segunda-feira, 24 de novembro de 2025

  Suíça/Esforço diplomático para pôr fim à guerra na Ucrânia entra em nova fase

Bissau, 24 Nov 25 (ANG) - O esforço diplomático para pôr fim à guerra na Ucrânia entrou numa nova fase, com Estados Unidos, Ucrânia e União Europeia a apresentarem visões distintas, mas complementares para um possível acordo de paz.

Do lado de Moscovo, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a Rússia ainda não recebeu qualquer informação oficial sobre as negociações em Genebra. 

Os Estados Unidos e a Ucrânia anunciaram ter desenvolvido um quadro de paz actualizado e aperfeiçoado, após novas conversações em Genebra. De acordo com o comunicado conjunto, Washington e Kiev reafirmaram que qualquer futuro acordo deve respeitar plenamente a soberania e a integridade territorial da Ucrânia, sublinhando que o processo de negociação continuará a ser condicionado pelas exigências ucranianas.

Por seu lado, o Reino Unido, a França e a Alemanha elaboraram uma contraproposta ao plano de paz originalmente apresentado pelos Estados Unidos, introduzindo várias alterações consideradas significativas.

Segundo um rascunho avançado pela agência Reuters, entre as mudanças mais relevantes está a remoção de referências à limitação futura da expansão da NATO, um ponto sensível para vários Estados-membros.

O documento europeu destaca ainda que a adesão da Ucrânia à NATO dependerá do consenso interno da Aliança, consenso esse que, neste momento, “não existe”. Embora a NATO não planeie estacionar tropas permanentes na Ucrânia em tempos de paz, o plano prevê que caças da Aliança permaneçam destacados na Polónia, reforçando a segurança no flanco oriental.

Outro ponto central da contraproposta europeia é a criação de um diálogo estruturado entre a Rússia e a NATO após a assinatura de um eventual acordo de paz. Este diálogo teria como objcetivo abordar questões de segurança, promover a distensão e criar condições para maiores oportunidades económicas e de conectividade no espaço euro-atlântico.

Os europeus removeram também qualquer referência a concessões territoriais, rejeitando implicitamente a proposta norte-americana que reconhecia a Crimeia, Donetsk e Luhansk como territórios sob controlo russo de facto.

Além disso, o rascunho europeu estipula um limite superior mais elevado para as forças armadas ucranianas em tempos de paz, permitindo que o efetivo chegue aos 800 mil militares.

Esta segunda-feira, 24 de Novembro,  o presidente do Conselho Europeu, António Costa, afirmou ter conversado com Volodymyr Zelensky para “obter a sua avaliação da situação” antes da reunião informal de líderes europeus agendada para segunda-feira, em Luanda, Angola, no âmbito da cimeira UE–África.

Numa mensagem publicada nas redes sociais, António Costa sublinhou que uma posição coordenada e unida da União Europeia será essencial para garantir um resultado positivo nas negociações de paz, tanto para a Ucrânia como para a Europa.

A  presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declaraou que existe uma base sólida para fazer avançar as conversações de paz entre a Ucrânia e a Rússia,. A chefe do executivo europeu reafirmou ainda que a soberania e o território da Ucrânia devem ser respeitados.

Os líderes europeus realizaram várias consultas durante o fim de semana para alinhar posições e chegaram hoje a Luanda para continuar as discussões em torno da resposta europeia ao plano norte-americano.

Do lado de Moscovo, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a Rússia ainda não recebeu qualquer informação oficial sobre as negociações em Genebra, embora reconheça ter conhecimento de que foram feitas modificações às propostas apresentadas pelos Estados Unidos.

As declarações surgem após um primeiro rascunho apresentado pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, ter incluído várias exigências de Moscovo, motivando a convocação urgente das conversações entre norte-americanos, europeus e ucranianos.

A Comissão Europeia anunciou que a  Coligação de Voluntários para a Ucrânia reune-se amanhã, 25 de Novembro, no âmbito dos esforços de paz para pôr fim ao conflito russo-ucraniano. ANG/RFI

 

Eleições Gerais/CNE divulga quinta-feira resultados provisórios das eleições gerais de domingo

Bissau, 24 Nov 25 (ANG) – A Comissão Nacional de Eleição (CNE), prometeu, domingo, a divulgação dos resultados provisórios das eleições gerais, na próxima quinta-feira(27) .  

Em conferência de imprensa, o Secretário Executivo Adjunto da CNE Idrissa Djaló, saudou a participação ativa das mulheres e jovens no acto de votação, para a escolha do novo Presidente da República (PR) e  dos deputados.

Aquele responsável destacou ainda que a entidade que gere o processo eleitoral no país reconhece o sentido patriótico e o sacrifício  de todos quanto prestaram  valiosos contributos, principalmente os membros de Assembleia de Voto, e operadores eleitorais, que permitiram que haja um ambiente pacífico e ordeiro, no desenrolar do processo de votação.

