terça-feira, 5 de julho de 2022

                       CAN Feminino em futebol/ Nigéria perdeu na estreia

Bissau, 05 Jul 22 (ANG) - O Campeonato Africano das Nações femininas de futebol decorre em Marrocos desde 2 de Julho e até dia 23, a detentora do título, a Nigéria, que venceu 11 das 13 edições anteriores, perdeu na estreia frente à África do Sul por 1-2 num jogo a contar para a primeira jornada no Grupo C.

No outro jogo do agrupamento, o Botsuana derrotou por 4-2 o Burundi.

A África do Sul e o Botsuana lideram com três pontos. De notar que as duas primeiras selecções avançam para os quartos-de-final bem como os dois melhores terceiros.

No Grupo A, Marrocos venceu por 1-0 o Burkina Faso, enquanto o Senegal derrotou por 2-0 o Uganda. Quanto ao grupo B, as tunisinas venceram por 4-1 o Togo, enquanto as camaronesas e as zambianas empataram sem golos.

Recorde-se que a Nigéria arrecadou as três últimas edições do CAN Feminino, num total de 11 triunfos em 13 edições. A única selecção que quebrou essa hegemonia foi a Guiné Equatorial em 2008 e 2012. No entanto, as equato-guineenses não estão presentes nesta edição de 2022.

Quanto aos países lusófonos, quatro participaram na fase de apuramento: Guiné-Bissau, Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

As guineenses conseguiram chegar à segunda ronda, mas foram eliminadas pelo Burkina Faso por 0-7 no conjunto das duas mãos: 0-6 em Bissau e 1-0 em Porto Novo, no Benim, em casa emprestada.

O CAN de 2022 decorre em Marrocos, nas cidades de Rabat e de Casablanca, até dia 23 de Julho. ANG/RFI

 

Cooperação/Presidente da República condecora CEMGFA portuguesa com Medalha de Ordem Nacional de Mérito

Bissau, 05 Jul 22 (ANG) - O Presidente da República condecorou,  segunda-feira, o Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas (CEMGFA) Portuguesa com a Medalha de Ordem Nacional de Mérito.

A condecoração decorreu numa audiência no Palácio da República, no âmbito da visita de 04 dias que o Almirante António Silva Ribeiro efectua a Guiné-Bissau.

O Almirante  Silva Ribeiro disse que ficou surpreendido com o acto do PR da Guiné-Bissau uma vez que não contava com essa distinção.

“Sinto-me previlegiado por ter sido honrado com esta medalha de mérito. Tudo indica que essa condecoração pode ser na base de trabalhos que Portugal tem feito com a Guiné-Bissau. Mas também, pode ser devido a época  de comemoração dos 30 anos de cooperação Técnico-militar entre os dois  países”, disse o  Almirante.

Questionado sobre as recordações que leva da Guiné-Bissau, Silva Ribeiro respondeu que é apenas a segunda vez que está no país, mas que tem sempre gratas recordações, tendo explicado que a primeira vez que esteve nesta nação teve o previlégio de trabalhar com o Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas guineenses, Biaguê Na Ntan,  e que desenvolveram várias actividades no domínio da Defesa e Segurança.

“Eu e Biaguê Na Ntan, ambos enquadrados naquilo que são as decisões políticas dos nossos governos, temos conseguido contribuir para que após a aprovação do programa quadro de cooperação no domínio da Defesa, termos identificado um conjunto de acções que vão materializar os projectos que estão definidos no mesmo programa”, referiu.

António Silva Ribeiro acrescentou  que têm  conjugado as suas equipas para que, em curto espaço de tempo, possam chegar ao resultado que são hoje  visíveis, no domínio da saúde graças a recuperação de servíço de saúde da marinha, da força aérea, e com a formação de 60 militares da Guiné-Bissau.ANG/AALS/ÂC//SG 

 

 

Senegal/Chefes de Estados africanos vão reunir-se quinta-feira em Dacar para delinear formas de implementação da IDA20

Bissau, 05 Jul 22 (ANG) -   A capital senegalesa, Dacar, vai ser, no próximo dia 07, palco de uma reunião de alto nível que envolverá chefes de Estados africanos, chefes de instituições regionais e das Nações Unidas  e o grupo Banco Mundial para concertar formas de implementação de pacote financeiro e de políticas da chamada IDA20, que dirigentes africanos advogaram, no ano passado, em Abidjam, na Costa do Marfim.

A Associação Internacional de Desenvolvimento(IDA) é uma das maiores  fontes de financiamento para combate a pobreza extrema nos países mais pobres do mundo. Concede empréstimos e subvenções com juros baixos ou nulos à países para projetos e programas que fomentem o crescimento económico.

