CEDEAO/Guiné-Bissau assume presidência da organização
Bissau 04 Jul 22 (ANG) – A Guiné-Bissau assumiu domingo, por
um período de um ano, a presidência rotativa da Comunidade Económica dos
Estados da África Ocidental(CEDEAO), substituindo o Ghana.
Na sua primeira declaração
aos jornalistas depois de participar na cimeira da oraganização que decorreu no
domingo, no Ghana, o Presidente da República considerou o facto de histórico uma
vez que a Guiné-Bissau e Cabo Verde são oos únicos países lusófonos da
comunidade que nunca exerceram o cargo do Presidente, apesar de terem
participado na fundação da CEDEAO.
Umaro Sissoco Embaló frisou
que na sua primeira participação na cimeira da CEDEAO como Chefe de Estado da
Guiné-Bissau, em 2020 que ocorreu no Niger, mostrou aos seus pares que não existem Estados pequenos e que, em termos
de solidariedade, seria importante que estes países, principalmente os dois da
língua portuguesa, um dia assumissem a presidencia da organização.
“Hoje o sonho tornou
realidade. Por isso, agradeço à todos os Estados membros da CEDEAO e ao Governo
e Presidente português pela solidariedade inclusive por me ter emprestado um
jato da Força Aérea portuguesa que me levou ao Ghana. A minha eleição à presidencia desta organização
regional também é um orgulho para Portugal e a Comunidade dos Países de Língua
Oficial Portuguesa “,disse.
Embaló salientou que todo o
povo guineense está de parabéns, realçando que para ele o melhor é ser o
Presidente da República da Guiné-Bissau do que o Presidente em Exercicio da
CEDEAO.
O presidente Sissoco
felicitou a ministra dos Negocios Estrangeiros pela sua nomeação para as
funções de Presidente do Conselho de Ministros da CEDEAO.
O Chefe de Estado exortou os
jornalistas sobre a necessidade de falarem bem do país, sustentando que um bom filho não fala mal da sua terra.
Segundo o novo presidente em
exercício da CEDEAO, os problemas mais candentes da organização estão
relacionados à situaçao no Mali e na Guiné Conacri.
Prometeu ajudar a encontrarem
uma solução para os problemas que afetam
os dois países, realçando que a Guiné-Bissau teve a mesma experiência de golpes
de Estado no passado.
A Guiné-Bissau vai liderar a
CEDEAO até Julho de 2023.ANG/MSC/ÂC//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário