terça-feira, 12 de maio de 2020


  Covid-19/ Não haverá vacina ou tratamento nos próximos meses, alerta ECDC

Bissau, 12 mai 20 (ANG) – O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) alerta que não haverá vacina ou tratamentos para a covid-19 nos próximos meses, sendo “muito provável” que só cheguem em 2021, aconselhando a “cautela” no levantamento das medidas.
“Muitos especialistas [estão empenhados] e muito dinheiro está a ser aplicado na descoberta de vacinas e de tratamentos e, apesar de haver algumas opiniões mais optimistas, isso não acontecerá tão depressa”, diz em entrevista à agência Lusa, o especialista principal do ECDC para resposta e operações de emergência, Sergio Brusin.
“Não é algo que vai acontecer nos próximos meses”, reforça o perito.
Aludindo às várias investigações em curso, dentro e fora da Europa, Sergio Brusin nota que, apesar de alguns testes em humanos para potenciais vacinas estarem já a avançar, “para haver produção suficiente para distribuir por toda a gente na Europa serão precisos vários meses, não é algo que poderá ser feito rapidamente”.
“É preciso haver uma produção segura, fazer a distribuição, priorizar a quem dar primeiro”, elenca, destacando ser “muito mais provável que isso só aconteça em 2021”.
Aqui entra também a incógnita que este novo coronavírus ainda é para os especialistas, visto que, por ser um surto novo, não se sabe “se as vacinas ou tratamentos a serem criados irão proteger apenas por uma temporada, como as vacinas da gripe, ou se será algo que irá proteger por mais tempo”, explica Sergio Brusin à Lusa.
Por isso, “de momento, é preciso continuar a fazer” o que está a ser feito, “nomeadamente [manter] o distanciamento físico e social, o rastreamento de contactos”, entre outras medidas, defende.
“E se uma vacina for descoberta no final deste ano, início do próximo, e se a produção arrancar logo, então no próximo ano talvez possamos estar mais optimistas”, adianta o especialista.
De acordo com Sergio Brusin, “ligeiramente mais optimista” é agora o retrato da pandemia na Europa, pelo menos face há algumas semanas, razão pela qual o especialista recomenda aos países que sejam “cautelosos” e “vigiem” o levantamento das medidas restritivas.
Em cerca de 20 países europeus, entre os quais Portugal, “foi já possível estabilizar o aumento em termos de números”, pelo que “a pandemia na Europa está, lentamente, a abrandar”, explica o responsável.
“Isto mostra que as medidas adoptadas pelas várias autoridades, incluindo pelos Estados-membros, estão a resultar e agora temos de ser muito ponderados e começar a levantar algumas das restrições para ver o que acontece”, alerta.
E recomenda: “É preciso ser cauteloso no levantamento das medidas e isso só pode ser feito se [os países] monitorizarem realmente a situação de forma muito próxima para que, antecipadamente, possam reimpor algumas das medidas se for necessário”.
Ainda assim, isto não significa que a covid-19 já esteja controlada na Europa.
“Definitivamente que ainda não estamos a conseguir controlar, mas o número de casos também não está a aumentar como estava a acontecer”, ressalva Sergio Brusin.
Existem, porém, países “onde este decréscimo ainda não está a acontecer e não se sabe se foi por causa da tardia implementação de medidas ou se existem outras razões”, entre os quais Suécia, Reino Unido ou Bulgária, adianta o especialista à Lusa.
A Europa é a região mais afectada do mundo pela pandemia, tendo já ultrapassado as barreiras das 150 mil mortes em milhões de casos.
Sediado na Suécia, o ECDC é um organismo da União Europeia que ajuda os países a preparar a resposta a surtos de doenças. ANG/Inforpress/Lusa




segunda-feira, 11 de maio de 2020

Prevenção contra Coronavírus

Não permita que o Medo, Pânico ou a Negligência te entregue ao Coronavírus. Sair sem necessidade pode te levar a isso. Fique em Casa.

