quinta-feira, 14 de maio de 2020


      Covid-19/Liga portuguesa de futebol aponta regresso em 04 de Junho

Bissau, 14 mai 20 (ANG) – A Liga portuguesa de futebol, suspensa desde 12 de Março, deverá regressar em 04 de Junho, quando se disputar a 25.ª jornada, anunciou a Liga Portuguesa de Futebol Profissional.
“De forma a garantir que são rigorosamente vistoriados os estádios e realizados os testes médicos a todos os profissionais envolvidos nos jogos e na respectiva organização, está apontada a data de 04 de Junho de 2020 para o primeiro jogo da 25.ª jornada da Liga NOS”, anunciou o organismo em comunicado.
O FC Porto lidera com 60 pontos, mais um do que o Benfica, segundo, enquanto o Sporting de Braga é terceiro com 46.
A Liga recordou que “ao longo dos últimos dias” as várias entidades têm levado a cabo “sucessivas reuniões de alinhamento” para que a retoma “possa acontecer em segurança e com todas as medidas de protecção que mitiguem os riscos do regresso à actividade”.
Depois, segue-se “uma fase de vistorias para apuramento dos estádios que efectivamente cumprem os requisitos definidos naquele parecer técnico”.
No domingo, a Direcção-geral da Saúde (DGS) de Portugal emitiu o parecer técnico sobre as condições do regresso da Liga à competição, no seguimento da decisão do Governo de 30 de Abril, quando o executivo enquadrou esta competição profissional como uma das actividades autorizadas ao desconfinamento.
“Antecipa-se que este trabalho conjunto da DGS, da FPF e da Liga Portugal sirva de modelo para a retoma de outras actividades económicas, pretendendo-se que esta competição profissional forneça um exemplo das boas práticas que esta pandemia nos impõe”, conclui o organismo.
Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direcção-geral da Saúde, Portugal regista 1.163 mortes relacionadas com a covid-19, mais 19 do que na segunda-feira, e 27.913 infectados, mais 234.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 286 mil mortos e infectou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de 1,4 milhões de doentes foram considerados curados. ANG/Inforpress/Lusa





Bissau,14 Mai. 20(ANG) - A maior parte dos juristas guineenses, segundo a   Lusa, considera que o Presidente da República não tem competência para lançar um processo de revisão constitucional.

 
Os juristas guineenses Fodé Mané, Sana Canté e Marcelino Ntupe defendem que Umaro Sissoco Embaló não tem competências para iniciar qualquer processo de revisão da Constituição, o que, afirmam, é da exclusiva responsabilidade dos deputados ao parlamento, à luz do regime semipresidencial que vigora no país.

Entendimento contrário tem o jurista Nelson Moreira, também deputado do Movimento para a Alternância Democrática (Madem G-15, líder da oposição no país e partido do qual Umaro Sissoco Embaló era dirigente antes de se ter candidatado a Presidente).

Através de um decreto presidencial, Umaro Sissoco Embaló criou uma comissão de cinco juristas guineenses a quem deu 90 dias para entregarem uma proposta do texto constitucional para ser submetido à apreciação “dos órgãos competentes”.

Para Fodé Mané, antigo professor da Faculdade de Direito de Bissau, Sissoco Embaló “está a usurpar as competências exclusivas dos deputados” no parlamento e demonstra “desconhecimento da própria Constituição”.

“Esta iniciativa de Umaro Sissoco Embaló não tem enquadramento no Estado de Direito democrático. Faz-me lembrar o tempo da monarquia em Portugal em que o rei fazia a chamada carta Constitucional que não tem o mesmo valor jurídico que a Constituição da República”, defendeu Mané.

O também advogado Sana Canté, presidente do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI) disse que a sua organização “nem considera Umaro Sissoco Embaló Presidente”, dada a forma como chegou à presidência, mas “ainda se fosse, de forma legal”, chefe de Estado, a sua iniciativa seria inconstitucional”.

