sexta-feira, 25 de julho de 2025

Reino Unido/Londres e Berlim recusam para já reconhecer Palestina como Estado

Bissau, 25 Jul 25 (ANG) - O Reino Unido e a Alemanha afirmaram hoje ser cedo para reconhecer o Estado da Palestina, com Londres a considerar que só "depois de resolvida a crise humanitária" e Berlim a excluir essa possibilidade "no curto prazo". 

Um dia depois de o Presidente francês, Emmanuel Macron, ter anunciado que a França irá reconhecer o Estado da Palestina, o que formalizará na Assembleia Geral da ONU, em setembro, Londres sustenta que ainda estão por reunir as condições necessárias e que a prioridade é solucionar a grave crise humanitária na Faixa de Gaza.

O secretário de Estado britânico, Peter Kyle, afirmou que, embora o reconhecimento do Estado palestiniano "seja um compromisso claro" do Governo do Reino Unido, neste momento "o essencial é concentrar esforços na emergência" humanitária que assola a Faixa de Gaza, onde a fome se agrava a cada dia.

"Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance, para criar as condições para negociar os objetivos de um Estado palestiniano duradouro e a segurança de que necessita", afirmou, num momento em que cresce a pressão sobre o primeiro-ministro Keir Starmer para que siga os passos da França ou, como já fizeram em maio de 2024, a Espanha, a Irlanda e a Noruega.

Starmer tem agendada para hoje uma conversa telefónica com Macron e com o chanceler alemão, Friedrich Merz, para abordar a grave crise humanitária na Faixa de Gaza e tentar desbloquear uma ajuda humanitária que está a ser gerida por Israel sob fortes críticas de organizações internacionais.

Também hoje, 125 deputados conservadores e trabalhistas pediram a Starmer que deixe de adiar a decisão e que reconheça o Estado da Palestina, considerando tratar-se de uma declaração "particularmente significativa" dado "o papel histórico do Reino Unido como autor da Declaração Balfour e antiga Potência Mandatária na Palestina".

"Desde 1980, temos apoiado a solução dos dois Estados. O reconhecimento daria consistência a essa posição e corresponderia à responsabilidade histórica que temos para com o povo sob esse Mandato", refere a carta, apresentada pela presidente da Comissão Parlamentar para o Desenvolvimento Internacional, Sarah Champion.

Em Berlim, o Governo alemão afirmou que "não considera reconhecer um Estado palestiniano a curto prazo".

"[A Alemanha] continua a considerar o reconhecimento de um Estado palestiniano como um dos passos finais para a solução de dois Estados", afirmou o governo alemão num comunicado, reiterando que a segurança de Israel "é de suma importância" para Berlim.

O Presidente e o primeiro ministro de Israel, respetivamente Isaac Herzog e Benjamin Netanyahu, criticaram já a decisão de Macron, considerando que "não promoverá a paz no Médio Oriente, a derrotar a ameaça do terrorismo a trazer os reféns israelitas em poder o Hamas.

Netanyahu, por seu lado, defendeu que um Estado palestiniano nestas condições "seria uma plataforma de lançamento para a aniquilação de Israel, não para viver em paz ao lado dele", sublinhando que a decisão de Macron "recompensa o terror e corre o risco de criar mais um satélite iraniano, tal como Gaza se tornou".

O líder da oposição israelita, Yair Lapid, também expressou indignação nas redes sociais: "Os palestinianos não devem ser recompensados pelos ataques de 07 de outubro [de 2023], nem pelo seu apoio ao Hamas. Um governo em funcionamento, mesmo com trabalho diplomático básico, poderia ter evitado este anúncio prejudicial".

No total, 148 Estados já reconhecem a Palestina, três quartos dos membros da ONU. Os Estados Unidos e Israel opõem-se a este plano.

 

França vai reconhecer o Estado da Palestina na Assembleia-Geral das Nações Unidas em Nova Iorque, em setembro, anunciou hoje o presidente Emmanuel Macron. ANG/RFI

 

          Israel/Governo volta a autorizar lançamentos aéreos de ajuda em Gaza

Bissau, 25 Jul 25 (ANG) - O Exército israelita afirmou hoje que irá autorizar, nas próximas horas, o restabelecimento dos lançamentos aéreos de ajuda sobre a Faixa de Gaza, prática que gerou, no passado, fortes críticas por parte de organizações humanitárias.

Trata-se de uma forma de fornecimento que só tinha sido utilizada uma vez desde o início da guerra e que as organizações humanitárias tinham encarado com fortes críticas, ao denunciarem vários riscos para a população do enclave palestiniano, que pode morrer esmagada pelas cargas lançadas por via aérea ou pela multidão desesperada que se junta nas zonas de aterragem.

