segunda-feira, 19 de outubro de 2020

                              Bolívia/Luís Arce assume vitória presidencial

 

Bissau, 19 Out 20 (ANG) - O candidato do Movimento para o Socialismo (MAS) Luis Arce defendeu hoje que a Bolívia "voltou à democracia", depois de uma sondagem à boca das urnas indicar que ganhou as eleições para a presidência à primeira volta.

A Bolívia "voltou à democracia (...) Vamos trabalhar por todos os bolivianos, vamos constituir um Governo de unidade nacional", declarou numa conferência de imprensa Luis Arce, 'delfim' do ex-líder socialista Evo Morales.

Perante os jornalistas, em La Paz, Luis Arce falou dos seus planos para liderar o país, enquanto a contagem de votos mal ultrapassava os 5%.

Arce manifestou a sua vontade de responder às expectativas dos eleitores.

Já a partir de Buenos Aires, o ex-presidente da Bolívia Evo Morales garantiu que o seu partido, o MAS, ganhou as eleições e que Luis Arce será o novo Presidente.

"Assinalam-me que houve uma vitória do Movimento Ao Socialismo, do irmão Lucho (Luis Arce) Presidente e o irmão David (David Choquehuanca) vice-presidente. Além disso, o MAS terá maioria nas duas câmaras da Assembleia Legislativa. Irmãos da Bolívia e do mundo, Lucho será o nosso Presidente", assegurou Evo Morales.

Apesar da falta de dados oficiais suficientes, Evo Morales deu os "parabéns" aos vencedores e garantiu que este foi um "dia histórico", no qual "a democracia foi recuperada".

"Hoje recuperamos a democracia. Recuperamos a pátria. Recuperaremos a estabilidade e o progresso. Recuperaremos a paz. Devolveremos a liberdade e a dignidade ao povo boliviano", afirmou.

O ex-chefe de Estado também apelou aos diversos líderes a envolverem-se num grande acordo nacional para tirar o país da crise.

"Devemos deixar de lado as diferenças, os interesses sectoriais e regionais para conseguirmos um grande acordo nacional com partidos políticos, empresários, trabalhadores e o Estado. Juntos construiremos um país sem rancores e que nunca recorra à vingança", disse Morales.

Por sua vez, a Presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, publicou na rede social Twitter que ainda não existe uma contagem oficial, mas que, com base nos dados disponíveis, Arce e Choquehuanca venceram as eleições.

"Parabenizo os vencedores e peço-lhes que governem tendo a Bolívia e a democracia em mente", escreveu a Presidente interina.

A empresa de sondagens Ciesmori, que fez uma projecção para as redes de televisão Unitel e Bolivision, dá 52,4% dos votos ao candidato presidencial do MAS.

No segundo lugar aparece Carlos Mesa da Comunidade Cidadã com 31,5%.

Os resultados desta sondagem diferem daquelas feitas antes de domingo e que apontavam para uma segunda volta a disputar entre Arce e Mesa.

O órgão eleitoral, o Governo interino da Bolívia e as missões internacionais de observadores pediram calma enquanto se aguarda o resultado oficial, que pode levar vários dias.

A Bolívia realizou eleições no domingo para eleger Presidente, vice-presidente, deputados e senadores para os próximos cinco anos.

Pela primeira vez desde 1989, Morales não participou num processo eleitoral na Bolívia, quando se apresentou na corrida às funções de deputado, não tendo então sido eleito.

Morales vive na Argentina desde que renunciou à Presidência em Novembro de 2019, depois de denunciar a existência de um golpe de Estado.ANG/Angop

 

       
           Justiça
/Defesa de Aristides Gomes vai apresentar queixa-crime

Bissau, 19 Out 20 (ANG) - Os advogados do ex-primeiro-ministro Aristides Gomes vão apresentar uma queixa-crime contra o magistrado do Tribunal Regional de Bissau, que divulgou um alegado despacho contra o ex primeiro-ministro, afirmando que existe uma ordem que o impede, entre outros, de sair da Guiné-Bissau.

Em conferência de imprensa, na sexta-feira, em Bissau, afirmaram que todo o alegado processo que envolve o nome do antigo primeiro-ministro Aristides Gomes, é forjado e falso.

Falando em nome de um colectivo de advogados que defendem Aristides Gomes, o causídico Luís Vaz Martins afirma que só há dois caminhos a seguir neste processo:

A justiça guineense terá que permitir que Aristides Gomes saía do país, como é sua pretensão.

Os defensores de Aristides Gomes vão avançar com uma queixa-crime contra o magistrado, que lhe tentou impor um processo forjado.