“Chegou lá através de um golpe de força, tudo o que ele possa estar a fazer, ainda que alinhado ou não com a Constituição, é ilegal, do nosso ponto de vista. A iniciativa de revisão constitucional é da exclusiva competência dos deputados”, defendeu Sana Canté.

Marcelino Ntupe, advogado e comentador jurídico, entende a iniciativa de Sissoco Embaló como “uma estratégia para que possa justificar a sua intenção de dissolver o parlamento” com base numa “alegada crise institucional”.

Embaló já disse que não terá problemas em dissolver o parlamento se persistir o bloqueio institucional no país.

“Ou seja, se os deputados resistirem sobre aquilo que o Presidente pretende, vai dissolver o parlamento”, observou Marcelino Ntupe, para quem Umaro Sissoco Embaló deveria antes usar da sua magistratura de influência para sugerir a revisão constitucional.

Ntupe lembrou que o artigo 131.º da Constituição guineense veta a que seja tratado qualquer projeto de revisão da lei magna do país durante a vigência do estado de sítio ou de emergência.

Para travar a pandemia do novo coronavírus, Umaro Sissoco Embaló decretou o estado de emergência, em vigor desde o dia 27 de março.

O deputado e jurista Nelson Moreira, também comentador numa rádio de Bissau, tem entendimento contrário, salientando que o Presidente apenas propôs a criação de uma comissão que lhe dará contributos para, no momento da revisão constitucional, dar aos deputados a sua perspetiva sobre a Constituição.

“O Presidente pode, perfeitamente, criar uma comissão técnica para lhe fornecer sugestões, mas também tem consciência de que a iniciativa de revisão constitucional é dos deputados”, afirmou Nelson Moreira, da equipa de assessoria jurídica de Umaro Sissoco Embaló.

Num comunicado emitido em abril, a Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental (CEDEAO) reconheceu Umaro Sissoco Embaló como Presidente guineense e instou as autoridades a encetarem diligências para promover a revisão constitucional dentro de seis meses, antecedida de um referendo, bem como a nomeação de um novo Governo, com base nos resultados eleitorais das legislativas de março de 2019, até 22 de maio.

A Guiné-Bissau tem vivido desde o início do ano mais um período de crise política, depois de Sissoco Embaló, dado como vencedor das eleições pela Comissão Nacional de Eleições, se ter autoproclamado Presidente do país, apesar de decorrer no Supremo Tribunal de Justiça um recurso de contencioso eleitoral apresentado pela candidatura de Domingos Simões Pereira.

Na sequência da sua tomada de posse, o Presidente guineense demitiu o Governo liderado por Aristides Gomes, apesar deste manter a maioria no parlamento, e nomeou para o cargo de primeiro-ministro Nuno Nabian, líder da APU-PDGB, que formou um Governo com o Movimento para a Alternância Democrática (líder da oposição), Partido de Renovação Social e elementos do movimento de apoio ao antigo Presidente guineense, José Mário Vaz, e do antigo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior.

A CEDEAO, que tem mediado a crise política na Guiné-Bissau, reconheceu Umaro Sissoco Embaló como vencedor da segunda volta das eleições presidenciais do país e pediu a formação de um novo Governo até 22 de maio com base na Constituição e nos resultados das legislativas de março de 2019.

Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), não aceitou a derrota na segunda volta das presidenciais de dezembro e considerou que o reconhecimento da vitória do seu adversário é “o fim da tolerância zero aos golpes de Estado” por parte da CEDEAO.

A União Europeia, União Africana, ONU, Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e Portugal elogiaram a decisão da organização sub-regional africana por ter resolvido o impasse que persistia no país, mas exortaram a que fossem executadas as recomendações da CEDEAO, sobretudo a de nomear um novo Governo respeitando o resultado das últimas legislativas.