Segundo um comunicado à Imprensa do Banco Mundial enviado à ANG, a reunião de Dacar encorajará  os líderes e executores a explorarem  integralmente o potencial da IDA20, para produzir resultados duradouros em favor de cidadãos africanos assente nos conhecimentos técnicos globais.

“Os chefes de Estados irão reforçar o compromisso com uma recuperação rebusta para África e identificar  iniciativas que permitam  a África dar o “salto em frente”, com apoio da IDA, uma organização do Banco Mundial.

O IDA20 tem como tema “Melhor Recuperação da Crise:Para um Futuro Verde, Resiliente e Inclusivo”, e a África tem maior número de países beneficiários,  39 no total de 74.

O Banco Mundial, segundo o comunicado, está preparado para  se associar aos governos africanos na implementação de políticas destinadas a uma melhor recuperação  e a acelerar e desenvolvimento e a transformação necessária do continente,  afectado por multiplas crises: alterações climáticas, pandemia da Covid-19, níveis crescentes de insegurança e a guerra na Ucrânia.

O ciclo para a 20ª reconstituição da Associação Internacional de Desenvolvimento(IDA20) irá de 01 de Julho de 2022 à 30 de Junho de 2025.

ANG//SG

segunda-feira, 4 de julho de 2022

Política/Presidente da República nomeia Ilídio Vieira Té como novo ministro das Finanças

Bissau, 04 Jul 22 (ANG) – O Presidente da República ,Umaro Sissoco Embaló nomeou hoje o antigo Secretário de Estado do Tesouro, Ilídio Vieira Té para  as funções de ministro das Finanças.

No mesmo Decreto presidêncial número 39/202, o chefe de Estado guineense nomeou Mamadu Baldé, ex-tesoureiro-geral para ocupar o cargo do Secretário de Estado do Tesouro.

Momentos antes desta nomeação, o Presidente da Guiné-Bissau exonerou por decreto  João Aladje  Mamadu Fadia do posto do  Ministro das Finanças, cargo que exercia desde  Março de 2020, após a demissão do  então governo liderado por Arestides Gomes.

O Decreto Presidencial lido na voz do porta-voz do presidência da república Óscar Barbosa (Kankan) não justificou os motivos da exoneração  de João Aladje  Mamadu Fadia do cargo de ministro das Finanças.

ANG/LPG//SG

 


Política
/PAIGC considera de “marco histórico e inédito” na Diplomacia guineense a eleição da Guiné-Bissau à presidência rotativa da CEDEAO

Bissau, 04 jul 22 (ANG) – O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) considerou de “marco histórico e inédito” na Diplomacia guineense, a eleição do país à presidência rotativa da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) por um período de 12 meses.

Em comunicado à imprensa, à que a ANG teve acesso esta segunda-feira, o partido liderado por Domingos Simões Pereira, felicita o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, desejando-lhe os melhores votos de sucessos no seu desempenho neste alto cargo, em nome do Estado e do povo guineense.

“O Secretariado do PAIGC tomou  conhecimento, através da resolução da Cimeira da CEDEAO tornada pública  domingo, 3 de Julho de 2022, da eleição da Guiné-Bissau para a Presidência Rotativa da CEDEAO. Esta eleição  permite ao Presidenet da República, General Umaro Sissoco Embaló assumir, por um período de 12 meses, o cargo de Presidente em Exercício da CEDEAO, constitui um “marco histórico e inédito” na Diplomacia da Guiné-Bissau”, lê-se no comunicado.

No mesmo comunicado,o PAIGC  encoraja ao Chefe de Estado guineense a não poupar esforços para que o mandato do país, a frente da CEDEAO, seja traduzido em resultados visíveis, concretizando os desígnios da  organização sub-regional, no que diz tange a Segurança, Paz, Estabilidade, Democracia e Desenvolvimento, bem como no respeito e na observância dos valores e fundamentos do Estado de Direito Democrático nos Estados Membros.

 A Guiné-Bissau foi eleita para assumir a presidência rorativa da CEDEAO no âmbito da 61ª cimeira de chefes de Estados e de Governos da CEDEAO, decorrida,domingo, em Acra, no Gana.

A sua chegada do Gana , o Presidente da República foi saudado no aéroporto por um cortejo popular  de centenas de paricipantes ANG/DMG//SG

 

 

Religião/Chefe de Estado guineense recomenda as autoridades policiais  para encontrarem as pessoas que assaltaram   a igreja Santa Isabel de Gabu

bissau, 04 Jul 22(ANG) – O  chefe de Estado guineense recomendou as autoridades policiais para encontrarem os autores do  assalto  à igreja Santa Isabel, na cidade de Gabu, leste do país, ocorrido no sábado passado mas sem registo de qualquer vitima humana.