Num comunicado, a administração israelita nos territórios palestinianos ocupados, designada como COGAT, confirmou que vai autorizar em breve a retoma destes lançamentos por parte da Jordânia e dos Emirados Árabes Unidos, em coordenação com o Exército de Israel. 

Fontes militares israelitas indicaram ao jornal Times Of Israel, que a primeira operação poderá acontecer já hoje.

Os países árabes já tinham realizado vários lançamentos aéreos de ajuda no início do ano passado, alegando que a crise humanitária atingira um ponto insustentável no enclave, como voltou a acontecer nos últimos dias.

Várias organizações não-governamentais (ONG) e fontes médicas da Faixa de Gaza denunciaram, no início de março, que pelo menos cinco palestinianos tinham morrido esmagados por estas cargas, devido a uma falha nos paraquedas acoplados aos envios.

Organizações como a Save the Children advertiram, nesse mesmo mês, que este tipo de entrega "não constitui uma solução" para as centenas de milhares de palestinianos encurralados e que apenas um cessar-fogo imediato entre Israel e o Hamas poderia salvar vidas.

"Estes métodos alternativos de entrega de ajuda são caros, ineficazes e desviam a atenção da solução crucial para salvar a vida de crianças, mulheres e famílias em Gaza", afirmou na altura a Save the Children.

Para esta organização, além do um cessar-fogo imediato e definitivo, a solução passa também por um acesso "seguro e sem restrições" da ajuda humanitária por "todos os pontos de passagem e no interior" da Faixa de Gaza.

Num novo balanço do conflito, divulgado na quinta-feira, o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo extremista Hamas, informou que registou 59.587 mortos e 143.498 feridos.

Nessa contagem incluem-se pelo menos 115 mortos por fome ou desnutrição desde o início da ofensiva israelita, em outubro de 2023.

A guerra em curso em Gaza foi desencadeada pelos ataques liderados pelo grupo extremista palestiniano Hamas em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, que causaram cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.

A retaliação de Israel, que também impôs um bloqueio à entrega de ajuda humanitária, provocou igualmente a destruição de quase todas as infraestruturas de Gaza e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.ANG/RFI

Saúde Pública/PNUD reforça  capacidades  do INASA com  disponibilização de 28 computadores para a melhoria do sistema de informação Sanitária

Bissau, 25 Jul 25 (ANG) – O Fundo das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), reforçou, quinta-feira, as capacidades  do Instituto Nacional de Saúde Pública (INASA), com a disponibilização de 28 computadores, anunciou a organização na sua página na Facebook.

“Mais do que equipamentos entregamos hoje uma ferramenta de transformação e continuaremos a trabalhar, lado a lado, com o INASA, porque acreditamos que a saúde pública só se constrói com as decisões baseadas em evidências, e isso começa com dados de qualidade”, lê-se na comunicação do PNUD.

A mesma página acrescenta que, graças ao apoio financeiro do “Global Fund”, o PNUD conseguiu essa verba que serviu para financiar a compra dos equipamentos doados ao INASA. ANG/LLA//SG.

 

Regiões/  Equipa de Pundai vence Petchimã por 3-1 e defronta na  final  sábado a formação de Balolléj

Canchungo, 25 Jul 25 (ANG) – Futebol Club de Pundai venceu  Petchimã por 3-1 , no último jogo das meias finais do torneio de futebol organizado pela   Direção do FC   de Canchungo para angariação do fundos para o clube.

Segundo o Correspondente  da ANG na Região, no final do jogo e em declarações à Imprensa,  o treinador de Pundai, Midana Infanda afirmou que  ganharam o jogo por mérito próprio, devido ao  trabalho árduo de preparação à que os jogadores foram submetidos, e disse  que vai  conquistar o torneio, no próximo Sábado, 26 de Julho de 2025.

Por sua vez, o treinador de Petchimã, Paulo Vicente Gomes reconheceu a derrota e parabenizou  a equipa de Pundai.

A  final deste Torneio de Futebol será disputada entre as equipas de Pundai e Baloléj no sábado, em Canchungo. ANG/AG/JD//SG

Cooperação/Ministério de Energia e Empresa STED internacional assinam contrato para  fornecimento de energia elétrica à 14  localidades do país

Bissau, 25 Jul 25 (ANG)- O Ministério de Energia e a Empresa STED internacional da Tunísia assinaram , quinta-feira, em Bissau ,um contrato para fornecimento de energia elétrica à 14 localidades do interior do país.

Segundo o Diretor-geral da Energia, Carlos Alberto Handem a primeira dos três lotes de localidades beneficiárias contempla Mansoa, Bissorã e Mansabá, o segundo: Bafatá, Bambadinca, Gabu, Jabicunda, Cuntuboel, Tantan Cossé, Braima Sori e Mafanco, e o terceiro:Saltinho, Quebo e Buba.