Luís Vaz Martins disse que a queixa-crime contra o magistrado, será intentada na próxima semana no Tribunal da Relação em Bissau e se for o caso junto do Tribunal de Justiça da CEDEAO.

Os advogados de Aristides Gomes querem ver a justiça castigar o magistrado, que dizem, tentou forjar um processo-crime contra o político e ainda sugeriu que Gomes estaria impedido de sair da Guiné-Bissau.

Os advogados de Aristides Gomes querem que a ONU, em Bissau, trabalhe no sentido de facilitar a sua saída do país.

Aristides Gomes está refugiado na sede da ONU em Bissau desde fevereiro, quando ele e o seu governo foram demitidos por ordens do Presidente Umaro Sissoco Embaló.

Os defensores de Aristides Gomes criticaram  a actuação do Procurador-Geral da República, Fernando Gomes neste processo.

Luís Vaz Martins disse mesmo ser incompreensível que Fernando Gomes, alguém considerado maior defensor dos direitos humanos na Guiné-Bissau no passado, esteja agora, citamos a "perseguir com a capa da justiça, um adversário político". ANG/RFI

 

Moçambique/”Acordo de paz não pode ser renegociado”, diz embaixador da UE

Bissau, 19 Out 20 (ANG) - O embaixador da União Europeia (UE) em Moçambique defendeu que não há espaço para renegociações no acordo de paz de 2019, como exige um grupo dissidente da Renamo acusado de protagonizar ataques armados no centro do país.

"O acordo de paz não pode ser aberto ou renegociado, estamos bastante claros sobre isso", disse António Sanchez-Benedito em entrevista à Lusa.

Em causa estão os ataques, no centro, atribuídos à autoproclamada Junta Militar da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), liderada por Mariano Nhongo, antigo dirigente de guerrilha, que exige a renegociação do acordo e a demissão do actual presidente do partido, Ossufo Momade.

Nhongo acusa-o de ter desvirtuado o processo negocial em relação aos ideais do seu antecessor, Afonso Dhlakama, líder histórico da Renamo que morreu em maio de 2018.

Para António Sanchez-Benedito, a Renamo comprometeu-se com a paz no acordo assinado com o Governo e não pode ser refém das exigências de um "grupo minoritário".

"Estamos todos cientes de que em alguns pontos do país os indicadores macroeconómicos ainda são muito baixos, mas a maneira de avançar não é com recurso a violência", disse.

O acordo de paz em Moçambique foi assinado em Agosto de 2019 pelo chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, e pelo presidente da Renamo, prevendo, entre outros aspectos, o Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) do braço armado do principal partido de oposição.

Num momento em que decorre o processo de DDR, no quadro dos entendimentos, o embaixador da UE em Moçambique entende que Mariano Nhongo devia aproveitar a oportunidade para largar as armas.

"Há uma janela que ainda está aberta, mas pode estar fechada daqui a algum tempo", alertou.

Apesar dos desafios impostos pelo grupo de Nhongo, segundo António Sanchez-Benedito, que visitou recentemente o centro para avaliar o processo do DDR, as coisas estão a tomar um bom rumo.

A União Europeia disponibilizou até agora cerca de 62 milhões de euros para o DDR, que está na sua terceira fase, com 1.075 ex-guerrilheiros da Renamo já abrangidos de um total de cinco mil que se espera que entreguem as armas.

Os ataques armados atribuídos ao grupo dissidente da Renamo no centro de Moçambique têm afectado as províncias de Manica e Sofala e já provocaram a morte de, pelo menos, 30 pessoas desde Agosto do ano passado, em estradas e povoações locais.

A Organização Internacional das Migrações (OIM) estima que existam 7.780 deslocados no centro de Moçambique, em fuga de ataques armados em zonas por onde vagueia o grupo dissidente da Renamo.ANG/Angop

 

 

Cooperação/”Nigéria e Senegal vão ajudar Guiné-Bissau no âmbito de  “programa de emergência”, diz o Presidente da República

Bissau,19 Out 20(ANG) - O Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, disse no sábado que a Nigéria e o Senegal vão ajudar a Guiné-Bissau no âmbito de  um programa de emergência e na formação a quadros do setor da defesa, segurança e dos Negócios Estrangeiros.

"Estive na Nigéria. O Presidente Buhari convidou-me  e ao Presidente senegalês para vermos formas de ajudar a Guiné-Bissau", afirmou Umaro Sissoco Embaló aos jornalistas no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, momentos depois de ter aterrado em Bissau.

Umaro Sissoco Embaló viajou quarta-feira para o Senegal e para a Nigéria, tendo na quinta-feira tido um encontro de trabalho com os chefes de Estado nigeriano, Muhammadu Buhari, e senegalês, Macky Sal.

