quinta-feira, 24 de março de 2022

        Comércio/Brasil quer ocupar espaço de Kiev na produção de milho

Bissau, 24 Mar 22 (ANG) - O Brasil quer ocupar o espaço que a Ucrânia pode deixar no mercado internacional de milho e acredita que tem capacidade para isso, apesar dos muitos desafios que a sua produção ainda enfrenta.

A forte procura e a invasão russa da Ucrânia levaram os preços internacionais do milho ao maior patamar desde 2012, o que está a chamar a atenção dos exportadores brasileiros, segundo fontes do sector ouvidas pela agência espanhola Efe.

A Ucrânia e a Rússia juntas representam entre 16 e 18 por cento do mercado mundial de exportação de milho.

Quanto à Ucrânia, há muitas dúvidas sobre a viabilidade de sua colheita devido à falta de mão de obra, ocupada na defesa ou a fugir de ataques russos, e de suprimentos, como combustível, e também por causa do bloqueio dos seus principais pontos de exportação.

No caso da Rússia, o cerco económico internacional coloca as suas operações comerciais no exterior em sérias dificuldades.

Com esses dois países fora da equação, o mercado olha para a Argentina e o Brasil, segundo e terceiro maiores exportadores de milho do mundo, respectivamente, atrás apenas dos Estados Unidos.

A Ucrânia é a quarto maior produtor de milho, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

As previsões no Brasil para a segunda safra de milho da temporada são boas, depois de uma primeira que foi afectada por uma seca severa.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) do Brasil estima que a produção total do cereal crescerá 29 por cento na safra 2021/22, atingindo 112,3 milhões de toneladas, impulsionada por essa segunda colheita.

"Temos condições de produzir um pouco mais e já estamos a plantar mais do que no ano passado", explicou à Efe o presidente institucional da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Cesário Ramalho.

"O Brasil tem um potencial de crescimento muito bom e estamos face a uma grande oportunidade. Temos mercado, compradores e área para isso", acrescentou.

No entanto, existem vários factores que podem arruinar toda essa expectativa.

Para começar, as previsões meteorológicas não são as melhores e existe a possibilidade de que o fenómeno La Niña dure até junho ou Julho.

Nesse contexto, Felippe Serigati, investigador do Centro de Agronegócios da Fundação Getulio Vargas (FGV Agro), considera que se a segunda safra de milho for boa, servirá principalmente para cobrir os danos da primeira.

Além disso, segundo Ramalho, o Brasil consome 70 por cento da sua produção, pois é o maior exportador mundial de carne e boa parte do seu milho é destinada ao fabrico de ração para suínos e aves.

Mas com os preços e a procura internacional em alta, os produtores locais podem começar a olhar mais para o mercado de exportação, movimento que pode ter impacto no cenário nacional.

"O Brasil tem que estar atento porque precisa muito do milho e há um certo pânico. Essa corrida pelo milho preocupa-me", disse Ramalho.

Além disso, há um problema de altos custos e dúvidas sobre o fornecimento de fertilizantes, ramo em que a Rússia é um grande produtor mundial.

"O sector de milho vai iniciar o próximo ciclo com custos muito altos e a incerteza de ter acesso a esses insumos de produção", acrescentou o especialista.

No entanto, Ramalho minimizou a possível falta de fertilizantes devido às sanções contra a Rússia e que mobilizou o governo brasileiro em busca de novos fornecedores.

"Temos terras muito bem adubadas. Podemos plantar um ano com menos e nas terras mais férteis mesmo sem elas", concluiu.ANG/Angop

 

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

quarta-feira, 23 de março de 2022

          Politica/Mulheres do PAIGC entregam Carta Aberta na sede da ONU

Bissau,23 Mar 22(ANG) – Um Grupo de mulheres militantes e amigos do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC), procederam  hoje a entrega na sede das Nações Unidas, em Bissau, de uma Carta Aberta pedindo a intervenção dessa organização para pôr fim ao que diz ser “as atrocidades do regime de Umaro Sissoco Embalo”.

De acordo com uma nota do secretário nacional de informação e comunicação do PAIGC, enviada à ANG, na Carta as mulheres e amigos do PAIGC pedem ainda a ONU para contribuir na viabilização do X congresso do partido adiada já por três vezes, por impedimento judicial.

A Carta foi entregue pela secretária-geral da União Democrática das Mulehres UDEMU, Biloni Nhama Nantamba Nhassé ao representante residente do Progama das Nações Unidas para o Desenvolvimento(PNUD), tendo em apenso um pendrive com imagens dos últimos assaltos das Forças da Ordem à sede do PAIGC, ocorridos nos dias 19 e 20 de Março.