 “Cada uma destas localidades representa um conjunto de sonhos, esperanças e potencialidades que, com o investimento de cerca de 10 mil milhões de Francos CFA, se vêem mais perto de concretização”, disse Handem.

Acrescentou  que  os trabalhos vão iniciar assim que conseguissem  desbloquear os fundos, e que perspetivam acabar o trabalho do primeiro e segundo lotes no prazo de um ano, podendo a  sugunda lote  durar 18 meses uma vez que  tem mais localidades.

Carlos Alberto sublinhou que o contrato com a empresa tunisina STEC Internacional  simboliza um comprimisso mais justo, mais conetado e mais sustentável .

“Sabemos dos inúmeros desafios que ainda temos pela frente, mas também sabemos que é com os passos firmes e bem planejados que podemos construir o futuro desejado para todos. Por isso, reafirmo que continuaremos trabalhar no sentido de garantir que os cidadãos tenham acesso à energia eletrica de forma contínua, segura e estável, independentimente da sua região ou condição social”, garantiu Handen.

Desejou que esta cooperação seja marcada por profissionalismo qualidade e cumprimento de prazos, uma vez que  o povo guineense merece e espera por isso.

Por sua vez, representante  da Empresa STEC Internacional. Hajj Lamin Mohamed Tarawaly explicou que têm a missão de instalar a Rede de Baixa Tensão em várias localidades da Guiné-Bissau, por isso, vão demonstrar as suas  expriências e competências para que tudo possa correr bem.

 “Agradeço a confiança do Governo de trabalhar com a nossa empresa, garanto que tudo faremos para alcançaar o sucesso neste processo. Já trabalhamos em vários países africanos e conseguimos atingir os objetivos esperados”, garantiu aquele respresentante.

O Projeto de fornecimento de energia elétrica à 14 localidades do país  é financiado pelo Banco Oeste Africano de Desenvolvimento (BOAD) no valor de aproximadamente 10 mil milhões de Francos CFA. ANG/AALS//SG

Politica/  FAGACE  anuncia para próxima semana novo seminário sobre luta contra branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo

Bissau, 25 Jul 25 (ANG) – O Chefe da Divisão do Instituto do Fundo Africano de Garantia e de Cooperação Económica no país (FAGACE) anunciou para próxima semana,(28 e 29) a realização do segundo seminário sobre a Luta Contra Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo, no país.

O anunciou, segundo um áudio da “Voz do Povo”, foi feito por Lássana Fadia, no encerramento do seminário promovido pelo Governo, em parceria com o Fundo Africano de Garantia e  Cooperação Económica (FAGACE)  e o Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico em África (BADEA), sobre a montagem de projetos de investimentos,  planos de negócios e procura de financiamentos, destinado à quadros da administração pública,  setor privado e  organizações de desenvolvimento.

Lássana Fadia fez um balanço positivo de dois dias de trabalho,e sustenta que as  pessoas interagiram  e diz  esperar que os participantes apliquem na prática  os conhecimentos adquiridos.

Os participantes foram unâmimes na afirmação de que  sairam   mais capacitados em termos de técnicas de elaboração  de projetos,  planos de negócios e procura de financiamento junto de bancos.

Nemésio Pereira,  um deles, disse que está satisfeito por ter aprendido as técnicas de eleboração de planos de negócios e montagem de dossiês para ter  acesso ao crédito bancário.

“As técnicas de montagem de planos de negócios são  instrumentos importantes, porque qualquer organização precisa de ter conhecimento sobre como preparar um  dossiê financeiro para  ter acesso ao financiamento bancário”, disse.

Aguide Gomes Sá, outro participante do seminário,  agrdeceu as  instituições que promoveram a formação, e destaca os ensinamentos recebidos sobre as técnicas de elaboração de  projetos  para ter acesso ao crédito  bancário.

 “Mostraram-nos os mecanismos que existem ao nivel da sub- região, aos quais  as empresas podem recorrer para obter créditos para desenvolver e dinamizar as suas actividades”, disse  Patrick Joane , outro participante do seminário. ANG/LPG//SG

quinta-feira, 24 de julho de 2025

Ambiente/Jovens de Flefé indignados com a empresa que fabrica cimentos

Bissau, 24 Jul 25 (ANG) – A Associação dos Jovens do Bairro de Flefé (AJBF), manifestou quarta-feira, a sua indignação com a empresa que fabrica cimentos, CIMAF, devido ao incumprimento,  por parte desta de acordos previamente estabelecidos com a comunidade de Flefé.

Em entrevista exclusiva ao portal (CAP GB) à que Agência de Notícias da Guiné (ANG) teve acesso, o Secretário-geral da AJBF, Vanilson Pires Có, conta que, antes da construção da  fábrica , elementos da associação apresentou a direção da fábrica as suas preocupações sobre as consequências para saúde humana  do funcionamento da infraestrutura.