"A Nigéria é um dos acionistas do Banco Africano de Desenvolvimento, o Senegal tem grandes relações no mundo e nós na Guiné-Bissau precisamos de facto de relançar o país, que nos últimos 20 anos passou por situações muito complicadas", disse.

Segundo Umaro Sissoco Embaló, no início da próxima semana vai chegar à Guiné-Bissau uma equipa de técnicos senegaleses e nigerianos para ajudarem o país a "fazer um programa de emergência".

O Presidente explicou que o programa "será rapidamente financiado pelo Banco Africano de Desenvolvimento com a ajuda do Banco Árabe de Desenvolvimento Económico para a África".

Segundo a Lusa, o Presidente da República apontou as infraestruturas, principalmente as rodoviárias, em Bissau e no interior como áreas a serem priorizadas no referido progragra de emergência.

Ao nível da formação, o chefe de Estado disse que vão ser enviados entre 10 e 15 jovens do Ministério dos Negócios Estrangeiros para terem formação no Senegal e que oficiais do setor de segurança vão receber formação na Nigéria. ANG/Lusa
 

                       Vietname/Pelo menos 90 mortos em inundações

Bissau, 19 Out 20 (ANG) - Pelo menos 90 pessoas morreram e 34 estão desaparecidas devido a inundações que devastaram o centro do Vietname durante quase duas semanas e que causaram vários deslizamentos de terra.

O Centro de Gestão de Desastres vietnamita indicou que 14 soldados morreram no domingo e oito estão desaparecidos após terem ficado soterrados numa avalancha de terra na província central de Quang Tri, quando prestavam ajuda a mitigar as enchentes na região.

O aluimento de terra e lama atingiu  o local onde dezenas de equipas de resgate trabalhavam desde domingo para tentar encontrar com vida um dos oito desaparecidos.

Esta tragédia soma-se à de outra avalancha que há uma semana soterrou 17 trabalhadores e que horas depois tirou a vida de 13 soldados que os procuravam na província de Thua Tien-Matiz.

A maioria das vítimas foi arrastada pelas enchentes que atingiram a região desde o início do mês, com a água a atingir quatro metros de altura e a obrigar à retirada de mais de 120 mil pessoas.

Várias províncias do centro e norte do país continuam a registar fortes chuvas e o serviço meteorológico previu que estas continuem na zona pelo menos até quarta-feira.

No vizinho Camboja, pelo menos 18 pessoas morreram na sequência de inundações causadas pelas chuvas, desde 01 de Outubro, em várias províncias e na capital, Phnom Penh. ANG/Angop

 

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara.Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Saúde Pública/ACOBES acusa autoridades de conivência na “importação ilícita” de medicamentos

Bissau, 16 Out 20(ANG) – O Presidente de Associação dos Consumidores de Bens e Serviços(ACOBES), sem especificar, acusa as autoridades guineenses de estarem  em conivência com os motoristas de camiões  no “transporte  ilícito” de medicamentos para abastecer o mercado nacional.

Bambo Sanhá que falava em conferência de imprensa sobre o "

Dia Mundial de Alimentação”  revelou que os motoristas  medicamentos de forma clandestina em caixas ilustradas de insecticidas, caixas de lâmpadas e outros que depois serão vendidas nos diferentes mercados do país.

Disse que durante a pandemia da COVID-19, os preços dos medicamentos aumentaram significativamente, frisando que, na altura a ACOBES fez  denúncias sucessivas mas que infelizmente a Inspecção-Geral da Saúde Pública não tomou nenhuma decisão contra nenhuma farmácia que fez especulação.

Bambo Sanhá responsabilizou o Estado guineense sobre a  rotura de medicamentos no país, alegando que a empresa que ganhou o concurso público para abastecimento de medicamentos não está a corresponder com as espectativas do mercado nacional em termos de quantidade e qualidade, pelo que se deve realizar novo concurso.

Criticou que existem  medicamentos que devem ser conservados no frio mas que estão expostas nas prateleiras das farmácias sem respeitar as regras de conservação,o que diz poder causar intoxicação aos consumidores.  

Bambo Sanhá recomenda ao governo na pessoa do ministro de Saúde diligências para regularizar  os  preços dos   medicamentos em todas as farmácias do país.

“As farmácias não podem estar a vender  medicamentos só para obtenção de lucros sem pensar na saúde das pessoas”, defendeu.ANG/JD/ÂC//SG

Covid-19/Director-geral do Turismo apela aos operadores para  respeitarem as medidas de restrições

Bissau,16 Out 20(ANG) – O director-geral do Turismo apelou aos operadores hoteleiros, de restauração e bares a respeitarem as medidas restritivas constantes no último Decreto Presidencial de 8 de Setembro, sobre  o Estado de Calamidade por um período de três meses.