A CNE felicita os autores políticos, as forças de Defesa e Segurança, os Observadores Internacionais e aos cidadãos comuns, por “brindarem o pleito eleitoral com dedicação”, no exercício da responsabilidade incumbida a cada um.

“No concernente as operações, tanto preliminares quanto de votação, foram observados os procedimentos previamente estabelecidos pela legislação eleitoral, aliás, os agentes das mesas de Assembleia de Voto já têm  conhecimentos sólidos sobre essa matéria”, disse Idrissa Djaló.

Relativamente ao processo de votação até ao encerramento das urnas, Djalo disse que não se constatou nenhuma situação que possa constituir irregularidades relevantes, salvo os pequenos constrangimentos de ordem logística solucionados em tempo útil.

“Em relação a taxa de participação, não estamos com os dados com maior precisão, e estima-se que essa taxa segue superior a 65 por cento, de conformidade com as informações recolhidas das Comissões Regionais de Eleições, tendo como o indicador, afluência dos eleitores nas mesas de Assembleias de Voto", disse Djaló.

Sobre  o processo de votação na diáspora, concretamente em Portugal e França, onde se registaram incidentes que motivaram uma reunião de emergência do Plenário da Comissão Nacional de Eleições, Idrissa Djaló disse que deu-se anuência a mini-estrutura da CNE nesses dois países para que permita aos cidadãos  portadores de cartão de eleitor possam exercer os seus direitos de voto com base nos dados constante no ficheiro eletrónico dos Cadernos Eleitorais de 2023. ANG/LLA/ÂC//SG

Educação/Rosália Djedjo eleita vice-presidente da AASU para a África Ocidental

Bissau, 23 Nov (ANG) – A  presidente da Confederação Nacional das Associações Es
tudantis da Guiné-Bissau(CONAIGUIB), Rosália Djedjo foi eleita vice-presidente da All-África Students Union,(AASU, na sigla inglês), que significa  União de Estudantes de África, para a África Ocidental, durante a primeira fase das eleições do 14.º congresso da organização, realizado a 22 de Novembro, em Acra(Gana).

De acordo com a plataforma digital Guiné Now, Rosália Djedjo estava entre os sete candidatos validados, representando a CONAEGUIB, entidade que tem reforçado a sua influência nos espaços continentais de decisão.

A confirmação da eleição foi divulgada, domingo(23), através do comunicado oficial da AASU, que destacou a transparência do processo e a participação exclusiva de organizações estudantis com situação financeira regularizada.

Com o novo cargo, Rosália Djedjo passa a desempenhar uma função estratégica na coordenação de iniciativas e políticas regionais que afetam milhões de estudantes da África Ocidental, e a sua eleição é vista como uma conquista significativa para a juventude guineense, que continua a ganhar projeção em plataformas internacionais.

A AASU felicitou os eleitos e salientou o papel das organizações nacionais envolvidas no processo.

A segunda fase das eleições, destinada a completar os restantes cargos do Comité Executivo e do Secretariado, está marcada para 15 de Dezembro.

Para muitos observadores, o resultado representa um sinal claro da capacidade da nova geração guineense para assumir posições de liderança no continente e contribuir para a definição de políticas educacionais africanas. ANG/MI/ÂC//SG

    Espanha/Autoridades  resgataram 260 pessoas ao largo das Canárias

Bissau, 24 Nov 25 (ANG)  - As autoridades espanholas resgataram 260 pessoas no domingo, que viajavam em duas embarcações precárias, incluindo 57 menores idade e 30 mulheres.

Serviço de Salvamento Marítimo e o Serviço de Emergência do arquipélago espanhol das Canárias foram alertados sobre a presença das duas embarcações perto da costa de El Hierro ao final da tarde de domingo.

Devido à proximidade da costa, o desembarque ocorreu pouco depois em La Restinga, a sul de El Hierro, onde receberam assistência do Serviço de Salvamento Marítimo e das equipas médicas presentes no local.

Fontes ligadas às autoridades espanholas disseram à agência EFE que quatro pessoas com problemas de saúde ligeiros foram encaminhadas para centros médicos.

A primeira embarcação a chegar a El Hierro transportava 104 pessoas, entre as quais 35 menores e 20 mulheres.

A segunda embarcação transportava 156 pessoas, das quais 22 eram menores e dez mulheres.

Desde janeiro já chegaram às ilhas Baleares mais de 350 embarcações, transportando mais de 6.500 migrantes, segundo a contagem da agência de notícias EFE com base em dados do Ministério do Interior (correspondente ao Ministério da Administração Interna) e da Delegação do Governo espanhol nas Baleares.

Em 2024, 5.882 migrantes chegaram ao arquipélago por via marítima, de acordo com o Relatório Anual de Segurança Nacional do Ministério do Interior de Espanha.ANG/Lusa

 

   Angola/Luanda recebe 7ª cimeira UE-UA para redefinir parceria África-Europa

Bissau, 24 Nov 25 (ANG) - Arranca esta segunda-feira, a 7ª edição da cimeira entre a União Europeia (UE) e a União Africana (UA), sob o tema "Promover a paz e a prosperidade através do multilateralismo eficaz".