.“Nesse encontro, chegamos a um acordo com os donos da fábrica, e o  responsável prometeu  construir um Centro de Saúde , em benefício da  comunidade local, para permitir que, qualquer morador afetado com efeitos de poluição da poeira ou fumo que sai da fábrica seja atendido localmente”, disse Pires Có.

Acrescentou  que a construção de uma escola para as crianças,de um  campo de futebol e emprego na própria fábrica, para alguns  juvens do bairro, são outros pontos constantes no acordo.

Segundo Có, nenhuma dessas promessas, até ao momento, foram cumpridas, pelos responsáveis da CIMAF.

Vanilson Pires Có recordou ainda que, nesse encontro, esteve presente, o pessoal do Ministério do Ambiente e assim como o Imame do Bairro de Flefé, como testemunhas.

“Apesar de todo esse incumprimento, até ao momento, estamos a agilizar os mecanismos com os responsáveis  da fábrica, para a construção de, pelo menos, um Centro de Saúde,  no nosso bairro, em benefício da  comunidade”, disse Pires Có.

Nesta entrevista ao CAP GB, que faz publicação on line, Pinto Có fez denúncia de  aumento da delinquência juvenil na  comunidade  de Flefé, situação que diz preocupar os moradores , razão pela qual pede  ao Governo, através do Ministério do Interior e da Ordem Pública, a construção de uma esquadra policial naquele bairro, para  combater a delinquência juvenil.

“Há dez anos, o bairro de Flefé era circulável com segurança. Apesar de não possuir na altura o numero de moradores que tem hoje, as pessoas circulavam em segurança, sem ameaças nem agressões ou perseguição . Agora, essas más práticas já são  uma realidade no nosso bairro”, lamentou,acrescentando que já houve casos em que as vítimas perderam a vida.

 Vanilson Pires Có diz que tudo isso acontece no bairro devido à falta de patrulhamento das forças da Ordem, e também devido a falta de acompanhamento dos jovens pelos seus pais ou encarregado de educação. ANG/LLA//SG

 

Turquia/Rússia considera positivas negociações humanitárias com ucranianos

Bissau, 24 Jul 25 (ANG) - O Governo russo afirmou hoje que a terceira ronda de negociações com a Ucrânia foi positiva, especialmente na questão humanitária, embora tenha afirmado que a Rússia continua a avançar com os seus planos de conquista do país vizinho.


"Diante da difícil situação provocada pela resistência ucraniana, repito, mais uma vez, que é impossível esperar qualquer tipo de progresso [nas negociações]. Assim, é apropriado avaliar positivamente as conversações em relação às questões humanitárias", disse o porta-voz presidencial, Dmitri Peskov, à imprensa local.

De seguida, Peskov elogiou as propostas russas, que eram "concretas, construtivas e essenciais para os cidadãos de ambos os países: a continuação das trocas, o regresso de civis que estão praticamente reféns e a continuação da devolução dos corpos dos soldados mortos".

O porta-voz russo considerou ainda importante a sugestão russa de criar três grupos de trabalho online, "cujo trabalho seria tão intenso e regular quanto à disposição das partes".

No entanto, o porta-voz garantiu que o exército russo está a "fazer tudo o que é possível para criar uma zona de segurança" no norte da Ucrânia e "destruir as infraestruturas militares e semi-militares do regime ucraniano", enquanto Kyiv "tenta levar a guerra para território russo".

Nas suas declarações anteriores, o Kremlin lamentou o atraso na convocação da terceira ronda de negociações com a Ucrânia, mas, assim que foram anunciadas, manifestou ceticismo.

"Não esperávamos progressos. É difícil esperar qualquer avanço", declarou Peskov, sobretudo devido às "abordagens diametralmente opostas dos projetos de memorandos trocados" na segunda ronda, que aconteceu em 02 de junho.

A Rússia mantém-se firme nas suas exigências iniciais, continuando a atrasar o processo de paz à medida que avança para território ucraniano.

A terceira ronda de negociações entre a Ucrânia e a Rússia aconteceu na quarta-feira, em Istambul, na Turquia.

O chefe da delegação russa às conversações de paz, Vladimir Medinsky, afirmou na quarta-feira ter proposto a Kiev tréguas de "24 a 48 horas" nas linhas da frente e aceitado nova troca de prisioneiros.

O chefe da delegação negocial ucraniana, Rustem Umerov, afirmou ter proposto à Rússia durante a ronda de negociações que o Presidente russo, Vladimir Putin, e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se reunissem antes do final de agosto, na presença dos seus homólogos turco e norte-americano, Recep Tayyip Erdogan e Donald Trump, para promover uma solução negociada para a guerra. Umerov adiantou que Kiev voltou também a propor um cessar-fogo que, no mínimo, acabaria com os ataques às infraestruturas civis.