Segundo a Nota, o  representante do PNUD prometeu analisar a Carta e restituir o essencial do conteúdo ao Secretário-geral da ONU, António Guterres.

A secretária-geral da UDEMU esteve acompanhada da deputada Dan Yalá e da Teodora Inácia Gomes, ambas da direcção superior do PAIGC.

Um grupo de elementos das forças da Ordem invadiu no sábado a sede do PAIGC  e com recurso à  gás lacrimógeneo  dispersou os delegados do partido que se preparavam para dar início aos trabalhos do X congresso do partido, adiado já por três vezes. Várias pessoas ficaram feridas em consequência dessa invasão policial.

As forças da ordem alegam ter actuado em cumprimento de uma solicitação do juíz do processo relacionado a providencia cautelar para impedir a realização do congresso avançado por um militante do partido que alega ter sido impossibilitado, injustamente, de se eleger como delegado ao congresso.ANG/ÂC//SG

 

Portugal/Costa propõe ao Presidente da República Governo com 17 ministros e 38 secretários de Estado

Bissau, 23 Mar 22(ANG) – O primeiro-ministro de Portugal apresentou na terça-feira ao Presidente da República a orgânica do XXIII Governo Constitucional, com 17 ministros e 38 secretários de Estado, menos 20% de governantes face ao executivo cessante.

Este dado sobre a estrutura orgânica apresentada por António Costa a Marcelo Rebelo de Sousa consta de um comunicado hoje divulgado pelo Governo.

Segundo o comunicado, o novo Governo “terá 17 ministros e 38 secretários de Estado, menos 20% de governantes do que no executivo precedente”. 

“Esta alteração de modelo funcional permitirá a redução de dezenas de cargos e serviços intermédios”, lê-se na mesma nota.

No mesmo comunicado, “o primeiro-ministro informa ainda que decidiu colocar na sua direta dependência os seguintes secretários de Estado: Digitalização e Modernização Administrativa e Assuntos Europeus”

“A lista completa de ministros será entregue ainda hoje a sua excelência, o Presidente da República”, acrescenta-se.

ANG/Inforpress/Lusa

 

Dia Mundial da Meteorologia/”Uma em cada três pessoas não está coberta de sistema de alerta precoce da previsão meteorológica”, diz Lona Tchedna

Bissau, 23 Mar 22 (ANG) – O Presidente do Instituto Meteorológico da Guiné-Bissau afirmou hoje que uma em cada três pessoas não está coberta de sistema de alerta precoce da previsão meteorológica.

João Lona Tchedna que falava no ato de  celebração do Dia Mundial da Meteorologia que se assinala hoje, disse que as previsões baseadas em impacto,  que  está a ser apresentada  ao público sobre o clima, são vitais para salvar vidas no meio de subsistência.

Acrescentou que deve haver uma maior coordenação entre os serviços meteorológicos nacionais,  as autoridades,  as agências de desenvolvimento, para uma melhor prevenção, preparação e resposta às mudanças climáicas.

Ao referir a mensagem do Secretário-geral da Organização Meteorologia Mundial, Lona Tchedna defendeu a necessidade de conjugação de sinergias para mitigar os impactos negativos causados pela covid-19 e na redução dos riscos das mudanças climáticas.

Aquele responsável  disse que os desafios das alterações climáticas e os ventos climáticos extremos são grandes de mais para qualquer  país enfrentar sozinho, pelo que as parcerias são necessárias e essenciais.

Segundo Tchedna, a pandemia da Covid-19 complicou os  desafios enfrentados pela sociedade  e  enfraqueceu os mecanismos de defesa contra a doença.

Destacou  que no mundo actual todos estão interconectados e precisam de adoptar uma abordagem  de muitos riscos trasfronteiriças para progredir em direção às metas globais de ação climáticas, redução de riscos e desenvolvimento sustentável.

O Presidente do Instituto Meteorológico prometeu que a comunidade meteorológica vai continuar ajudar os países membros no combate das alterações, proprocionando melhor reconhecimento científico e serviços operacionais sobre a difusão e informação hidrometeorológicas e climáticas para redução de riscos de desastres.

Revelou que das sete redes da observação climáticas existentes no país, apenas três estão a operar, mais de fiorma condicionada. ANG/JD/ÂC//SG

 

 

Ucrânia/Cidade de Kherson à beira de catástrofe humanitária – MNE ucraniano

Bissau,23 Mar 22(ANG) – A cidade de Kherson, no sul da Ucrânia, tomada pelo exército russo no início de Março, está à beira de uma catástrofe humanitária, denunciou terça-feira o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano.