O Supremo Tribunal de Justiça remeteu uma posição sobre o contencioso eleitoral para quando forem ultrapassadas as circunstâncias que determinaram o estado de emergência no país, declarado no âmbito do combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus.ANG/Lusa



                  OMS/Coronavírus pode nunca vir a desaparecer
Bissau, 14 mai 20 (ANG) - A Organização Mundial da Saúde alerta para o facto do novo coronavírus, responsável pela Covid-19, poder tornar-se endémico e nunca vir a desaparecer totalmente. As declarações da OMS acontecem quando o número de mortos, em todo o mundo, se aproximam dos 300 mil.
O novo coronavírus pode “nunca mais desaparecer” e tornar-se numa doença com a qual a humanidade deverá aprender a conviver, advertiu, ontem, a Organização Mundial da Saúde, quando o número de vítimas mortais, em todo o mundo, se aproxima da barreira das 300 mil.
Nós temos um novo vírus que atingiu a população humana e pela primeira vez está a ser muito difícil de dizer quando é que o vamos vencer”, declarou Michael Ryan, director das questões de urgência sanitária da OMS, durante uma conferência de imprensa virtual em Genebra.
Este vírus poderá tornar-se endémico nas nossas comunidades, ele poderá nunca mais desaparecer, insistiu o responsável, lembrando que o sarampo continua presente no mundo, mesmo havendo uma vacina disponível.
Outra informação inquietante, publicada pela revista PNAS, revela que o novo coronavírus poderá ser transmitido pela própria fala. As micro gotículas geradas pela saliva podem ficar suspensas no ar, num espaço fechado, durante dez minutos, revela o estudo, sublinhando o papel das micro gotículas na Covid-19.
Os Estados Unidos, o país mais afectado pela pandemia, com um total de 84 mil mortos, acusam a China de tentar “espiar” os investigadores norte-americanos, que estão a trabalhar na luta contra o novo coronavírus.
Segundo os EUA, o sector da saúde, mas também a indústria farmacêutica e de pesquisa, estão a ser alvo de piratas informáticos chineses, estudantes e investigadores, que tentam apropriar-se de pesquisas sobre a vacina, de tratamentos e novos testes de despistagem.
Desde há várias semanas, que o Presidente Donald Trump tem estado a acusar a China de ter dissimulado a amplitude da epidemia, que surgiu no final de 2019, na cidade de Wuhan, e de ter facilitado a propagação da doença a nível mundial.
A China desmente as acusações e fala em “rumores e calúnias”.ANG/RFI




Bissau,14 Mai 20(ANG) - O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, quarta-feira que a questão da revisão constitucional levantada pelo Presidente guineense é "uma aberração" para distrair as pessoas

“Evidentemente que isto é uma grande aberração, esta questão da revisão constitucional sobre iniciativa do Presidente da República, mas também é um confronto, uma afronta às instituições da República”, afirmou Domingos Simões Pereira, numa mensagem divulgada na rede social Facebook.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, criou na segunda-feira uma comissão técnica para elaborar um projeto de revisão da Constituição, para ser adaptada aos “desafios contemporâneos” e sistema de Governo que “garanta a estabilidade” do país.

No decreto que criou a comissão, Sissoco Embaló lembrou que os atores políticos guineenses assumiram uma série de compromissos internacionais, nomeadamente no âmbito da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) para promoverem reformas “necessárias à estabilização” do país, nomeadamente a revisão da Constituição.

Num comunicado emitido em abril, a CEDEAO instou as autoridades e classe política guineense no sentido de encetarem diligências para promover a revisão constitucional dentro de seis meses, antecedida de um referendo, bem como a nomeação de um novo Primeiro-ministro e Governo, com base nos resultados eleitorais das legislativas de março de 2019, até 22 de maio.

Segundo Domingos Simões Pereira, é preciso ver aquela iniciativa, de criar a comissão para rever a Constituição, do “ângulo de Umaro Sissoco Embaló”.