O Cronovírus anda de pessoa à pessoa. Não consegue viver para fazer estragos(matar) fora do ser humano. Evita a contaminação, lavando sempre as mãos bem com sabão.

Beba sempre água para evitar que sua garganta fique seca.

Garganta húmida leva o vírus directamente para o estômago, aí morre, por força de sucos gástrico produzidos pelo estômago.

Evite lugares onde haja muita gente. Afaste-se de alguém que tosse.

Recomendações médicas de Prevenção contra Coronavírus//ANG

Covid-19/Presidente de República renova Estado de Emergência pela terceira vez por mais 15 dias

Bissau, 11 Mai 20 (ANG) - O Presidente de República Úmaro Sissoco Embaló renovou hoje  o Estado de Emergência pela terceira vez por um período de 15 dias ou seja até dia 26 do corrente mês através do decreto nº 013/2020.

Na mensagem que Sissoco Embaló proferiu ao Povo da Guiné-Bissau por motivo da pandemia de Covid-19 que abala o país e o mundo em geral,  disse que realmente os últimos dias na luta contra o inimigo invisível não foram fáceis.

“O número de novos casos de infecção pela Covid-19 subiu de forma galopante, portanto temos que reconhecer que o objectivo de combater a propagação do vírus não foi atingido”, referiu o Presidente da República.

O chefe de Estado guineense explicou que vários factores justificam o insucesso das medidas adoptadas para prevenção e combate da pandemia de coronavirus durante a vigência de segunda renovação do Estado de Emergência e que por isso, o momento actual deve ser de análise dos actos menos positivos de modo a corrigi-los o mais rápido possível.

“Em qualquer guerra há sempre momentos em que as estratégias adoptadas não produzem efeitos desejados, no entanto, não podemos virar as costas à luta,  pelo contrário, devemos redefinir as estratégias e reorganizar para melhor enfrentamos o Covid-19”, incentivou o Presidente da República.

Embaló informou que os próximos 15 dias de prevenção e de combate ao Covid-19 serão decisivos  pelo que apelou aos cidadãos no sentido de colaborarem para combater o inimigo.

O Presidente da República recomendou  ao governo a continuidade das suas acções para a  aplicação efectiva e rigorosa das medidas que irá adoptar para regulamentar o novo ciclo, nomeadamente sobre  o uso obrigatório de máscaras nos locais públicos e espaços fechados, e a adopção de  recolher obrigatório.

Sissoco Embaló felicitou os profissionais de saúde, os jornalistas, os países estrangeiros, as organizações e organismos regionais e internacionais, os empresários da Guiné-Bissau, as Força de Defesa e Segurança pela coragem e espírito patriótico que têm revelado na luta contra Covid-19.

Os últimos dados das autoridades sanitárias indicam que cerca de 800 pessoas estão infectadas por coronavirus na Guiné-Bissau, havendo o registo de três mortos e pouco mais de duas dezenas de pessoas se recuperaram da doença.ANG/AALS/ÂC//SG






Política/ Presidente da República institui comissão Técnica para Revisáo Constitucional

Bissau,11 Mai 20(ANG) – O Presidente da República instituiu hoje a Comissão Técnica para a Revisão da Constituição, devendo apresentar ao chefe de Estado um esboço do projecto no prazo de três meses com a indicação dos artigos a rever e modificações que se pretende introduzir.

A decisão de Umaro Sissoco Embalo foi tornada pública através do decreto presidencial número 14/2020 no qual se refere  que a referida Comissão será composta po cinco membros designados, nomeados e empossados pelo Presidente da República.

Adianta  que a Comissão para a Revisão Constitucional terá um Coordenador, um Vice Coordenador, um primeiro e segundo Secretários e um Vogal, podendo recrutar, em comissão de serviço, técnicos superiores para a coadjuvar no cumprimento da sua missão.

Segundo o decreto presidencial, o estatuto remuneratório e privilégios dos membros desta Comissão constarão no decreto Presidencial da respectiva nomeação.