“Apesar dos esforços do Governo da Ucrânia e de organizações humanitárias internacionais, a Federação Russa continua a recusar-se a criar um corredor humanitário para retirar civis e fazer a entrega de alimentos. A cidade está a aproximar-se de uma catástrofe humanitária a cada dia que passa”, refere num comunicado.

“A situação humanitária está a deteriorar-se rapidamente. A cidade tem carência crítica de alimentos e medicamentos devido ao cerco. Os recém-nascidos, que precisam de produtos de nutrição e higiene infantil, e os doentes graves constituem a população em maior risco”, segundo o ministério.

“Os invasores russos retaliam contra os moradores da cidade”, denunciou o governo ucraniano, recordando que na segunda-feira abriram fogo contra manifestantes pacíficos na Praça da Liberdade, ferindo um idoso.

O ministério acrescenta que “cerca de uma centena de estudantes internacionais, principalmente de países africanos, estão atualmente em Kherson”.

A cidade, com cerca de 300.000 habitantes, está localizada junto ao rio Dnieper e nas margens do Mar Negro, e é um ponto estratégico da ofensiva russa devido à sua proximidade com a Crimeia, a península anexada pela Rússia em 2014.

A Rússia lançou em 24 de Fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 953 mortos e 1.557 feridos entre a população civil, incluindo mais de 180 crianças, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, das quais 3,48 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

ANG/Inforpress/Lusa

 

Caju/ Presidente de ANAG exorta  Governo  deligências para  continuidade  da empresa Maersk no país

Bissau, 23 Mar 22 (ANG) – O Presidente da Associação Nacional de Agricultores da Guiné (ANAG) exortou hoje ao Governo para diligenciar  a continuidade das operações da empresa Maerks na Guiné-Bissau.

Jaime Boles que falava em entrevista exclusiva  à Agência de Notícias da Guiné (ANG), disse que o Executivo deve encontrar um entendimento com aquela companhia maritima para assegurar a importação e exportação, com segurança, dos produtos por via marítima.

Segundo  Jaime Boles, há rumores de que a Maersk deve abandonar o país, devido a um contencioso com as autoridades governamentais, na sequência do qual foram retirados, do Porto de Bissau, todos os equipamentos de carga e  descarga de contentores da referida empresa.

 “Com a ida desta empresa, que todos nós sabemos que é de nível mundial,  um dos melhores companhia marítima em termos de exportação, a campanha de caju de presente ano não terá sucesso”, considerou Boles.

Segundo o presidente da ANAG, este assunto esteve no centro das atenções numa reunião decorrida recentemente envolvendo  os actores do setor e responsáveis do Ministério do Comércio e Indústria.

 “Nesse encontro, advirtimos ao Governo através do Ministério de Comércio, para prontificar, com muita pressa, no sentido de inverter essa situação com a empresa Maersk,  com a finalidade de salvar o país do desastre que  pode enfrentar nos próximos tempos, com refelexos negativos na  campanha de caju de presente ano”, referiu.

Jaime Boles disse que o Governo já contratou, em substituição, uma nova empresa mas que não está a corresponder as expectativas dos exportadores.

 “Muitos exportadores já estão a queixar que a nova empresa contratada pelo governo guineense está a ter muita dificuldade no desembarque, a tempo,  das  castanhas, algo que está à constituir problema as autoridades nacionais”, lamentou.

Jaime Boles sustentou que a  castanha de caju precisa de  tratamento especial, e que não pode ficar, por muito tempo, no contentor trancado, senão perde qualidade. ANG/LLA/ÂC//SG      

  

Brasil/Tribunal Superior de Justiça  condena ex-procurador a indemnizar Lula

Bissau, 23 Mar 22(ANG) – O Tribunal Superior de Justiça brasileiro condenou o ex-procurador Deltan Dallagnol a indemnizar Lula da Silva por danos morais devido a uma apresentação em 2016, na qual comparou ex-presidente a um chefe de uma organização criminosa.

A decisão recaiu a favor de Lula na Quarta Turma deste tribunal, por quatro votos a um. De acordo com a imprensa brasileira Deltan Dallagnol terá de indemnizar Lula da Silva num montante superior a 100 mil reais (cerca de 18.500 euros)

Deltan Dallagnol foi um dos procuradores mais conhecidos da operação Lava Jato, que levou à prisão de Lula durante 580 dias, em julgamentos que foram posteriormente anulados devido a problemas jurisdicionais.

O caso remonta a uma conferência de imprensa concedida em 2016, na qual se apresentaram as primeiras denúncias contra o ex-presidente brasileiro.