“Ele tem consciência de que não ganhou eleições, ele sabe que está no Palácio da República porque os militares o colocaram lá, ele sabe que tem reconhecimento internacional, porque a CEDEAO decidiu jogar essa carta, portanto, tendo consciência que se aproxima o dia 22 de maio em que todo o mundo vai estar atento para saber se ele cumpre ou se a CEDEAO está séria em relação ao comunicado que tinha emitido, toca a distrair as pessoas”, afirmou Domingos Simões Pereira, que disputou as presidenciais com Sissoco Embaló.

Para o líder do PAIGC, vencedor das legislativas de março de 2019, o chefe de Estado guineense “vai distrair, vai lançar aquele elemento de debate” para que todos fiquem a discutir um “assunto que não existe” dentro da Constituição do país, nem nas “regras que instruem” a Guiné-Bissau.

“Que não fiquemos surpreendidos que chegados em 22 de maio surjam um ou outro Estado-membro da CEDEAO que vá dizer aos seus pares: bom é possível que ele não tenha cumprido na totalidade, mas viu-se que ele tentou encontrar alguma solução”, advertiu Domingos Simões Pereira.

Para o líder do PAIGC, é preciso começar a “tratar as coisas com a seriedade que é necessária”.

“Nós, até ao dia 22 fizemos uma trégua, aguardando que se cumpra os pressupostos da tal solução política que a CEDEAO disse ao mundo que estava à procura. Não se cumprindo isso, a partir do dia 22 de maio vamos ativar todos os direitos que nos assistem enquanto partidos políticos, enquanto atores políticos e fazer valer os direitos junto das instâncias que têm competência para o dirimir”, afirmou.

A Guiné-Bissau tem vivido desde o início do ano mais um período de crise política, depois de Sissoco Embaló, dado como vencedor das eleições pela Comissão Nacional de Eleições, se ter autoproclamado Presidente do país, apesar de decorrer no Supremo Tribunal de Justiça um recurso de contencioso eleitoral apresentado pela candidatura de Domingos Simões Pereira.

Na sequência da sua tomada de posse, o Presidente guineense demitiu o Governo liderado por Aristides Gomes, apesar deste manter a maioria no parlamento, e nomeou para o cargo de primeiro-ministro Nuno Nabian, líder da APU-PDGB, que formou um Governo com o Movimento para a Alternância Democrática (líder da oposição), Partido de Renovação Social e elementos do movimento de apoio ao antigo Presidente guineense, José Mário Vaz, e do antigo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior.

A CEDEAO, que tem mediado a crise política na Guiné-Bissau, reconheceu Umaro Sissoco Embaló como vencedor da segunda volta das eleições presidenciais do país e pediu a formação de um novo Governo até 22 de maio com base na Constituição e nos resultados das legislativas de março de 2019.

Domingos Simões Pereira não aceitou a derrota na segunda volta das presidenciais de dezembro e considerou que o reconhecimento da vitória do seu adversário é “o fim da tolerância zero aos golpes de Estado” por parte da CEDEAO.

A União Europeia, União Africana, ONU, Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e Portugal elogiaram a decisão da organização sub-regional africana por ter resolvido o impasse que persistia no país, mas exortaram a que fossem executadas as recomendações da CEDEAO, sobretudo a de nomear um novo Governo respeitando o resultado das últimas legislativas.