Sirma Seide em entrevista exclusiva à ANG, disse que o referido Decreto estabelece um horário para o funcionamento dos restaurantes, bares e outros serviços  que é das 10 horas da manhã até às 21horas  da noite.

“Na verdade recebemos muitas queixas dos operadores turísticos que entenderam  que à partir das 21 horas, é o período em que produzem mais receitas. No entanto, essa matéria não é da exclusiva competência da Secretaria de Estado do Turismo, mas sim do Alto Comissariado de luta contra a covid-19”,explicou.

Aquele responsável sublinhou que, com o intuito de fazer cumprir todas as regras constantes no Decreto Presidencial, foi instituída, através do Alto Comissariado de covid-19, uma Comissão constituída por todos os Ministérios que dispõe de serviços de inspeção, de forma a fazer cumprir as medidas decretadas.

“Portanto, isso demonstra que estamos perante um Decreto que está acima das competências da Secretaria de Estado do Turismo porque é estipulado pelo Governo e promulgado pelo Presidente da República e que está a ser fiscalizado pelo Alto Comissariado de covid-19”, referiu.

O director-geral do Turismo frisou que estão empenhados na fiscalização dos  operadores turísticos, de restauração e bares para se confirmar se, de facto, estão a respeitar os horários fixados no Decreto para os seus funcionamentos entre as 10 horas da manhã e as 21Horas da noite.

“O que nos preocupa neste momento é acabar com a pandemia de covid-19 e não nas alegações dos operadores turísticos de que estão a perder algumas receitas perante  algumas taxas que têm que pagar”, disse.

Perguntado sobre as medidas sancionatórias para os operadores turísticos que violam os horários estipulados no Decreto Presidencial, Sirma Seide disse que os infractores vão ver os seus estabelecimentos encerrados.

Instado a falar  sobre as deligências do Governo para eventual apoios aos operadores turísticos,
bastante prejudicados pela pandemia, Seidi afirmou que o executivo já está a envidar esforços junto dos parceiros bilaterais e multilaterais de forma a dar uma “mãozinha” para compensar os prejuizos no sector.ANG/ÂC//SG

 

 

 

Dia Mundial de Alimentação/ACOBES exige governo construção de  laboratório de “certificação de qualidade” para  produtos alimentares

Bissau, 16 Out 20 (ANG) -  O Presidente da Associação dos Consumidores de Bens e Serviços( ACOBES) exigiu esta sexta-feira ao  governo a construção de  um laboratório de certificação de qualidade para exame de produtos alimentares importados.

Bambo Sanhá que falava em conferência de imprensa alusiva ao Dia Mundial de Alimentação que hoje , 16 de Outubro, se celebra disse que  mais de 800 milhões de pessoas dormem sem comer diariamente no mundo e que a Guiné –Bissau não está  fora desta situação.

Acrescentou que,  diariamente, 20 por cento dos cidadãos guineenses passam fome .

Sanhá afirmou que o país tem dois aspectos negativos em termos de alimentação: “primeiro falta de abastecimento do mercado que é a insegurança alimentar  e segundo  a limitação do consumidor no exercício do seu direito de escolha.

Segundo Bambo Sanhá,  atualmente os mercados da Guiné-Bissau estão inundados de produtos importados e as carnes de bovinos abatidos no matadouro são vendidos nas mesas de madeira que não são desinnfectadas.

Acrescentou que o próprio vendedor pode estar infectado de alguma doença e que os mercados não têm condições higiénicas.

Para Bambo   tudo isso  representa grande perigo para a saúde dos consumidores, além da falta  de laboratório de controle de qualidade dos produtos alimentares nos mercados.

Bambo Sanhá disse que existem várias doenças no país  derivadas do consumo dos produtos importados, nomeadamente os congelados  de origem duvidosa, que são introduzidos nos mercados para obtenção de lucros como consequência de má  governação de sucessivos governos  ao longo de décadas.

Aquele responsável criticou  que não foram criaram condições para uma agricultura mecanizada, não obstante o país reunir todas as condições para ter uma boa alimentação com água em abundância e bom solo para cultivar.

Criticou que os  dirigentes têm gastado mais dinheiro em viagens para o exterior, perdiens e compras de viaturas de luxo ao invés de investir nas infraestruturas, na agricultura ou dar atenção a população naquilo que consome.

