional, Polícia de Trânsito e da Ordem Pública estão a fazer “cobranças ilícitas”, passando documento
provisórios à alguns motoristas para
circularem pedindo-lhes contrapartidas.
O Presidente dos Motoristas
do SAB aconselha ao governo para fiscalizar
a via pública e formar agentes para
saberem como abordar os utilizadores.
No âmbito de estado de
emergência, em curso e pela terceira vez, devido a pandemia de coronavírus, os
transportes públicos: táxis, autocarros, transportes inter-urbanos e toca-tocas
foram proibidos de exercerem as suas actividades, por serem considerados
fontes de propagação do Covid-19.ANG/JD/ÂC//SG
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