Umaro Sissoco Embaló  que falava aos jornalistas após a sua chegada do Gana  onde participou na 61ª da CEDEASO, disse que  ele não é polícia para resolver problemas de roubo, e que os referidos atos são frequentes no país.

A cidade de Gabu  se situa no Leste do país, uma região de  predominância muçulmana.

Sissoco Embaló referiu  que  uma vez foi rezar na mesquita de Cupelum, em Bissau e que nesse dia pessoas não identificads roubaram todos os sapatos dos fiêis muçulmanos que se encontravam no interior da mesquita a rezar.

A Paróquia Santa Isabel de Gabu foi vandalizada na noite de 2 do corrente mês,  por um grupo de  pessoas não identificadas que quebraram tudo, desde altar, as imagens sagradas  inclusive a da Nossa Senhora, e o  simbolo da jornada Mundial da Juventude foi furtada.

“Quantas vezes roubaram relógios, ventoínhas e ar condicionados nas mesquitas. Mesmo no Vaticano e na Meca acontecem roubos”, disse Umaro Sissoco Embaló.

Questionado  se a próxima cimeira da CEDEAO será realizada na Guiné-Bissau respondeu que a próxima cimeira tem que ser na Nigéria onde fica situada a sede da organização.

O Chefe de Estado salientou  que o país ganhou uma “grande   notoriedade”  ao assumir a presidência desta organização subregional,  frisando que, doravante, em todas as reuniões das Nações Unidas em que  a CEDEAO fará parte,  será representada pela Guiné-Bissau.ANG/JD//SG

                 CEDEAO/Guiné-Bissau assume presidência da organização

Bissau 04 Jul 22 (ANG) – A Guiné-Bissau assumiu domingo, por um período de um ano, a presidência rotativa da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO), substituindo o Ghana.

Na sua primeira declaração aos jornalistas depois de participar na cimeira da oraganização que decorreu no domingo, no Ghana, o Presidente da República considerou o facto de histórico uma vez que a Guiné-Bissau e Cabo Verde são oos únicos países lusófonos da comunidade que nunca exerceram o cargo do Presidente, apesar de terem participado na fundação da CEDEAO.

Umaro Sissoco Embaló frisou que na sua primeira participação na cimeira da CEDEAO como Chefe de Estado da Guiné-Bissau, em 2020 que ocorreu no Niger, mostrou aos seus pares que  não existem Estados pequenos e que, em termos de solidariedade, seria importante que estes países, principalmente os dois da língua portuguesa, um dia assumissem a presidencia da organização.

“Hoje o sonho tornou realidade. Por isso, agradeço à todos os Estados membros da CEDEAO e ao Governo e Presidente português pela solidariedade inclusive por me ter emprestado um jato da Força Aérea portuguesa que me levou ao Ghana. A  minha eleição à presidencia desta organização regional também é um orgulho para Portugal e a Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa “,disse.

Embaló salientou que todo o povo guineense está de parabéns, realçando que para ele o melhor é ser o Presidente da República da Guiné-Bissau do que o Presidente em Exercicio da CEDEAO.

O presidente Sissoco felicitou a ministra dos Negocios Estrangeiros pela sua nomeação para as funções de Presidente do Conselho de Ministros da CEDEAO.

O Chefe de Estado exortou os jornalistas sobre a necessidade de  falarem bem do país, sustentando  que um bom filho não fala mal da sua terra.

Segundo o novo presidente em exercício da CEDEAO, os problemas mais candentes da organização estão relacionados à situaçao no Mali e na Guiné Conacri.

Prometeu ajudar a encontrarem uma solução para os  problemas que afetam os dois países, realçando que a Guiné-Bissau teve a mesma experiência de golpes de Estado no passado.

A Guiné-Bissau vai liderar a CEDEAO  até Julho de 2023.ANG/MSC/ÂC//SG

 

 

 

 

         
      Religião
/CNJI-GB condena vandalização da Igreja Católica de Gabu

Bissau, 04 jul 22 (ANG) – O Conselho Nacional da Juventude Islâmica da Guiné-Bissau (CNJI-GB), diz que “condena sem reservas” a vandalização da Igreja de Católica de Gabu, por indivídios não identificados no passado sábado.

Diz tratar-se de um ato  “maléfico” que põe  em causa o funcionamento normal da Igreja de Gabú e consequentemente a liberdade de práticas religiosas.

A condenação foi feita através de uma nota à imprensa à que a ANG teve acesso hoje, na qual O Conselho Nacional da Juventude Islâmica considera o ato de “bárbara e vergonhosa”.

O conselho pede as autoridades  competentes para fazerem uma investigação séria para encontrar os assaltantes e traduzi-los à justiça.

