Covid-19/Mortes aumentam para
seis em 1038 infectados
Bissau, 20 mai 20(ANG) -
O número de mortos devido à infecção por Covid-19 aumentou terça-feira para
seis na Guiné-Bissau, em 1.038 casos da doença, segundo o Centro de Operações
de Emergência de Saúde (COES) do país.
Na conferência de
imprensa diária sobre a evolução da doença no país, o coordenador do COES,
Dionísio Cumba, confirmou a existência de mais duas vítimas mortais devido à
Covid-19, elevando para seis o número de mortos registados no país.
O médico guineense disse
também que o número de recuperados aumentou para 42, enquanto o número de
infecções se manteve nos 1.038.
Dionsío Cumba precisou
que nas últimas horas não foram feitas análises a amostras de casos suspeitos,
aguardando-se a chegada de material de laboratório proveniente de Lisboa.
Na segunda-feira, o COES
registou mais 48 novas infecções no país e não 42 como inicialmente tinha
anunciado, elevando para 1.038 os casos registados com Covid-19 no país.
No âmbito do combate à
pandemia, o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, decretou o estado de
emergência, até 26 de maio, e o recolher obrigatório entre as 20:00 e as 06:00
no país.
Além daquelas medidas,
as pessoas só podem circular entre as 07:00 e as 14:00 locais.
A nível global, segundo
um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou mais
de 318 mil mortos e infectou mais de 4,8 milhões de pessoas em 196 países e
territórios.
Mais de 1,7 milhões de
doentes foram considerados curados.
Em África, há 2.834
mortos confirmados, com mais de 88 mil infectados em 54 países, segundo as
estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países
africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em
número de infecções (1.038 casos e seis mortos), seguindo-se a Guiné Equatorial
(522 casos e seis mortos), Cabo Verde (335 casos e três mortes), São Tomé e
Príncipe (246 casos e sete mortos), Moçambique (145 casos) e Angola (50
infectados e três mortos).
O país lusófono mais
afectado pela pandemia é o Brasil, com mais de 16.700 mortes e mais de 254 mil
infecções. ANG/Angop
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