O Supremo Tribunal de Justiça remeteu uma posição sobre o contencioso eleitoral para quando forem ultrapassadas as circunstâncias que determinaram o estado de emergência no país, declarado no âmbito do combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus.ANG/Lusa



                     Ilhas Maurícias declaram-se livres de Covid-19
Bissau, 14 mai 20 (ANG) - As Ilhas Maurícias declararam-se livres da Covid-19 após a recuperação total das infecções, contabilizando quarta-feira o seu 17º dia consecutivo sem registo de novos casos, anunciou o portal noticioso Africanews.
A página oficial da Covid-19 deste  arquipélago africano indica que 322 pessoas recuperaram da doença de um total de 332 casos confirmados até agora. Desde então, 10 pessoas morreram.
No entanto, as ilhas continuam a observar, desde 20 de Março, uma situação de estado de emergência para conter a possível propagação do novo coronavírus.
Em comunicado, o ministério da Saúde e Bem-Estar informou na segunda-feira que 73.572 testes de Covid-19 foram realizados, incluindo 50.077 testes rápidos e 23.495 testes de PCR.
As autoridades acrescentam que 220 cidadãos vindos do estrangeiro ainda se encontram em quarentena.
Até ao momento, as Ilhas Maurícias são o único Estado livre da Covid-19 em África, enquanto o Lesoto era até hoje o único país africano a não ter registado qualquer caso.
A Eritreia, as Ilhas Seychelles e a Mauritânia têm um caso activo cada, de acordo com as estatísticas da Universidade John Hopkins, dos Estados Unidos.ANG/Angop




                    Covid-19/ Número das infecções sobe para 836
   
Bissau,14 Mai 20(ANG) - O número de casos da covid-19 na Guiné-Bissau aumentou quarta-feira para 836, mantendo-se os três mortos, segundo os dados divulgados pelo Centro de Operações de Emergência de Saúde (COES) guineense.

Segundo Dionísio Cumba, coordenador do COES, das últimas análises realizadas pelo Laboratório Nacional de Saúde Pública referente a novos casos suspeitos, 16 deram positivo, elevando o número total acumulado no país para 836.

“O número de recuperados (26) mantém-se, bem como os três óbitos”, disse.

O médico guineense afirmou também que estão a ser investigadas as causas de duas mortes registadas.

O coordenador do COES precisou que há 21 pessoas internadas, nomeadamente 18 no Hospital Nacional Simão Mendes e três no Hospital de Cumura. Das 21 pessoas internadas, duas estão em estado grave.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prolongou na segunda-feira o estado de emergência no país até 26 de maio, e decretou o recolher obrigatório para o período entre as 20:00 e as 06:00 e o uso obrigatório de máscaras.

No âmbito do combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus, as autoridades guineenses encerraram também as fronteiras, serviços não essenciais, incluindo restaures, bares e discotecas e locais de culto religioso, proibiram a circulação de transportes urbanos e interurbanos e limitaram a circulação de pessoas ao período entre as 07:00 e as 14:00 horas.

O número de mortos da covid-19 em África subiu hoje para os 2.406, com quase 70 mil infetados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (836 casos e três mortos), seguindo-se a Guiné Equatorial (439 casos e quatro mortos), Cabo Verde (267 casos e duas mortes), São Tomé e Príncipe (231 casos e sete mortos), Moçambique (104 casos) e Angola (45 infetados e dois mortos).

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 292 mil mortos e infetou mais de 4,2 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.ANG/Lusa 



