Portugal/Incêndios: Número de mortos desde domingo sobe para quatro
Bissau, 17 Set 24(ANG) -
Uma idosa que tinha a casa numa zona de fogo em Almeidinha, Mangualde, morreu
durante a noite de doença súbita, confirmou hoje à Lusa fonte da Proteção
Civil, elevando para quatro o número de vítimas mortais dos incêndios.
Segundo fonte do Comando
Sub-Regional Viseu Dão Lafões, a habitação não ardeu.
A morte desta idosa,
cuja idade não foi indicada, eleva para quatro o número de mortos nos incêndios
rurais que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país e que
provocaram ainda 40 feridos.
Na segunda-feira as
autoridades tinham anunciado duas mortes no contexto dos incêndios: uma pessoa
carbonizada e outra que sofreu um ataque cardíaco.
Na noite de domingo
tinha igualmente morrido um bombeiro de doença súbita quando combatia as chamas
em Oliveira de Azeméis.
Num balanço relativo às
01:30 (23:30 em Cabo Verde), a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção
Civil de Portugal disse que a maioria dos feridos (33) eram bombeiros
destacados para combater as chamas, sendo os restantes civis, que sofreram
queimaduras ou foram vítimas de inalação de fumos ou intoxicação.
Pelo menos 27 incêndios
continuavam activos em Portugal continental esta madrugada.
A Protecção Civil estima
que arderam pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região
de Aveiro.
As chamas chegaram de
forma significativa aos distritos do Porto, em Gondomar, de Braga, em
Cabeceiras de Basto, de Viseu, em Penalva do Castelo e Nelas, e de Castelo
Branco, em Louriçal do Campo. O distrito de Aveiro foi o centro dos maiores
focos de incêndio, em Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e
Águeda.
O Governo português
alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios,
face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar
para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, com sede em Aveiro
e coordenada pelo ministro português Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel
Castro Almeida. ANG/Inforpress/Lusa
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