No final, o negociador-chefe russo rejeitou uma possível cimeira entre Putin e Zelensky, sem antes ser alcançado um acordo de paz.

As últimas duas rondas de conversações, em 16 de maio e em 02 de junho, acabaram sem resultados sobre um acordo para um potencial cessar-fogo. Kyiv e Moscovo conseguiram acordar trocas de prisioneiros de guerra e de corpos de combatentes.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, numa nova fase do conflito, que começou com a anexação da península ucraniana da Crimeia pelos russos em 2014. ANG/Lusa

 

Regiões/Movimento da Sociedade Civil de Bissorã preocupado com constrangimentos para a obtenção de Registo Civil  online

Bissorã, 24 Jul 25 (ANG) – O Presidente do Movimento da Sociedade para a Paz e Desenvolvimento do Setor de Bissorã, região de Oio  ,manifestou , terça-feira, a sua preocupação sobre a demora que se verifica para a obtenção do Registo Civil ,via on line, divido a dificuldades de comunicações.

Ussumane Djaló falava ao Correspondente regional da ANG de Oio, e disse que , as vezes ,os documentos fazem mais de uma semana sem puderem ser assinados pelo Conservador, que alega ser o único e residente em Mansoa.

Djaló admite que essa demora pode ser desmotivador para as pessoas interessadas na obtenção do  Registo Civil por essa via, e que são obrigados a aguardar por duas semanas para terem os seus registos.

Ussumane   apela ao  Ministério da Justiça para encontrar soluções que possam diminuir essa demora.

O Correspondente da ANG em Oio falou com  populares sobre o assunto e foram unânimes nas lamentações sobre essa demora.

Mussa Djaló disse que as vezes fazem semanas para obter os seus documentos e muitos arriscam, deixando as suas casas durante vários dias passando sacrifícios em Bissorá para obter, sobretudo ,o Registo de Nascimento das crianças.

 “Muitas crianças correm o risco de não terem o Registo de Nascimento caso a situação não melhorar”, admitiu Mussa .

Inussa Camará disse que a  demora tem haver com o facto de haver apenas um conservador para  Bissorá e Mansoa. ANG/AD/MSC//SG

Saúde/ Embaixada da Bissau em  Gâmbia alerta  funcionários  sobre  identificação do primeiro caso de M-Box neste país vizinho

Bissau, 24 Jul 25 (ANG) – A Embaixada da República da Guiné-Bissau em Gâmbia na  comunicou aos  funcionários, em nota informativa, que foi identificado do primeiro caso de Monkeypox na  Gâmbia.

"É com grande preocupação que informamos sobre a identificação do primeiro caso de Mpox na Gâmbia, esta é uma situação que exige a máxima atenção e colaboração de todos nós," lê-se na nota, à que a ANG teve acesso esta quinta-feira .

 Mpox, anteriormente conhecida como Monkeypox, é uma doença viral rara, mas potencialmente grave, causada por um vírus que pertence à mesma família da variola.

Os sintomas iniciais podem incluir febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dores nas costas, inchaço dos ganglios linfáticos, arrepios e fadiga. Após esses sintomas, pode surgir uma erupção cutânea, que muitas vezes começa no rosto e se espalha para outras partes do corpo, incluindo as mãos e os pés e as lesões podem evoluir de manchas planas para bolhas cheias de líquido, que depois secam e formam crostas.

Ainda de acordo com a Nota Informativa da embaixada guineense, Mpox pode ser transmitida através de contacto próximo com uma pessoa infetada, incluindo o contacto fisíco direto com as lesões, fluidos corporais, ou materiais contaminados (como roupas de cama), Também pode ser transmitida por gotículas respiratórias durante o contacto face a face prolongado, animais infetados também podem transmitir o vírus.

“Embora a maioria dos casos de Mpox seja leve e se resolva em algumas semanas, a doença pode levar a complicações graves, como infeções secundárias, pneumonia, encefalite e problemas de visão, e em casos raros, pode ser fatal”, refere a nota.

A Embaixada apela à colaboração e responsabilidade de todos para mitigar a propagação da Mpox, e recomenda a lavagem das mãos com frequência com água e sabão ou uso de  desinfetante à base de álcool. ANG/MI//SG

 

Transporte Terrestre/ Empresa STGB lamenta morte por acidente do seu funcionário na estrada que liga Buba à Catio

Bissau, 24 Jul 25 (ANG) – O Administrador da Sociedade de Transportes da Guiné-Bissau (STGB), lamentou hoje a morte, no passado dia 21 de Julho, de um dos seus funcionários, na localidade de Darsalam, sul da Guiné-Bissau, quando tentava resolver problemas técnicos no autocarro de transporte da empresa, que faz ligação entre Bissau e Catio.