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO), emitiu recentemente um comunicado em que reconheceu Umaro Sissoco Embalo como presidente eleito da Guiné-Bissau e recomendou-o a criação de um novo Governo com base nos resultados das legislativas de 10 de Março de 2019 até o dia 22 do corrente mês e Maio, bem como diligências para a revisão da Constituição do país num prazo de seis meses.ANG/ÂC//SG



Covid-19/”Obediência às regras é a melhor maneira para lutar contra pandemia”, avisa Embaixador da Nigéria

Bissau, 11 mai 20 (ANG) – O Embaixador da Nigéria no país considerou que a melhor maneira para lutar contra o novo coronavírus é usar o cérebro e ser obediente.

Adeyem Ambrose Afolahan que falava esta segunda-feira no ato da entrega de 40 sacos de arroz de 25 kg, 20 bidão de lixívia, 10 caixa de sabão líquido Madar e 10 caixa de sabão de barra à Direção do Hospital Nacional Simão Mendes,  aconselha aos guineenses a manter o distanciamento social, ficar em casa e  cumprir o procedimento de lavar as mãos sempre com sabão.

“Devemos deixar de cumprimentar com as mãos, de dar beijos, e lavar as mãos constantemente. E se conseguimos cumprir com estas recomendações, de  certeza vamos conseguir vencer”, disse.

Adeyem Ambrose Afolahan mostrou contente pela  forma como o governo e toda a população guineense estão a cumprir com a instruções da Organização Mundial de Saúde (OMS), sublinhando que o seu país também disponibilizou todos os meios necessários para combater a covid-19, fazendo  sensibilizações nas rádios e televisões sobre a  forma de lavar as mãos e de evitar a contaminação.

O diplomata nigeriano no país disse que contudo o seu gesto é pouco, mas que vai ajudar na luta contra o inimigo invisível, agradecendo a imprensa pela cobertura que está a fazer dos trabalhos de sensibilização para se poder evitar a propagação da pandemia.

“Agradecemos a imprensa porque fizeram bons trabalhos na conscientização das pessoas que no meu ponto de vista merecem uma recompensa”, frisou o Embaixador.

Por sua vez, o Diretor do Hospital Nacional Simão Mendes, Agostinho Semedo disse que o momento não é de palavras mas sim de ação, prometendo que o donativo  recebido vai chegar às pessoas mais necessitadas.

Agradeceu o gesto do Embaixador e da comunidade nigeriana residente no país.
A oferta da Nigéria chega numa altura em que se regista cerca de 800 infectados por coronavíruas no país. ANG/DMG/ÂC//SG




Bissau,11 Mai 20(ANG) - O presidente em exercício da União Africana, o chefe de Estado da África do Sul, Cyril Ramaphosa, defende que a suspensão dos pagamentos da dívida deve vigorar durante dois anos e não apenas até dezembro.

Presidente em exercício da União Africana
"Apesar de o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional terem apoiado uma suspensão dos pagamentos da dívida durante nove meses, nós acreditamos, devido à extensão dos danos previstos, que vamos precisar de uma suspensão durante dois anos", disse o chefe de Estado durante uma reunião virtual com os líderes da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral.

Na reunião, que decorreu com a presença dos presidentes de Angola e Moçambique, membros da região, o chefe de Estado da África do Sul passou em revista as medidas financeiras que foram tomadas nas últimas semanas e defendeu novamente a permissão de os Estados acederem aos Direitos Especiais de Saque (DES) do FMI, ou seja, às reservas financeiras do próprio Fundo.

"Defendemos, entre outras medidas, a alocação de mais DES a África para providenciar uma liquidez muito necessária aos bancos centrais, ao setor empresarial e às Pequenas e Médias Empresas", disse Ramaphosa, de acordo com o comunicado colocado no site da Presidência sul-africana, enfatizando que, durante as reuniões virtuais dos Encontros Anuais do FMI e Banco Mundial, a União Africana "argumentou pela suspensão de todos os pagamentos de juros sobre a dívida multilateral e bilateral, o que daria aos governos africanos o espaço orçamental necessário para dedicar todos os recursos à resposta e recuperação".