A paróquia da Santa Isabel de Gabu, foi vandalizada, sábado passado,  por pessoas desconhecidas que quebraram tudo, desde altar, as imagens sagradas inclusive da Nossa Senhora. ANG/DMG/ÂC//SG  

 

 

       França/Remodelação governamental opera autêntica dança das cadeiras

Bissau, 04 Jul 22 (ANG) - Um mês depois da sua nomeação, a primeira-ministra Elisabeth Borne dirige desde hoje uma equipa remodelada em função dos resultados da segunda volta das legislativas do passado dia 19 de Junho em que o campo presidencial perdeu a sua maioria absoluta.

Esta segunda-feira à tarde decorre o primeiro consel
ho de ministros deste novo executivo, dois dias antes de Elisabeth Borne apresentar na Assembleia Nacional as orientações do seu governo.

Nesta nova equipa que conta com 42 ministros, com um número igual de mulheres e de homens repartidos pelos postos ministeriais e de secretarias de Estado, entram novas figuras aliadas do campo presidencial, outras saem, outras voltam, outras permanecem e mudam de cargo, outras ainda permanecem no posto que ocupavam anteriormente.

Tal é o caso por exemplo de Gerald Darmanin que continua a ser Ministro do Interior, mas passa igualmente a chefiar o Ministério do Ultramar cuja anterior titular, Yaël Braun-Pivet, acaba de ser eleita Presidente da Assembleia Nacional.

Tal é o caso igualmente do Ministro da Economia, Bruno Le Maire, de Catherine Colonna que permanece na chefia da diplomacia, de Eric Dupond-Moretti que apesar de ser suspeito de conflito de interesses, permanece no pelouro da justiça, ou ainda de Pap Ndiaye que permanece no leme da educação nacional ou de Rima Abdul-Malak que continua a ser Ministra da Cultura.

Já entre os novos membros do governo, chega à chefia do Ministério da Saúde o médico François Braun, presidente do Samu (Serviço de Ajuda Médica de Urgência) em substituição de Brigitte Bourguignon, derrotada nas legislativas e desta feita implicitamente empurrada para a saída. Hervé Berville, deputado da zona de Côtes-d'Armor, no noroeste, é nomeado Secretário de Estado do Mar, em substituição de Justine Benin após o seu fracasso nas eleições.

Destaque igualmente para o ex-ministro das Comunidades Territoriais, Christophe Béchu, que acaba de ser promovido para a Transição Ecológica em substituição de Amélie de Montchalin, derrotada nas legislativas.

Também entre os que ficam mas mudam de lugar, numa autêntica dança das cadeiras musicais, pode-se citar o antigo Ministro das Relações entre o Governo e o Parlamento, Olivier Véran, que doravante é porta-voz do Governo no lugar de Olivia Grégoire, que passa agora para o pelouro do Artesanato, Comércio, Turismo e Pequenas e Médias Empresas. Franck Riester, até então Ministro Delegado de Comércio Exterior e Atractividade, é agora responsável pelas Relações com o Parlamento. Clément Beaune, até então Ministro Delegado responsável pela Europa, assume doravante a chefia do Ministério dos Transportes.

Entre os Ministros de anteriores governos, destaca-se Marlène Schiappa, figura do feminismo que algumas semanas depois de deixar de ter a tutela da Cidadania, volta a assumir um posto ministerial, desta vez como responsável pela Economia Social e Solidária e a Vida Associativa.

Entre os ministros que não são reconduzidos, cite-se Damien Abad, até à data Ministro das Solidariedades, da Autonomia e das Pessoas com Deficiências. Acusado de tentativa de violação, ele tinha-se tornado uma pedra no sapato do anterior governo de Elisabeth Borne.

Reagindo à sua exoneração, o responsável político que conserva contudo o seu mandato de parlamentar, após ser reeleito deputado com quase 58% de votos no seu círculo eleitoral, denunciou o que qualificou de "ignóbeis calúnias" e prometeu que iria "defender-se sem descanso até que a justiça confirme a sua inocência" .

Num nível mais alargado, o elenco deste novo governo não deixou de suscitar reacções no seio da oposição. Na extrema-direita, Marine le Pen lamentou no Twitter que o chefe de Estado "faça novamente ouvidos moucos ao veredicto das urnas e à ânsia dos franceses por outra política". À esquerda, a coligação Nupes ironizou sobre o que qualificou de governo "Titanic".

Mal acaba de ser nomeada, a nova equipa já está em acção com o seu primeiro Conselho de Ministros esta tarde. Na quarta-feira, Elisabeth Borne deveria apresentar as orientações do seu governo, a Nupes na oposição ameaçando desde já apresentar uma moção de censura, enquanto os republicanos condicionam o seu voto às suas "linhas vermelhas".