O sentimento de pesar foi manifestado numa conferência  de imprensa, em jeito de  esclarecimentos sobre  as circunstâncias em que o funcionário .,de 32 anos de idade sofreu o acidente mortal.

Malam Dabó disse que não reagiram ao que foi veiculado devido ao sentimento de luto e consternação provocado pela morte do funcionário.

Disse que, ao contrário das notícias postas a circular, o acidente não tem nada a ver  com troca de pneus ou  uso do macaco de roda.

“O acidente  aconteceu na localidade de Darsalam, por volta de 17 horas da tarde, devido a um problema no autocarro e o condutor e a sua equipa chegaram a conclusão de que os passageiros e as cargas devem ser transferidos  para  outro carro, para se continuar a viagem, devagar, com o autocarro com avaria, com a intenção de consertá-la em Catio”, disse.

Dabó acrescentou que o funcionário falecido sugeriu aos colegas  que o carro fosse consertado em Darsalam, o que acabou por acontecer. “Soldaram a batente do balão para permitir o normal andamento  do carro. O trabalho foi feito e na tentativa de controlar se o trabalho estava bem feito o ajudante e condutor entraram debaixo do carro, e  quando o balão arrebentou, um ferro atingiu o malogrado no rosto, e foi isso  que provocou a sua morte”, contou.

Disse que  depois de serem informados do incidente, uma delegação fez o que era necessário fazer, retirando o corpo do local e entregar à família que já levou o cadáver para a República da Guiné, seu país Natal.

Segundo Malam Dabó , o acidente podia ser pior uma vez que o ajudante e o motorista ambos estavam debaixo do carro, tendo garantido que vão continuar a acompanhar o caso e analisar    a possibilidade de responsabilizar o soldador que concertou o autocarro.

Questionado se são o ajudante e o motorista que fazem a manutenção das viaturas, Dabó disse  que a empresa dispõe de uma equipa de mecânicos, mas admitiu que há  momentos, que diz de “pequenas avarias”, em que o motorista e ajudante atuam..

 “Geralmente, a equipa de mecânicos é que fazem os trabalhos. Desde a criação da empresa, em 2007 ,nunca acontecceu casos como este”, disse. ANG/MSC//SG

 Médio Oriente/Media internacionais pedem a Israel mais acesso a Gaza para jornalistas

Bissau, 24 Jul 25(ANG) -  As agências noticiosas France Presse, Reuters e Associated Press, bem como a televisão pública britânica BBC, pediram hoje ao Governo israelita para permitir a entrada e saída de jornalistas em Gaza, perante as crescentes dificuldades de acesso.

"Instamos mais uma vez as autoridades israelitas a permitir que os jornalistas entrem e saiam de Gaza. É essencial que a população receba alimentos suficientes", afirmaram os meios de comunicação social num comunicado conjunto, manifestando a sua "preocupação desesperada" com os respetivos jornalistas destacados no enclave palestiniano, "cada vez mais incapazes de conseguir alimentos para si próprios e para as suas famílias".

Na mesma nota conjunta, estes media internacionais sublinharam que "durante muitos meses, estes jornalistas independentes têm sido os olhos e os ouvidos do mundo em Gaza".

"Os jornalistas sofrem muitas privações e sofrimentos em zonas de guerra. Estamos profundamente alarmados com o facto da ameaça de fome ser agora uma delas", afirmaram, depois de denúncias de que alguns jornalistas estavam a passar fome no enclave.

As autoridades da Faixa de Gaza, controladas pelo movimento islamita Hamas, elevaram hoje para pelo menos 115 o número de mortes por fome ou desnutrição desde o início da ofensiva israelita, em outubro de 2023.

Também o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) alertou, na quarta-feira, para o aumento de mortes de crianças por subnutrição.

"Os dados recolhidos (...) mostram que a subnutrição em Gaza atingiu níveis muito críticos", disse a agência das Nações Unidas, acrescentando que quase 5.000 das 56.000 crianças com menos de 5 anos observadas durante as duas primeiras semanas de julho nas províncias de Deir al-Bala (centro do enclave) e Khan Yunis (sul) estavam "gravemente subnutridas".

A guerra em curso em Gaza foi desencadeada pelos ataques liderados pelo grupo extremista palestiniano Hamas em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, que causaram cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.

A retaliação de Israel já provocou mais de 59 mil mortos, a destruição de quase todas as infraestruturas de Gaza e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.ANG/Lusa

 

 Angola/Presidente João Lourenço alerta para perigo que lei de nacionalidade portuguesa pode trazer à lusofonia

Bissau, 24 Jul 25 (ANG)- O chefe de Estado angolano advertiu , terça-feira , os riscos que a lei de imigração de Portugal pode representar para as relações bilaterais e para o futuro da CPLP, admitindo algum incómodo ao projeto, que garante abordar com o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa.