Sanhá referiu que o Ministério da Agricultura beneficiou de vários projectos de milhões de dólares mas que em nada beneficiou a  população, frisando que, os sucessivos governos contrariaram  dívidas estimadas em mais de 150  bilhões de francos CFA , aplicados apenas em  pagamentos de salários,  sem nenhuma infraestrutura construída desde estradas, escolas e  hospitais, o que diz ser uma situação  “extremamente grave”.

Recomenda ao  governo a reverter os 15 mil milhões de francos CFA disponibilizados  aos operadores económicos de cajú mas que não foram utilizados devido as exigências dos bancos,  na compra de equipamentos agrícolas
para lavoura das bolanhas.

Em relação as pescas, Bambo Sanha informou que a população não está a beneficiar do pescado no mercado interno devido ao seu alto custo, acrescentando que  não pode comprar um quilograma de peixe no valor de três mil e quinhentos ou quatro mil francos.

 “O país devia possuir a sua frota nacional, é de conhecimento de todos que muitos barcos foram presos e foram lhes aplicadas  coimas mas estes não pagaram. Alguns navios  ficaram afundados nos portos sem qualquer solução quando deviam ser aproveitados para frota pesqueira nacional”, disse.

Questionado sobre a falta de transporte com que a população se debate actulamente, respondeu que é lamentável a situação que os alunos estão a enfrentar neste momento, “porque   saem cedo de casa,  para pegar toka-toka para irem a escola mas  chegam sempre atrasados devido a falta de transportes”.

Bambo Sanhá disse  que em todos os países do mundo o Estado possui transportes para sua população e que a Guiné-Bissau é o único que não tem transporte público.  ANG/JD/ÂC//SG   

 

Pecuária/Governo aprova  Regulamento sobre Inspeção de produtos de origem animal e seus derivados

Bissau, 16 Out 20 (ANG) – O governo aprovou o Regulamento
sobre a Inspeção de Produtos de Origem Animal e seus derivados.

A informação consta no comunicado da última reunião do Colectivo governamental realizada quinta-feira à que a ANG teve acesso hoje e que revela  que também foi aprovado com alterações o projeto de Decreto-Lei relativo ao Código Pecuário.

Na mesma sessão foram igualmente aprovados com alterações o projeto de Decreto que estabelece o Regime de taxa de realização de testes de Covid-19 para viagens ao estrangeiro e o projeto de Decreto que adota o Regulamento sobre instalação e funcionamento de talhos.

O governo ainda protela, depois de apresentado, o projeto de Decreto-Lei relativo à Adopção Internacional e, em decorrência, mandatou aos ministros da Justiça, da Mulher e do Interior para, por Despacho Conjunto, ordenar a suspensão em toda a extensão do território nacional, de todos os atos administrativos relativos a adopção internacional de crianças e adolescentes da Guiné-Bissau.

No capítulo das informações, segundo a mesma nota, a ministra da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social anunciou a elaboração de um Plano Estratégico Operacional para a Modernização da Administração Pública 2020/2024 estribado no Decreto-Lei nº5/2020, de 5 de fevereiro, que aprova as linhas gerais do processo de Reforma da Administração Pública guineense.

O Primeiro-ministro Nuno Gomes Na Bian antes de encerrar a sessão, exortou a todos os membros do governo no sentido de se inteirarem dos mecanismos de transposição das Diretivas Comunitárias quer no quadro da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) quer no quadro da União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA), como prossuposto fundamental para a plena integração da Guiné-Bissau no espaço da União.ANG/DMG/ÂC//SG

 

 Covid-19/FMI alerta que economia mundial está em terreno extremamente frágil

 

Bissau, 16 Out 20 (ANG)-  A economia mundial está em terreno extremamente frágil, apesar dos sinais de melhoria registados nos últimos meses, e a pandemia de covid-19 vai causar "profundas mudanças estruturais", alertou hoje o Fundo Monetário Internacional (FMI).

"A economia pós-pandemia será muito diferente da que se registava anteriormente (...). Não faz sentido hoje investir na economia de ontem", realçou a directora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, numa conversa sobre o futuro da economia.

A gravidade e a magnitude do impacto da pandemia, que já causou mais de um milhão de mortos e a maior recessão económica em praticamente um século, tem sido o centro de atenção das reuniões por videoconferência daquele organismo, noticia a agência EFE.

A pandemia causa ainda que a linguagem técnica habitualmente utilizada nestas reuniões seja carregada de frases dramáticas.

Uma das mais utilizadas, 'tempos extraordinários exigem soluções extraordinárias', defende os programas de estímulo fiscal e monetário de biliões de dólares que estão a ser implementados nas grandes economias.

Perante este cenário, a directora do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, alertou que é fundamental não só manter o apoio mas também "evitar que seja retirado repentinamente".