                     Cinema/Actriz guineense integra Into The Night
Babetida Sadjo é Laura na primeira série belga da Netflix. Into the Nigth é uma corrida contra o tempo num mundo apocalíptico. 12 passageiros dentro de um avião, com partida de Bruxelas em direcção a Moscovo. Todos acabam reféns de um homem que garante que o sol mata.
Este é o ponto de partida para uma missão de sobrevivência sempre noite dentro. 
Seis episódios de uma intriga cativante, onde as mulheres acabam por assumir momentos decisivos. Entre elas está Babetida Sadjo. Actriz guineense, nascida em Bafatá, no leste da Guiné-Bissau, que em 2018 tinha assumido um dos papéis principais do filme “And Breathe Normally”, com o seu rosto estampado no cartaz do filme islandês que venceu o prémio Sundace de melhor filme estrangeiro, na categoria de drama, na Islândia. 
Sobre a sua participação num dos mais recentes sucessos da Netflix, Babetida Sadjo mostrou-se feliz pelo papel e sublinhou o elenco eclético da série:
Ao descobrir o guião de Into the Night fiquei verdadeiramente feliz. Faz parte de um universo artístico no qual ainda não tinha participado. É uma história que nunca tinha contado: o fim do mundo e a sobrevivência (já falado de sobrevivência no And Breathe Normally mas de forma completamente diferente). Aqui é verdadeiramente intenso. Tem momentos engraçados, de emoção, imensos momentos de stress porque as pessoas precisam de sobreviver. Fiquei muito, muito muito feliz por fazer parte deste projecto. É novo, há pessoas que falam outras línguas, muitos códigos foram postos de lado. Fiquei verdadeiramente fascinada com isso,”disse.
Questionada sobre as suas memórias de Bafatá, Babetida Sadjo rapidamente lembrou a "terra vermelha, terra quente, a chuva, do vento e a comida”, mas também os momentos difíceis pelos quais passou: “lembro-me de momentos de fome”. A actriz guineense deixou o país quando tinha 12 anos de idade. ANG/RFI


quarta-feira, 13 de maio de 2020

Prevenção contra Coronavírus

Não permita que o Medo, Pânico ou a Negligência te entregue ao Coronavírus. Sair sem necessidade pode te levar a isso. Fique em Casa.

O Cronovírus anda de pessoa à pessoa. Não consegue viver para fazer estragos(matar) fora do ser humano. Evita a contaminação, lavando sempre as mãos bem com sabão.

Beba sempre água para evitar que sua garganta fique seca.

Garganta húmida leva o vírus directamente para o estômago, aí morre, por força de sucos gástrico produzidos pelo estômago.

Evite lugares onde haja muita gente. Afaste-se de alguém que tosse.

Recomendações médicas de Prevenção contra Coronavírus//ANG

Justiça/Presidente da República diz que guineenses esperam muito do Ministério 
Público na “afirmação do Estado de Direito” no país

Bissau, 13 Mai 20 (ANG) - O Chefe de Estado disse esta quarta-feira que os cidadãos guineenses esperam muito do Ministério Público na afirmação do Estado de Direito na Guiné-Bissau.

Umaro Sissoco Embaló que falava na tomada  de posse de novos membros do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público, enumerou   três aspectos que na sua perspectiva devem constituir a prioridade de todos, nomeadamente, a luta contra a corrupção na Administração Pública, o combate ao tráfico de drogas e lançamento de grande campanha de recuperação de bens do país no exterior.

Embaló disse ter a noção de que a tarefa não vai ser fácil, mas admite  que no âmbito dos instrumentos jurídicos internacionais hoje existentes estas aspirações são  possíveis.

O Presidente da República disse que para materialização desses desafios os magistrados têm o seu apoio total e incondicional em nome da moralização da sociedade, tendo parabenizado os empossados.

“Quero lembrar à todos que a coabitação entre os órgãos da soberania nomeadamente entre a Presidência da República, Assembleia Nacional Popular e os Tribunais é importante para a estabilização económica da Guiné-Bissau. Para  o efeito, peço-vos, como advogado de Estado, para moralizarem esta sociedade”, referiu.

O chefe de Estado prometeu tudo fazer, em conjunto com o governo, para dignificar os magistrados, sustentando  que a sua geração não deve falhar, tendo garantido que não haverá  perseguição à ninguém no seu mandato.

Por sua vez, o Procurador-Geral da República destacou que o Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público é um órgão de gestão e disciplina que desempenha  um papel preponderante na melhoria do sistema da administração da justiça no país.

Fernando Gomes salientou que, por isso, exige dos seus membros dedicação e zelo no exercícios das suas funções  

Pediu disponibilidade e entrega total para cumprimentos dos objectivos, numa altura em que se verifica o aumento de número de magistrados, bem como o enriquecimento das suas competências.