O encontro marca os 25 anos desta parceria intercontinental e surge num momento de transformações geopolíticas, económicas e sociais para os dois continentes.

Luanda recebe  a 7ª Cimeira União Europeia–União Africana, para redefinir a relação estratégica num momento decisivo para a estabilidade nos dois continentes. Sob o lema “Promover a Paz e a Prosperidade através do Multilateralismo Eficaz”, o encontro decorre no Salão Protocolar da Presidência da República de Angola, junto ao Memorial António Agostinho Neto, assinala os 25 anos de parceria UE–UA e coincide com um ano simbólico para Angola, que celebra meio século de independência.

A cimeira é copresidida pelo Presidente angolano, João Lourenço, e pelo Presidente do Conselho Europeu, António Costa, conta com a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e com o Presidente da Comissão da União Africana, Mahmoud Ali Youssouf, entre outros Chefes de Estado e de governo. Entre os participantes encontram-se também o Presidente francês, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro alemão, Friedrich Merz, o Presidente queniano, William Ruto, e o Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, numa altura em que o continente africano surge em competição com os Estados Unidos, a China e a Rússia.

Durante estes dois dias, os líderes africanos e europeus procuram avançar numa agenda comum, que inclui segurança, integração económica, governação, mobilidade académica, migração e cooperação em sectores estratégicos como a mineração, para produzir uma declaração conjunta que estabeleça prioridades claras para os próximos anos.

À margem da cimeira, os líderes europeus vão continuar as discussões sobre o plano dos EUA para pôr fim à guerra na Ucrânia, estando agendada para esta manhã de segunda-feira uma reunião específica sobre o tema, a convite de António Costa.

Numa declaração conjunta, esta segunda-feira, António Costa e Ursula von der Leyen sublinharam que “os desafios que enfrentamos, alterações climáticas, transformação digital, migração irregular, conflitos e insegurança não conhecem fronteiras”, defendendo que África e Europa devem responder ao mundo multipolar com “cooperação multipolar”. “Juntos, África e Europa podem liderar o caminho”, afirmaram.

A UE mantém doze missões civis e militares em África, demonstrando a centralidade do continente na política de segurança europeia. A cooperação em governação, prevenção do extremismo e estabilização regional continua a ser essencial, num contexto marcado por insurgências, golpes de Estado e crescentes pressões geopolíticas. A Rússia tem reforçado a presença como parceiro de segurança, depois da perda de influência francesa em várias regiões do Sahel.

A Europa continua a ser o principal parceiro comercial de África, atingindo, em 2023, 467 mil milhões de euros. O investimento directo europeu supera os 238 mil milhões. A concorrência de China, Rússia, Turquia e Estados do Golfo tem aumentado, oferecendo às nações africanas novas opções e maior poder negocial.

Programas como o Global Gateway África–Europa, avaliados em 150 mil milhões de euros, procuram modernizar infra-estruturas, apoiar a industrialização africana e fortalecer cadeias de valor locais. Parte destes investimentos pretende garantir à UE o acesso a minerais estratégicos cruciais para a transição verde e para reduzir a dependência em relação à China em matérias-primas críticas, incluindo terras raras.

A mobilidade académica é apresentada como um pilar essencial da parceria renovada: desde 2022, mais de 30.000 estudantes africanos e 18.000 europeus participaram em programas de intercâmbio apoiados pela UE. No entanto, a migração mantém-se um tema sensível. Os Chefes de Estado e de governo vão discutir formas de conter a imigração irregular, reforçar o regresso e a reintegração de migrantes e criar vias legais de mobilidade, num contexto em que o tema tem influenciado a política europeia e alimentado discursos de extrema-direita.

Outro ponto central é o apoio europeu à integração continental, nomeadamente ao comércio intra-africano, que representa apenas 15% do total, e ao reforço do peso diplomático de África em fóruns como o Conselho de Segurança da ONU e o Banco Mundial.ANG/RFI

 


                      Moçambique
/Assinatura de nove acordos com Brasil

Bissau, 24 Nov 25 (ANG) - Os governos de Moçambique e do Brasil assinaram hoje nove instrumentos jurídicos que visam reforçar a cooperação bilateral, no âmbito da quarta visita do Presidente brasileiro, Lula da Silva, ao país africano.

Na presença dos dois chefes de Estado, Lula da Silva e Daniel Chapo, na Presidência da República, em Maputo, elementos dos governos de Moçambique e do Brasil assinaram nove instrumentos jurídicos, entre memorandos de entendimento, protocolos e adendas a acordos em vigor.

Aviação civil, formação jurídica, diplomacia, investigação e produção resiliente agroflorestal, governança e desenvolvimento socioeconómico, formação, promoção ao empreendedorismo, cooperação internacional no ensino e pesquisa em saúde, educação e promoção de investimentos e exportações foram áreas visadas pelos acordos assinados pelos dois países.

