Eleições Gerais

 

EMGFA está de acordo com uma nova data

Bissau, 12 Fev.14 (ANG) - O Porta-voz de Estado-maior General das Forças Armadas (EMGFA) disse hoje que, as chefias militares concordam com o adiamento das eleições gerais, uma vez que prevaleceu a opinião da maioria.

A saída da audiência das Chefias Militares com o Presidente da República de Transição, o porta-voz do EMGFA, disse que as condições objectivas no terreno ditaram com que as eleições não possam ser realizadas na data prevista.  

Comentando as declarações feitas por Ramos Horta sobre a necessidade de remodelação das chefias militares no âmbito das reformas no sector da defesa e segurança, Daba Na Walna esclareceu confirmou que o processo já esta em curso e que seguirá seus trâmites legais até ao fim. 

Sobre a remodelação respondeu que não sabe. 

 Questionado sobre as recentes declarações de António Indjai de que a data de 16 de Março não podia ser adiada, Na Walna respondeu que, o que  impera é a vontade da maioria.

“O desejo pessoal de um indivíduo é importante, mas as condições objectivas no terreno ditaram que as eleições não podem ter lugar na data prevista,” esclareceu Daba Na Walna.

Interpelado sobre as alegadas perseguições de que se queixou o Presidente do partido Manifesto do Povo, Faustino Imbali, o porta-voz dos militares argumentou que o assunto é da competência de segurança do Estado não das Forças Armadas.

ANG/JD

Caju

Operadores do sector beneficiam de formação

Bissau, 12 Fev. 14 (ANG) – O Presidente do Conselho de Administração da Agencia Nacional de Caju (ANCA), promete desenvolver de 24 de Fevereiro à Março acções de formação para os principais operadores da área de Caju, com a finalidade de corrigir os problemas existentes no sector.

Henrique Mendes, numa declaração hoje à ANG, disse ainda que esta formação que inicia Já neste mês será dirigida a todos os intervenientes do sector de caju tais como, produtores, intermediários, exportadores, bancos e agências seguradoras. 

“ Está formação visa em primeiro lugar mostrar como devem cuidar das suas castanhas em termos de avaliação de qualidade e mostrar – lhes a forma de lidar com os bancos, isto é, conhecer as técnicas comercias de negociações, boas praticas agrícolas, a maneira de colher as castanhas, secagem e embalagem da castanha, por isso, é indispensável a formação e capacitação das pessoas para conhecerem melhor a maneira de tratar a castanha porque pode influenciar no momento da comercialização” informou.

Por outro lado, o numero um da ANCA disse que neste ano ao contrário do ano passado querem certificar toda a castanha que vai ser exportado porque a Guiné-Bissau é o quarto produtor da castanha de caju a nível mundial e o país tem uma das melhores castanhas de caju do mundo, pelo que é preciso valoriza – lá.

 “Vamos estar muito atento à forma de armazenar a castanha antes de serem embarcados porque quando as castanhas são mal tratadas é o produto e o país que perdem a sua reputação “, referiu.

O Presidente da ANCA classificou a campanha do ano passado de muito triste porque, segundo ele, não correu bem por causa da grande polémica relacionada a fixação dos valores da cobrança do Fundo de Comercialização e Industrialização da Castanha de Caju (FUNPI).

Acrescentou que houve avanços e recuo que acabaram por paralisar o mercado durante quase 19 dias, com grandes alterações nos preços, tendo provocado a saída de mais de 50 mil toneladas de castanha de caju para os países vizinhos.

Henrique Mendes considerou ainda que as entidades de regulação criadas para o efeito devem ter condições para poder disciplinar o mercado de caju “porque o preço deste produto depende da variação da procura e compra no mercado internacional”.

 

“É preciso criar um ambiente de estabilidade e de confiança para permitir quer às instituições financeiras quer aos operadores trabalharem sem grandes sobressaltos”, vincou.

Para finalizar este responsável aconselhou as partes que operam no sector de caju a deixarem de lado as guerras nos órgãos de comunicação social, que, a seu ver, só beneficiam aos compradores estrangeiros principalmente os indianos que têm o monopólio deste produto estratégico. 

ANG /MSC/SG

1ªLiga de Futebol

Nuno Tristão de Bula é novo Líder de Campeonato Nacional de Futebol 

Bissau, 12. Fev. 14. (ANG) - Nuno Tristão de Bula visitou e derrotou esta segunda-feira no Estádio Lino Correia, o seu adversário de Mavegro por 3-2,assumindo assim o comando do Campeonato Nacional de Futebol.

