Operadores
do sector beneficiam de formação
Bissau, 12 Fev. 14 (ANG) – O
Presidente do Conselho de Administração da Agencia Nacional de Caju (ANCA),
promete desenvolver de 24 de Fevereiro à Março acções de formação para os
principais operadores da área de Caju, com a finalidade de corrigir os
problemas existentes no sector.
Henrique Mendes, numa
declaração hoje à ANG, disse ainda que esta formação que inicia Já neste mês
será dirigida a todos os intervenientes do sector de caju tais como,
produtores, intermediários, exportadores, bancos e agências seguradoras.
“ Está formação visa em
primeiro lugar mostrar como devem cuidar das suas castanhas em termos de
avaliação de qualidade e mostrar – lhes a forma de lidar com os bancos, isto é,
conhecer as técnicas comercias de negociações, boas praticas agrícolas, a
maneira de colher as castanhas, secagem e embalagem da castanha, por isso, é
indispensável a formação e capacitação das pessoas para conhecerem melhor a
maneira de tratar a castanha porque pode influenciar no momento da
comercialização” informou.
Por outro lado, o numero um
da ANCA disse que neste ano ao contrário do ano passado querem certificar toda
a castanha que vai ser exportado porque a Guiné-Bissau é o quarto produtor da
castanha de caju a nível mundial e o país tem uma das melhores castanhas de
caju do mundo, pelo que é preciso valoriza – lá.
“Vamos estar muito atento à forma de armazenar
a castanha antes de serem embarcados porque quando as castanhas são mal
tratadas é o produto e o país que perdem a sua reputação “, referiu.
O Presidente da ANCA
classificou a campanha do ano passado de muito triste porque, segundo ele, não
correu bem por causa da grande polémica relacionada a fixação dos valores da
cobrança do Fundo de Comercialização e Industrialização da Castanha de Caju
(FUNPI).
Acrescentou que houve
avanços e recuo que acabaram por paralisar o mercado durante quase 19 dias, com
grandes alterações nos preços, tendo provocado a saída de mais de 50 mil
toneladas de castanha de caju para os países vizinhos.
Henrique Mendes considerou
ainda que as entidades de regulação criadas para o efeito devem ter condições
para poder disciplinar o mercado de caju “porque o preço deste produto depende
da variação da procura e compra no mercado internacional”.
“É preciso criar um ambiente
de estabilidade e de confiança para permitir quer às instituições financeiras quer
aos operadores trabalharem sem grandes sobressaltos”, vincou.
Para finalizar este
responsável aconselhou as partes que operam no sector de caju a deixarem de
lado as guerras nos órgãos de comunicação social, que, a seu ver, só beneficiam
aos compradores estrangeiros principalmente os indianos que têm o monopólio
deste produto estratégico.
ANG
/MSC/SG
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