Antes, o Presidente do Brasil prometeu estreitar a parceria com Moçambique, país onde está a realizar a sua quarta visita, a convite do homólogo moçambicano.

"Uma relação bilateral que completa 50 anos e que celebramos com mais trabalho, estreitando mais a parceria entre os nossos países", afirmou Lula da Silva, numa mensagem colocada na sua conta oficial na rede social X, pouco depois de ter sido recebido, na Presidência da República, em Maputo, por Daniel Chapo.

"Vamos avançar em temas como assistência humanitária, saúde, educação, segurança alimentar, agricultura, biocombustíveis, defesa, comércio e investimentos, além de temas da agenda internacional, como a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, luta contra a pobreza e mudança climática", acrescentou, antecipando os temas das conversações entre os dois governos, que decorrem durante a manhã, com a previsão de assinatura de vários acordos.

Lula da Silva chegou a Maputo ao final da tarde de domingo, mantendo pouco depois um encontro com Daniel Chapo, que sublinhou a "relação profunda, construída em áreas essenciais como saúde, educação, agricultura, combate à fome e inclusão social" entre os dois países.

"Esta visita reforça os laços históricos entre os nossos povos e inaugura uma nova etapa no fortalecimento das nossas relações bilaterais, da cooperação estratégica e do desenvolvimento partilhado", comentou Daniel Chapo, também na sua conta na rede social X.

Trata-se da quarta visita de Lula da Silva a Moçambique, em três mandatos, a última das quais há precisamente 15 anos.

O Presidente brasileiro ainda vai encerrar, à tarde, o fórum empresarial Brasil - Moçambique e, antes de deixar Maputo, será outorgado com o título de doutor 'honoris causa' pela Universidade Pedagógica de Maputo, em Ciência Política e Cooperação Internacional.

O Governo brasileiro assumiu o objetivo de uma cooperação bilateral mais profunda e diversificada, que considera que ainda não é correspondida pelas relações económicas.

De acordo com os dados do Banco Central do Brasil, de 2023, Moçambique estava no 71.º lugar na lista de investimentos brasileiros no exterior, com apenas 15 milhões de dólares (13,03 milhões de euros). ANG/Lusa

 

Nigéria/Cinquenta estudantes de uma escola católica  sequestrados conseguiram fugir do cativeiro

Bissau, 24 Nov 25 (ANG)  – Cerca de 50 estudantes de uma escola católica no oeste da Nigéria, sequestrados na sexta-feira, conseguiram escapar , anunciou no domingo a Associação Cristã da Nigéria.

Essas crianças escaparam e se reencontraram com seus pais após um ataque de homens armados não identificados à escola mista católica St. Mary, no estado de Níger, onde mais de 300 alunos e 12 professores foram sequestrados, informou a associação em um comunicado.

Esse número representa quase metade da matrícula total da escola, que conta com 629 alunos, sendo 430 no ensino fundamental e 199 no ensino médio, segundo a mesma fonte.

Em resposta ao aumento dos sequestros em escolas, o governo da Nigéria fechou muitas escolas como medida de precaução, enquanto as autoridades dos estados vizinhos de Katsina e Plateau ordenaram o fechamento de todas as escolas.

O Chefe de Estado colocou as forças de segurança da Nigéria em alerta máxima para lidar com o ressurgimento da insegurança e garantir o retorno seguro dos estudantes sequestrados. ANG/Faapa

 

domingo, 23 de novembro de 2025

Eleições Gerais/Candidato presidencial suportado por PAIGC diz estar  confiante na vitória eleitoral

Bissau, 23 Nov 25 (ANG) - O candidato presidencial suportado pelo Partido Africano da Independência de Guiné e Cabo Verde (PAIGC) Fernando Dias da Costa manifestou hoje a sua confiança na vitória eleitoral e promete renovar a esperança do povo.

Dias falava à imprensa após ter exercido o seu direito cívico, no Setor de Mansoa, região de Oio, norte do país, e disse  que o povo “está farto do regime ditatorial vigente no país” e que, por isso, vão bani-lo.

“Decidimos assumir o compromisso  de forma a eliminar a tortura, rapto e situações anormais que acontecem nesta Nação nos últimos anos”, declarou aquele político.

Sublinhou que este país precisa de uma mudança e que necessita igualmente de dirigentes responsáveis, e que têm a noção de Estado  e que são capazes  de pensar no desenvolvimento do país.

Fernando felicitou a Comissão Nacional de Eleições (CNE) por fazer chegar as urnas em todas as localidades da Guiné-Bissau, e diz esperar  que a instituição continue a trabalhar com base na lei e na verdade, uma vez que, segundo ele, a vontade do povo deve prevalecer sempre.

Por outro lado, Dias acusa Umaro Sissoco Embaló de ser o responsável pela alegada detenção do deputado Vitor Mandinga, este domingo, em Bafatá.