O que agora motivou a indemnização foi a exibição por Dallagnol de um gráfico em PowerPoint no qual o nome de Lula apareceu no centro do gráfico que o apresentava como o chefe de uma organização criminosa.

A defesa de Lula denunciou essa manifestação como uma clara intenção de “transformar o trabalho dos procuradores num espectáculo de perseguição política”.

Este argumento foi aceite na hoje pelos membros do tribunal, que por uma clara maioria apoiaram a tese da defesa.

Segundo o magistrado Luis Felipe Salomão, instrutor do caso, a “espetacularização deste episódio não parece compatível com a seriedade que uma investigação exige”.

Salomão argumentou que, na altura, Dallagnol “usou expressões” que afectavam “a honra e imagem”

A decisão pode ser objecto de recurso pelo antigo procurador.

O Supremo Tribunal no ano passado anulou as sentenças contra Lula e ordenou o reinício dos julgamentos nos tribunais de Brasília, que, entretanto, já encerraram todos os processos.

Com a decisão do Supremo Tribunal, Lula recuperou os seus direitos políticos e também a possibilidade de se candidatar novamente à presidência nas eleições marcadas para Outubro. ANG/Inforpress/Lusa

 

Juventude PALOP/Bissau acolhe Cimeira da Coligação da Juventude nos próximos dias 24 e 25

Bissau, 23 Mar 22 (ANG) - A Coligação da Juventude dos Países Africanos da Língua Oficial  Portuguesa (PALOP) vai  realizar  nos dias 24 e 25  do corrente mês, em  Bissau, uma Cimeira Internacional dos Jovens com as Embaixadas.

A informação consta no convite e pedido de cobertura jornalistica da Coligação da Juventude dos PALOP enviado à redacção da ANG,esta quarta-feira.

Segundo este documento, a referida cimeira acima vai decorrer sob o lema “Mobilidade inter-geracional no século XXI, a nossa história, o nosso direito, a nossa comunidade e a lúz da cooperação win-win”.

“A Coligação da Juventude dos PALOP é uma plataforma juvenil da lusofonia africana que congrega associações e pessoas singulares dos PALOP movida pelos seus valores irreversíveis, o associativismo, coragem, neutralidade político-partidário e irmandade”, refere o convite.

Durante os dois dias da Cimeira  serão abordados os  temas: a Mobilidade na Comunidade de CPLP e no novo Acordo Político para os povos, as Industrias Extrativas, Contencioso Fronteiriço e o caso do pétroleo entre a Guiné-Bissau e Senegal.

Ainda serão abordados os temas como: a Relação Históricas Parceira da Guiné-Bissau e a Cooperação Sul-Sul, caso da República Cuba e bons ofícios ao sector de Saúde e Revolução, Oportunidades de Negócios na CPLP , Construção da Democracia um desafio para a consolidação dos Estados Africanos e Saúde e a Cooperação Científica na Época da Pandemia de Covid-19, entre outros.

Na cerimónia de abertura da Cimeira da Juventude dos PALOP com as Embaixadas vão intervir  o Coordenador da Coligação da Juventude dos PALOP, representantes da CEDEAO na Guiné-Bissau, da CPLP, da União Africana, Embaixadora da União Europeia na Guiné-Bissau, Ministra de Estado dos Negócios Estrangeiros Cooperação Internacional e das Comunidades e o Primeiro-ministro.

De acordo com o programa, no decorrer da Cimeira ainda será efectuado uma visita às instalações da Embaixadas de Brasil,  Portugal ,  Espanha e da França, na Guiné-Bissau. ANG/AALS/ÂC//SG

 

Afeganistão/Talibã proíbem meninas de voltar às aulas duas horas depois da reabertura das escolas

Bissau, 23 Mar 22 (ANG) - As meninas no Afeganistão passaram duas horas na escola após sete meses de ausências dos estabelecimentos de ensino básico e secundário desde que os talibã tomaram o poder.

Duas horas depois da entrada, os talibã revogaram a autorização das meninas voltarem a estudar, enviando-as novamente para casa.

O porta-voz dos talibã, Inamullah Samangani, confirmou à Agence France Presse que as meninas tinham sido ordenadas a voltar para casa, não fazendo qualquer comentário sobre esta decisão. Mais tarde, o Ministério da Educação do Afeganistão publicou uma nota onde informou que as escolas para raparigas vão continuar fechadas até haver um plano escolar que inclua a Lei Islâmica e a cultura afegã.

Desde Agosto, quando os talibã tomaram o poder em Cabul, que as meninas a partir dos 12 anos deixaram de estudar, enquanto os rapazes voltaram à escola logo em Outubro de 2021. As escolas começaram por estar fechadas devido à pandemia, com os talibã a referirem depois que queriam assegurar a existência de escolas segregadas para todas as raparigas entre 12 e 19 anos.