“Os membros do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público ,devem actuar sempre de forma objectiva, isenta e ponderada, de modo a que as decisões tomadas sejam as mais acertadas a cada situação, uma vez que nos dias de hoje a sociedade guineense exige desta instituição uma intervenção proativa e de qualidade,  e são esses os desafios, e gostaríamos de apelar para um trabalho mais rigoroso,garantindo que a vossa actuação seja confiável ,aberta e transparente”,frisou.

Gomes prometeu para breve a criação de um número verde para denúncia de casos de corrupção e um site para informação das actividades do Ministério Público,tendo reafirmado o combate à corrupção como prioridade do seu exercício.

Os Membros do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público são cinco, nomeadamente, Victor Bacurim, Monica Nancassa e Osvaldo da Costa ambos pertencentes ao Ministério Público e Vasco Biaguê e Eugénia Morreira pertencentes à Assembleia Nacional Popular.ANG/MSC/ÂC//SG




Justiça/MCCI  intenta acção contra CEDEAO por ter reconhecido Umaro Sissocó como Presidente da Guiné-Bissau

Bissau, 13 Mai 20 (ANG) – O Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados(MCCI) intentou uma ação judicial contra a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO), no dia 11 deste mês por reconhecer Umaro Sissocó Embaló como Presidente da República da Guiné-Bissau.

Sana Canté Presidente do MCCI
Em conferência de imprensa esta quarta-feira,  Noronha Madiu  Pina Embaló disse que a queixa, formalizada junto do tribunal da CEDEAO, tem como subscritores os três cidadãos guineenses dentre os quais, ele, Demba Dabó e Isidoro Sá e fundamenta-se nas atuações da CEDEAO na sua mediação da crise política que se seguiu à segunda volta das eleições presidenciais na Guiné-Bissau, realizadas a 29 de dezembro passado.

O MCCI considerou de ilegal os atos da CEDEAO , porque havia uma pendência  de ação judicial sobre o contencioso eleitoral intentada pelo candidato Domingos Simões Pereira.

Segundo o ativista, como cidadãos de plenos direitos condenam a  ação da CEDEAO e toda a comunidade internacioal pelo reconhecimento do candidato Umaro Sissoco Embalo, como Chefe de Estado e o golpe de Estado que se quer implementar pelo próprio.

O MCCI manifestou a sua solidariedade ao Supremo Tribunal de Justiça pela “ferida grave” que os golpistas e a Comunidade Internacional  causaram na sua dependência, e espera que vai-se manter fiel à defesa da lei e ao serviço do Povo guineense.

Noronha Embaló  apelou aos cidadãos nacionais muita coragem e determinação na defesa do interesse público e da soberania nacional contra todos que lhe causem mal.

“A ação intentada contra  CEDEAO não representa a única via possível do exercício da cidadania em defesa nacional,”  disse.

Acrescenta que, os três, enquanto donos dos seus destinos, com a liberdade de escolha que lhes assiste, nenhuma força ou instituição estrangeira pode lhes impor um Presidente que não seja aquele que escolherem.

Advertiu que  as novas ações serão anunciadas brevemente e contam com a participação de todos os cidadãos de bem.

A CEDEAO, um dia antes de uma cimeira de chefes de Estado e de Governo de países membros realizada em Abril, através de videoconferência emitiu um comunicado a anunciar o reconhecimento de Umaro Sissoco Embaló como Presidente eleito da Guiné-Bissau.

Por outro lado, essa organização sub-regional recomendou os novo chefe de estado da Guiné-Bissau a nomeação de um novo primeiro-ministro e novo governo até 22 de maio em curso, na base de resultados eleitorais das eleições legislativas de Março do ano passado ganhas pelo PAIGC.ANG/JD/ÂC//SG



Bissau,13 Mai 20(ANG) - O antropólogo guineense Hamadou Boiro defendeu terça-feira ter chegado a altura de os dirigentes africanos envolverem a medicina tradicional na busca de soluções para o novo coronavírus, com estudos laboratoriais das ervas utilizadas pela população.

