EUA/ Governo pede precaução com
novas variantes de Covid-19
Bissau, 14 Jul 22 (ANG) - O governo norte-americano está a
apelar à população para que tenha cuidados renovados com a covid-19,
sublinhando a importância da vacinação com a dose de reforço, devido à
disseminação de duas novas variantes altamente transmissíveis no país,
informou,quarta-feira, a Lusa.
As novas variantes, BA4
e BA5, são ramificações da Ómicron, responsável por praticamente todos os casos
de covid-19 nos EUA, e são ainda mais contagiosas do que as antecessoras.
Os especialistas de
saúde da Casa Branca destacaram a importância de receber doses de reforço,
mesmo para aqueles que foram infectados recentemente.
"Actualmente,
muitos americanos estão sub vacinados, o que significa que não estão
actualizados com as suas vacinas contra a covid-19", destacou Rochelle
Walensky, directora dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC, na
sigla em inglês).
Rochelle Walensky
salientou que os EUA duplicaram o número de hospitalizações devido à covid-19
desde Abril, devido à disseminação das novas variantes, embora as mortes
permaneçam estáveis, em torno das 300 por dia.
Já o principal
especialista em doenças infecciosas do país, Anthony Fauci, realçou que, embora
as novas variantes sejam preocupantes, com reforços, máscaras em espaços
fechados e tratamentos, o país tem as ferramentas para evitar que sejam
disruptivas.
"Não devemos deixar
que isto atrapalhe nossas vidas, mas não podemos negar que é uma realidade com
a qual precisamos lidar", lembrou.
Anthony Fauci instou
para que, mesmo aqueles que tenham tido covid-19 recentemente, recebam uma dose
de reforço.
Os EUA encomendaram 105
milhões dessas injecções actualizadas, que os estudos demonstram que oferecem
melhor protecção contra a Ómicron, mas que apenas estarão disponíveis no
Outono.
Todos os
norte-americanos com 5 ou mais anos devem receber a dose de reforço cinco meses
após completarem o esquema vacinal primário, segundo os CDC.
Aqueles com 50 ou mais
anos, ou os imunodepressivos, devem receber um segundo reforço quatro meses
após o primeiro.
De acordo com os CDC,
dezenas de milhões de norte-americanos elegíveis não receberam o primeiro
reforço e, daqueles com mais de 50 anos que receberam o seu primeiro reforço,
apenas 28% receberam o segundo.
Rochelle Walensky
apontou ainda que os dados do CDC mostram que cerca de um terço dos
norte-americanos vive em áreas que a agência classifica como de alto nível de
disseminação de covid-19, sendo recomendado o uso de máscaras em espaços
públicos fechados.
Outros 41% vivem no
nível "médio", segundo o CDC, que recomenda que as pessoas considerem
o seu próprio risco individual e utilizem máscaras. ANG/Angop
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