Acrescentou que  após ter sido informada, a reação foi imediata  e que culminou com a soltuta do deputado Mandinga.

 “Umaro não deve continuar a agir como se fosse o Presidente de República, porque atualmente ele é apenas um candidato igual a qualquer um”, disse Fernando Dias. ANG/AALS/ÂC//SG

Eleições Gerais/Domingos Simões Pereira apela à mudança e fala em  intimidações no dia de voto

Bissau, 23 Nov (ANG) – O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC),  Domingos Simões Pereira (DSP), que apoia a candidatura de Fernando Dias da Costa, disse que  23 de Novembro representa uma oportunidade para mudar tudo e escolher um novo rumo para garantir a paz, estabilidade e um governo capaz de colocar os guineenses no centro das prioridades.

Simões Pereira falava após exercer o seu direito cívico, e destacou que o ato de votar é um momento muito especial nos processos eleitorais.

O dirigente político apelou aos eleitores para decidirem o futuro do país para os próximos cinco anos, referindo  que os últimos cinco anos foram marcados por uma avaliação “extraordinariamente grave”, tanto em matéria de prioridades nacionais como no atendimento das principais preocupações dos cidadãos.

Simões Pereira disse estar a acompanhar o processo eleitoral com preocupação acentuada, referindo que desde a noite anterior têm surgido informações sobre tentativas de intimidação e raptos e que o deputado Victor Mandinga teria sido detido por um indivíduo identificado como Bodjam, alegadamente filho do ministro do Interior, sem que fossem apresentadas justificações claras.

De acordo com Simões Pereira, Bodjam teria abordado a viatura do deputado e ordenado que o acompanhasse até uma Esquadra Policial, frisando que até ao momento em que votou, o deputado continuava detido.

Acrescentou  que as estruturas locais já foram instruídas para  exigir a libertação imediata do parlamentar, sob pena de denunciarem uma tentativa de condicionar o acesso às urnas.

Para o líder da coligação PAI-Terra Ranka, excluída das eleições pelo Supremo Tribunal de Justiça, situações desta natureza mancham o processo eleitoral.

Simões Pereira acusou o ex-Presidente da República de estar afastado dos princípios fundamentais da democracia e de tentar, até ao último momento, influenciar a escolha popular.

O presidente do PAIGC apelou à serenidade e responsabilidade dos eleitores, pedindo que o processo decorra de forma pacífica e diz que a  escolha do povo guineense deve ser plenamente respeitada. ANG/MI/ÂC//SG

Marrocos/ Fórum Parlamentar Africano das Crianças adopta “Declaração de Rabat”

Bissau, 23 Nov 25 (ANG) – A Declaração final do 1º Fórum do Parlamento Africano das Crianças, intitulada "Declaração de Rabat para a participação das crianças no desenvolvimento da África", foi adotada no sábado, ao final do Fórum, realizado nos dias 21 e 22 de novembro.


Nesta Declaração, representantes de instituições governamentais e organizações não governamentais de países africanos saúdam a criação da Rede Africana pelos Direitos da Criança como uma plataforma continental para a defesa, o diálogo e a participação efetiva das crianças africanas em prol do seu desenvolvimento e bem-estar.

"Acolhemos com satisfação a proposta do Observatório Nacional dos Direitos da Criança (ONDE) de Marrocos para acolher a sede da Rede Africana dos Direitos da Criança e para cobrir os seus custos operacionais", lê-se na Declaração.

Os participantes do Fórum afirmam que trabalharão para garantir que esta Rede possa ser uma estrutura de cooperação continental africana não governamental, com personalidade jurídica, e que atue em coordenação com as instituições parceiras africanas, em conformidade com os princípios da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança e os instrumentos regionais e internacionais relevantes.

Eles também acolhem com satisfação a visão do Rei Mohammed VI para a promoção de uma África de paz, estabilidade e desenvolvimento sustentável, centrada na solidariedade ativa, na cooperação Sul-Sul e na colocação da juventude no centro de todas as iniciativas de desenvolvimento.

Expressaram também os seus sinceros agradecimentos à Princesa Lalla Meryem pelo seu compromisso, enquanto Presidente da ONDE, com a proteção e promoção dos direitos das crianças através de ações concretas e sustentáveis, adaptadas aos desafios contemporâneos.

Na Declaração, os participantes incentivam a criação e o desenvolvimento de parlamentos infantis nos países africanos, garantindo que as crianças estejam envolvidas no monitoramento das políticas públicas e na implementação dos compromissos regionais e internacionais.

Eles também buscam o apoio de parceiros de desenvolvimento, incluindo agências relevantes das Nações Unidas para o desenvolvimento, para apoiar os esforços nacionais dos países africanos na promoção do papel das crianças no desenvolvimento e no estabelecimento de parlamentos infantis, de acordo com as especificidades de cada país.