As declarações do Presidente em exercício da União Africana e da África do Sul, a economia mais industrializada da África subsaariana, surgem na sequência da discussão pública que tem existido nos mercados financeiros sobre como os governos podem honrar os compromissos e, ao mesmo tempo, investir na despesa necessária para conter a pandemia da covid-19, cujo número de mortos em África se aproxima dos dois mil, em mais de 49 mil casos registados.

A assunção do problema da dívida como uma questão central para os governos africanos ficou bem espelhada na preocupação que o FMI e o Banco Mundial dedicaram a esta questão durante os Encontros Anuais, que decorrem em abril em Washington, na quais disponibilizaram fundos e acordaram uma moratória no pagamento das dívidas dos países mais vulneráveis a estas instituições até dezembro.

Em 15 de abril, também o G20, o grupo das 20 nações mais industrializadas, acertou uma suspensão de 20 mil milhões de dólares, cerca de 18,2 milhões de euros, em dívida bilateral para os países mais pobres, muitos dos quais africanos, até final do ano, desafiando os credores privados a juntarem-se à iniciativa.

O Instituto Financeiro Internacional (IFI), que junta os credores a nível mundial, anunciou na semana passada a intenção de participar na iniciativa do G20 que propõe a suspensão dos pagamentos aos credores, entre maio e dezembro, embora sem se comprometer com os termos e sem apresentar detalhes.

A operacionalização da suspensão dos pagamentos é, por isso, uma das principais dificuldades logísticas, já que os países em desenvolvimento têm diferentes tipos de dívida, desde a concessional (a bancos multilaterais), até à oficial bilateral (a outros países) e a comercial, detida pelos credores privados.

A União Africana e Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA), entre outras instituições, estão a desenhar um plano que visa trocar a dívida soberana dos países por novos títulos concessionais que possam evitar que as verbas necessárias para combater a covid-19 sejam usadas para pagar aos credores.

Este mecanismo financeiro seria garantido por um banco multilateral com `rating` de triplo A, o mais elevado, ou por um banco central, que converteria a dívida atual em títulos com maturidade mais alargada, beneficiando de cinco anos de isenção de pagamentos e cupões (pagamentos de juros) mais baixos, segundo a UNECA.

Outra hipótese, avançada por um dos cinco enviados especiais da União Africana para a resposta à pandemia, Ngozi Okonjo-Iweala, é este veículo financeiro (`Special Purpose Vehicle`, no original em inglês) poder também ser financiado pelos Direitos Especiais de Saque que as nações mais ricas têm no FMI, e que compõem as reservas do Fundo.ANG/Lusa




Bissau,11 Mai 20(ANG) - O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, concedeu indultos a nove presos no âmbito da prevenção e combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus, segundo um decreto presidencial fim de semana divulgado

"Esperamos, com o recurso a este indulto presidencial poder contribuir na redução da contaminação pela covid-19 nas nossas prisões, assim como na reinserção dos nossos concidadãos na sociedade”, afirmou, num discurso à Nação, o Presidente guineense.

O chefe de Estado guineense disse que decidiu indultar os nove presos com base numa proposta apresentada pelo Governo, tendo em conta a forma como os reclusos vivem, ou seja, em “condições propícias para a rápida propagação do vírus”.

No decreto presidencial, Umaro Sissoco Embaló referiu que o indulto não abrange os crimes de homicídio, tráfico de droga e de seres humanos, terrorismo, violação sexual, corrupção, branqueamento de capitais e associação criminosa por “se tratar de crimes intoleráveis e de afronta aos valores éticos, morais e culturais preservados pela sociedade”.

O Centro de Operações de Emergência de Saúde da Guiné-Bissau aumentou no Domingo para 726 o número de casos registados com covid-19 no país e manteve o número de recuperados e vítimas mortais.

De quinta-feira para hoje, a Guiné-Bissau registou mais 30 novos casos de covid-19.

No âmbito do combate à pandemia, o Presidente da Guiné-Bissau prolongou, pela segunda vez, o estado de emergência no país até 11 de maio.

