Ambiente/Ondas de
calor afectam várias zonas da Europa ocidental
Em Portugal, no domingo e pela primeira vez desde 08 de
julho, as temperaturas não ultrapassaram os 40 graus Celsius, segundo o
Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), depois de terem atingido um
recorde histórico para o mês de julho de 47 graus.
No entanto, quase todo o território português apresentou
perigo máximo de incêndio rural, muito elevado ou elevado no domingo, em
particular as regiões norte e centro.
Segundo os meteorologistas, o aumento deste fenómeno é
consequência direta do aquecimento global, com as emissões de gases de efeito
de estufa aumentando de intensidade, duração e frequência.
Em França, o “calor está a ganhar força e a alastrar-se
pelo país”, alerta o instituto Météo-France, que espera ver muitos recordes de
temperatura quebrados, sobretudo a oeste e sudoeste do país.
Também no Reino Unido, a agência meteorológica nacional
emitiu o primeiro alerta ‘vermelho’ para calor extremo, significando um ‘risco
de vida’.
Os termómetros podem chegar aos 40.°C no sul da
Inglaterra pela primeira vez hoje ou terça-feira, alertou o Met Office.
A onda de calor está também a afetar Espanha, onde já se
registaram mortes devido ao tempo quente.
No domingo, os termómetros atingiram os 39.°C em Madrid,
39,7.°C em Sevilha (sul) e até 43,4.°C em Don Benito, perto de Badajoz (oeste).
A onda de calor tem estado a causar incêndios florestais,
que já mataram vários elementos dos serviços de bombeiros e resgate.
Em Espanha, cerca de 20 incêndios florestais ainda estão
ativos e permanecem por dominar em diferentes partes do país, do sul ao extremo
noroeste da Galiza.
Um bombeiro morreu na sequência de um incêndio em
Losacio, província de Zamora, noroeste da Espanha, no domingo, segundo as
autoridades locais.
Em França, Portugal, Espanha e Grécia, milhares de
hectares de florestas arderam e muitos habitantes e turistas tiveram que fugir
das suas casas. ANG/Inforpress/Lusa
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