Mais
de 200 mulheres morreram de cancro de mama em três anos
Bissau, 05. Fev.014 (ANG) – Duzentas
e treze mulheres morreram entre Setembro de 2007 à 2009, vítimas de cancro de
mama, dentre os quinhentos e doze casos de tumores registados neste período no
Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM).
A revelação foi feita hoje a
ANG pelo médico-cirúrgico do HNSM, Mustafa na Lamba numa altura em que o mundo assinala
o dia internacional da luta contra o cancro.
De acordo Mustafa na lamba as mortes ocorreram
falta de diagnostico atempado, ou seja as vitimas apresentavam-se num “estado
da invasão total da doença”, ora atingindo os pulmões, os ossos, o cérebro, o
fígado e outros órgãos e sistemas como o linfático.
Em 2010 o registo dos
doentes de cancro ficou interrompido e, apenas, sido retomado no ano transacto,
informou ainda o medico cirúrgico, sem no entanto avançar com as razões que
estariam por detrás desta interrupção.
Perante os dados, o médico
considera a situação desta doença de “séria” na Guiné-Bissau, pelo que sugeriu
um diagnóstico clínico precoce das mesmas, sobretudo a de mama, para tomar
medidas preventivas e de controlo.
Neste momento, revelou, o
Ministério da Saúde não tem condições para tratar de cancro e, por outro lado,
o seu diagnóstico é “complexo”, onde para efeito, precisa-se, por exemplo, da
mamografia, ecografia e laboratório de anatomia patológica para análise de
“tumores malignos” que provocam esta doença que, até agora não tem vacina.
De acordo com relatório da
Organização Mundial da saúde (OMS) divulgado este ano, anualmente, dez milhões
de casos de cancro são diagnosticados em todo o mundo e seis milhões morrem por
causa da doença. Ainda conforme a OMS, em 2020 a incidência anual será de
quinze milhões, conforme as situações de tabagismo, de alimentação e actividade
física.
Para além do cancro da mama,
de acordo com as informações médicas, também existe, entre outros, o de útero e
de próstata.
ANG/QC/JAM
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