Para fazer face ao novo coronavírus, as autoridades guineenses encerraram também as fronteiras, serviços não essenciais, incluindo restaures, bares e discotecas e locais de culto religioso, proibiram a circulação de transportes urbanos e interurbanos e limitaram a circulação de pessoas ao período entre as 07:00 e as 14:00.

O número de mortos devido à covid-19 em África subiu hoje para 2.074, com mais de 54 mil casos da doença registados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (726 casos e dois mortos), seguindo-se a Guiné Equatorial (439 e quatro mortos), Cabo Verde (230 e duas mortes), São Tomé e Príncipe (212 casos e cinco mortos), Moçambique (82) e Angola (36 infetados e dois mortos).
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 269 mil mortos e infetou mais de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de 1,2 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.ANG/Lusa 



 Síria/ Amnistia acusa regime de Bashar al-Assad e Rússia de “crimes de guerra”

Bissau, 11 mai 20 (ANG) – A Amnistia Internacional acusou hoje o regime sírio e o aliado russo de “crimes de guerra” depois de documentar 18 ataques no ano passado contra escolas e centros médicos no noroeste da Síria.
Esta região onde está localizada a província de Idlib, o último grande bastião jihadista e rebelde do país em guerra, beneficia de um cessar-fogo desde o início de março, após vários meses de uma ofensiva mortal do regime apoiada pela aviação de Moscovo.
A operação relançada em Dezembro, acompanhada por ataques aéreos quase diários, causou quase um milhão de deslocados, mas também quase 500 mortes entre civis, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, uma organização não-governamental (ONG) sediada em Londres que tem denunciado as acções do regime sírio de Bashar al-Assad.
Entre 05 de Maio de 2019 e 25 de Fevereiro de 2020, a Amnistia Internacional alega ter documentado 18 ataques a instalações médicas e escolas, realizados por Bashar al-Assad ou pelas forças russas.
“As provas mostram que, como um todo, os ataques documentados pelas forças do Governo sírio e russo envolvem uma miríade de violações sérias do direito internacional humanitário”, denunciou a Amnistia.
“Essas violações são equivalentes a crimes de guerra”, acrescentou a organização, também ela sediada em Londres.
A ONG acusa o regime e as forças russas de “direccionarem intencionalmente ataques contra civis e infra-estrutura civil, como hospitais e escolas”.
A maioria dos ataques, contra Idlib, mas também em territórios nas províncias vizinhas de Aleppo ou Hama, ocorreu em Janeiro e Fevereiro de 2020, informou a Amnistia.
A ONG refere-se a bombardeios aéreos russos perto de um hospital na cidade de Ariha, a 29 de Janeiro, que destruíram pelo menos dois prédios residenciais e mataram 11 civis.
A Amnistia acusou também o regime de atacar uma escola na cidade de Idlib a 25 de fevereiro com munições proibidas pelo direito internacional, que resultaram na morte de três pessoas.
“A última ofensiva perpetuou um padrão hediondo de ataques generalizados e sistemáticos, cujo objectivo é aterrorizar a população civil”, salientou a diretora regional da Amnistia Heba Morayef, citado no comunicado.
“A Rússia continuou a fornecer inestimável apoio militar [ao regime] – nomeadamente através de ataques aéreos ilegais”, apoio que “facilita” os “crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos pelas forças armadas sírias”, acrescentou.
Na região de Idlib vivem três milhões de pessoas, metade das quais já tinham fugido de outras regiões entretanto recuperadas pelo regime sírio.
A guerra na Síria, que começou em 2011 com a repressão dos protestos pro-democracia, causou mais de 380 mil mortos e milhões de deslocados.ANG/Inforpress/Lusa




Bissau,11 Mai 20(ANG) - O presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública, Dionísio Cumba, pediu no último fim de semana o isolamento da capital do país, Bissau, por ser o principal foco de infeção.

Na conferência de imprensa diária sobre a evolução do novo coronavírus no país, o médico guineense e coordenador do Centro de Operações de Emergência de Saúde (COES) pediu às autoridades políticas para isolarem a cidade de Bissau, por ser, a par das localidades de Cumura e Bor, nos arredores da capital, principal foco da infeção.