Também o ensino primário não está garantido em todo o país para as meninas, com muitas alunas a não terem perto de si uma escola segregada, dando-se primazia à educação dos rapazes.

O regresso das meninas à escola tem sido um dos maiores pontos de negociação com os talibã que tentam legitimar externamente o seu Governo e procuram apoios para desenvolver o seu país. Estas ajudas vindas de países como a Noruega, têm sido oferecidas em troca de uma educação igual para raparigas e rapazes.

Desde que chegaram ao poder, os talibã não só impedem a escola para as meninas com mais de 12 anos, como também que as mulheres estudem nas universidade, possam ter trabalhos na função pública e proibindo-as de viajar sozinhas entre cidades no Afeganistão. ANG/RFI

 

 

Desporto-futebol/FC de Canchungo, SC da Guiné-Bissau e o Sport Bissau e Benfica partilham a liderança da Guiness-Liga

Bissau, 23 Mar 22 (ANG) – O FC de Canchungo que há algumas jornadas líderou a maior prova de futebol guineense, foi travado na 9ª jornada pelo Portos de Bissau ao perder por 2-0,  em consequência partilha agora a liderança da Guiness-Liga com o Sporting Clube da Guiné-Bissau e Sport Bissau e Benfica.

As restantes partidas da mesma jornada produziram os seguintes resultados: Cupelum FC-0/Hipopótamos de Sonaco-2, Massaf de Cacine-1/Binar FC-0, Sporting Clube de Bafatá-0/Os Balantas de Mansoa-0, Sport Bissau e Benfica-2/Arados de Nhacra-0, Bissorã-0/FC de Cuntum-0, Sporting Clube da Guiné-Bissau-1/FC de Pelundo-0, UDIB-1/Flamengo de Pefine-0.

Relativamente a tabela classificativa estão configuradas as seguintes pontuações:

1º- Sport Bissau e Benfica – 20 pts

2º - FC de Canchungo – 20 pts

3º - Sporting Clube da Guiné-Bissau – 20 pts

4º - Ms. Cacice – 15 pts

5º - Ac.Bissorã – 15 pts

6º - Sport Clube de Bfatá – 15 pts

7º - Fc de Sonaco -13 pts

8º - Flam. De Pefine – 11 pts

9º - Bal.Mansoa – 10 pts

10º - Portos de Bissau – 10 pts

11º - UDIB -09 pts

12º - Fc de Cuntum – 09 pts

13º - FC de Pelundo – 08 pts

14º - Ar. De Nhacra – 07 pts

15º -Binar Fc – 06 pts

16º - Cupelum Fc – 04 pts

Para a 10ª jornada estão previstos os seguintes encontros :

Flamengo de Pefine/Portos de Bissau, Sporting Clube da Guiné-Bissau/Sporting Clube de Bafatá, Binar FC/Cupelum FC, FC de Sonaco/Sport Bissau e Benfica, Atletico de Bissorã/Massaf de Cacine, FC de Canchungo/Os Balantas de Mansoa,  FC de Cuntum/FC de Pelundo, e para encerrar a jornada, a União Desportiva Internacional de Bissau recebe no seu reduto, os Arados de Nhacra.ANG/LLA/ÂC//SG

 

 

Fórum Mundial/África precisa de “acelerar drasticamente” para alcançar objectivos no acesso a água

Bissau, 23 Mar 22 (ANG) – Para que África alcance os objectivos de desenvolvimento sustentável (ODS) relativos à água será preciso “acelerar drasticamente” os progressos no que diz respeito ao acesso a água, saneamento e serviços básicos de higiene, alerta um relatório hoje divulgado.

Lançado durante o Fórum Mundial da Água, que está a decorrer em Dacar até sábado, o relatório das agências das Nações Unidas para a saúde e a infância (OMS e Unicef) alerta que, se a tendência actual se mantiver, muito poucos Estados-membros da União Africana conseguirão alcançar o acesso universal a água potável, ao saneamento gerido com segurança ou a serviços básicos de higiene até 2030.

Segundo um comunicado do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o relatório, que pede “acção urgente num continente em que a escassez de água e o reduzido saneamento podem ameaçar a paz e o desenvolvimento”, recorda que 418 milhões de africanos ainda não têm sequer acesso a um serviço básico de água potável, 778 milhões não têm saneamento básico e 839 milhões não têm serviços básicos de higiene.