 Falando ao canal português CNN, João Lourenço também abordou as relações entre os dois países, a sucessão Presidencial e minimizou a vaga de manifestações que tem acontecido um pouco por todo o país. 

O Presidente da República concedeu, na noite de 23 de Julho, em Luanda, uma entrevista à CNN Portugal, onde falou das relações entre Luanda e Lisboa, bem como da sucessão Presidencial e das manifestações, resultado do aumento dos combustíveis e serviços dos transportes públicos e privados. 

Ao canal televiso português, João Lourenço afirmou seguir com atenção a lei de nacionalidade portuguesa, admitindo algum incomodo ao diploma.

Bom, de facto existe algum incómodo. Estamos a seguir a evolução da situação com muita atenção. Portanto, os portugueses emigraram para todo o mundo e o mínimo que a gente exige é que Portugal não trate os imigrantes que escolheram Portugal como um destino para a fazer em suas vidas, de forma pior que foram tratados nos países que os acolheram aos longos dos anos dos anos”, garantiu.  

Questionado se vai abordar o assunto com o seu homólogo português, o chefe de Estado de Angola admite que sim, desconfiando que o projeto venha a “beliscar as relações” dentro da comunidade lusófona. 

Eu penso que sim, eu penso que sim. É nossa obrigação, enquanto Estados-membros da CPLP, incluindo Portugal, tudo fazer para evitar que isso possa vir a acontecer, portanto, vamos trabalhar todos em conjunto, incluindo Portugal, para não fazer descambar esse grande projeto de comunidade que é a CPLP”, disse o chefe de Estado. 

Sobre os protestos em Angola, João Lourenço desvalorizou-os pelo facto de não existir motivos aparente.

Às vezes, as pessoas manifestam-se sem nenhuma razão aparente. Neste momento, o argumento é o aumento do preço dos combustíveis. Mas é preciso que se diga que, depois do aumento do preço do diesel, hoje custa 400 kwanzas o litro. O preço do diesel, neste momento, em Angola, ronda os 40 cêntimos do dólares. Portanto, não há muitos países do mundo que tenham combustível a este preço”, esclareceu o político.

O Presidente angolano falou, igualmente, do futuro sucessor que, a seu ver, tem de fazer igual ou melhor que o seu programa de governo. 

Quem quer que seja que venha a substituir, seja igual ou melhor que eu. Que faça igual ou melhor que eu. Se não conseguir isso, ficarei com remorso, ficarei sem ter-me, digamos, de alguma forma responsabilizado por isso”, alertou João Lourenço.ANG/RFI 

 

Médio Oriente/Mais de cem ONG's interpelam comunidade internacional sobre a fome na Faixa de Gaza

Bissau, 24 Jul 25 (ANG) - Uma centena de organizações não-governamentais denunciam a "fome" na Faixa de Gaza e apelam Israel a permitir a entrada de ajuda humanitária no enclave palestiniano.  

Num comunicado divulgado a 23 de Julho, 111 organizações não-governamentais, entre as quais a Médicos Sem Fronteiras (MSF), Médicos do Mundo, Caritas ou ainda a Amnistia Internacional denunciam o bloqueio por Israel, fora do território palestiniano, de toneladas de produtos alimentares, água potável e medicamentos, numa altura em que a população civil "morre de fome e de sede", como alertou a Organização Mundial da Saúde, para além de viver sob a ameaça constante de bombardeamentos. 

As ONG internacionais alertam que os seus próprios trabalhadores no terreno "estão agora sob perigo de morte", devido à falta de comida. Criticando o bloqueio total deste enclave palestiniano e os vários entraves à entrada da ajuda humanitária, as 111 organizações acusam o governo israelita de Benjamin Netanyahu de ter deliberadamente provocado "o caos, a fome e a morte". 

Israel, que controla todos os acessos à Faixa de Gaza, negou esta quarta-feira ser responsável pela penúria de alimentos no território palestiniano e acusou o Hamas de ter deliberadamente criado a crise. "Não há fome em Gaza criada por Israel", afirmou o porta-voz do governo israelita, acrescentando que "a penúria de alimentos foi criada pelo Hamas". 

No comunicado, as ONG's apelam a comunidade internacional a exigir o levantamento de todas as restrições, a abertura de todos os pontos de passagem terrestre e o fim do sistema de distribuição de ajuda alimenta controlado pelo exército israelitaacusado pela ONU de ter morto a tiro cerca de mil palestinianos enquanto vinham buscar comida, em menos de dois meses. 

Como alternativa, as organizações apelam ao regresso da distribuição da ajuda conforme os princípios do direito humanitário e sob supervisão das agências das Nações Unidas. 