Investigador sénior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP) da Guiné-Bissau, consultor da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a covid-19 e membro do comité científico guineense contra a doença, Hamadou Boiro disse à Lusa que África tem de encontrar a sua solução sobre a doença.

Questionado sobre o chá produzido em Madagáscar e que o Presidente daquele país, Andry Rajoelina, disse ter propriedades de prevenção e de cura da covid-19, Hamadou Boiro disse que o assunto já se transformou “numa questão política”.

“Mas para mim cada país tem o direito de dar a solução que achar que é importante”, defendeu.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embale, é um dos entusiastas do chá de ervas, denominado Covid-organics, que mandou importar para o país para distribuir para todos os 15 países da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO).

“Não devemos menosprezar ninguém. Se o Covid-organics está a curar muita gente lá (em Madagáscar), porque não”, questionou Hamadou Boiro, que, contudo, recomenda prudência no uso de qualquer medicamente em grande escala, antes de uma certificação científica.

O investigador guineense disse ter chegado a altura de África mostrar o que vale, o que “passa pela existência de políticos fortes e ousados”, que não vão esperar por orientações dos outros, notou.

“É preciso reforçar o trabalho da farmacopeia tradicional africana, levar as ervas africanas ao laboratório para analisar as suas propriedades”, afirmou Hamadou Boiro, que alertou ainda para o risco de a iniciativa não ser bem acolhida pela indústria farmacêutica convencional.

A crise provocada pela pandemia do novo coronavirus é vista pelo antropólogo como uma oportunidade para que todo o mundo apresente a sua solução para os problemas, mas numa perspetiva solidária, observou o investigador guineense.

“Daqui para a frente é preciso que o mundo trabalhe junto, porque as doenças que aí vêm vão tocar a todo o mundo. Os monopólios vão acabar, há muita gente que vai ter de acordar”, observou Hamadou Boiro.

No caso específico de África, o investigador guineense disse que pode trabalhar e apresentar ao mundo a farmacopeia tradicional, até porque, frisou, os países desenvolvem-se depois de crises.

Na Guiné-Bissau, há 820 casos da covid-19 e três pessoas morreram devido à doença.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, prolongou segunda-feira o estado de emergência no país até dia 26.

O número de mortos da covid-19 em África subiu terça-feira para os 2.406, com quase 70 mil infetados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 290 mil mortos e infetou mais de 4,2 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.ANG/Lusa



        Covid-19/ Decretado recolher obrigatório  entre as 20H00 e as 06H00

Bissau, 13 mai 20 (ANG) - O Governo  decretou terça-feira o recolher obrigatório no país entre as 20:00 e as 06:00 horas, na sequência do prolongamento do estado de emergência devido à pandemia do novo coronavírus.

O chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, prolongou segunda-feira, pela terceira vez, o estado de emergência no país até 26 de maio.

"Todos os habitantes devem permanecer em casa das 20:00 às 06:00", refere o decreto do Governo, que regulamenta o estado de emergência.

Segundo o decreto, entre as 20:00 e as 06:00 só podem circular elementos das forças de defesa e segurança, funcionários dos serviços de saúde e agentes humanitários.

A circulação de pessoas continua a estar limitada ao período entre as 07:00 e as 14:00.

O decreto determina também o uso obrigatório de máscara na "circulação nas estradas e vias públicas, nos mercados e em espaços interiores fechados com mais de uma pessoa", incluindo salas de reuniões, supermercados e outros estabelecimentos comerciais.

No âmbito do combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus, as autoridades guineenses encerraram também as fronteiras, serviços não essenciais, incluindo restaures, bares e discotecas e locais de culto religioso, proibiram a circulação de transportes urbanos e interurbanos.ANG/Lusa