A dirigente francesa insistiu também numa dimensão integral e planeada a médio prazo.

"Medidas estruturais bem desenhadas serão necessárias para realocar recursos ao longo do tempo para sectores mais viáveis e, assim, minimizar os danos permanentes nas nossas economias", sublinhou Lagarde, que liderou o FMI entre 2011 e 2019.

No relatório 'Global Economic Outlook', o FMI apontou o emprego como uma das principais vítimas da pandemia.

E instou as autoridades a elaborarem planos para "facilitar a transferência de trabalhadores de sectores que provavelmente serão reduzidos a longo prazo, como sector das viagens, para outros que continuarão a crescer, como comércio electrónico".

Para o presidente do Banco Mundial (WB, em inglês), David Malpass, a pandemia mudou tudo: "a forma como trabalhamos, o alcance das nossas viagens, a maneira como comunicamos, ensinamos e aprendemos."

Um dos indicadores mais importantes da situação dramática vivida actualmente refere-se à pobreza, pois a pandemia terá impacto de forma particularmente grave nos mais desfavorecidos.

"Em 2020, a pobreza extrema global aumentará pela primeira vez, em mais de 20 anos, como resultado dos distúrbios causados pela pandemia de covid-19", vincou o Banco Mundial, no seu mais recente relatório divulgado esta semana.

Em Maio, no pior cenário delineado, os economistas do Banco Mundial já previam que 60 milhões de pessoas poderiam cair em pobreza extrema e, em Agosto, a previsão foi ainda mais pessimista, passando para 100 milhões de pessoas.

Pelos últimos cálculos, em 2021 quase 150 milhões de pessoas em todo o mundo podem cair em pobreza extrema, com rendimento diário estimado de 1,9 dólares (1,62 euros).

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e noventa e três mil mortos e mais de 38,5 milhões de casos de infecção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.ANG/Angop

 


Transportes terrestres
/Sindicato dos motoristas pede circulação com lotação completa

Bissau,16 Out 20 (ANG) – O Sindicato dos Motoristas da Administração Pública Privada e Afins (SIMAPA) apelou esta sexta-feira ao governo no sentido de permitir as viaturas de transportes circularem com  lotação  completa  e exigir apenas o uso obrigatório das máscaras.

Em entrevista exclusiva à Agência de Noticias da Guiné, o Chefe do Departamento de Assuntos Sociais e Conselheiro Geral do SIMAPA para Sector Autónomo de Bissau, Francisco Pogna vulgo ( Frank), disse que a aglomeração de passageiros na via pública que se verifica nos últimos tempos, tem a ver com o  limite de lugares nas viaturas por causa da covid-19.

"Actualmente as alunos perdem a hora de chegar a escola por causa do limite de lugares nos transportes públicos, pelo que apelamos ao governo para deixar as viaturas  levar a lotação completa, passando a  exigir apenas o uso obrigatório de máscaras”, disse.

Outra preocupação dos condutores tem a ver com a colocação de fiscalizadores na estrada para actuar com medidas de sanções quando se depararem com passageiro que não usarem  máscara dentro da viatura.

Ainda pediu para o governo olhar para  a situação dos motoristas porque, na sua opinião, representam a camada mais penalizada com a pandemia de coronavírus.

Alegou que  os mercados, bares e outros serviços que aglomeram pessoas estão a funcionar, e diz que não sabe porquê que os motoristas não podem retomar por completo a lotação como dantes.

Frank  disse que a organização dos motoristas já fez várias diligências junto do governo no sentido de avaliar para que os motoristas possam retomar o transporte de pessoas em lotação completa mas que não surtiram nenhum efeito.

No âmbito do luta  contra a pandemia da covid-19, o Governo decretou que  os transportes públicos semi-urbanos(Toca-Toca) só transportariam metade das suas lotações. ANG/MI/ÂC//SG

             

                                         
                                          FFGB/
Nova direcção toma posse

Bissau,16 Out 20 (ANG) – A nova Direcção da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB) liderado por Carlos Alberto Mendes Teixeira, vulgarmente conhecido por (Caito), foi empossado na quinta-feira.

A nova direção do órgão que dirige o futebol nacional é composta por onze membros, com destaque para o deputado da nação Husein Camel Farath e o empresário de futebol Adilé Sebastião(Caby), que irão ocupar as funções do 2º e 4º vices presidente respectivamente.

O presidente eleito no final do mês passado, com 36 votos, numa assembleia geral daquele órgão federativo reconduziu nas lides directivas três membros  da antiga direcção de Manuel Irénio Nasecimento Lopes (Manelinho), nomeadamente Celestino Gonçalves(Tinex), 1º vice Presidente, Bonifácio Malam Sanhá, nomeado para as funções do 3º vice presidente e Mama Saliu Baldé, 5º vice. 