"Os Estados devem aplicar medidas concretas para colocar um ponto final ao cerco a Gaza, como por exemplo, acabar com a venda ou transferência de armas e de munições" para Israel, lê-se no comunicado. ANG/RFI

 

China/UE e China assinalam 50 anos de relações com cimeira marcada por tensões comerciais

Bissau, 24 Jul 25 (ANG)  - A cimeira entre a União Europeia e a China, realizada esta quinta-feira em Pequim, marcou os 50 anos de relações diplomáticas.

O encontro decorreu num clima tenso, num momento em que Bruxelas tenta redefinir a sua posição entre os Estados Unidos e a China, num cenário de rivalidade crescente entre Washington e Pequim.

O presidente chinês, Xi Jinping, apelou a um reforço da “confiança mútua e considerou que “não existe entre a China e a UE nenhum conflito de interesses nem desacordo geopolítico fundamental”. Sublinhou ainda que “quanto mais grave e complexa for a situação internacional, mais os dois lados devem intensificar a comunicação”.

Por seu lado, a presidente da Comissão Europeia foi clara: “A nossa relação chegou num momento chave. É essencial que a China e a Europa reconheçam as suas preocupações respectivas e proponham soluções concretas”. Ursula von der Leyen reiterou a necessidade de um maior equilíbrio na relação económica e comercial, tema central do encontro.

A União Europeia apresenta um défice comercial recorde com a China (cerca de 305,8 mil milhões de euros em 2024), resultando no crescimento das exportações chinesas e da queda das exportações europeias.

Em entrevista a RFI, Luis Mah, professor no Instituto Universitário de Lisboa analisa a posição da UE neste contexto :

“A União Europeia tem vindo a tomar uma série de medidas de fortalecimento das suas indústrias, das suas capacidades industriais, das suas capacidades de defesa face a estes conflitos comerciais. A União Europeia, naturalmente, pode utilizar uma série de instrumentos, como tem usado, por exemplo, com a China, o início de investigações a vários produtos chineses que entram no mercado europeu e que a Europa está a investigar. Há um dumping, ou seja, há uma venda de produtos a um preço muito baixo e que acaba por destruir as indústrias europeias. E depois claramente o apoio, mesmo que a China diz que mantém-se neutral, mas claramente a China tem mantido toda uma relação de proximidade com Moscovo desde o início da invasão e da guerra na Ucrânia. Pequim tem evitado criticar o comportamento de Moscovo. Temos, alguns países da União Europeia que continuam a manter-se mais próximos de Moscovo ou pelo menos a manter ação com Moscovo e até com Pequim."

Parralelamente a Comissão Europeia procura um acordo para evitar tarifas aduaneiras de 30% nos produtos europeus a partir de 1 de Agosto por parte dos Estados Unidos. O 27 Estados da União Europeia aprovaram quinta‑feira medidas comerciais de retaliação no valor de 93 mil milhões de euros contra os EUA, caso não haja acordo com Washington. Estas medidas, repartidas por dois pacotes de 21 e 72 mil milhões, entrarão em vigor após 7 de Agosto. Washington e Bruxelas negoceiam uma taxa de 15%, sujeito à aprovação de Donald Trump. Questionado sobre o posicionamento a assumir contra os EUA e a China, Luis Mah indicou que a EU tem que encontrar uma via diplomática.  

“Parece-me que a União Europeia está a tentar encontrar o seu caminho. Ainda não está claro. A União Europeia tem vindo a tomar uma série de medidas de fortalecimento das suas indústrias, das suas capacidades industriais, de defesa face a estes conflitos comerciais. A União Europeia tem vindo a tomar uma série de medidas de fortalecimento das suas indústrias, das suas capacidades industriais, das suas capacidades de defesa face a estes conflitos comerciais. A União Europeia, naturalmente, pode utilizar uma série de instrumentos, como tem usado, por exemplo, com a China, o início de investigações a vários produtos chineses que entram no mercado europeu e que a Europa está a investigar. Há um dumping, ou seja, há uma venda de produtos a um preço muito baixo e que acaba por destruir as indústrias europeias. Depois, também com os Estados Unidos também poderá utilizar instrumentos anti coerção. Portanto, a União Europeia está num momento, volto a repetir, de muita complicação, ainda por mais porque realmente tem que encontrar um consenso interno que tem vindo a ser construído. Temos, alguns países da União Europeia que continuam a manter-se mais próximos de Moscovo ou pelo menos a manter ação com Moscovo e até com Pequim. Mesmo atraindo investimentos chinês eh que poderia ser pode ser problemático para a Europa. Estou a falar do caso desculpe, da Hungria ou mesmo da Eslováquia.” ANG/RFI

o     

o     

o     

o     

o