Neste contexto em que cada projecto deverá ser examinado caso a caso, no próximo dia 11 de Julho, deve ser analisado o projecto de lei sanitária permitindo a manutenção de medidas de protecção face ao recrudescimento dos casos de covid-19 no país. Em seguida, no dia 18 de Julho, deve estar em cima da mesa um projecto de lei sobre o poder de compra, uma das principais preocupações da população francesa. ANG/RFI

Justiça/Organizações da Sociedade Civil dizem  estranhar o conteúdo do Acórdão sobre o processo  “Operação Navarra”

Bissau, 04 Jul 22( ANG) - O Espaço de Concertação das Organizações da Sociedade Civil, no quadro da sua missão de apoio à consolidação da paz e do Estado de direito na Guiné-Bissau, diz registar com “bastante estranheza e estupefacção” o conteúdo do acórdão nº4/2022, de 23 de Junho, do Supremo Tribunal de Justiça.

Segundo o comunicado à que a ANG teve acesso, o referido acórdão foi proferido pela Câmara Criminal do Supremo Tribunal de Justiça, no âmbito do processo nº11/2020 referente a “ Operação Navarra”, um caso de tráfico de drogas que resultou na  maior apreensão de sempre deste  estupefaciente na Guiné-Bissau.

A Câmara Criminal do Supremo Tribunal de Justiça decidiu no dia 01 de Julho, absolver os arguidos Braima Seidi Bá e Ricardo Ariza Monje(Ramon), de todos os crimes de tráfico de droga de que estavam a ser acusados pela justiça e mantém as penas aplicadas aos restantes arquidos.

“Dos elementos probatórios recolhidos pela competente e aturada investigação realizada pela Polícia Judiciária em colaboração com a DEA, a INTERPOL e demais entidades policiais dos diferentes países e, posteriormente, confirmada pelo Ministério Público, os arguidos Braima Seidi Bá e Ricardo Ariza Monje foram considerados cabecilhas daquela operação criminosa e, em consequência, condenados a 16 anos de prisão efetiva pelo Tribunal Regional de Bissau”, salientou as Organizações da Sociedade Civil no comunicado. 

O comunicado refere que após investidas levadas a cabo pelos arguidos e seus sequazes, em sede de recurso no Tribunal de Relação, e que  resultaram na redução drástica das respetivas penas, era inimaginável que a instância máxima da justiça guineense fosse capaz de tomar uma decisão “completamente desenquadrada da realidade dos factos subjacentes ao processo”.

Para a Sociedade a decisão do Supremo Tribunal de  Justiça  põe em causa os esforços de combate à criminalidade organizada transnacional e desprestigia a imagem e a credibilidade do país, no que diz respeito à seriedade do discurso sobre o combate ao tráfico de drogas. 

Segundo o comunicado, esta decisão “legalmente infundada” veio dar corpo as advertências do Espaço de Concertação sobre o risco de o poder judicial, particularmente o Supremo Tribunal de Justiça, se transformar, a partir do processo eleitoral realizada naquela instância, à margem da lei, num instrumento facilmente manipulável por vários grupos de interesses instalados.  

Perante ao que diz ser a “gravidade do acórdão da Câmara Criminal do STJ”, o Espaço de Concertação das Organizações da Sociedade Civil diz lamentar a sucessão de factos e comportamentos comprovados do sistema judicial, susceptíveis de conduzir a rendição da justiça guineense à teias de corrupção e aos fenómenos absolutamente alheios à sua função primária de garante da paz, da ordem social e dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos.

O Espaço de Concertação exorta e encoraja o Ministério Público no sentido de recorrer tempestivamente desta “incompreensível decisão” para a plenária do STJ, tendo em vista a sua revogação imediata, uma vez que “fere de morte, credibilidade e reputação do país” e das suas instituições no concerto das nações.  

Para este fórum da Sociedade civil guineense está, com esta decisão do STJ,  provada a instrumentalização da justiça por fins políticos e económicos, pondo em causa os alicerces da democracia e do estado de direito. 

Na mesma nota o Espaço de Concertação das Organizações da Sociedade Civil reafirma a sua  determinação de combater, sem tréguas, todos os atos e comportamentos que consubstanciam o desmantelamento da justiça e o Estado de direito na Guiné-Bissau. 

Ainda apelou a comunidade internacional e todas as corporações policiais externas que colaboraram na investigação e apreensão da droga do caso “operação navarra” para não se desanimarem e que continuem empenhadas no combate à trafico de drogas na Guiné-Bissau.  ANG/MI/ÂC//SG 

 

 


     Suíça
/Conferência sobre a reconstrução da Ucrânia começa hoje em Lugano

 Bissau, 04 Jul 22 (ANG) - Mais de quatro meses depois do início do conflito russo-ucraniano, a cidade de Lugano, na Suíça, vai ser o palco de uma conferência sobre a reconstrução da Ucrânia.