Eles também reafirmaram sua determinação em desenvolver iniciativas conjuntas complementares com o objetivo de aumentar a visibilidade da causa em nível internacional, por meio de atividades e participação em eventos regionais, continentais e internacionais sobre o tema dos Direitos da Criança, fomentando parcerias adequadas com outros atores regionais e internacionais para acelerar o desenvolvimento da rede africana do parlamento infantil e de seus membros.

Reconheceram também a necessidade de uma ação concreta e concertada em todo o continente africano para promover os direitos das crianças, tal como reconhecidos pela Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança e outros instrumentos internacionais e regionais, em particular os seus direitos à participação e ao bem-estar físico, mental e social.ANG/Faapa

    

 

Eleições Gerais/Primeiro-ministro apela participação massiva da população no escrutínio

Bissau 23 Nov 25 (ANG)- O Primeiro-ministro Braima Camará apelou hoje a participação em massa da população no ato de votação, e pede que seja feita de uma forma ordeira  democrática.

Braima Camará fez este apelo depois de exercer o seu direito cívico de voto no circulo eleitoral 24, e  pediu aos guineenses para, mais uma vez, demonstrarem a sua maturidade política e sentido de responsabilidade.

O governante apelou aos políticos a sensibilizarem todos os filhos da Guiné-Bissau para se  comportarem da mesma forma como fizeram durante os 21 dias da campanha eleitoral, em que se evidenciou  a democracia e respeito às regras estabelecidas.

Camará salientou que quando assumiu o cargo prometeu que a eleições teriam lugar na data marcada o que muitos duvidaram, mas que hoje, com orgulho, está em condições de dizer que, graças ao apoio do Presidente da República, conseguiu-se a realização, pela primeira vez na história da Guiné-Bissau, de eleições gerais totalmente financiados com  meios próprios do Estado, o que considera de histórico.

O politico apelou o respeito pelo princípio da democracia, para se evitar de  provocações e confusões, e pede à todos os envolvidos que aguardassem  até o dia em que a Comissão Nacional de Eleições (CNE), instituição competente, anunciasse  os resultados eleitorais.

Disse que ele nunca  negou os resultados das urnas, independentemente de o favorecer ou não,  porque é um democrático.

“As redes sociais que deviam ser espaço para informar, formar e capacitar os eleitores foram transformadas em meio de desinformação e especulação, para criar instabilidade o que não vamos aceitar. Por isso, apelamos à paz ,estabilidade e  unidade que é o que este povo precisa “,disse o Primeiro-ministro Camará.ANG/MSC/ÂC//SG

Eleições Gerais/ Coordenador da Plataforma Republicana-Nô Cumpo Guiné confiante na vitória

Bissau, 23 Nov 25 (ANG) - O coordenador da Plataforma Republicana- “Nô Cumpu Guiné”, Botche Candé, disse estar confiante na vitória da coligação que dirige nestas  eleições gerais.


Segundo o  Correspondente da ANG em Bafatá, Botche Candé falava à imprensa após ter exercido o seu direito cívico de votar naquela cidade do leste do país.

Na ocasião, Candé afirmou acreditar que o povo guineense irá renovar a confiança no candidato apoiado pela coligação, Umaro Sissoco Embaló.

Candé disse esperar alcançar “cerca de 90 por cento dos votos” para se garantir a vitória logo na primeira volta das presidenciais.

Segundo o responsável, a coligação percorreu, ao longo dos 21 dias de campanha, todo o território nacional, bem como países africanos e europeus, mobilizando o apoio eleitoral da  diáspora .

Botche Candé sublinhou que o apelo ao voto da Coligação se baseia no trabalho desenvolvido pelo atual chefe de Estado, que, segundo referiu, “tem contribuído para o bem-estar da população”.

O coordenador exortou ainda aos cidadãos que ainda não votaram a se deslocarem às respetivas mesas de Assembleia de Voto para exercerem os seus direitos cívicos.ANG/WP/LPG/ÂC//SG

Eleições Gerais/José Mário Vaz apela à aceitação dos resultados eleitorais para evitar conflitos

Bissau, 23 Nov 25 (ANG) – O candidato presidencial José Mário Vaz, apoiado pelo partido COLIDE-GB, apelou este domingo à aceitação dos resultados das eleições gerais por todos os concorrentes, sublinhando que o respeito pela vontade popular é fundamental para a estabilidade do país.

Após votar no Sector de Calequisse, região de Cacheu, norte do país, José Mário Vaz afirmou que, independentemente do desfecho eleitoral, os participantes devem aceitar a decisão do povo, garantindo que ele próprio o fará caso não seja o escolhido.

Segundo o candidato, o ato de votar “representa muito” por ser “símbolo da verdadeira democracia” no país. Destacou ainda que o momento eleitoral é determinante para reafirmar o compromisso dos cidadãos com o futuro da nação.

 “Este é um momento singular para mim, apelo à todos, na Guiné-Bissau e na diáspora, para que não fiquem em casa. Devem ir às Assembleias de Voto e exercer os seus direitos de cidadania. Só assim poderemos evitar reclamações posteriores sobre quem governa, porque hoje é dada a oportunidade de escolher”, afirmou.

