Educação/ Escola do Ensino Básico Unificado na tabanca de Capunha, no sector de Bula, depara com falta de carteiras escolares
Bissau, 26
set 24 (ANG) - O Director da Escola de
Ensino Básico Unificado na tabanca de Capunha, no sector de Bula, região de
Cacheu, solicitou ao Governo guineense
liderado por Rui Duarte Barros o fornecimento, de um conjunto de carteiras para escola, devido a sua falta.
A visita
serviu para os financiadores constatar “in loco” os trabalhos feitos e ouvir a
perceção que os beneficiários têm em relação ao projecto.
Informou que,
antes da chegada do projecto, a escola funciona apenas até terceira classe, mas
agora com o projecto aumentaram mais três níveis ou seja atualmente leccionam
até sexto ano.
Aquele
responsável, informou que, depois, quem quer prosseguir com os estudos é
obrigado a percorrer diariamente cerca de três quilómetros até ao centro do
sector de Bula para o efeito, por isso pediu a construção de mais três salas de
aulas para aumentar o nível de escolaridade para o sétimo e nono ano, por forma a minimizar o
sofrimento dos alunos que pretendem continuar estudos.
“Antes do
projeto, a referida escola funciona em apenas com um período devido a falta de
alunos e graças ao projecto Mereece passa a funcionar com dois períodos, das 08
da manhã até 12 horas e no período da tarde das 14 às 18 horas”, salientou.
O
Conselheiro para Área de Agricultura da Embaixada dos Estados Unidos para a
Guiné-Bissau e Senegal residente em Dakar, Thom Wright disse que o seu país investe nas pessoas e o projecto é destinado para
a formação dos jovens para terem um futuro melhor.
Afirmou ter
constatado o impacto positivo do projecto junto da comunidade da tabanca de
Capunha, razão pelo qual espera que a parceria vai continuar.
Instado
sobre o pedido do director da escola em aumentar mais turmas, tendo em conta a distancia que é percorrida
pelos alunos depois da conclusão do 6º ano, disse que o foco do projeto é para
assegurar a permanência das crianças junto das suas comunidades.
“Vamos ver a
possibilidade de ajudar a comunidade nesse sentido, só que não posso garantir,
mas veremos como podemos ajudar, até porque é muito cansativo, um aluno deslocar essa distância tendo em
conta que diminui a capacidade de aprendizagem”, frisou.
Adiantou
que, ao sair da casa começa logo a
pensar na distância e o mesmo acontece quando sai da escola, e que isso não é
bom ou não facilita o processo de aprendizagem do aluno. Thom Wrigh.
Thom Wrigh enalteceu a apropriação do projeto pelos
membros da comunidade por meio de contribuições das mesmas com alimentos cultivados
localmente, gestão da qualidade dos alimentos e de enfraestruturas escolares
que impulsionou a eficácia do projeto.
O
Conselheiro da Agricultura da Embaixada dos Estados Unidos encorajou os membros
da comunidade a prosseguir com os trabalhos tem que tem vindo a fazer para o
bem dos seus filhos.
Disse que,
está satisfeito com os resultados obtidos pelo projeto junto da comunidade,
tendo em conta o aumento do número de alunos e de não ter registado ao longos dos dois anos da implementação do projecto, nenhuma abandono escolar pelas crianças.
O Director
do projeto Mereece, Aruna Mané disse que o objetivo da visita é para fazer com
que os financiadores constatarem “in loco” os trabalhos feitos e ouvir perceção
que a comunidade tem do projeto, porque
muitas vezes, lidam com os doadores, escrevem e enviam relatórios, mas nada
melhor de que ouvir a avaliação que os beneficiários fazem do projeto.
“Ouvimos da
comunidade o impacto positivo do projeto, mudança que provoca sobretudo no
aumento no número de alunos de 80 para 300, a nível do 3º ano para 6º ano depois é bastante significativo na vida
desta e outras abrangidas pelo projecto”, sustentou.
Aruna Mané
informou que, 100 mil crianças recebem diariamente refeições fornecido pelo
projecto nas cinco regiões onde é implementado, nomeadamente Cacheu, Bafatá, Oio,Gabú
e Quinara.
Acrescentou que,
as refeições alimentares é um componente essencial do projeto, mas também há
outros aspectos de formação de professores, comitê de gestão e fornecimento de materiais
escolares e de criação de bibliotecas já em curso.
Disse que, a
distribuição de materiais didáticos melhorou significativamente os recursos de
ensino, proporcionando um ambiente de aprendizagem enriquecido e diversificado
para crianças no ensino fundamental.
Acrescentou que esses livros não só forneceram recursos essenciais para o ensino e a aprendizagem, mas também desempenharam um papel decisivo na melhoria da qualidade do ensino primário na Guiné-Bissau.ANG/LPG/ÂC
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