quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Caju




Operadores do sector beneficiam de formação

Bissau, 12 Fev. 14 (ANG) – O Presidente do Conselho de Administração da Agencia Nacional de Caju (ANCA), promete desenvolver de 24 de Fevereiro à Março acções de formação para os principais operadores da área de Caju, com a finalidade de corrigir os problemas existentes no sector.

Henrique Mendes, numa declaração hoje à ANG, disse ainda que esta formação que inicia Já neste mês será dirigida a todos os intervenientes do sector de caju tais como, produtores, intermediários, exportadores, bancos e agências seguradoras. 

“ Está formação visa em primeiro lugar mostrar como devem cuidar das suas castanhas em termos de avaliação de qualidade e mostrar – lhes a forma de lidar com os bancos, isto é, conhecer as técnicas comercias de negociações, boas praticas agrícolas, a maneira de colher as castanhas, secagem e embalagem da castanha, por isso, é indispensável a formação e capacitação das pessoas para conhecerem melhor a maneira de tratar a castanha porque pode influenciar no momento da comercialização” informou.

Por outro lado, o numero um da ANCA disse que neste ano ao contrário do ano passado querem certificar toda a castanha que vai ser exportado porque a Guiné-Bissau é o quarto produtor da castanha de caju a nível mundial e o país tem uma das melhores castanhas de caju do mundo, pelo que é preciso valoriza – lá.

 “Vamos estar muito atento à forma de armazenar a castanha antes de serem embarcados porque quando as castanhas são mal tratadas é o produto e o país que perdem a sua reputação “, referiu.

O Presidente da ANCA classificou a campanha do ano passado de muito triste porque, segundo ele, não correu bem por causa da grande polémica relacionada a fixação dos valores da cobrança do Fundo de Comercialização e Industrialização da Castanha de Caju (FUNPI).

Acrescentou que houve avanços e recuo que acabaram por paralisar o mercado durante quase 19 dias, com grandes alterações nos preços, tendo provocado a saída de mais de 50 mil toneladas de castanha de caju para os países vizinhos.

Henrique Mendes considerou ainda que as entidades de regulação criadas para o efeito devem ter condições para poder disciplinar o mercado de caju “porque o preço deste produto depende da variação da procura e compra no mercado internacional”.
 
“É preciso criar um ambiente de estabilidade e de confiança para permitir quer às instituições financeiras quer aos operadores trabalharem sem grandes sobressaltos”, vincou.

Para finalizar este responsável aconselhou as partes que operam no sector de caju a deixarem de lado as guerras nos órgãos de comunicação social, que, a seu ver, só beneficiam aos compradores estrangeiros principalmente os indianos que têm o monopólio deste produto estratégico. 

ANG /MSC/SG

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