Qual será o futuro económico da Ucrânia ? É a pergunta a que a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, actores do sector privado e mais 18 organizações internacionais, vão tentar responder nesta cimeira.

A presença do primeiro ministro ucraniano, Denys Chmygal, vai permitir à Ucrânia apresentar o seu plano de recuperação económica e indicar qual o estado do país, mais de  4 meses após o início da invasão russa.

O objectivo principal desta conferência é reconstruir o país  e criar um plano de tipo « plano Marshall » para permitir o desenvolvimento da Ucrânia após o conflito.

O FMI já anunciou 1,2 mil milhões de dólares para injectar na economia ucraniana, tal como o Banco Europeu de Investimento que promete participar com 1,5 mil milhões de dólares em prol de Kiev. Agora resta  saber, como o plano vai ser organizado , num momento em que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia não só ainda não tem fim à vista, como a Rússia regista avanços substanciais na região de Donbass, no leste da Ucrânia. ANG/RFI

 

   Forças Armadas/Nova visão de cooperação entre  Guiné-Bissau e Portugal

Bissau, 04 Jul 22 (ANG) - O chefe do Estado-maior General das Forças Armadas Portuguesas, o almirante António Silva Ribeiro, está em Bissau- pela segunda vez em seis meses- para uma missão de quatro dias.

 A visita reflecte a nova visão de cooperação técnico-militar entre os dois países e na assinatura de projetos inseridos no Programa Quadro 2021-2025.

A nova visão de cooperação entre as Forças Armadas da Guiné-Bissau e de Portugal destaca ações prioritárias nos domínios da formação de quadros de saúde, reabilitação de centros sanitários, capacitação no componente da vigilância marítima e força aérea, treino.

A missão incluiu uma campanha “Ajuda Militar Solidária" que permitiu a recolha, em Lisboa, de 25 toneladas de livros didácticos, abrindo assim uma etapa de aproximação nas relações entre os militares e os civis.

O Ministro guineense de Estado da Defesa e dos Combatentes da Liberdade da Pátria, Marciano Silva Barbeiro, destaca que a missão é a concretização de uma nova visão nas relações técnico-militar.

“É a concretização da nova visão de cooperação entre as nossas forças armadas, com acções concretas para demostrar que há um interesse enorme e há uma atenção especial que prova que no mundo ninguém anda sozinho”, salientou

O chefe de Estado-maior General das Forças Armadas de Portugal, o almirante António Silva Ribeiro, realça aqui a importância da missão face aos novos desafios.

“Estamos agora em condições de prosseguir para as outras acções que estão planeadas, nomeadamente a formação de militares  guineenses em Cumeré, a capacitação da marinha em termos de vigilância marítima e formação de elementos da polícia aérea3”, detalhou.

A visita do almirante António Silva Ribeiro acontece numa altura em que as autoridades militares de Bissau pretendem transformar o Centro de Instrução Militar de Cumeré numa Academia de Formação e Treino, retomando o recrutamento obrigatório de mancebos nas fileiras das Forças de Defesa e Segurança.

Durante a permanência em Bissau, para além da assinatura de Fichas de Projeto de Cooperação, a delegação militar portuguesa, que integra a Direção da Política da Defesa, comemora os trinta anos de cooperação entre Bissau e Lisboa, depois dos acordos para formação de policiais na área de segurança. ANG/RFI

      CEDEAO/ Levantada parte das sanções ao Mali,  Burkina e à Guiné-Conacri

 Bissau, 04 Jul 22 (ANG) – A 61ª Cimeira da CEDEAO optou-se por levantamento parcial
das sanções contra o Mali , perante sinais da junta mlitar interpretados como sendo “avanços”.

As situações políticas do Mali, Burkina Faso e Guiné-Conacri, palco de golpes de Estado, foram analisadas domingo na 61ª cimeira da CEDEAO em Acra, no Gana.

Os países da CEDEAO suspenderam também provisoriamente a aplicação das medidas que tinham sido adoptadas contra o Burkina Faso e contra a Guiné Conacri.

Os dirigentes oeste-africanos decidiram levantar parte das sanções que tinham adoptado em Janeiro quando, poucos meses depois do seu segundo golpe do ano passado, a junta militar do Mali tinha anunciado que não iria organizar eleições em Fevereiro deste ano, apesar de um compromisso neste sentido na sequência do seu primeiro golpe em 2020.

As medidas então adoptadas incluíam o encerramento das fronteiras do Mali com os restantes países da região, o congelamento dos bens do país, assim como a suspensão das suas trocas comerciais e financeiras.

Sem acesso aos mercados financeiros regionais nem aos bancos, o Mali ficou logo no passado mês de Fevereiro em incumprimento, o país não tendo tido capacidade de pagar uma dívida de 300 milhões de Dólares.

