segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Associação africana de Água e Saneamento



Secretário-geral espera resultados que colocam o sector no centro das prioridades

Abdjam, 17 Fev 14(ANG)- O secretário-geral da Associação Africana de Água, Usher Sylvan disse esperar que no fim dos trabalhos do congresso se possa definir os meios para apoiar as populações, e permitir que os dirigentes africanos possam tomar decisões que    dêem prioridade ao sector de água e saneamento.

Em entrevista ao enviado da Agência de Noticias da Guiné, Sylvan sublinhou que a água é a saúde e  vida, que permite a população trabalhar e aumentar o seu rendimento.

“Sem água não podes ter o bem-estar, tanto em termos de saúde assim como financeiro”, disse.

Usher considera ser imperativo a satisfação da necessidade das populações africanas que não param de crescer.

“É preciso que os nossos meios acompanhassem esse aumento da população”, referiu, acrescentando que a falta de acesso à água potável e ao saneamento é um problema social em Áfrca. “Havendo propostas concretas bem festas os governos africanos poderão tomar decisões sobre o sector”, sublinhou.

Quanto a questão dos recursos financeiros que sempre tem faltado, sublinhou que não basta tê-los mas também saber geri-los da melhor forma em benefício das populações.

Referiu que ao longo dos anos de sua existência a associação demonstrou ter capacidades e competências de gestão dos recursos o que justificou que outras organizações do sector e doadores se juntassem na luta para a resolução do problema de acesso a água e saneamento em África.

“Temos que melhorar sempre as nossas capacidades de gestão dos recursos que são postos as nossas disposições para reforçar a confiança dos doadores”, considerou.

A Agência Norte Americana para o Desenvolvimento lnternacional, USAlD é o maior doador da associação africana de água. 

Através da  USAlD o governo americano disponibilizou 300.000 dólares para projectos de  associações de jovens profissionais africanos de água e saneamento.

As associações de jovens de alguns países de África já apresentaram os seus projectos para efeitos de financiamento.

 Uma sessão de explicações sobre as condições de acesso a esse fundo  foi realizada domingo, tendo nela participado representantes das associações de jovens profissionais do Senegal, Camarões, Uganda, Quénia, Guné-Conacry, entre outros.

(Salvador Gomes, enviado especial da ANG)

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