O Comité Executivo conta ainda com cinco vogais, nomeadamente Fernando Gomes, Leopoldina Ross Dayves, Bacar Camará e dois antigos dirigentes do Sport Bissau e Benfica, Serifo Só e Fortunato Cardoso.

Segundo informações recolhidas pela Agência de Notícias da Guiné junto da comissão de empossamento, Carlos Texeira deverá reconduzir a Virginia da Cruz no cargo da Secretária-geral da Federação de Futebol da Guiné-Bissau.

O ex-internacional guineense Carlos Alberto Texeira, antigo presidente da equipa de Estrela Negra de Bissau (FARP)  substitui no cargo Manuel Irénio Nasecimento Lopes (Manelinho) que esteve a frente da Federação de Futebol há 8 anos.

Ao presidir o acto de investidura  do novo Presidente da Federação de Futebol da Guiné Bissau, o Secretário de Estado da Juventude e Desporto  disse que o acto constitui não só um motivo de orgulho, mas que também evidencia a importância  que o futebol representa para a unidade nacional, a identidade do povo e a imagem do país nos certames internacionais.

Florentino Fernando Dias afirmou que a maturidade desmonstrada por todos os intervenientes no processo, deve constituir a pedra basilar de  intervenções futuras, da direcção investida, e a linha orientadora para a acção dos dirigentes desportivos e demais agentes da cadeia do futebol nacional, para que o sector conheça  novos horizontes e fortaleça a grandeza  do povo guineense.

“Com isso, fazemos encarnar a máxima da unidade nacional em torno do projecto único para o bem do nosso futebol, aproveitar ao máximo todas as potencialidades independetemente da linha política futebolistica neste processo ou quaisquer factores externos como uma mais valia para a equipa como demanda o próprio desporto”, disse  o governante..

Florentino Dias afirmou que, cada renovar de uma estrutura constitui novas oportunidades de fazer mais e melhor, acrescentando que ela é na sua essência uma responsabilidade acrescida de aproveitar e consolidar o bom, corrigir os erros  e inovar para trazer o melhor.

Florentino Dias disse que o cumprimento, pela nova direção, da milssão que lhe fora confiada pelas estruturas do futebol filiadas na FFGB passa pela consolidação dos ganhos conseguidos e superação dos obstáculos existentes acrescidos com a pandemia da Covid-19.

O Secretário de Estado da Juventude e Desporto  disse que não pretende com isso  fugir das suas responsabilidades enquanto tutela do sector, de  fazer o devido acompanhamento das estruturas de futebol.

No quaro de um Plano de Desenvolvimento do Desporto a ser implementado nos  próximos três anos, Florentino Dias prometeu mais investimentos para o sector, nomeadamente para capacitação de talentos, valorização e proteção dos atletas e dos desportistas em geral. ANG/LPG/ÂC//SG

 

 


Covid-19
/China estuda criação de fórum sino-lusófono de cooperação e prevenção de epidemias

Bissau, 16 Out 20 (ANG) – A China está a estudar a criação de um fórum sino-lusófono de cooperação e prevenção de epidemias, anunciou quinta-feira o porta-voz do Ministério do Comércio chinês.

A ideia é reforçar “a cooperação na área da saúde e prevenção de epidemias entre a China e os países de língua portuguesa”, explicou o porta-voz na conferência de imprensa regular do ministério.

Por outro lado, Pequim vai procurar promover as exportações na área da alimentação dos países lusófonos para a China, acrescentou.

O mesmo porta-voz salientou o papel da Região Administrativa Especial de Macau na articulação com os países de língua portuguesa durante a pandemia, em especial através do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.

Durante a pandemia, a China tem enviado medicação e equipamento para os países lusófonos, com os quais também promoveu formação e partilha de experiências sobre tratamento e prevenção relacionada com o novo coronavírus, com equipas no terreno e conferências ‘online’.

A China estabeleceu a região administrativa Especial de Macau como plataforma para a cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003, ano em que criou o Fórum de Macau.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e oitenta e sete mil mortos e mais de 38,2 milhões de casos de infecção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em Fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes. ANG/Inforpress/Lusa

 

 

 


   FFGB
/Novo Presidente prioriza construção de infra-estruturas de futebol  no país

Bissau, 16 Out 20 (ANG) – O novo Presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau Carlos Alberto Texeira prometeu   entabular contactos com todos os parceiros da instituição, sobretudo Governo, FIFA e CAF para construção de infra-estruturas desportivas no país.