José Mário Vaz recomendou  aos eleitores para que permaneçam nas Assembleias de voto após exercerem o sufrágio, para vigiar os seus votos até  afixação da ata  síntese.

Questionado se está confiante na vitória, José Mário Vaz respondeu que o resultado pertence, exclusivamente, ao eleitorado “A vitória está nas mãos do povo guineense, ninguém deve cantar vitória antes do tempo, o mais importante é que todos devem votar”, disse Vaz. ANG/MI/ÂC//SG



              Tunísia/Mais de 2.000 protestaram  contra "as injustiças"

Bissau, 23 Nov 25 (ANG) - Mais de 2.000 pessoas, incluindo ativistas, políticos e cidadãos comuns, manifestaram-se hoje em Tunes em defesa das liberdades políticas e por melhores condições económicas, segundo observadores e jornalistas da agência noticiosa France-Presse.

Reunidos "contra as injustiças" sob a liderança do comité de defesa de Ahmed Souab, respeitado advogado preso por criticar o sistema judicial, os manifestantes marcharam durante mais de duas horas pelo centro da capital tunisina.

A manifestação, excecionalmente grande para os últimos meses, incluiu paragens simbólicas em frente à sede do Grupo Químico Tunisino, considerado responsável pela grave poluição em Gabès (sul da Tunísia), e do sindicato dos jornalistas, que recentemente denunciou a "repressão sem precedentes" dos meios de comunicação social.

"Liberdade, liberdade", gritaram repetidamente os manifestantes, vestidos de preto, transportando apitos e usando fitas vermelhas.

Exigiam a libertação de dezenas de figuras da oposição, jornalistas, advogados e trabalhadores humanitários presos nos últimos anos sob a acusação de conspiração contra o Presidente ou com base num decreto-lei sobre "notícias falsas", cuja interpretação é considerada demasiado ampla pelos defensores dos direitos humanos.

"O povo quer a queda do regime", foi outro dos 'slogans' gritados durante o protesto, este dirigido especificamente a Kais Saied, o Presidente eleito em 2019 e responsável dois anos depois por um golpe de Estado que lhe conferiu poder absoluto.

Alguns transportavam cartazes onde se podia ler "Este não é o meu presidente".

"Estamos fartos deste presidente e dos que o rodeiam. O país está na miséria, não se consegue comprar nada, o país está em colapso, os hospitais estão em péssimas condições", disse à AFP Nejia Adjmi, uma pasteleira reformada de 63 anos.

"Já nem nos podemos expressar nas redes sociais", acrescentou, afirmando ser próxima de Saber Chouchane, que foi condenada à morte e depois perdoada em outubro por criticar o presidente e a ministra da Justiça, Leila Jaffel, em mensagens no Facebook.

Diversas organizações não-governamentais tunisinas e internacionais têm denunciado a regressão dos direitos e liberdades desde o golpe de Estado de Saied.

Os tunisinos também viram o seu poder de compra diminuir nos últimos anos devido à elevada inflação (que voltou a ser de cerca de 5% após atingir um pico de 10% em 2023), particularmente nos produtos alimentares.ANG/Lusa

 

                    Brasil/Jair Bolsonaro na prisão após suspeitas de fuga

Bissau, 23 Nov 25(ANG) - O ex-Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, até agora em prisão domiciliária foi detido esta manhã na sua residência em Brasília e levado uma esquadra da polícia.

A prisão de Bolsonaro foi decretada após o seu  filho ter convocado uma vigilía nas imediações da casa do pai e depois de o antigo Presidente ter tentado retirar a pulseira electrónica colocada no seu pé.

Aí, Jair Bolsonaro deve ficar numa chamada "sala de Estado", reservada a autoridades e figuras públicas de destaque.

O antigo Presidente deverá depois ser transferido para uma ala especial na prisão da Papuda, em Brasília, ou para uma unidade militar da capital brasileira.

Esta ordem de prisão efectiva foi declarada por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, tendo em conta o apelo de um dos filhos do antigo Presidente Flávio Bolsonaro para a realização de vigílias junto à casa do ex-Presidente. Para Moraes, estas aglomerações representam "um risco" para a ordem pública, mas também para o próprio preso. Para além disso, Jair Bolsonaro terá tentado retirar a pulseira electrónica esta madrugada.

"Esta não é uma nova prisão e sim uma decisão de transferir a prisão domiciliar para a Superintendência da Polícia Federal, diante os indícios de uma possível fuga. Quais são esses indícios? O rompimento da pulseira eletrónica e a convocação de militantes apoiantes para a frente da casa dele, de modo a eventualmente criar uma confusão para que ele pudesse sair, enfim, e escapar, como aconteceu com outros acusados", explicou Thiago Bottino, especialista em direito criminal, entrevistado pela correspondente da RFI em Brasília, Raquel Miúra.