Para alcançar os ODS, adotados pelas Nações Unidas em setembro de 2015 e a serem atingidos até 2030, África tem de multiplicar por 12 a sua taxa actual de progresso no acesso a água potável, multiplicar por 20 o saneamento e por 42 o acesso a serviços de higiene básicos.

“Acesso equitativo a água potável, saneamento e higiene não é apenas a base da saúde e do desenvolvimento para crianças e comunidades. Água é vida, água é desenvolvimento, água é paz”, disse a directora regional da Unicef para a África Ocidental e Central, Marie-Pierre Poirier, citada no comunicado.

“Numa altura em que a escassez de água alimenta conflitos e em que os pontos de acesso a água são alvos, a Unicef apela a ações urgentes. Precisamos de água, saneamento e higiene nas escolas, especialmente para as meninas que poderão estar a faltar à escola porque não há casas de banho ou porque têm de ir buscar água”, afirmou a responsável.

O relatório lembra ainda que existem grandes desigualdades dentro de cada país, nomeadamente entre zonas rurais e urbanas, entre regiões e entre os mais ricos e os mais pobres.

Nas zonas urbanas, duas em cada cinco pessoas têm falta de água potável gerida com segurança, duas em cada três têm falta de saneamento seguro e metade das populações não têm serviços básicos de higiene seguros.

Nas zonas rurais, quatro em cada cinco pessoas não têm acesso a água potável gerida com segurança, três em cada quatro não têm saneamento seguro e sete em cada 10 não têm serviços básicos de higiene seguros.

O 9.º Fórum Mundial da Água, que começou na segunda-feira e termina no sábado, decorre pela primeira vez na África subsaariana, organizado pelo Senegal, que actualmente preside à União Africana.

O evento visa ser uma plataforma para encontrar soluções que aumentem o acesso à água e ao saneamento no continente até 2030.

ANG/Inforpress/Lusa

 

terça-feira, 22 de março de 2022

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Saúde pública/SINETSA diz haver retaliação do Governo contra  profissionais que observaram greve

Bissau, 22 Mar 22 (ANG) – O Presidente do Sindicato Nacional dos Enfermeiros e Técnicos de Saúde (SINETSA), disse que os associados que observaram a greve estão a ser objectos de retaliação por parte do Governo, através de exonerações e trnasferências.

Yoió João Correia fez esta declaração, esta terça-feira, numa conferência de imprensa, na qual lamentou a falta de engajamento do governo em relação as promessas feitas ao  sindicato.

“Estamos há cerca de 3 meses sem greve, mas não há diligências sérias por parte do Executivo para  cumprimento das promessas  feitas ao sindicato. E isso nos leva a concluir  que todo esse tempo que demos ao governo ficou no silêncio e sem fazer diligências necessárias para poder cumprir as exigências do sindicato. Continua a existir retalhações aos próprios profissionais que participaram na greve através de exonerações e transferências”, afirmou.

Um  dos pontos em reivindicação tem a ver com a Carreira de Profissionais de Saúde, que segundo ele, é um documento que pode resgatar o sistema de saúde de onde está nesse momento e regulamentar o exercício profissional dos  técnicos do setor. Disse que o Governo não tem feito nada para a satisfação dessa reivindicação.

“A Carreira dos Profissionais de Saúde é uma luta que temos travado, há mais de um ano, porque entendemos que é um documento que pode resgatar o sistema de saúde de onde está, porque não podemos ter pessoas a trabalharem no sistema de saúde sem saber qual é o seu trabalho, especificamente regulado por lei”, referiu.

João Correia dise estar preocupado com  técnicos de saúde que já estão há 15 meses a trabalhar sem salário, e diz existirem  estrangeiros a trabalhar no sistema de saúde nacional, principalmente no Hospital Nacional Simão Mendes, com alegações de estarem a trabalhar à custo zero para o país.

Sublinhou que, em nenhum país do mundo há  profissional de saúde a trabalhar à custo zero, porque mesmo nos países mais desenvolvidos ainda existem insuficiências de profissionais nessa área.

Aquele responsável disse que, com esse comportamento, o governo demonstra que prefere previligiar mais os estrangeiros ao invés dos nacionais porque prefere não pagar os nacionais que estão a sacrificar sem salários ao acomodar  estrangeiros.

Yoió Correia disse que o sindicato não descarta a intenção de ir à greve, avançando que estão nesse momento a fazer trabalho administrativo junto do pelouro para evitar que a greve aconteça.