À luz de recentes decisões da junta militar, com o anúncio na semana passada de um calendário eleitoral prevendo presidenciais para Fevereiro de 2024, os líderes oeste-africanos optaram por levantar imediatamente estas sanções, sendo contudo mantidas as medidas visando individualmente os dirigentes da junta. Neste novo figurino, o Mali também continua suspenso dos órgãos da CEDEAO.

O Burkina Faso permanece igualmente suspenso da CEDEAO, os dirigentes regionais tendo contudo decidido para já não aplicar as sanções económicas que tinham decidido no passado mês de Março. Depois de insistirem sobre um calendário de transição de 36 meses, os militares que derrubaram o presidente Roch Marc Kaboré em finais do passado mês de Janeiro concordaram em implementar um prazo mais curto, com um regresso dos civis ao poder a partir do dia 1 de Julho de 2024.

Relativamente à Guiné-Conacri, também palco de um golpe perpetrado pelos militares em Setembro do ano passado, tal como para o Mali e o Burkina, esse país permanece suspenso das instituições da CEDEAO.

Apesar de terem taxativamente rejeitado os 3 anos de transição propostos pela junta militar da Guiné-Conacri, os dirigentes oeste-africanos preferem não aplicar sanções imediatamente. Eles pretendem deste modo deixar algum tempo ao antigo Presidente do Benim, Thomas Boni Yayi, recentemente nomeado mediador para a Guiné-Conacri, para convencer a junta a apresentar um novo calendário até ao final deste mês de Julho, sob pena de serem -aí sim- aplicadas, efectivamente, sanções económicas.

Refira-se ainda que no conjunto de decisões tomadas durante a cimeira de domingo, foi designado o Chefe de Estado da Guiné-Bissau como novo presidente da organização regional. Umaro Sissoco Embaló  sucede ao Presidente do Gana que, após dois mandatos na chefia da CEDEAO, deu conta da sua intenção de passar o testemunho que estatutariamente devia recair, desta vez, sobre um país lusófono. ANG/RFI

Desporto/Fortes chuvas de Junho e Julho na Costa do Marfim na origem do adiamento do CAN-2023 para Janeiro e Fevereiro de 2024

Bissau, 04 Jul 22 (ANG) – As fortes chuvas que se verificam entre Junho e Julho na Costa do Marfim levaram a Confederação Africana de Futebol(CAF) a adiar o Campeonato Africano das Nações (CAN) que deveria decorrer no próximo ano(2023) para  Janeiro e Fevereiro de  2024 .

A informação foi avançada, domingo, pelo Site desportivo FUT 245 que cita o Presidente da CAF, Patrice Motsepe.

Segundo o  “FUT 245” Motsepe anuncia o adiamento do maior campeonato africano  em Rabat, Marrocos, numa conferência de Imprensa.

 “Sabemos que janeiro também não é ideal, para os clubes europeus, entretanto a única opção que temos, é adiá-lo para  2024, porque não podiamos arriscar”, sustentou o Sul Africano.

É a  segunda vez que o Campeonato Africano das Nações é adiado pela  Confederação Africana de Futebol (CAF) nos últimos anos.O CAN-2021 havia sido adiado para 2022.

A Guiné-Bissau deverá marcar pela 3ª vez consecutiva a sua presença nesse campeonato, onde está inserida no grupo “A” que integra as seleções de Nigéria, Serra Leoa, e São Tomé e Príncepe.ANG/LLA/ÂC//SG

Vaticano/Mundo precisa de paz "não baseada no equilíbrio de armamentos", diz Papa

Bissau, 04 Jul 22(ANG) - O Papa Francisco fez domingo um novo apelo pela paz na Ucrânia e afirmou que o mundo precisa de uma paz "não baseada no equilíbrio de armamentos e no medo recíproco".

"Continuamos a rezar pela paz na Ucrânia e em todas as partes do mundo", disse o chefe da Igreja Católica após a tradicional oração do Angelus no Vaticano, pedindo aos "chefes das nações e das organizações internacionais para que reajam à tendência de acentuar o conflito e a oposição".

Francisco afirmou que "o mundo precisa de paz", mas "não de uma paz baseada no equilíbrio de armamentos e no medo recíproco" porque "isso remonta à história de há 70 anos".

O pontífice destacou que a crise ucraniana não deveria ter acontecido, mas instou a que se converta "num desafio entre sábios estadistas capazes de construir, com o diálogo, um mundo melhor para as novas gerações".

O Papa assegurou que um mundo melhor é sempre possível, no entanto para isso "tem que se deixar para atrás as estratégias dos poderes políticos, económicos e militares e se concentrar num projeto de paz global".

"Não a um mundo dividido entre potências em conflito, sim a um mundo unido entre povos e civilizações que se respeitam", foi o apelo de Francisco, que surge três dias depois do final da cimeira de líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), que decorreu em Madrid (Espanha).