 A equipa de Nuno Tristão esteve a perder na primeira parte da partida por duas bolas sem resposta, mais no segundo tempo do jogo, sobretudo nos 20 restantes minutos, deu volta ao resultado, marcando 3 tentos. 

No final da partida, o Técnico de Nuno Tristão, Infamará Dabó vulgo (Vando), disse a Imprensa que o encontro não foi nada fácil para a sua Equipa, porque considera a Mavegro uma Equipa muito perigosa. 

Manifestou a disposição da sua equipa em conquistar os três pontos necessários a cada partida e revelou que o que lhe interessa é permanecer no topo da tabela classificativa a cada jornada disputada.

Por sua vez, o Técnico de Mavegro, José Pedro Leitão Melo limitou-se apenas a reconhecer a vitória do seu adversário e acrescentou que a equipa vai preparar para melhorar a prestação na próxima jornada.

ANG/LLA

Educação

SEE promete alargar formação sobre educação familiar em todo o país

 Bissau, 11. Fev. 14. (ANG) - O Secretário de Estado do Ensino Básico prometeu hoje alargar a formação sobre a Educação familiar aos educadores das crianças e pais e encarregados da educação em todas regiões do país. 

Salvador Tchongo que falava na cerimónia da abertura do Ateliê de dois dias para o Inquérito Nacional sobre as Praticas Parentais disse que o resultado do curso servirá para alimentar a Política Nacional da Pequena Infância na Guiné-Bissau.

A Educação Parental representa uma das estratégias mais eficazes para uma abordagem do desenvolvimento, ou seja, um conjunto integrado de acções onde se destacam as áreas de intervenção da Saúde, Nutrição, HIV/ Sida, protecção infantil, Alfabetização entre as Mulheres e Educação.

Na ocasião, a Presidente do Instituto da Mulher e Criança (IMC), Maria Inácia Có Mendes, sublinhou que o Ministério da Educação Nacional é um parceiro da sua instituição no concernente a protecção das crianças.

“Portanto, a politica que vai sair deste inquérito servirá de documento orientador para a Guiné-Bissau poder racionalizar os recursos existentes com vista a uma partilha que permita um desenvolvimento físico mental e psicológico dos menores”, referiu.

Por seu lado, o Presidente da Associação dos Pais e Encarregados de Educação dos Alunos, manifestou a preocupação da “família guineense” em relação ao sector do ensino, tendo salientado que não “é desejável” o que hoje se constata nele.

“Podemos caracterizar o ensino guineense de Certificado, mas não de aquisição de conhecimentos, porque muitos dos nossos alunos deparam com imensas dificuldades em estudar no estrangeiro devido ao fraco nível de aproveitamento que adquiriu internamente”, criticou Correia Landim.

Aquele responsável acrescentou ainda que, para ter um ensino de qualidade no país, cabe ao Governo cumprir com as suas responsabilidades, o que está na Lei e na Constituição da República da Guiné-Bissau.

ANG/LLA         

         

   

Sindicato

Laureano da Costa Reeleito Presidente do SINDEPROF

Bissau 10 Nov.14 (ANG) - O reeleito Presidente do Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF), Laureano da Costa manifestou a vontade de constituir uma direcção mais “dinâmica”, através de inclusão nela dos dois candidatos derrotados no Iº Congresso da organização havido lugar a 8 de Fevereiro.

Em entrevista à ANG, Laureano da Costa explicou que desta forma espera que em conjunto possam trabalhar para desenvolver ainda mais a classe docentes, “pois a união faz a força”.

“Trabalhar para instituição pública exige muita responsabilidade e dinamismo, por isso agradeço a confiança dos que nos escolheram mais uma vez” agradeceu para depois acrescentar que a sua escolha significa manifestação de confiança dos delegados na direcção que vem dirigindo até aqui.

Para o presidente do SINDEPROF, esta confiança é o resultado do trabalho feito pela direcção que cessou funções em prol da melhoria de condições dos professores na Guiné-Bissau.

O Presidente do SINDEPROF confirmou que de 2007 à 2014 conseguiram efectivar 1500 professores e 400 outros beneficiaram de mudanças de letras, sem contar com os que beneficiaram de subsídios de isolamento, assim como a implementação da Cadeira Docente.

“O salário é um direito de cada funcionário, sendo assim os governantes não devem julgar que são melhores só porque nos dão o que é nosso, nem devemos optar por um candidato só porque ele promete pagar salário cada mês”, criticou Laureano da Costa. 

Na sua opinião todos devem preocupar em mudar a actual situação difícil do país, e deu exemplo no salário praticado na Função Pública e que chamou de miserável.

ANG/AALS