O médico defendeu que os casos de infeção pela covid-19 vão continuar a aumentar “porque a maioria de guineenses ainda não está a levar à serio a doença”.

Segundo a Lusa, Dionísio Cumba já tinha defendido o prolongamento do estado de emergência no país, que termina segunda-feira, e a imposição de medidas mais restritivas.

O COES elevou para 726 os casos registados com infeção por covid-19 no país.

Nas últimas 24 horas foram registados mais 85 casos positivos, elevando para 726 o número de infeções registadas, incluindo 26 recuperados e três mortos.

Dionísio Cumba explicou que a “situação tende a agravar-se”.

O médico disse também que há 16 pessoas internadas no Hospital Nacional Simão Mendes, principal unidade hospitalar do país, cinco das quais estão em estado grave e a necessitar de oxigénio induzido.

Para fazer face ao novo coronavírus, as autoridades guineenses encerraram também as fronteiras, serviços não essenciais, incluindo restaures, bares e discotecas e locais de culto religioso, proibiram a circulação de transportes urbanos e interurbanos e limitaram a circulação de pessoas ao período entre as 07:00 e as 14:00 horas.

O Presidente guineense poderá prolongar o estado de emergência, que termina segunda-feira, e impor medidas mais restritivas devido ao aumento de casos no país.

O número de casos da covid-19 em África ultrapassou hoje os 60 mil e 2.223 pessoas morreram em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (726 casos e três mortos), seguindo-se a Guiné Equatorial (439 e quatro mortos), Cabo Verde (246 e duas mortes), São Tomé e Príncipe (212 casos e cinco mortos), Moçambique (91) e Angola (43 infetados e dois mortos).

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 279 mil mortos e infetou mais de quatro milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de 1,3 milhões de doentes foram considerados curados.ANG/Lusa



Covid-19/ “Crise é oportunidade para redesenhar economia africana”, diz presidente do Ecobank
Bissau, 11 mai 20 (ANG)- O presidente do banco africano Ecobank, Ade Ayeyemi, disse hoje, em entrevista à Lusa, que a pandemia da covid-19 é uma crise de saúde e não financeira, e pode ser uma boa oportunidade para redesenhar a economia africana.
"A recuperação rápida das nossas economias depende das escolhas políticas que fizermos, porque esta é uma crise sanitária e não financeira, e para os países africanos é uma oportunidade de fazer as escolhas correctas e redesenhar a estrutura da economia africana", disse Ade Ayeyemi.
Em entrevista à Lusa a partir de Lomé, a capital do Togo, o banqueiro explicou que "a adopção da tecnologia que começou em África na última década é um bom exemplo das mudanças que precisam de ser feitas, e agora podemos acelerar a adopção de tecnologia, (a pandemia e as medidas de isolamento) serão um grande acelerador".
Para Ade Ayeyemi, a crise trazida pela pandemia veio também mostrar a necessidade de investir em cuidados de saúde que possam ser disponibilizados a quem mais precisa e não apenas às elites africanas.
"Esta crise mostrou à elite que podem ter passaportes, podem ter bilhetes de avião, mas os aviões não voam e os outros países não os recebem, é preciso investir em infra-estruturas que estejam próximas dos pontos de necessidade dos cidadãos", defendeu.
Questionado sobre se os países africanos estão a organizar-se bem na resposta à pandemia, nomeadamente com a dificuldade em implementar medidas de confinamento que prejudiquem o rendimento dos cidadãos, Ayeyemi respondeu: "Alguns são mais organizados que outros, uns começaram mais cedo, mas todos chegaram ao mesmo resultado e todos estão a implementar essas medidas; a organização é melhor do que dantes, mas ainda não tanto como eu gostaria".
Na opinião do presidente do Ecobank, um banco africano presente em 36 países no continente, a crise vai mudar a maneira não só de fazer negócios, mas também de interacção entre as pessoas.
"A adopção da tecnologia será determinante, para esta entrevista nós teríamos de concordar onde íamos encontrar-nos, ou nos Encontros Anuais do FMI/Banco Mundial, ou num fórum para investidores em Londres, mas agora descobrimos que podemos fazer uma reunião sem realmente viajar, e por isso também podemos ter interacções com clientes e fornecedores, haverá um novo modelo de negócio e uma nova maneira de o mundo se relacionar com a tecnologia", concluiu Ade Ayeyemi.ANG/Angop



