terça-feira, 26 de maio de 2020



Bissau,26 Mai 20(ANG) - A cerimonia fúnebre do malogrado Presidente de Transição, Manuel Serifo Nhamadjo, teve honras de Estado   sábado, e decorreu no hemiciclo guineense, na presença do Presidente daRepública, Úmaro Sissoco Embaló, do presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, antigo  chefe de estado, José Mário Vaz, do primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, dos membros  do governo, deputados da nação, familiares, amigos  e conhecidos.

Em homenagem ao malogrado, os seis partidos políticos representados na ANP fizeram-se representar na cerimónia.

O líder da parlamentar do Partido Africano da Independência da Guine e Cabo Verde (PAIGC), Califa Seide, recorda Nhamadjo como um guineense que sempre esteve do lado da verdade, transparência, legalidade e dos valores éticos e morais no aparelho que sustenta os pilares do estado de direito em construção “neste país forjado na luta”.

Abdu Mane, da bancada do Movimento para a Alternância Democrácrita (MADEM-G15) frisou que, para além de rendê-lo justa e merecida homenagem,  será dificil falar do falecido Presidente da República de Transição, Manuel Serifo Nhamadjo.

O Partido Da Renovação Social, pela voz do seu Vice e líder da bancada parlamentar, Daniel Suleimane Embaló, referiu que a dimensão política do malogrado Nhamadjo ultrapassa uma simples filiação partidária no mundo dos vivos, tendo sido  um dos promissores da democracia na pátria em que o viu nascer. 

Daniel Suleimane Embaló assinalou que Manuel Serifo Nhamadjo era um dirigente político exemplar que se destacou pela simplicidade, liderança, disciplina e lealdade ao PAIGC, ” partido do qual foi um dos grandes impulsionadores e ideólogo fiel ao seu povo e a pátria”, indicou.

Para o vice-presidente do Partido da Nova Democracia, Abas Djaló,  o malogrado era um grande combatente da paz, reconciliação nacional e da verdade que sempre aproximou os guineenses.

O Líder da União para Mudança, Agnelo Augusto Regalla, disse que a perda de Serifo Nhamadjo é prematura, assim a Guiné-Bissau perdeu um bom filho, “uma figura digna que respondeu, de forma firme e patriótica, à exigência histórica de conduzir os destinos do país, num período conturbado da vida da Guiné-Bissau, com competência, rigor e coragem”, contribuindo para uma Transição exemplar que, infelizmente, não teve continuidade que todos esperavam no sentido da estabilização do país e retorno à normalidade constitucional.

O antigo presidente de transição da Guiné Bissau, no período subsequente ao golpe de estado de 2012, Serifo Nhamadjo, morreu no passado dia 17 de março em Lisboa Portugal onde se encontrava em tratamento médico.ANG/O Democrata



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