sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Eleições gerais



SINJOTECS não quer assessores de imprensa na cobertura das eleições
Bissau, 21 Fev. 14 (ANG) - O Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (SINJOTECS), já elaborou um Projecto lei que veda a participação dos Jornalistas que exercem funções de assessorias de imprensa e os que estão em actividades políticas da cobertura eleitoral nas próximas eleições gerais.
Em entrevista exclusiva concedida hoje à ANG, o Presidente do SINJOTECS, Mamadú Candé, afirmou que, já entregaram o referido Projecto Lei à Comissão Nacional das Eleições (CNE), como um modelo de Plataforma de Colaboração e que visa respeitar as regras do processo eleitoral entre as médias e a CNE.
“A Lei diz que nenhum jornalista em exercício activo das actividades políticas e os que ocupam as funções de Assessores de Imprensa devem receber credencial e nem participar na cobertura jornalística durante a campanha eleitoral nas próximas eleições gerais”, informou o dirigente sindical.
Mamadú Candé sublinhou que o Conselho Nacional da Comunicação Social (CNCS), o SINJOTECS, a Casa de Imprensa e a Rede Nacional das Rádios Comunitárias (RENARC), vão assinar um documento para o cumprimento rigoroso dessa Lei.
“Nós queremos uma Imprensa isenta, transparente e sem intervenção política partidária na cobertura jornalística durante a campanha eleitoral para as eleições gerais”, disse.
O Presidente do SINJOTECS informou que, neste momento, o sindicato está a ajudar na preparação dos jornalistas em matéria de cobertura eleitoral.
Sublinhou que o sindicato já realizou seminários de formação dos jornalistas e encontros para de facto apoiar os Jornalistas a estarem a altura das exigências da lei da cobertura eleitoral, para que os eleitores possam melhor fazer as suas escolhas. Mamadú Candé revelou que, apesar da situação politico militar existente no país, houve parceiros internacionais interessados em apoiar a Guiné-Bissau na formação e capacitação dos seus jornalistas, no que toca a cobertura ao processo da campanha eleitoral e eleições gerais.
Adiantou ainda que os parceiros internacionais interessados em ajudar a Guiné-Bissau são designadamente, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), União Europeia (UE), Gabinete Integrado das Nações Unidas para Consolidação da paz na Guiné-Bissau (UNIOGISB), Embaixada dos Estados Unidos da América e Embaixada da República Popular da China. ANG/ PFC/SG




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