A promessa foi feita quinta-feira por Carlos  Teixeira, no acto da tomada de posse como Presidente da orgão máximo que dirige o futebol guineense.

Na ocasião, Caito Teixeira disse que vai trabalhar em parceria com governo, através da Secretaria de Estado da Juventude e Desporto no sentido de traçar um novo quadro de competição e para a construção de campos para prática de futebol com padrões internacionais e sedes para clubes e associações.

Adiantou  que vai desenvolver ainda mais mecanismos de cooperação com a Federação Internacional de Futebol(FIFA) e a Confederação Africana de Futebol (CAF), com destaque para a reforma legislativa, formação de quadros e de atletas de futebol.

Tudo isso, de acordo com o líder da nova direcção  executiva da Federação de Futebol guineense, só é possível com o envolvimento de todos os membros do novo Comité, funcionários e demais agentes do futebol.

Carlos Texeira disse estar convicto de que, com um trabalho sério, uma programação cuidada e pessoas motivadas é possível, rapidamente, transformar o futebol  nacional de lúdico para aquele que traga rendimentos para todos os que trabalham e vivem do desporto.

Para atingir esses objectivos, a Federação conta e muito com a colaboração do Comité Olímpico Nacional, aliás nos próximos dias será retomada as reuniões de concertação proposta pelo Comité Olímpico e de seguida proceder com o pagamento das quotas em atraso”, garantiu .

Caito, como é conhecido, prometeu criar condições necessárias para que o futebol nacional volte a ser aquela actividade que desperta paixões, mobiliza jovens e adultos, mas também que galvaniza a Guiné-Bissau na senda da paz e da unidade nacional.

“Para alcançar estes objectivos, a Federação tem que mudar a sua forma de relacionamento com os seus associados. isso significa que ela passará a assumir as despesas da deslocação das equipas para todos os jogos do campeonato nacional.

Assegurou que a Federação passará a ser a verdadeira casa “mãe” para o atendimento, encaminhamento e da resolução dos problemas que  afectam  os clubes e associações legalmente existentes no país.

Prometeu prestar uma atenção particular ao processo do relançamento e fomento do futebol nas camadas jovens e trabalhar para o alargamento do quadro competitivo das provas  oficiais.

No seu discurso de empossamento, Carlos Teixeira se comprometeu a incentivar e desenvolver ainda mais a prática do futebol feminino, futebol de salão, de Praia entre outras modalidades.

“Na meu entender não é admissível continuarmos a ter o actual quadro de futebol ou seja sem campos, clubes e associações sem espaços próprios, por isso vou trabalhar para encontrar uma sede capaz de albergar todas as organizações ligadas ao futebol, para que possam desenvolver as suas acções em prol do desporto nacional”, afirmou.

O novo presidente da Federação de Futebol nacional fez ainda prometeu a  legalização de todos os campos de futebol existentes no país, por forma a evitar  a sua apropriação, como tem sido actualmente, alegando que não será dificil, por ter o governo  como um parceiro estratégico da Federação em todos os sentidos.

Por outro lado, Carlos Alberto Texeira prometeu prestar atenção as escolas de academias de formação de jogadores, tendo em conta o seu papel relevante no panorama actual do futebol nacional.

Disse que o nome da Guiné-Bissau já é soubejamente conhecido no mundo de futebol, devido as duas participações consecutivas no Campeonato Africano das Nações, CAN.

“Assim sendo, gostaria que o país continuasse na mesma linha, tendo a Federação e as entidades do país como porta-bandeiras,. Por isso, a forma de tratar os assuntos da selecção deve mudar, porque as situações verificadas recentemente nos jogos  de preparação em Portugal não podem ser permitidas, pois põem em causa o nome da Guiné-Bissau”, vincou .

À propósito, Teixeira  revelou ter solicitado o relatório ao chefe da delegação que será analizado num fórum próprio.

Carlos Alberto Mendes Texeira agradeceu ao Comité Executivo cessante por ter levado o país duas vezes ao CAN, e diz que o  novo comité execitivo promete  trabalho, empenho, transparência e dedicação, na esperança de que, se assim for, os resultados desportivos aparecerão e o nome da Guiné Bissau será sempre referenciado entre os melhores do futebol mundial.

Apelou à todos os intervenientes para enterar o “machado de guerra”, por acreditar que todos são poucos para a tarefa que lhes aguarda.

Disse estar satisfeito pela confiança deposita na sua pessoa, mas também da responsabilidade que lhe espera a partir do dia em que foi eleito como presidente da FFGB, porque os 75 por cento dos votos, representa a “sede” de mudança do paradigma na condução do fetubol nacional.ANG/LPG/ÂC//SG