A Rússia lançou em 24 de Fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de quatro mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de oito milhões de pessoas, das quais mais de 6,6 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo. ANG/Angop

 

sexta-feira, 1 de julho de 2022

Reinserção social/Enabel doa materiais para produção de blocos à cooperativa de jovens surdos e mudos

Bissau,01 Jul 22(ANG) – A Agência Belga de Desenvolvimento(Enabel), procedeu hoje a entrega de um donativo constituído de máquina para produção  de blocos, carrinhos de mão e betoneiras destinado à Cooperativa de Jovens Surdos e Mudos, da Escola Nacional de Surdos/Mudos.

No ato de entrega do referido donativo, o Padrinho da Associação de Surdos/Mudos, Braima Sanhá, agradeceu a Enabel e outras instituições que têm  apoiado as  crianças para que possam ter uma  reinserção social adequada e se sentirem que não estão fora do sistema educativo.

Aquele responsável pediu aos seus parceiros para darem uma atenção especial  à formação profissional das crianças deficientes, para que não  se parem  no ensino básico e complementar, mas sim possuírem  uma formação profissional.

“Por isso, queremos que nos apoiem para que a Escola tenha cursos de formação profissional, para permitir aos alunos serem úteis amanhã às suas famílias”, disse.

Em nome dos beneficiários, Luís Gomes Correia Júnior agradeceu a Enabel, e prometeu que, com os materiais recebidos vão continuar a fazer os trabalhos de transmitir conhecimentos aos seus colegas.

Segundo   Agnês Ammex, Gestora do Projeto da Enabel, o donativo foi doado no âmbito do Projecto de Relançamento do Ensino, Formação Técnica e Profissional para o Emprego(RESET).

Disse que, o objetivo do projeto, financiado pela União Europeia e implementado pela Nabel, visa formar jovens de forma a encontrar um emprego para ganharem  a vida.

Ammex sustentou  que o sector de construção civil é bastante importante no país, e que  oferece muitas oportunidades de emprego.

Para  o Diretor da Escola de Surdos e Mudos, José Augusto Lopes, o donativo da  Enabel se reveste de “grande significado”, por permitir a demonstração de que esses jovens portadoras de deficiências têm capacidades.

 “Já têm encomendas de 5 mil blocos. A Cooperativa vai continuar a produção para demonstrar a sociedade de que ser deficiente não significa a falta de capacidades”, disse José Augusto Lopes.

Para além da máquina para produção de blocos, a  Enabel concedeu igualmente a Cooperativa de Jovens Surdos e Mudos duas carradas de areia e cascalho e cimentos para o arranque dos  trabalhos. ANG/ÂC//SG

          Filipinas/Marcos Jr toma posse como Presidente  por seis anos

Bissau, 01 Jul 22 (ANG) - Ferdinand Marcos Jr foi empossado,  quinta-feira, como Presidente das Filipinas para um mandato único de seis anos, depois das presidenciais de Maio, sucedendo ao controverso Rodrigo Duterte como chefe de Estado, noticiou a Lusa.

“Vocês, o povo, falaram para me dar a maior vitória eleitoral jamais vista" nas Filipinas, afirmou Marcos Jr, que obteve mais de 50% dos votos, num discurso, depois de prestar juramento sobre a Constituição.

Nas primeiras palavras como Presidente, renovou o apelo à unidade nacional num tom nacionalista, carregado de alusões ao período de governação do seu pai, antigo chefe do Estado Ferdinand Marcos.

"Iremos longe juntos, não separados e com medo um do outro. As mudanças que vamos ver vão beneficiar todos. (...) Não estou aqui para falar do passado, mas sim do futuro. Nunca perdi a esperança na reconciliação", concluiu Marcos.

Horas antes da cerimónia, a transferência oficial de poder entre o actual e o Presidente cessante, Rodrigo Duterte, que não participou na tomada de posse, teve lugar no palácio presidencial.

Marcos completa assim o regresso ao poder da famosa dinastia, 36 anos depois de uma revolução popular ter acabado com o regime do pai e forçado a família a fugir do país de helicóptero.

A cerimónia contou com a presença, entre outros, da mulher do actual Presidente e quatro filhos de Imelda Marcos, a matriarca do clã que governou o arquipélago sob a sombra de Marcos pai entre 1965 e 1986, incluindo a década de violenta lei marcial declarada pelo então líder, que morreu no exílio em 1989.

"Não olhemos para trás, mas para a frente", disse o filho do antigo ditador e novo Presidente das Filipinas num discurso de meia hora em que se dirigiu aos filipinos, principalmente em inglês e usando poucas frases em tagalog, a língua mais popular.

ANG/Angop