Ambiente/Projeto das “Áreas Protegidas e Resiliência à Alterações Climáticas” encerra atividades após seis anos de execução
Bissau,13 Jul 22(ANG) – O Projeto das Áreas Protegidas
e Resiliência à Mudanças Climáticas(GCCA+), encerrou, terça-feira, as suas
atividades no país com a realização de um ateliê, após seis anos de execução.
O Projeto que estava a ser implementado pelo Instituto
da Biodiversidade e das Áreas Protegidas(IBAP), entre os anos 2016 à 2022, foi
financiado pela União Europeia, no valor de 3.900.000 Euros, e tinha como
grupos alvos: o Governo, IBAP, Comunidades Locais das zonas de intervenção,
Associações de base e ONGs locais.
Segundo o ministro do Ambiente e Biodiversidade,
Viriato Luís Soares Cassamá, trata-se de uma das maiores iniciativas
implementadas pelo IBAP nos últimos anos.
Cassamá disse que o projeto apoiou o país nos seus
recentes esforços para o desenvolvimento sustentável com baixas emissões de
carbono e o reforço das capacidades nacionais para enfrentar este flagelo e a
degradação florestal, principalmente no Sistema Nacional de Áreas Protegidas”
“Convido, por isso, as partes interessadas a se
reverem nos resultados do projeto, que se assentam na redução da
vulnerabilidade das populações e melhoria da suas resiliências às alterações
climáticas”, disse o ministro Cassamá.
O Projeto das Áreas Protegidas e Resiliência às
Mudanças Climáticas, segundo o Diretor-geral
do IBAP, Justino Biai, tinha como objetivo específico, reforçar as capacidades
nacionais para enfrentar mudanças climáticas por meio de fortalecimento do
sistema de governação, da redução do desmatamento e da degradação florestal,
principalmente nas Áreas Protegidas do país.
“Desenvolvemos as capacidades técnicas e humanas dos
funcionários das instituições e reforçamos as atividades ligadas às mudanças
climáticas.
Promovemos atividades que reduzem a pressão sobre os
recursos florestais, contribuindo para adaptação e gerando co-benefícios para o
desenvolvimento”, revelou Biai.
Justino Biai acrescentou que foi criado um sistema
informático para a gestão e arquivo de dados de monitorização para o Sistema
Nacional de Áreas Protegidas, e que contribuíram ainda na sensibilização para o
desenvolvimento e controlo comunitário das florestas, especialmente das atividades
ilegais, como o desmatamento, a agricultura itinerante e a extração de madeira,
entre outros. ANG/ÂC//SG
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