O antigo Presidente está em prisão domiciliária desde Setembro, altura em que foi condenado a 27 anos de prisão por por tentativa de golpe de Estado. Os seus advogados tinham apresentado um recurso para que o ex-chefe de Estado continue a cumprir pena em casa, mas há suspeita que Bolsonaro estivesse a orquestrar uma possível fuga.

O Supremo Tribunal Federal vai agora decidir na segunda-feira se mantém esta detenção preventiva ou não de Jair Bolsonaro.ANG/RFI

 

 

Vietnam/Número de mortos no Vietname sobe para 90 devido às chuvas torrenciais

Bissau, 23 Nov 25 (ANG) - O número de mortos no Vietname em uma semana de chuvas torrenciais que afetam o país subiu hoje para 90, contra 55 vítimas mortais registadas na véspera, enquanto 12 pessoas continuam desaparecidas, informaram as autoridades.

Inundações e deslizamentos de terra causados pelas chuvas intensas e prolongadas estão a afetar províncias do centro e do sul do país, com Dak Lak e Khanh Hoa como as mais castigadas, com cerca de cinquenta mortos, segundo dados divulgados pelo ministério vietnamita da Agricultura e Meio Ambiente.

Após dias de isolamento, as autoridades conseguiram distribuir ajuda - alimentos, suprimentos e roupas, entre outros - nas áreas mais afetadas e remotas de Dak Lak, que ficaram dias sem eletricidade, sinal de telefone ou água potável e cujos habitantes continuam a usar canoas, barcos e pranchas de surf para se deslocarem, informam os meios oficiais.

Imagens publicadas pela imprensa vietnamita mostram casas completamente submersas, bem como ruas com água acumulada à altura da cintura dos cidadãos.

O primeiro-ministro do Vietname, Pham Minh Chinh, reuniu-se em videoconferência com os governos de várias das províncias afetadas a partir da África do Sul, onde participa como convidado na Cimeira de líderes do G20, que termina hoje em Joanesburgo.

Os danos causados pela tempestade estão estimados em cerca de nove biliões de dongs (cerca de 297 milhões de euros), de acordo com avaliações oficiais.

O governo vietnamita distribuirá 1,1 biliões de dongs (cerca de 36,3 milhões de euros) em apoios à recuperação das províncias de Khanh Hoa, Dak Lak, Lam Dong e Gia Lai.

Embora as chuvas tenham diminuído desde sexta-feira, a precipitação persiste em vários pontos da metade sul do Vietname, indica a plataforma Zoom.earth, enquanto os trabalhos de busca e salvamento continuam.

Ao longo da semana, foram registados níveis acumulados de chuva superiores a 1.500 milímetros de precipitação em diferentes áreas do país, indicou o Departamento de Prevenção e Controlo de Catástrofes.

O Sudeste Asiático atravessa uma temporada de tempestades tropicais e tufões especialmente severa.

Em novembro, o tufão Kalmaegi deixou seis mortos no centro do Vietname, depois de atingir as Filipinas, onde deixou 250 mortos e 111 desaparecidos.

Em outubro, as inundações causadas pelo tufão Matmo deixaram, pelo menos, uma dezena de mortos no norte do Vietname, e o tufão Kajiki causou a morte de sete pessoas no final de agosto. ANG/Lusa

 

Eleições Gerais/Candidato presidencial suportado pela FREPASNA apela voto que promova unidade e progresso nacional

Bissau, 23 Nov (ANG)  -O candidato presidencial suportado pelo Partido Frente Patriótica para Salvação Nacional (FREPASNA) Baciro Djá  apelou hoje o voto dos eleitores guineenses para promoção da unidade nacional, paz douradora  e progresso interno.

O igualmente líder da FREPASNA falava após ter exercido o seu direito cívico no Círculo Eleitoral número 25, situado no Bairro de Antula, em  Bissau.

Djá declarou que  deseja, simplesmente, o bem-estar da Guiné-Bissau.

“A eleição é um exercício no qual deve participar todos os guineenses. É fundamental que cada pessoa saiba  fazer o voto útil, que pode ajudar, futuramente, na promoção de paz e da estabilidade do próprio país”, disse aquele político.

Djá sustentou que o voto não deve ser feito na base de questões étnicas ou religiosas, mas sim, de  convicção de cada indivíduo, com o objetivo de garantir o bem-estar do povo e da sociedade em geral.

“A Guiné-Bissau precisa de paz e estabilidade, ou seja, não precisa de dirigentes que pensam simplesmente nos seus interesses pessoais. Por isso, esse é um momento de fazer justiça na urna. O povo deve estar consciente da decisão que deve tomar”, aconselhou Baciro Djá.

Questionado se vai reconhecer os resultados eleitorais divulgado pela Comissão Nacional de Eleições, Djá respondeu que vai sim, porque ele é democrata e jamais vai optar pela paralisação da Guiné-Bissau e do seu povo.ANG/AALS/ÂC//SG