              Covid-19/Número de infectados aumenta para 726 no país

Bissau,11 Mai 20(ANG) - O número de infectados por coronavírus aumentou no domingo para726, anunciou o Centro de Operações de Emergência de Saúde (COES) .

Dionísio Cumba
Segundo o COES, nas últimas 24 horas foram registados mais 85 casos positivos de infeção com o novo coronavírus, que provoca a doença covid-19, elevando para 726 o número de infeções registadas, incluindo 26 recuperados e três mortos.
As autoridades sanitárias da Guiné-Bissau confirmaram os primeiros dois casos no país a 25 de março.
 A maior parte de casos de covid-19 se regista na cidade de Bissau, a capital do país.
Para fazer face ao novo coronavírus, as autoridades guineenses encerraram também as fronteiras, serviços não essenciais, incluindo restaurantes, bares e discotecas e locais de culto religioso, proibiram a circulação de transportes urbanos e interurbanos e limitaram a circulação de pessoas ao período entre as 07:00 e as 14:00 horas.
O Presidente guineense poderá prolongar o estado de emergência, que termina na segunda-feira, e impor medidas mais restritivas devido ao aumento de casos no país.
O número de casos de covid-19 em África ultrapassou hoje os 60 mil e 2.223 pessoas morreram em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente africano.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (726 casos e três mortos), seguindo-se a Guiné Equatorial (439 e quatro mortos), Cabo Verde (246 e duas mortes), São Tomé e Príncipe (212 casos e cinco mortos), Moçambique (91) e Angola (43 infetados e dois mortos).
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 279 mil mortos e infetou mais de quatro milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de 1,3 milhões de doentes foram considerados curados.ANG/Lusa


África do Sul/Presidente autoriza soltura de presos para evitar contágio em massa

Bissau, 11 mai 20 (ANG)  - O Presidente da África do Sul autorizou a soltura, em regime condicional, de presos de categorias seleccionadas, como precaução contra a propagação da covid-19 nas prisões, consideradas áreas de alto risco de infecção.
Cyril Ramaphosa tomou esta decisão em resposta à um apelo feito pela Organização das Nações Unidas (ONU) a todos os países para reduzirem a população penal, para que as condições sociais de distanciamento e auto-isolamento possam ser observadas durante este período.
Vários países em todo o mundo já atenderam ao apelo do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos e libertaram vários presos.
A medida assumida pelo Chefe de Estado assenta nos termos da lei que o habilita a consentir, a qualquer momento, a colocação sob supervisão  correctiva ou liberdade condicional de presos condenados, sujeitos à condições que possam ser recomendadas pelo Conselho Direcional de Supervisão e Liberdade Condicional.
O passo assumido pelo Chefe de Estado sul-africano de combater a disseminação da covid-19 em centros correccionais pode aliviar as instalações destes serviços no país, com o benefício para cerca de 19.000 internos de uma população encarcerada de 155.000.
A dispensa será aplicada a presos de baixo risco que tenham passado o período mínimo de detenção, ou que dele se aproximam nos próximos cinco anos, diz uma nota oficial da Presidência.
Esta permissão, entretanto, exclui os presos condenados a prisão perpétua ou a cumprir pena por outros crimes graves especificados, incluindo assassinatos, tentativa de assassinato, violência no gênero, ofensas sexuais e abuso contra menores.
Os detidos a beneficiar desta medida serão colocados em liberdade condicional, em vez de terem as suas sentenças anuladas. Portanto, acrescenta o documento, continuarão a cumprir as suas penas fazendo serviços comunitários até atingirem a data de expiração dos castigos.
Os transgressores poderão voltar a ser detidos, em última instância, se violarem os termos da sua libertação.ANG/Angop


sexta-feira, 8 de maio de 2020

Prevenção contra Coronavírus

Não permita que o Medo, Pânico ou a Negligência te entregue ao Coronavírus. Sair sem necessidade pode te levar a isso. Fique em Casa.