Os associados do Sinetsa observaram, em todo o país, no ano passado, ondas de greves de tempo indeterminado até se chegar a um consenso com o patronato que permitiu a retoma dos trabalhos no setor.ANG/DMG/ÂCC//SG

Mediação de conflitos/SWISSAID capacita membros da Rede de Mulheres Mediadoras em matéria da Lei da Terra e Gestão de Conflitos

Bissau,22 Mar 22(ANG) – A Rede das Mulheres Mediadoras(REMUME), em parceria com a Fundação Suiça para a Cooperação e Desenvolvimento(Swissaid), iniciou hoje uma acção de capacitação das suas associadas, em matéria de Gestão de Conflitos, no âmbito do projecto das Indústrias Extrativas nos cinco sítios de exploração mineira.

Ao presidir a cerimónia de abertura do seminário, o coordenador da Swissaid, Alfredo Handem disse tratar-se de uma partilha de  informações e conhecimentos, de forma a melhorar, cada vez mais, a capacidade de intervenção na  gestão de conflitos.

“Fiquei satisfeito ao ver na sala, a presença de membros de Remume que estão nas localidades onde se vivem  conflitos com maior intensidade e elas, mais do que ninguém, precisam de se apetrechar  de conhecimentos e noções básicos, que necessitam de dominar melhor, no que toca a gestão de conflitos”, disse.

Alfredo Handem sustentou que, se se olhar pelo o que está a passar no mundo, vai se chegar a conclusão de que precisa-se, cada vez mais, da paz.

“Temos que ter a noção do conceito de paz, tanto negativo, como paz positivo, porque a paz não é apenas quando não se sente os tiros de armas, É uma realização plena das necessidades intrínsecas que as pessoas têm, de forma a conhecer os valores que as pessoas partilham numa sociedade, de forma a reforçar as suas coesões”, explicou.

Acrecentou  que esses valores permitem as passoas conhecerem as formas de posicionarem e intervirem perante um conflito, ou seja “fazer uma boa análise do conflito, como surgiu, evoluiu, seus processos” entre outros aspetos.

“O papel da Remume é de ajudar a pagar o fogo, antecipar e conhecer os problemas de forma a dar a sua contribuição na redimição dos conflitos, de forma durável, na base de entendimento e consensos”, salientou o coordenador da Swissaid.

Segundo a  Presidente da Rede das Mulheres Mediadoras(Remume), Maria Conceição Ferreira Fernandes, a formação, com a duração de dois dias, vai capacitar as  associadas da organização, em matéria de gestão, prevenção, mediação e resolução de conflitos.

O seminário realiza-se no âmbito do projecto de indústria extrativa, e a Remume   tem estado a trabalhar com apoio de Swissaid nas regiões onde decorrem trabalhos de extração mineira.

“É de conhecimento de todos que em todas as localidades onde decorrem a extração mineira, existem sempre conflitos de interesses, por isso a Remume enquanto organização vocacionada para a paz social, está a capacitar as suas associadas no dominio de mediação de conflitos”, disse.

Aquela responsável afirmou que necessitam de conhecer as leis existentes de forma a ajudar as populações na resolução dos conflitos.

As participantes no seminário serão facultadas com conhecimentos relacionados as técnicas de mediação e gestão  de conflitos bem como a Lei da Terra.ANG/ÂC//SG


Política
/Presidente de APU PDGB recomenda ao Conselho Nacional  pronunciamento sobre  retirada da confiança politica aos dirigentes dissidentes

Bissau, 22 Mar 22 (ANG) -  O Presidente da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau APU-PDGB recomendou ao Conselho Nacional do partido que pronunciasse sobre a retirada da confiança política aos dirigentes e militantes dissidentes que diz continuarem a violar sistematicamente a disciplina partidária, bem como os deveres dos militantes, plasmados nos estatutos.

A informação consta na ata da reunião da Comissão Política do APU realizada segunda-feira(21),em Bissau, na qual os participantes da reuião manifestaram total apoio, lealdade e solidariedade ao Presidente do partido Nuno Gomes Nabiam.

Na  referida reunião  foi  análisada a situação política do partido e recomendada a tomada de decisões para seu normal funcionamento, e a proposta da data de realização da reunião do Conselho Nacional do Partido, entres outros assuntos.

De acordo com a ata à que a ANG teve acesso, foi criada a Comissão Organizadora do II Congresso Ordinário de APU-PDGB, ainda sem data, no sentido de adiantar previamente os trabalhos preparatórios, e marcada a realização do Conselho Nacional para 23 de Abril próximo.

Durante a reunião foi reconhecida  a falta de meios financeiros e materiais do partido nas eleições passadas, embora se conseguiu a conquista de  cinco deputados, e sublinhado a inesperiência  política em relação à coligação governativa.

Segundo a Ata, os membros da Comissão Política de APU-PDGB manifestaram a suas satisfações em relação ao  clima de entendimento político prevalecente entre governo e a Presidência da República.

