quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Cancro



Mais de 200 mulheres morreram de cancro de mama em três anos

Bissau, 05. Fev.014 (ANG) – Duzentas e treze mulheres morreram entre Setembro de 2007 à 2009, vítimas de cancro de mama, dentre os quinhentos e doze casos de tumores registados neste período no Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM).

A revelação foi feita hoje a ANG pelo médico-cirúrgico do HNSM, Mustafa na Lamba numa altura em que o mundo assinala o dia internacional da luta contra o cancro.

 De acordo Mustafa na lamba as mortes ocorreram falta de diagnostico atempado, ou seja as vitimas apresentavam-se num “estado da invasão total da doença”, ora atingindo os pulmões, os ossos, o cérebro, o fígado e outros órgãos e sistemas como o linfático. 

Em 2010 o registo dos doentes de cancro ficou interrompido e, apenas, sido retomado no ano transacto, informou ainda o medico cirúrgico, sem no entanto avançar com as razões que estariam por detrás desta interrupção.  

Perante os dados, o médico considera a situação desta doença de “séria” na Guiné-Bissau, pelo que sugeriu um diagnóstico clínico precoce das mesmas, sobretudo a de mama, para tomar medidas preventivas e de controlo.

Neste momento, revelou, o Ministério da Saúde não tem condições para tratar de cancro e, por outro lado, o seu diagnóstico é “complexo”, onde para efeito, precisa-se, por exemplo, da mamografia, ecografia e laboratório de anatomia patológica para análise de “tumores malignos” que provocam esta doença que, até agora não tem vacina.

De acordo com relatório da Organização Mundial da saúde (OMS) divulgado este ano, anualmente, dez milhões de casos de cancro são diagnosticados em todo o mundo e seis milhões morrem por causa da doença. Ainda conforme a OMS, em 2020 a incidência anual será de quinze milhões, conforme as situações de tabagismo, de alimentação e actividade física.

Para além do cancro da mama, de acordo com as informações médicas, também existe, entre outros, o de útero e de próstata.  

ANG/QC/JAM

  

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