O Cronovírus anda de pessoa à pessoa. Não consegue viver para fazer estragos(matar) fora do ser humano. Evita a contaminação, lavando sempre as mãos bem com sabão.

Beba sempre água para evitar que sua garganta fique seca.

Garganta húmida leva o vírus directamente para o estômago, aí morre, por força de sucos gástrico produzidos pelo estômago.

Evite lugares onde haja muita gente. Afaste-se de alguém que tosse.

Recomendações médicas de Prevenção contra Coronavírus//ANG

Economia/Governo disponibiliza 15 mil milhões de francos CFA para comercialização de castanha de cajú do corrente ano

Bissau, 08 Mai 20 (ANG) - O governo disponibilizou 15 mil milhões de francos CFA aos bancos comerciais de Bissau para aplicar na comercialização de castanha de cajú do corrente ano.

Uma convenção para o efeito foi esta sexta-feira assinada em Bissau pelo ministro das Finanças, Aladje João Mamadu Fadia e os Directores-Gerais dos cinco bancos comerciais que operam no país, devendo cada um receber três mil milhões de fcfa cada.

Na ocasião, o ministro da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares, Mamadú Serifo Jaquité, em representação ao primeiro-ministro, disse que a pandemia de Covid-19 obrigou a fraca mobilidade dos grandes empresários na comercialização de castanha cajú.

O governante acrescentou que por esse motivo o governo da Guiné-Bissau decidiu  disponibilizar um fundo para evitar  situações de fome e de miséria ao povo guineense.

“Esperemos que os bancos, a classe empresarial nacional, a Câmara do Comércio, Índústria e Serviços, a Associação Nacional dos Agricultores e os Pequenos Intermediários possam utilizar essa disponibilidade financeira para minimizar o sofrimento da população da Guiné-Bissau”, desejou aquele governante.

Jaquité sublinhou que a grande parte da população da zona rural da Guiné-Bissau consegue rendimento única e exclusivamente na comercialização de castanha de cajú.

“A responsabilidade de governar é uma responsabilidade que incumbe aqueles que na sua óptica de desenvolvimento preocupam com a sociedade no seu todo,  com o bem-estar da população, acima de tudo”, disse.

Por sua vez, o ministro das Finanças, Aladje João Mamadu Fadia disse que a comercialização de castanha de cajú está sendo feita num momento em que a pandémia de coronavirus abala o país e que, por isso, merece maior atenção por ser uma das actividades que gera mais rendimento para a Guiné-Bissau.

“Sabemos que os investidores que costumam vir para actividade de comercialização de castanha de cajú não podem estar no país por motivo de Covid-19, apesar de os nossos empresários estarem sempre a tentar manter contactos com os referidos investidores. Por isso, achamos que é necessário disponibilizar este fundo para que a campanha possa ter sucesso”, explicou Fadia.

Sublinhou que a maior parte da população guineense depende de castanha de cajú para sobreviver e que, assim sendo, é sempre importante dar maior atenção às actividades de campanha de comercialização da castanha.

O Director-geral do Banco da África Ocidental (BAO), Rómulo Pires, em representação dos restantes bancos comerciais, manifestou a sua satisfação de cooperar com o governo para o bem do país.

Garantiu que vão usar o financiamento para o fim destinado de modo a ajudar que tudo corra bem, e disse que os bancos, enquanto parceiros de desenvolvimento, estarão sempre dispostos para cooperar com o governo na medida das suas possibilidades.

O Governo anunciou na semana passada o preço indicativo da compra da castanha junto ao produtor no valor de 375 francos cfa,o quilograma.ANG/AALS/ÂC//SG