Este órgão partidário solicitou ao  Ministério de Saúde e a Direção Geral da Viação e Transportes Terrestres para indentificarem vagas e possíveis nomeações naquelas instituições de militantes do partido. ANG/MI/ÂC//SG

    Mali/ Persistem divergências entre autoridades de transição e CEDEAO

Bissau, 22 Mar 22(ANG) – O governo de transição do Mali lamentou domingo, 20, a falta de consenso com o mediador da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Goodluck Jonathan, indica um comunicado publicado pelo coronel Abdoulaye Maiga, porta-voz do governo.

“ O governo da Republica do Mali lamenta a falta de compromisso nesta fase de uma transição cujo objectivo é o de criar as bases para a refundação do Mali, e depois estabelecer uma nova ordem constitucional, garantia de paz, da estabilidade duradoira e de boa governação”, indicou o também ministro da Administração do Território e Descentralização.

O governante lamento o facto de “ de forma manifesta a CEDEAO nunca ter suficientemente tido em conta a complexidade dos desafios que o Mali enfrenta e das profundas aspirações do seu povo determinado a tomar o seu destino em mão”.
 

O governo de transição indica que “as referidas consultas tiveram lugar depois da nota verbal de 26 de Fevereiro, da representação da CEDEAO enviada ao governo do Mali, comunicando uma proposta de cronograma para uma transição de 12 a 16 meses”.
“Em resposta, o governo da Republica do Mali deplorou o facto de que esta proposta da CEDEAO é essencialmente eleitoralista e não toma em consideração as legitimas aspirações das reformas políticas e institucionais expressas pelo povo maliano”, sublinha a mesma fonte.

Desta feita, o governo maliano produziu e submeteu um cronograma revisto contendo acções relativas às reformas políticas e institucionais, bem como acções relativas às eleições com um prazo de 36 meses de transição, algo que não foi aceite pelo medianeiro, indica o porta-voz do governo.

Do seu ponto de vista “ depois das frutuosas trocas, que conduziram ao pertinente reconhecimento das reformas pela CEDEAO, o governo maliano proposto um novo prazo de 29 meses que o coronel Assimi Goïta, num último esforço visando conseguir um compromisso realista e salutar para o Mali e a CEDEAO, baixou para 24 meses”.

Maiga explicou que “ o novo prazo irredutível perante as autoridades do Mali não foi aceite pelo mediador da CEDEAO e pela sua delegação que mantiveram a sua posição”.

Por seu lado, num comunicado, Goodluck Jonathan reafirmou a vontade de continuar a analisar com as autoridades malianas para encontrar um calendário de transição aceitável, e sugeriu ao Comité local de monitorização e aos peritos a continuarem o seu trabalho com as autoridades malianas.

Recorde-se que as consultas entre Goodluck Jonathan e o presidente de Transição, o coronel Assimi Goïta, tiveram lugar nos dias 18 e 19 de Março. ANG/Angop

 

 


EAGB
/Sindicato de Base dos Funcionários adia início de greve prevista para esta terça-feira

Bissau, 22 Mar 22 (ANG) – O Sindicato de Base dos Funcionários da Empresa de Electricidade Águas da Guiné-Bissau (EAGB),decidiu adiar o início da greve prevista para esta terça-feira.

Na base do adiamento da paralização da empresa, segundo o presidente do comité sindical dos trabalhadores da EAGB,Mário Banca está as diligência em curso para a satisfação das reivindicaçoes colocadas à mesa.

Em declarações a ANG, Banca disse que  representação dos trabalhadores e  patronato marcaram para a próxima sexta-feira, uma reunião para se debater as reivindicações dos trabalhadores,   e que o encontro é promovido pelo Ministério dos Recursos Naturais e Energia..

 “O Sindicato e os seus associados, na qualidade de pessoas que pautam pelo diálogo e procuram negociar para alcançar um bom resultado entre as partes, demos assim um benefício de dúvida ao Governo, e esperamos que nesta mesa redonda,  a nossa reivindicação  estará entre as preocupações do patronato”, disse o sindicalista.

Questionado sobre caso as partes não conseguirem se entender qual será a próxima posição, em resposta, Mário Banca disse que , de imediato, será entregue um pré-aviso de greve.

Recentemente, o Sindicato de Base dos Funcionários da EAGB entregou um pré-aviso de greve ao Governo, ameaçando paralisar por completo a empesa, caso  não regularizar o pagamento de dividas salariais em atraso, bem com os seguros que são descontados aos trabalhadores na Segurança Social.ANG/LLA/ÂC//SG