quinta-feira, 10 de junho de 2021


IBAP/
Director-geral nega responsabilidade na desocupação de pessoas no Parque Nacional de Dulombi

Bissau,10 Jun 21(ANG – O Director-geral do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas(IBAP), nega que a instituição tenha  qualquer  reponsabilidade no processo de desocupação de pessoas no Corredor Ecológico Quebo-Cuntabane, no Parque Nacional de Dulombi, “como tem sido veiculada por certos órgãos de comunicação social”.

Em conferência de imprensa realizada hoje, o Director-geral do IBAP Justino Biai disse que as unidades de conservação das Parques foram criadas pelo Governo e no seu interior se aplicam as regras estabelecidas pelo próprio Estado.

“Alguns residentes e não residentes naquelas povoações estão a infrigir as regras com as vendas de terrenos no interior da Parque aos estrangeiros para o benefício pessoal”, disse o Director-geral do IBAP.

Acrescentou  que essa situação foi constatada à 05 de Março do ano em curso, pelo ministro de Administração Territorial e pelo então Secretário de Estado de Ordem Pública durante uma visita conjunta efectuada a referida localidade com o titular da pasta do Ambiente e Biodiversidade.

Justino Biai disse que foi em resultado da visita das referidas autoridades que foi tomada a decisão de desocupação e retorno das pessoas ao local que lhe fora concedidos pelas autoridades tradicionais da área.

“Uma vez não permitida a venda de terras, a abertura de novas tabancas e a sidentarização de não residentes no interior das unidades de conservação, o IBAP, no exercício do seu mandato, tem vindo a trabalhar em sintonia com as autoridades locais e o poder tradicional, no sentido de evitar a exacerbação dessa sitiuação que, no fundo, poderá vir a transformar-se num conflito fundiário ”, sustentou Biai.

Aquele responsável disse que, por isso, e  com base na lei e regulamentos em vigor, apoia   a “decisão lúcida” de régulo  e djargas  de Cuntabane de fazer regressar todos os ocupantes às suas respectivas tabancas ou zonas que lhes foram concedidas para habitação.

Justino Biai informou que existe no Parque de Dulombi e no Corredor faunístico Quebo-Cuntabane, respectivamente, zonas classificadas para o desenvolvimento comunitário ou seja destinadas para habitação, agricultura, exploração de recursos, entre outros, acrescentando que estão disponíveis para ocupação e utilização das comunidades residentes.

“As comunidades que estão sendo alvos desocupação no corredor em questão já dispõem de informações sobre as zonas onde devem passar a habitar e praticar actividades”, explicou.ANG/ÂC//SG

 

 

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